N/A: Ora, ora, ora... Mas não é que eu estou de volta com mais uma D/G? SIIIM \o/. Desta vez mais focalizada na Ginny já que na minha outra fic era em primeira pessoa do Draco, mas espero que vocês gostem ta?

Resumo: Ginny odeia provérbios e Malfoy's. E Draco odeia o amor e Weasley's, mas o que será que pode acontecer quando uma ligação química tenta juntar os dois? Eles começam a ter que aceitar que não se odeiam TANTO assim... E se desesperam por isso.

Disclaimer: Nenhum dos personagens é meu. Tudo da J.K. Rowling, Rocco, Warner e outras empresas. A única coisa que me pertence aqui é a história, a Amy e mais alguns personagens secundários XD.

N/B: XD (ela esta com preguiça de escrever alguma coisa x.x)

Ligação Química Prólogo

Provérbios. Se eu explicasse o meu ódio por provérbios, provavelmente, ficaria aqui uns dois anos tentando meramente explicar os motivos. Qual o problema com eles? São patéticos e fazem você se sentir idiota. MUITO idiota, diga-se de passagem. Digo isso por experiência própria. Experiência ridícula e totalmente ANORMAL, em todos os sentidos. Já ouviu a frase 'os opostos se atraem'? Sim. Quem nunca ouviu que atire o primeiro chiclete no tumulo de Merlim e dance a macarena. Positivo e negativo se atraem e se completam, positivo com positivo e negativo com negativo se repelem porque são MUITO iguais não há aquela ligação... perfeita. E o que isso tem a ver com eu odiar provérbios? Essa maldita 'ligação química proverbial' está me causado problemas. MUITOS problemas. A começar pelo o que eu estou fazendo agora. Agora, nesse momento, instante e segundo, era pra eu estar escrevendo uma redação de Poções para amanhã (sendo que faltam 5 horas pra começar a aula, já que são 2 horas da madrugada) e eu estou fazendo o que? Escrevendo coisas sem fundamento nenhum em um pergaminho onde era pra eu estar escrevendo sobre os efeitos da Amortência.

Falta de amigos é um problema. E um problema maior ainda é quando eles estão contra você e ainda te dizem esse provérbio idiota de 'os opostos se atraem'. Mas você pergaminho, irá me perguntar: 'Oras qual o problema?'. O problema é o seguinte: EU SOU UMA WASLEY! WEASLEY'S NÃO SE COMBINAM QUIMICAMENTE E MUITO MENOS PROVERBIALMENTE COM MALFOY'S!

Que legal. Estou sendo histérica e conversando com um pergaminho idiota. Eu realmente sou uma panaca sem cérebro. Palmas para Virginia Weasley, a garota mais estúpida e histérica da Grifinória. O que diria o Colin se me visse aqui agora? 'Ain menina, eu te disse!Esse loiro ta roubando seu coração! Que lindooos' e provavelmente iria começar com o ataque idiota de 'eu sou um gay purpurinado e amo borboletinhas cor de rosa'. Humpf. Eu só tenho amigos anormais também. Ou será que eu sou anormal?

Ótimo!VIRGINIA SEM ATAQUES FILOSOFICOS AGORA! Não é horário próprio pra isso e nem muito menos pra você estar escrevendo idiotices em um pergaminho estranho. Sendo que você tem a terrível mania de ter medo de qualquer tipo de papel que pode responder, já que o seu querido sogro te deu um livro amaldiçoado no seu primeiro ano, onde a estúpida aqui, falava com Voldemort mais novo. PERA AI! EU CHAMEI LUCIUS MALFOY DE SOGRO? QUAL É GINNY! ACORDA! ALOW? Cadê seu cérebro minimamente pequeno? Acho que evaporou!

Eu nem sei por que essas coisas acontecem. Meu lance com o Malfoy não tem nada demais. NA VERDADE não tem lance NENHUM. A gente só tem um sério problema de se ver, brigar, brigar, brigar e acabar as brigas se beijando. Isso ABSOLUTAMENTE não é um LANCE... É? Colin diz que é. Mas não é... Por que... Dignamente falando, não é possível um Weasley e um Malfoy terem um LANCE. Ainda mais se odiando e repugnando um o outro. Tudo bem que ele tem 1,90, um tanquinho admirável, cabelos loiros e platinados que caem naqueles olhos frios e que causam arrepio de tão cinzas e misteriosos, é branquinho feito a neve... E... Literalmente um gostoso. Espera... Ai... Eu... Não... Posso... Estar...

-Ginny?

Com um estrondo uma ruiva foi parar no chão agarrando firmemente um pergaminho.

-Ahm... Ginny... Você está bem? – perguntou Harry novamente, olhando para a garota, preocupado.

-Oh sim, estou, estou... Sim... Sim... – disse vagamente mais pra si mesma do que para o moreno – Mas Harry o que faz aqui esta hora? – questionou com um afobamento anormal e se levantando em um pulo – Você deveria estar dormindo! Os passarinhos ainda não cantaram e você parece cansado! Olhas suas olheiras... Gente! Menino vai dormir, amanhã eu te empresto um ...

-Ginny. – interrompeu Harry com um sorriso – Eu estou bem, obrigada. A questão é: o que você está fazendo aqui e o porquê de estar tão agitada desse jeito.

-EU? Ah eu estou fazendo umas coisas... Entende?Sabe como é... Pondo deveres em dia. – a ruiva deu um sorrisinho amarelo tentando furiosamente não corar – E você me assustou, sei lá, tipo... Eu nem te vi... E fiquei... Sei lá... Com medo. – terminou nervosa.

