Título: The Sweet Escape
Summary, capítulo 1: Grimmjow vai à Soul Society para concluir uma missão dada por Aizen, e ele sabia que alguém ia tentar impedi-lo. Só não sabia que ia ser alguém tão... Quente!
Rating e avisos: M; tem muitos palavrões porque o Grimmjow original é bem boca-suja e rude... Ai ai... Obviamente, é YAOI. Don't like, get the hell out. Não há spoilers porque embora se passe na realidade do anime/manga, não influencia ou é influenciado diretamente pela trama original... Enfim.
Disclaimer: Bleach is © Tite Kubo
The Sweet Escape is © Gwen Stefani. A música foi usada apenas para os títulos e o título da própria fic.
Comentários: Ai, pois é, Grimmjow e Renji, um dos meus maiores fandoms. E o casal mais random que eu gosto... Olha, até rima!
Dessa vez NÃO É UA! VIVA! Eu consegui pensar em algo que não fosse UA com eles! Que milagre! Eu jamais achei que ia conseguir encaixar GrimmRen na realidade de Bleach. Deus, como eu amo esses dois. É um casal diferente, mas se você está vendo essa fic e pensando OMG, QUE CASAL NADA A VER É ESSE? NEMVOULER, pense duas vezes porque cara, esse casal é muito bom. Se ler e se arrepender, diga em review. Eu aceito críticas. :D Mas mande review se gostar também, é claro, he.
Espero que gostem.
Reviews? *-*
I CAN SEE THAT YOU'RE ANGRY, BY THE WAY THAT YOU TREAT ME
"'Traga-a de volta, traga de volta...' Hunf".
Revirou os olhos enquanto caminhava pelos campos verdes da área mais isolada da Soul Society. Buscar Hinamori Momo. Que diabos ele tinha a ver com aquela vadia, mesmo? Ah é, nada— mas Aizen não ligava para isso, óbvio. No fundo Grimmjow achava que se a garota quisesse ter ido com Aizen, já teria ido desde o começo... Então no final das contas teria que usar da força bruta pra arrastá-la ao Hueco Mundo, mesmo que amarrada e amordaçada. Não seria um problema, é claro; bem provavelmente seria uma diversão extra.
Não demorou mais de cinco minutos pra enviarem alguém porque Grimmjow havia sido detectado por ali. E esse alguém tinha cabelos espetados e ruivos e umas tatuagens estranhas espalhadas pelo corpo; tinha a impressão de já tê-lo visto antes, mas ah, como ia saber? Tanto faz, anyway... Era só um alvo fácil a ser destruído para seguir com seu objetivo (muito embora ele não se importasse com a Hinamori, mesmo). – Você não é...?
– É, eu sou. – Grimmjow retrucou com um sorriso sádico nos lábios e colocou as mãos livres no flanco. – Grimmjow Jeagerjaques.
– Tch. – Renji revirou os olhos diante de tamanha arrogância e mesmo que por si próprio fosse arrogante, aquele Arrancar— Espada já estava exagerando um pouco. – Abarai Renji.
– Certo, Abarai Renji, assim eu posso escrever seu nome em cima do buraco onde vou te enterrar.
Em um piscar de olhos, Grimmjow surgia diante do rosto de Renji e a espada chegava próxima, muito próxima... Renji, porém, conseguiu puxar a sua antes que pudesse se ferir e as lâminas se encontraram num som metálico. A luta era rápida e Renji encontrava-se, naquele exato momento, com o coração disparado da adrenalina liberada ao sangue; ele costumava ficar agitado durante batalhas, era normal, mas estava muito mais agora. Grimmjow tinha habilidades de alto nível e Renji, sinceramente, estava se esforçando para não se machucar.
Ou muito; a zanpakutou de Grimmjow cortou-lhe o ombro e penetrou a carne, trazendo aos lábios do ruivo um urro de dor. O outro, porém, apenas sorriu satisfeito e puxou a espada com força para perto de si novamente, fazendo o sangue jorrar. Respingou em seu rosto e Grimmjow passou o dedo na bochecha, levando-o perto dos lábios e lambeu a ponta do indicador com a língua. Gostar de sangue? Sangue do inimigo— aparentemente, muito mais saboroso. Renji já estava de pé. Ele era forte.
