Capítulo I: Redatora
- Kagura, você pegou os desenhos de possíveis capas para o livro do Steven? – perguntou Rin para a recepcionista.
- Não, senhora! – disse Kagura com um sorriso amarelo – mas eu pedirei que Kanna vá buscar! –
- então se apresse, Kagura! – falou Rin com um tom complacente e começando a andar – você sabe como Steven está ansioso com esse novo livro! – Rin se afastou andando pelos corredores em tons pastéis e carpete tão felpudo que era capaz dos pés afundarem.
- Rin! – chamou Sangô apressada andando ao seu lado e lhe estendendo um copo de papelão cheio de café – filtrado e com creme de leite! –
- você parece que advinha quando preciso de cafeína! – falou Rin apertando o copo com as duas mãos.
- ou seja, toda manhã! – Sangô sorriu e Rin retribuiu. Elas continuaram a andar apressadas pelo corredor falando corteses "Bom Dia" para os funcionários que também passavam apressados.
Elas nada se surpreenderam com o ritmo ligeiro daquela manhã. Elas estavam até bastantes acomodadas com aquela velocidade. Afinal aquela era a editora Logus, a maior casa de publicações de Nova York, e possivelmente dos EUA. Qualquer autor se mataria para ter um livro lançado pela editora. E ali, andando lado a lado, estavam as duas maiores redatoras da editora.
- então, Rin... Vai mesmo tirar aquelas férias? – perguntou Sangô no elevador.
- estou meio apreensiva, mas faz quase dois anos que não vejo meu pai, e eu não consigo passar muito tempo longe daquele velho! – Rin sorriu enquanto olhava o visor mostrando os andares em que passavam.
- ah, verdade, seu pai mora na Carolina do Norte não é? – Sangô sorriu – às vezes me esqueço que você cresceu debaixo de um sol delicioso e nadando em praias todos os dias –
Rin simplesmente sorriu.
O sistema da editora era bem simples:
Havia o presidente (um homem gordo, alto e de aspecto paternal) e todo um conselho que administrava a editora com punhos de ferros.
A editora então se dividia em cindo departamentos: Revisão, Gráfica, Designer, Montagem e Publicidade.
Cada departamento desses possuía uma espécie de inspetor, que na verdade eram as pessoas que comandavam e organizavam tudo.
Mas acima de todos esses departamentos há os chamados redatores.
Esses por sua vez são aqueles que levam a responsabilidade pelo livro, ou seja: lêem, avaliam, escolhem as pessoas que irão ajudar a revisar e/ou traduzir, opinam e gerenciam os desenhistas ou fotógrafos quanto as capas, gerenciam os trabalhos na gráfica, determinam qual caminho o pessoal da publicidade deve seguir... Enfim, se algo der errado, os redatores levam a culpa. Mas se der certo eles são os que levam a maior fama, depois é claro dos autores.
Quanto aos redatores por sua vez, existem em base de uns cem na editora, mas somente vinte são realmente os queridinhos da galera.
E entre esses vinte, os melhores são: Rin, Sangô, Kohaku, Bankotsu e Kouga.
Espero que você tenha entendido mais ou menos como funciona a editora em que a Rin trabalha.
Enquanto elas andavam pelos corredores na direção do penúltimo andar, as cabeças viraram e observavam elas passarem.
Duas mulheres lindas, inteligentes, bem sucedidas e com um charme irresistível era mesmo de fazer qualquer um quebrar o pescoço.
- Rin! – falou Sangô quando entraram no escritório dessa – parece que o Bankotsu mandou flores para você novamente! – Então Rin sorriu e viu os lírios laranja em cima da mesa. Não, não podia ser Bankotsu. Só havia uma pessoa que sabia de sua paixão por lírios laranja...
Pegou o cartão.
E sorriu mais ainda ao confirmar.
- não são do Bankotsu! – e mostrou o cartão – são do Kohaku! –
- ah, Meu Deus! Do meu irmão? – Sangô leu e releu o cartão – vai me dizer que você e ele... –
Rin ficou vermelha.
- ei... Não era para ficar vermelha, eu ia perguntar se vocês estavam namorando, não se tinham passado o final de semana inteiro na cama... –
- não, nós não estamos namorando! – falou Rin.
- ah, que pena! – falou Sangô – Eu até gostaria de te ter como cunhada! –
Rin abriu a boca para dar uma resposta, mas uma mulher apareceu na porta do escritório. Essa mulher era a secretária do presidente, ela era magra e bastante alta, com olhar sagaz e felino. Devia ter uns quarenta anos.