-Hum... – o moreno a fitou por um tempo desconfiado e Ginny olhou para a lareira incomodada – Certo. Mas acho melhor você ir dormir...

-Certo, papai. – resmungou pegando os pergaminhos sobre a mesa – Estou indo, e vê se o senhor também vai dormir... Amanhã será um dia longo.

-Claro Gin.

Dando as costas para Harry e quase derrubando todos os seus materiais no chão, a ruiva entrou no dormitório e se sentiu perdida naquela escuridão toda.

-Bem que o Harry poderia ter uma cara de mal não é? Ele é tão... Santo. – murmurou para si mesma jogando tudo em cima do criado mudo – O Santo Potter... Como o Draco mesmo diz. ORA! Desde quando o Malfoy é Draco, Ginny?

-Gin, cala a boca e dorme vai.

-Ah!É... Sim, desculpa.

¬.¬

-Colin, por que eu não gosto do Harry? Relembre-me os motivos, por favor?

O loiro deu uma mordida em sua maçã e olhando de esguelha para o moreno que estava sentado na outra ponta da mesa da Grifinória, apoiou a cabeça na mão livre.

-Porque ele é certinho demais, santo demais, herói demais e você está numa fase de lutando contra o sistema e querendo os badboys gostosos, loiros, altos e sonserinos.

Ginny engasgou com o suco de abóbora atraindo alguns olhares.

-Quem disse que eu estou querendo badboys gostosos, loiros e sonserinos? – cochichou asperamente. – E por que você não fala mais alto Colin? Fala pra escola inteira ouvir! E o Harry é bonitinho... Eu só não consigo sentir aquela... Atração por ele.

-Você quer dizer fogo?

-Colin!

O loiro riu gostosamente.

-Ora Ginny é verdade! Meu amor, quando você e o Malfoy estão juntos eu juro que vejo faíscas nos olhos dos dois... Enquanto vocês não se pegarem de jeito duvido muito que consigam se separar por dois segundos.

A ruiva bufou completamente corada.

-Não tem fogo nenhum, não tem faísca nenhuma. Na verdade não HÁ NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, entre eu e aquele sonserino idiota.

Colin franziu a testa observando Ginny comer sua torrada emburrada.

-Ginny, my dear, se você quisesse esse loiro já estava na sua mão há muito tempo! Era só você amarrar essa blusa pra aparecer essa sua barriga de dar inveja, encurtar essa saia, por um batom vermelho e pronto! Mas você insiste em andar como um bonequinha de porcelana... Parecendo a Madre Teresa de Calcutá! Menina acorda, ta na hora de você parar com isso... Até a Hermione já sacou esse tipo de coisa.

-Colin, eu não vou me vestir igual a uma vagabunda só pro Malfoy prestar atenção em mim! – disse a ruiva irritada jogando a torrada longe – sossega com essa historia! Acabou entendeu? Põe o ponto final e vai ser feliz com as borboletinhas cor de rosa. Eu sei que eu sou feia não precisa esfregar isso na minha cara justo no café da manhã.

-Ginny! Quem disse que você é feia aqui menina? – Colin colocou a mão na cintura e balançou a cabeça negativamente – Querida, se eu tivesse um corpinho como o seu mais esse rostinho lindo, esse cabelo ruivo de dar inveja e esses seus olhos cor de chocolate... Eu já teria revirado esse mundo atrás de bofes!

A ruiva riu corando.

-Não é assim Colin...

-Claro que é! Se eu digo que é... é porque é verdade. Se não fosse eu já teria dito pra você o que eu disse pra Hermione: Nem escova intensiva ajeita esse seu cabelo, honey.

Os dois gargalharam.

-Certo Colin. Vamos pra aula, não quero chegar atrasada hoje. – Ginny se levantou e colocando a mochila nas costas, deu um tchauzinho para Luna na mesa da Corvinal.

-Vamos.

Os dois saíram lentamente do salão enquanto Colin contava para Ginny como era o 'bofe' de seus sonhos.

-Tem que ser alto, forte, cheiroso, lindo, sorriso bonito, que saiba me fazer feliz...

-Se achar um desse me diz se ele tem um gêmeo hetero, Colin! – disse a ruiva rindo.

-Ah não dona Virginia! Você tem o seu Malfoy... E...

Pof!

-Ai!

-HEY!

Com um baque Ginny caiu no chão com alguém caindo sobre ela.

-Olha por onde anda Weasley, sua situação está tão feia que não consegue nem ver as pessoas as sua frente? – disse Draco friamente se levantando.

-Malfoy a culpa não é minha se você não presta atenção no caminho! – Ginny se levantou irritada e olhou para o garoto com desprezo – Não me admiraria nem um pouco se você fosse tão estúpido para não ver nem um palmo a sua frente, já que seu ego é uma coisa anormalmente grande.

Draco deu uma risadinha debochada.

-Olha quem fala: a Weasley modesta e dona da verdade! Já pensou em se tornar freira... Seria um bom cargo para você. – terminou em tom de deboche.

-Ora seu...

A única coisa que Ginny pode pensar antes de sentir os lábios frios do loiro nos seus foi: "Ah não, essa maldita ligação química, não!".

¬.¬

N/A²: Deixem revieeeeeeees pleaseeeee i-i.

Beijos a todos,

Má Evans.