A Zabimaru de Renji procurava acertar Grimmjow, mas o Espada estava se divertindo no jogo de tiro ao alvo que o Shinigami proporcionava. Ia rapidamente de um lado para o outro e a um dado momento, sentiu um vento um pouco mais forte ao lado da cabeça. A espada de Renji passava bem perto de sua jugular e mais alguns centímetros, ele estava morto agora. Sorte... Ou não. Não importa. Os olhares se cruzaram, se encontraram por alguns instantes e Grimmjow apertou os lábios. Renji era consideravelmente incrível, embora sua completa falta de modéstia o impedisse de admitir.
– Hadou no san juu ichi – Grimmjow franziu a testa quando a voz de Renji se fez ouvir no amplo espaço onde lutavam. Estranho não terem enviado reforços para uma luta contra um Espada. Contra ele. – Shakkahou!
A esfera vermelha expandiu-se grandiosamente e explodiu. Bem, Renji sempre foi péssimo com kidou, mesmo... Mas explodiu e Grimmjow teve que se movimentar um bocado parar livrar-se dos estilhaços da explosão. Tossiu e sentiu um punhado de sangue escorrer pela lateral do corpo, num corte que só ardeu quando o viu. Do contrário, provavelmente ele nem teria sentido, como pequenos cortes com papel. Grimmjow suspirou e estendeu o braço, imitando garras com os dedos e em poucos segundos seu Cero ia à direção de Renji.
Não foi certeiro, e não o feriu.
Grimmjow estava... Fascinado. Não costumava se atrair por homens – por Deus, não! – mas Renji não era normal. Ichigo até tinha suas faíscas, devia admitir (opa, ele não se atraía por homens?), mas Renji... Uau. Se Ichigo tinha faíscas, Renji podia provocar um incêndio. Não devia ser coincidência aquela cor de cabelo. O pensamento trouxe a seu rosto um sorriso indecifrável e do outro lado do campo de batalha, a testa tatuada do Shinigami franziu-se com incerteza. Mas que diabo de sorriso era aquele, afinal?
As zanpakutous se chocaram novamente quando Renji partiu para cima; os rostos aproximaram-se e com a pura força dos braços, Grimmjow torceu a espada e fez com que Renji levasse-a até embaixo, retirando as lâminas do caminho entre os dois. Houve um segundo onde o Shinigami falhou no raciocínio, só por estar tão perto. Encarou aquele par de olhos azuis e baixou o olhar para o mesmo sorriso que o confundia antes de finalmente hesitar e voltar atrás.
– O que você procura?
– E por que eu devia responder isso pra você?
Um sutil sorriso surgiu no rosto de Renji. – Se está tão certo que vai me derrotar, qual o problema de contar? Eu não vou poder contar pra ninguém quando estiver morto.
– Hum... – Grimmjow torceu os lábios e assentiu de leve. – Faz sentido, como você é esperto. Certo, então vejamos... Aizen me mandou vir buscar a tal Hinamori Momo e ah, agora me lembrei – ele agitou a mão, como tendo uma epifania. – Se eu encontrar e conseguir, Matsumoto também.
Ele veio buscar a Hinamori? Só podia ser piada. E a Rangiku-san? Renji fez uma falsa expressão surpresa e relaxou o corpo, embora o som do coração ainda ecoasse nos tímpanos. Droga, que sensação horrível. Adoraria entender o porquê dessa sensação e parecia um pouco como ele se sentia diante de Byakuya, mas com uma diferença gritante: seu taichou não expressava sentimento algum. Já Grimmjow— esse era uma explosão de sentimentos. E Renji sequer precisava ficar muito próximo para sentir.
– Quer dizer, se eu deixar, certo?