- Takahashi, o presidente pede que você compareça ao escritório dele – e saiu anotando algo em uma espécie de pasta.
Rin deixou o sobretudo bege na cadeira e seguiu a secretária, claro que viu o olhar divertido e indagador de Sangô.
Ela entrou naquela longa sala decorada em tons sóbrios.
O presidente demorou algum tempo para levantar a cabeça, o que ela sabia ser um comportamento ensaiado para demonstrar segurança.
- o senhor me chamou? – ela perguntou parando na frente da mesa de mogno.
- olá, Rin! – ele falou da lançando um sorriso paternal – sente-se! – Rin se sentou na cadeira estofada.
- não vou enrolar você, minha filha! – disse George, o dono da Logus – você deve ter muito o que fazer hoje... –
Ela sorriu e esperou.
- você conhece Cristopher Parsons? – perguntou George. Aquilo era uma piada bastante comum entre os redatores. Pois ninguém sabia a verdadeira identidade de Cristopher Parsons, o grande autor de livros de aventuras marítimas que eram aclamados pelo mundo e tinham seus livros geralmente entre os Best Sellers do New York Times.
- você entendeu a piada... – ele disse rindo ao ver a expressão dela – O.K, você com certeza sabe quem ele é... –
- claramente, seria como trabalhar em uma peixaria e não saber o que é bacalhau... – ela respondeu calmamente.
- exatamente, bom, ele vai mudar de editora, parece que a editora anterior tentou persuadi-lo a se mostrar publicamente e ainda tentou descobrir a verdadeira identidade dele através da conta bancária... – Rin levantou uma sobrancelha indiferente – Mas isso não importa, o importante é que ele quer ter seu próximo livro lançando pela Logus... E o mínimo que podemos oferecer a ele é uma dos melhores redatores que temos... E então, Rin, aceita? –
Rin tentou não demonstrar a surpresa que sentia. Mas seu maxilar doeu muito por isso.
A chance da sua vida estava sendo entregue nas mãos dela. Redatora de Cristopher Parsons, aquilo era o auge.
- acho que sim... – ela respondeu ainda surpresa.
- Isso é perfeito, por que prometemos a ele o nosso melhor redator! – o diretor tirou uma pasta azulada de dentro de uma gaveta e colocou em cima da mesa – fiquei sabendo que vai tirar férias e eu não quero estragá-las, então aqui está a primeira prova do livro de Cristopher, ele se chama Yokai. Leve o livro para a Carolina do Norte e quando voltar faça seu trabalho... –
Rin estava tão surpresa que mal esboçou reação, somente segurou a pasta azulada fortemente contra o peito.
- Então, nos vemos daqui a duas semanas... – falou Rin ao lembrar que sairia de férias no dia seguinte.
- até daqui a duas semanas! – sorriu o Diretor. E Rin saiu dali com um sorriso estampado no rosto.
Redatora de Cristopher Parsons.
Aquilo soava tão irreal, ser a redatora dele era como chegar no topo do mundo.
E havia mais, ela era fã daquele autor.
Tinha toda a coleção dele em casa e era apaixonada pela forma peculiar como ele escrevia.
Ela sorriu abobalhada.
Seu mundo estava de cabeça para cima naquele momento.
OooOooOooOooOooOooO
- Vamos, Rin! – pediu Sangô – amanhã de noite você estará na Carolina, então uma ultima festa antes das férias... –
Sangô havia ido à casa de Rin somente para levá-la em uma boate, era possível?
- Ok, Sangô! Mas se eu vir que estou segurando vela para você e aquele carinha da área de Publicidade eu volto... – ela ameaçou.
- ah, eu não posso mais beijar meu namorado? E o carinha tem nome, e é Miroku... – Sangô argumentou manhosa.
- que seja... O carinha lá tem nome... – é caro que Rin sabia o nome de Miroku, seria até pecado para ela já que Miroku a havia ajudado muito quando começara sua carreira, mas era ótimo irritar a Sangô chamando Miroku de carinha.
- então vai logo se trocar! – ordenou Sangô.
- estou indo, estou indo! –
OooOooOooOooOooOooO
- Não acredito que vim para cá exatamente para segurar vela – Resmungou ela ao ver as luzes multicoloridas da boate iluminar Sangô e Miroku na pista de dança se beijando.
- Vamos dançar... – pediu Kohaku, o irmão de Sangô que havia aparecido na boate por pura coincidência.
