–Como se fosse fazer alguma diferença Poseidon.

–Não diga que não faz!

Todos ouviam os gritos dos deuses, mas ninguém ousava intervir. Normalmente acaba sobrando para quem tentasse ajudar.

–Meu pai vai acabar com a sua raça. - Atena puxava os cabelos loiros.

Ela andava de um lado para o outro, em um claro sinal de nervosismo. Poseidon não estava diferente. Parecia que iria explodir a qualquer momento.

Mas algo estava diferente.

Por mais nervoso que estivesse, o deus parecia um tanto...

FELIZ.

–Atena. - ele chamou, minutos depois.

Ela continuava andando de uma lado para o outro.

–Atena! - ele chamou novamente.

Ela pareceu ouvir e foi até o deus, abraçando-o. A deusa começou a chorara, molhando a camisa dele.

–Você tem que ficar calma. - ele acariciou os longos cabelos dela.

–Como? - ela afastou o rosto do peito do deus, olhando-o nos olhos. - Zeus vai...

–Zeus que vá para o tártaro. - Poseidon limpou as lágrimas da deusa. - Nós nos amamos e vamos ter esse bebê.

–Mas...

–Sem mas. - o deus a beijou levemente. - Já disse: se for preciso , mando aquele energúmeno para fazer uma visitinha para Cronos. Nós vamos ficar juntos. Os três.

Ele colocou a mão na barriga ainda lisa de Atena, que sorriu.

–Eu te amo. - a deusa disse baixinho.

–Eu também te amo. - ele a beijou e acariciou o ventre dela. - Amo os dois