– Claro – debochou o outro com um sorriso e impulsionou-se para frente, avançando na direção do outro e quando houve o encontro das espadas, Grimmjow forçou-o para baixo e os dois caíram em queda livre até o chão. Uma queda brusca, mas nem tão feia, devido à pouca altura que estavam. Grimmjow pôs-se em pé sobre Renji e olhou para ele de cima; o ruivo estava caído no chão e torceu o rosto com a dor nas costas. – Isso quer dizer sim, suponho. – Ele deu uma risada alta e quando baixou o olhar, deu de cara com a mão de Renji estendida e o mesmo brilho vermelho e a explosão o consumiu assim que o Shinigami pronunciou parte do canto exigido.
Tudo o que ele se lembraria a seguir era de tudo ficar preto.
(...)
Grimmjow abriu os olhos e estava numa sala clara e desconhecida. Olhou em volta e quando tentou erguer-se, sentiu os punhos presos ao chão e olhando para baixo, os calcanhares também estavam presos. Ah, que ótimo... Ele se deixou enganar por aquele Shinigami patético. Tentou forçar para soltar-se, mas pareceu impossível após cinco minutos em que se debatia com toda a força do corpo. Obviamente aquilo era um selo, e não apenas amarras comuns. Desistiu e jogou a cabeça de volta para baixo, deitando-a no chão. Havia sido feito prisioneiro...?
Não. E percebeu quando Renji entrou pela porta.
– Vai me tirar daqui agora?
– Acho que não por enquanto. – Renji aproximou-se a uma distância que considerou segura e cruzou os braços. – Eu ouvi que você estava se debatendo e vim verificar.
– Você que tá cuidando do meu caso, ou o quê? Não vão me interrogar, me matar, ou qualquer merda assim?
O ruivo revirou os olhos e deu a volta em Grimmjow, observando atentamente o buraco que havia no abdômen dele, a máscara Hollow quebrada no maxilar, o cabelo desajeitado azul e o contorno verde-água que havia nos olhos. Semicerrou os próprios. – Tá olhando o quê?
Renji revirou os olhos novamente. – O que você quer com a Hinamori e a Rangiku-san mesmo?
– Aizen me mandou levá-las.
– E você veio sozinho lutar contra as duas?
– Não devia ser tão difícil quanto a sua voz faz parecer. Pelo que o Aizen me disse, essa Hinamori é só uma putinha fraca e...
– Urgh, cale a boca, como você fala besteiras. – Renji fez-se ouvir diante da boca-suja de Grimmjow e se agachou perto dele, próximo do rosto. – Isso não vai acontecer.
– Bom, depois de eu ter visto você acho que eu desisto de procurar essas duas.
Houve um minuto de silêncio onde os olhos castanhos do Abarai semicerram-se com desconfiança. – O que o Aizen quer comigo?
– Ele nada, mas eu estou começando a querer. Dá pra me soltar agora?
– Sabe, você não vai conseguir se soltar me passando uma cantada.
– Se você conseguiu me acertar depois de um descuido e me prender, até que merece uma cantada.
– Obrigado, mas vou passar. Pode ficar por aí, Hollows não comem, certo?
Grimmjow não respondeu, mas comiam sim. Hollows comuns não, mas Arrancars comem. Ele virou o rosto como se desse as costas para Renji e o Shinigami suspirou, abrindo inconscientemente um sorriso de satisfação. Como era feliz a sensação de poder colocar um Espada preso daquele jeito. Só que... Por que ele não entregou Grimmjow aos outros mesmo? Nem ele entendia bem o porquê, mas era melhor assim, por enquanto. Já havia arranjado uma desculpa da partida dele quando Byakuya perguntou o desfecho da luta.
– Se eu te soltar, você vai me atacar?
– O que você acha?
Renji ergueu a sobrancelha.
– Era o que eu tinha que ouvir.
– Isso quis dizer que não. Me interessei muito pela sua pessoa para te atacar de graça. Vamos, me deixe levantar, eu vou atrofiar desse jeito.
Deus, que exagero. Renji tinha quase certeza que não devia confiar nele, mas, quase certeza não era o bastante para ele. Até porque, se já havia conseguido derrubar Grimmjow uma vez, talvez conseguiria de novo? Era um teste, afinal de contas— não podia sair tão mal.
Ou podia.