Rin sorriu e acenou afirmativamente.
Ela se sentia bem ao lado de Kohaku, leve, divertida. E ele tinha um jeito tão incomum de deixá-la feliz.
A musica era agitada. Eles dançavam ritmados e um pouco afastados um do outro.
Mas essa situação não demorou muito, pois Kohaku se aproximou e dançaram cada vez mais perto.
O cheiro dele era ótimo e o coração dela começou a bater rápido.
Até que ela teve a impressão que ele iria beijá-la.
Naquele momento uma incerteza se apoderou dela. E ela não sabia se queria beijá-lo.
Era como se ainda não estivesse preparada.
Por isso antes que ele o fizesse ela falou alto para que ele ouvisse:
- vamos voltar para mesa? – ele franziu o cenho e sem entender acenou afirmativamente.
OooOooOooOooOooOooO
Enquanto as sombras cor de vinho cediam graciosas o lugar para o rosa cálido da aurora, Rin se embevecia com aquele momento preferido dela.
Ela adorava a manhã e seu silêncio tranqüilo.
Era como se houvesse a certeza que se aquele dia não trouxesse felicidade, traria ao menos uma pequena satisfação.
Aquele era um dos motivos de ter pedido a licença de duas semanas da casa de publicação Logus.
Estava de volta.
Era só o que conseguia imaginar.
Lá estava ela nas planícies costeiras da Carolina do Norte.
Aonde a principal renda vinha da pesca de camarões e caranguejos.
Já fazia cinco dias desde que chegara e já se via totalmente mudada, ali em Swan Quarter ela podia esquecer da aparência sofisticada e sempre perfeita que tinha que ter em Nova York.
Ali ela não era a super redatora Takahashi.
Ali ela era somente a filha de Kai, o melhor mecânico de barcos da região.
Sorriu alegre, era como voltar aos velhos tempos.
Sentiu algo úmido e gélido cutucar seu braço.
Olhou e viu um grande pastor alemão negro lhe lambendo o braço.
- Gatsby... – ela sorriu abraçando o grande animal – está feliz por que eu voltei para casa? – o cachorro não entendia uma palavra do que ela dizia, mas sentia o tom alegre e começou a lamber a face dela – Ok, uma corridinha pela praia não vai fazer mal, vamos ver quem chega primeiro? – Gatsby não esperou duas vezes, começou a correr pela grande faixa de areia que margeava aquele braço de mar, pois sabia que se chegasse primeiro que a moreninha de cabelos trançados ganharia biscoitos e se ela estivesse de bom humor ainda afagos na barriga por vários minutos.
Rin sorriu e começou a correr também, de forma desajeitada a principio, mas logo ela estava com a postura normal. Ereta, cotovelos erguidos, punhos levemente fechados.
A mancha preta que corria bem a frente dela desapareceu em um caminho, e ela o seguiu chegando logo a casa do pai dela.
Ela se encostou a cadeira que havia na varanda.
Estava exausta.
- Como estou enferrujada! – e ela olhou para Gatsby que a olhava com a língua para fora – Mas olha só, não está nem ofegante! – e sorriu afagando a cabeça do cachorro.
Ela se sentou na cadeira e o cachorro se soergueu nas patas traseiras se apoiando nas pernas dela.
- deve estar surpreso por me ver aqui não é? – ela sorriu – é que eu cansei um pouco da vida de danceterias e do trabalho... E me sinto muito sozinha lá sabia? – ele inclinou a cabeça um pouco atento ao tom dela. Ele lambeu levemente o nariz da garota.
- Ah! Eu tenho você! – ela riu mais ainda e segurou o rosto do cão entre as mãos – ah, o que está tentando me dizer? Que você é leal, amigo e o melhor companheiro de uma garota? Sim, você é o máximo Gatsby. Você vai ver, quando eu comprar um apartamento maior e me mudar para prédio em que aceitem cachorros eu vou levar você para morar comigo... Que tal. Assim não vou me sentir tão sozinha... Mas você não faz meu coração quase parar nem me deixa zonza de tanta paixão... – ela lamentou, mas logo estava mais sorridente que antes - vamos vire-se para eu coçar sua barriga.
O cachorro se deitou com o estimulo e ela falou:
- sabe trouxe as provas de Cristopher Parsons para editar. O ultimo dele vendeu um milhão e esse promete vender bem mais. Ah, que vida ele não deve levar, correndo o mar em aventuras e criando histórias incríveis, esse é um homem que eu gostaria de conhecer! – e ela riu quando Gatsby começou a balançar a perna com o carinho.
