Disclaimer: Os personagens desta fic não me pertencem, todos eles são Masami Kurumada.
Este é um fic yaoi, ou seja, contém cenas de sexo entre homens. Não gosta, não critique, só não ler. Universo alternativo.

Capitulo Um

Insuportável. Assim se poderia descrever o calor deste dia. Carlo tinha um terno completo que o fazia destilar até á ultima célula. Quanto mais tempo teria de esperar pelo seu cliente?

Carlo Mask era motorista de carros privados para a Saori Corporation. Com os seus 28 anos nunca tinha conhecido outro trabalho. Acolhido desde novo na casa de Saori trabalhava para ela desde os 17 anos.

E como tinha crescido nesses 11 anos. Tinha agora 1,89 cm, a sua pele dourada como se tivesse sido beijada pelo Sol e os seus cabelos cor de areia eram a perdição de todas as mulheres que cruzavam o seu caminho.

Bolas!- Pensou olhando para o relógio pela milésima vez nessa manhã. Tinha de esperar por um governante qualquer de um país na Europa e guiá-lo até a sede da empresa. Seria um trabalho fácil se não fosse o calor.

Ele sentiu alguém se aproximar de si. Era moreno com o cabelo preto espetado e tinha uns belos olhos verdes esmeralda. Era mais baixo que Carlo e a sua presença dominava tudo à sua passagem Quando o moreno parou na frente de Mask o seu sangue gelou.

–?- perguntou incerto.

Com um aceno afirmativo confirmou que era o cliente esperado.

Carlo nunca pensou que ele viria sozinho. Esperava uma escolta policial a uma pessoa tão importante. A presença dele era marcante e Mask perdeu-se um pouco na imensidão daqueles olhos verdes.

–Desculpe, agradeceria se pudéssemos ir andando. Não tenciono ficar no pais mais que o final do dia.- replicou Shura com a sua voz baixa, rouca e cortante.

–Peço desculpa .- abrindo-lhe a porta Carlo acrescentou- Dentro de 30 minutos estaremos na sede da empresa onde a Sta. Saori o aguarda.

Os 30 minutos da viagem até ao destino deram a Carlo a oportunidade para observar o seu cliente pelo espelho retrovisor. Não parecia ter mais de 21 anos. Vestia um terno composto por calça, casaco e gravata preta. Parecia ter um corpo trabalhado pelo que o terno deixava transparecer.

O que quereria ele de Saori? Ela era uma loira que fazia juz à famosa história da loira burra. Se não tivesse funcionários como Camus para ajudá-la a muito que teria deitado a empresa pelo ralo.

Então, perdido nos seus pensamentos, deu por si a perguntar-lhe. -Então Sr. Capricorn o que o traz ao Brasil? Espero que tenha paciência com a Sta. Saori pois ela e boa pessoa mas prima pouco pela inteligência.

–Posso perguntar o seu nome?

–É Carlo Mask Sr

.

–Bem Sr. Mask há seu tempo saberá o porquê da minha visita. Por agora agradeceria que mantivesse os olhos na estrada.

–Sim Sr.

Fechou a divisória à prova de som do carro que guiava. Era tão burro. O que lhe deu para falar assim com um cliente tão importante? Nunca o tinha feito antes.

Chegados ao destino saiu do carro para abrir a porta do passageiro, mas já Shura havia saído sem nem esperar para lhe agradecer.

''Que tipo malcriado!''- pensou Mask. Bem já não teria de pensar mais nele por ora. Tinha trabalhado a noite inteira a guiar Saori de discoteca em discoteca.

Dirigiu-se então para o seu quarto próximo à garagem para poder descansar.

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Acordou com o seu toque de celular perto da sua cabeça. Atendeu com um resmungo. Era Camus.

–Carlo ainda esta dormindo? Necessito que informe o Milo que a Sta. Saori e o Sr. Capricorn querem dar uma conferência de imprensa. Quando falar com ele dirige-se à sala de pessoal. Eles querem anunciar primeiro aos empregados e depois a media.

Antes que ele pudesse fazer perguntas já havia desligado. A razão porque ele e Camus se davam tão bem era pelo fato de que ambos eram frios e diretos. Mais profissionais não existia.

''Até hoje''- pensou de novo no rapaz moreno de olhos verdes. O que eles queriam comunicar?

Tomou um banho rápido e vestiu algo menos quente, umas calças de ganga escura que deixavam as suas coxas grossas delineadas e uma camiseta preta justa que deixava pouco à imaginação do que teria por baixo.

Ainda com o cabelo molhado, amarrou num rabo baixo e dirigiu-se à sala de pessoal.

Quando chegou já havia algumas pessoas sentadas nas variadas cadeiras espalhadas pela sala. Olhando à sua volta pode reconhecer Mu e Shaka os irmãos adotado de Saori que trabalhavam na secção de markting; Aiolos o web designer da empresa; Dokho o designer de produto e por fim alguns empregados pessoais de Saori como a Esmeralda (em quem ele já tinha à muito reparado) secretária cujo uniforme deixava vislumbrar os seios fartos e as suas belas pernas.