O selo foi desfeito e Grimmjow fechou e abriu os punhos umas cinco vezes assim que sentou-se. Ele ergueu os pés também e dobrou os joelhos, sentando com as pernas abertas e olhou Renji, não parecendo mais tão disposto a matá-lo como parecia pouco tempo atrás. Observaram-se por alguns instantes e assim que achou que Renji estava começando a ficar mais calmo, Grimmjow jogou o corpo para cima dele e o derrubou no chão; como o Shinigami estava agachado, a queda foi fácil.
– O que diabos voc—
Grimmjow o silenciou com a mão e ergueu-se um tanto, sentando na barriga de Renji e o ruivo torceu o rosto com o peso. – Eu vou pegar sua roupa de Shinigami emprestada. – Disse com seu típico sorriso no rosto e liberou a boca de Renji assim que passou a puxar a parte de cima da roupa para baixo. Renji protestou com uns ruídos incompreensíveis e segurou os pulsos de Grimmjow para tentar impedi-lo, mas a força do outro era maior que a dele. Eles ficaram nisso por alguns instantes até a paciência de Grimmjow se esgotar e ele erguer os braços para cima, trazendo os de Renji consigo. – Aonde você vai chegar fazendo isso?
– Quem sabe vou te impedir de tirar minha roupa, é, esse é um bom motivo.
– Como você é idiota. Eu vou acabar tirando isso de um jeito ou de outro. – Baixou as mãos para o lado do corpo e as sobrancelhas do Shinigami uniram-se, e ele parecia bastante confuso. Grimmjow suspirou aborrecido e curvou-se diante de Renji, aproximando o rosto do dele. – Se é que você entende.
– Você tá brincando, só pode. – Renji deu uma risada estúpida e o Espada ergueu a sobrancelha.
– Abarai, eu não entendo qual a necessidade da complicação. Você é tão irritante quanto o seu amiguinho Kurosaki Ichigo.
– Como você sabe que eu sou amigo dele mesmo?
– Eu não sei, mas pelo que me parece todos os Shinigamis são. – Grimmjow sacudiu as mãos e livrou-se das de Renji, que ainda o prendiam os pulsos. – Mas voltando ao assunto, não precisa complicar as coisas. Você me empresta sua roupa, eu levo as duas pro Aizen e quem sabe volte pra você.
– De onde você tirou a ideia de que eu vou primeiro, deixar você levar minha roupa e segundo, que você leve as duas? – Renji pôs as mãos no peito do Espada, pouco acima do buraco do abdômen e seus olhos novamente pararam ali. Franziu a sobrancelha e Grimmjow ficou em silêncio, procurando entender o que ele estava olhando; subitamente, Renji baixou a mão e tentou passá-la ali para ver se ela ia para o outro lado, mas Grimmjow pegou no pulso dele e puxou com força.
– Nem pense nisso. – Jogou o pulso de Renji para o lado com força e Renji ergueu-as perto do rosto, inocentando-se. – Nem pense.
– Certo, foi apenas curiosidade...
Ficaram em silêncio novamente até que Grimmjow pegou nos pulsos dele e o imobilizou com os braços para cima. Renji se inquietou abaixo dele e sendo assim, o Espada ergueu-se um pouco para evitar ser atingido. – Que coisa, mas minha curiosidade vai além disso. – Ele curvou-se na direção do rosto do Shinigami novamente, mas...
Ele desejou não ter feito isso.
Renji o acertou com o joelho bem no meio das pernas e os já grandes olhos de Grimmjow arregalaram-se com a dor que correu dali até todos os outros membros do corpo. Ele produziu sons guturais indecifráveis e se jogou de costas no chão ao lado de Renji, com as pernas encolhidas e o Shinigami levantou-se imediatamente, a fim de sair daquela sala e deixá-lo ali. – Seu filho da puta, volte aqui! – Grimmjow levantou-se depois de reunir toda a força do mundo e correu até Renji, empurrando-o de cara na parede e parou atrás dele. Segurando-o novamente pelos pulsos e o imobilizando com as pernas, o Espada apoiou o queixo no ombro de Renji para falar-lhe ao ouvido e uma pena (ou não) Renji estar de costas para ele.