Rin virou-se ao ouvir chamarem seu nome.
Seu pai, Kai, vinha pelo caminho lentamente e atrás dele uma lancha cortava as águas salgadas em direção a doca.
- parece que chegou alguém... – disse Kai se aproximando – e julgando pela potencia do motor e do tamanho do iate ancorando ali na frente deve ser bem rico... –
- muito cedo para visitas... – resmungou Rin, achando ruim que sua manhã fosse perturbada tão cedo por um viajante.
Pai e filha se aproximaram do ancoradouro para esperar os recém-chegados.
Agora que o sol já havia nascido por completo ela podia ver que haviam duas pessoas na lancha.
Um homem de ombros largos era quem controlava o timão.
Quando a lancha se aproximou o homem jogou as amarras para Rin e Kai amarrarem na doca.
Rin se sentiu aliviada ao ver que aquele homem não era marinheiro de primeira viagem, pois seria uma pena uma embarcação como aquela nas mãos de alguém inexperiente.
Quando o homem pulou para fora da lancha com agilidade de atleta Rin quase deixou um som de surpresa sair dos lábios.
Seria impossível não reparar na beleza máscula realçada por uma longa cabeleira prateada e sedosa.
Mas não era nenhum velho, ao contrário não deveria ter mais que trinta e cinco anos. Era alto, forte e tinha uma expressão fria.
A outra pessoa que estava no barco também saiu, e Rin olhou admirada para a mulher.
Ela era linda de doer.
Com maquiagem perfeita e cabelos lisos e tão brilhantes que pareciam acabados de serem arrumados por um cabeleireiro.
Rin ficou cônscia da própria brejeirice. Tranças longas, pés descalços e pernas desnudas.
Mas ela teve e leve impressão de ver o homem olhá-la com aprovação.
- Sesshoumaru Taisho – apresentou-se o homem – essa é Kikyou Michaels, minha... Secretária! – Secretária... Há! essa é boa. Pensou Rin ao ver o olhar possessivo da mulher.
- procuro Kai Takahashi segundo me informaram na ilha Ocracoke é o melhor mecânico da costa. Parti de Maine há algumas semanas, mas meu engenheiro-chefe adoeceu e está hospitalizado em Virginia Beach. Eu ia buscar outro engenheiro em Cape Fear, mas o motor começou a apresentar problemas em Ocracoke. Conseguimos chegar até aqui com o coração na mão, estou indo para casa em Lighthouse Point, na Flórida. Agora podem me dizer onde encontro o tal Takahashi? –
Rin abriu um meio-sorriso.
Como o pai reagiria?
- está falando com ele... – e estendeu a mão – e ouviu direito sou o melhor mecânico da região! – Kikyou olhou para ele e falou em sua voz aveludada:
- eu sabia, você tem jeito de quem... Entende do assunto! – Rin quase deixou o queixo cair, que Kikyou oferecida.
Sesshoumaru apertou a mão de Kai.
- prazer em conhecê-lo senhor Takahashi! – e um esboço de sorriso apareceu na bela face – espero que possa resolver o problema do motor... –
- eu vou tentar. Qual é o problema? –
Rin se preparou para ouvir um discurso do tipo: "O motor está com um barulho estranho" ou "o barco não tem velocidade".
Mas o que ouviu foi um exame detalhado:
- primeiramente sei que é o gerador primário, que íamos substituir em Cape Fear por outro, que o engenheiro substituto já providenciou. Em segundo lugar, creio que o cano de escapamento está entupido. Por ultimo, mas não menos importante, o sistema de influxo de água parece estar com problema. De novo, devo acrescentar. Pensei ter sanado o defeito em Kennebunkpotr, no Maine, mas agora já não estou tão certo. –
- Parece que a vaca realmente atolou no brejo, filho! Se esses realmente forem os problemas, acredito que em uma semana você possa ir embora... – falou Kai.
- Uma semana! Sr. Takahashi... Eu preciso retomar a viagem hoje... Amanhã no mais tardar! Senhor Kai, eu pago o dobro, o triplo. Mas eu preciso do Yokai pronto para navegar o mais rápido possível... –
Rin olhou para Kai surpresa com o tom arrogante de Sesshoumaru.
O que ele faria?
Se Kai aceitasse seria ela quem jogaria o pai ao mar.