Como ele tinha vontade de meter nela. Com força, selvagem e ver os seus seios balançarem ao ritmo das suas estocadas. A sua atenção foi desviada da bela mulher para as três figuras que agora entravam na sala. Uma delas era Camus o sub-dirigente e braço direito de Saori. Era um tipo calado e pouco se sabia da sua vida. Atrás vinham Saori e Shura de mãos dadas.

Ele estaria enxergando bem? A jovem loira sorria ternamente para o homem que a acompanhava.

Carlo não estava gostando nem um pouco do que estava passando ali. Finalmente Saori falou.

–Queridos funcionários e amigos. Pedi a vocês hoje para nos reunirmos todos aqui para anúnciar que de hoje em diante tudo vai ser diferente. A empresa continuará a ser minha e vocês os meus empregados, mas quem dirigirá a empresa em meu nome será o meu noivo Shura Capricorn.

O quê? O rapaz era o novo responsável da empresa? Mas e aquela história de querer sair do país até ao final do dia? Prestou de novo atenção ao casal quando Shura se dirigiu a eles.

–Grandes mudanças vão acontecer e a empresa que conhecem não vai voltar a ser a mesma. Desde já lhes digo que a sede será mudada de país. Todos vocês têm os postos de trabalho assegurados desde que se mudem conosco. Vamos reestruturá-la no meu país de origem, Espanha. Peço desculpa, mas até ao final do dia terão que decidir se vão ou não. Quem já souber a resposta pode dá-la imediatamente ao Camus. Os que preferirem pensar estarei na sala da direção para me darem a sua resposta positiva ou o seu pedido de demissão. Obrigado.

Quando toda a gente já tinha abandonado a sala dirigiu-se a Camus. Ele estava preocupado, conseguia ver pela ruga que se formava sobre as suas sobrancelhas.

–Camus... E eu? Eu sou motorista da empresa mas pouco faço falta num país que não conheço. Iria levar meses até decorar todos os caminhos.

–Sinceramente não sei Carlo. Terá que falar diretamente com o . Ele é que decidirá o que fazer. Se quiser eu já o informo que está a caminho para falar com ele.

–Agradeceria. Já informei o Milo da conferência e ele poderá organizar tudo até o final do dia. Parece que a imprensa está toda fora à conta de um atentado bomba.

–Ok. A sala da Saori é ao fundo do corredor à direita. Espera até ser chamado pela Esmeralda para entrar.

Dirigiu-se à sala da direção, a que nunca teve que pisar. Viu Esmeralda sentada na secretária da sala de espera. Talvez esta fosse a sua oportunidade.

–Oi flor. Venho falar com o , mas se puder me dar um pouquinho do seu tempo antes... Queria beber um café contigo.

– ambos sabemos que o que quer de mim não é um café e eu até estaria disposta a lhe dar se o não estivesse o aguardando na sala, mas podemos nos encontra mais tarde no seu quarto. - sorriu disse num tom malandro. -Até lá, entra meu querido. Ele não gosta de esperar.

Nem queria acreditar na sua sorte. Então ela já tinha reparado nele? Como ia se divertir no final do dia... Entrou na sala após ouvir o ''entre'' do outro lado da porta.

Shura trabalhava nos papeis da empresa continuamente, não parou nem para saudar Carlo.

–Sr. Mask. Afastado do seu dever a esta hora? O que o traz aqui?

–Senhor, como sabe eu sou motorista da empresa. Gostaria de saber se faz intenção de me levar ou se vou ser despedido.

–Como eu já disse Carlo, posso tratá-lo assim? Todos os funcionários terão o seu posto assegurado caso estejam dispostos a nos seguir.

–Mas o que eu vou fazer na Espanha? Eu não conheço nada. Como posso desempenhar a minha função?

–Bom ponto de vista. É muito simples, será o meu motorista/segurança particular. Eu irei ensinar-lhe tudo, espero que preste atenção porque não gosto de repetir. Pode ir arrumar a sua bagagem. Quero-o preparado para partir comigo e com a minha noiva às dezenove horas em ponto. Pode se retirar.

Filho da p*** não ouviu nada do que eu tinha para lhe dizer. E era isto que ia ter que aturar para o resto da vida? Marchou para fora da sala a pisar duro e nem olhou quando Esmeralda o chamou.

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Nota da autora:. Bem, aqui está o primeiro capítulo d'A história paralela à '' Uma história se repete''.Espero que vocês gostem, eu decidi postar essa fic pela falta de DeathMask / Shura que eu tanto adoro.
Deixe comentários sobre a sua opinião ou crítica construtiva, eu te agradeço.

Beijos

ScorpioNoLuthien