Definitivamente não.
– Ghnnn, me solta, porra. O que você quer comigo?
– Tirar sua roupa. Mas não se empolgue, por enquanto é só pra eu ir atrás das suas amiguinhas.
– Você não acha que vão suspeitar de uma pessoa com uma máscara dessas na cara?
– Por quê? Olha pra você, e ninguém suspeita.
– Quê?
– Sem ofensas. Se você não fosse assim eu jamais me interessaria. – Ele segurou as duas mãos de Renji com uma só e baixou a outra até o peito do ruivo, até o abdômen e puxou a faixa da cintura da roupa e tudo ali se folgou. Oh, que trabalho fácil. O Shinigami se debateu e Grimmjow o segurou com o corpo contra a parede, aplicando mais força sobre ele. – Assim você está tornando meu trabalho muito difícil.
– Imagino que você não seja muito inteligente, então vou dizer que essa é exatamente a intenção.
O Espada projetou a cabeça para trás, ofendido, e em poucos segundos ele afastou-se, girou o corpo de Renji na parede e o apertou contra ela, agora de frente para si. Seu rosto muito próximo do ruivo. Renji forçou a cabeça para trás o máximo que conseguiu, mas obviamente não poderia passar dali. – É simples, Abarai. Ou eu te mato pra pegar suas roupas, ou eu morro porque não completei a missão. Qual vida você acha que eu dou mais valor? – Os olhos de Grimmjow agora estavam bem assustadores e Renji torceu os lábios.
– Não sei se você sabe, mas eu não tenho só essa roupa.
– Então você quer que eu arranque ela do seu corpo. – Disse o outro com um sorriso sarcástico nos lábios e se afastou de súbito, deixando que Renji se recompusesse onde estava. – Onde estão?
– Pra lavar.
– Lavar? – O Espada soltou uma risada e Renji revirou os olhos. – Então tire logo essa merda pra eu poder sair daqui. Estou começando a ficar perturbado.
Renji apertou os olhos diante da frase de Grimmjow e só então que aparentemente o Espada notou que estava sem sua zanpakutou. Ele olhou em volta e voltou-se novamente para perto do ruivo, fazendo-o instantaneamente prensar a si mesmo na parede. – Onde está?!
– Confiscada. Achou que eu ia deixar ela aí pra você?
– ONDE ESTÁ? – Grimmjow pegou na garganta de Renji e apertou com força, sufocando-o e quase o ergueu do chão até que o Shinigami fez uns gestos dizendo que falaria caso fosse solto. Grimmjow segurou-o mais uns instantes apenas por precaução e assim que soltou o ruivo, Renji tossiu com força e puxou ar. Tirou a própria zanpakutou da bainha e Grimmjow deu uns passos para trás.
– Você não vai a lugar algum.
Grimmjow ergueu a cabeça com superioridade e quando Renji avançou, o Espada esticou a mão e segurou a lâmina da Zabimaru, apertando-a e virando para o lado. Seu sangue pingou aos montes no chão e Renji piscou os olhos como uma reação indignada. – Acho que eu vou. – Ele puxou a espada do Shinigami e como Renji não a soltou, acabou vindo na direção dele e os corpos se chocaram, fazendo Grimmjow cambalear dois passos para trás. – Devia ter feito isso antes. Se você não quer me deixar ir, por que não me ajuda? Assim ficaremos juntos para sempre.
– Quero você bem longe, mas não vou te deixar ir atrás da Hinamori e da Rangiku-san. – Renji puxou a zanpakutou novamente e Grimmjow soltou, olhando o corte profundo na mão.
– E até onde você está disposto a ir, por acaso? – O sorriso sarcástico voltou aos lábios de Grimmjow e ele ergueu os ombros com uma expressão estúpida até que de repente, ele sumiu dali e a porta de correr batia no batente e voltava uns centímetros por causa do impacto.
– Filho da p—
Renji correu para tentar encontrá-lo, mas Grimmjow havia desaparecido da casa.
E sua zanpakutou também.