Gatsby, o pastor alemão, parecia estar em sintonia com os pensamentos de Rin e assim começou a uivar baixinho.
O pai de Rin olhou para o cachorro, e Gatsby se aproximou de Kikyou e começou a lhe lamber a perna, surpreendendo muito a todos.
Kikyou começou a gritar. Ela recuou assustada e caiu do píer diretamente no mar.
- aaaaaaaaaiiiiiii! – gritava ela enquanto caia.
Ela mergulhou e quando voltou a emergir começou a resmungar engasgada: - animal nojento! –
Esquecido da mulher Gatsby se ergueu nas patas anteriores e se equilibrou no peito de Sesshoumaru pedindo atenção.
Ele sorriu e Rin viu que ele ficava muito mais bonito sorrindo do que com sua expressão séria.
- Cachorro interessante, ele mostra logo do que gosta e do que não gosta! – e afagou a cabeça de Gatsby que latiu animado.
Kai olhou aquilo surpreso e se adiantou para ajudar Kikyou.
Mas Sesshoumaru impediu.
- ela sabe nadar e a escada é bem ali! – ele falou friamente sem olhar para Kikyou e alisou a pelugem entre os olhos de Gatsby – animal carinhoso o seu... – e olhou para Rin.
Ela mergulhou em um par de olhos dourados, sentindo-se novamente maltrapilha. O homem a deixava constrangida com aquele escrutínio.
- tem certeza que ela sabe nadar? – perguntou Rin – É a terceira vez que afunda! –
- ela vai sair quando se convencer que eu não irei salvá-la! – replicou insensível e olhou novamente para Rin o que a fez estremecer.
- já comeram? – perguntou Kai – se não eu os convido para tomar café, Rin não vai se importar de cozinhar para mais duas pessoas! –
Rin se sentiu irritada, por que o pai não a questionava antes de algo?
Ela não sabia o porquê, mas a presença daquele homem a deixava desconcertada.
- você poderia ter ido me buscar – reclamou Kikyou indignada e torcendo o cabelo.
- ele só queria fazer amizade, entre na lancha que daqui a pouco a levo ao Yokai... – Gatsby se aproximou um passo de Kikyou e essa soltou um grito de medo.
Rin começou a retomar o caminho e disse:
- vamos Gats, hora de ir para casa! – e se foi apressada com o cão ao seu lado.
Entrou em casa e foi direto para a cozinha.
Sentia-se irritada por ter de cozinhar para aquele homem irritante.
Mas por que ele a abalava tanto?
E por que ficara irritada com a frieza dele?
E o que ela sentia ao ver o olhar dele era completamente diferente do que sentia ao se aproximar de Kohaku.
Mas Kohaku a veria cair dentro da água e ficaria quieto sem ajudá-la mesmo depois de ela fundar três vezes?
E depois Kohaku faria comentários sarcásticos como Sesshoumaru havia feito?
Ela suspirou.
Talvez nunca soubesse.
OooOooOooOooOooOooOOooOooOooOooOooOooOOooOooOooOooOooOooOOooOooOooOooOooOooOOooOooOooOooOooOooO
Minha primeira fic de Rin/Sesshy!!
uahuahua, primeira que eu posto aqui pelo menos.
Bom... para aqueles que não me conhecem... Prazer, meu nome é Tracy (Treici... eh que minha mae tava com prisão de ventre quando escolheu meu nome) e tenho como apelido aqui no ff Ladie-chan.
para aqueles que já leram as fics: Adoração Selvagem, Casamento Arranjado ou Os Guardiões dos Elementos...
então olá de novo!!
uahuahauhauhauha
Bom, semana passada eu postei o ultimo capitulo de Adoração Selvagem (Tristeza... uma fic taum bunitinha como aquela... fui reler e quase pedi para ser um personagem soh para agarrar o Inuyasha umas tres vezes), e como aqueles que acompanham OGDE sabem que aquela fic demora um pouco para ser escrita, entaum enquanto a criatividade naum aparece... vou ficar fazendo essa fic aqui.
Bom, ao contrario de AS que eu tinha totalmente pronta, essa soh tenho ateh o segundo capitulo, por isso peço paciencia comigo (esse eh um pedido que de acordo com meus amigos deve ser recusado imediatamente, mundo cruel).
Eu vou tentar escrever rápido e espero que tenham gostado do primeiro capitulo...
meio rapido neh??
uahuahuaha
bjss ee...
Bom, sabe esse botãozinho roxo aqui em baixo?? apertaaa??
