Disclaimer: Harry Potter pertence a J. K. Rowling. Essa fic não possui fins lucrativos.

ResumoLily Evans completamente paranóica. Melhor amigo mais sem-noção do mundo. Dois vizinhos inconvenientes e, por incrível que pareça, completamente adoráveis. A maior semana de moda do mundo. E, finalmente, James Potter: hóspede. Ah, e paixão platônica de dez anos!

Nota: como a autora ainda não me autorizou a postar a tradução da fic, e como o último capítulo de "Sirius, Cadê Meu Sutiã?" chega dia 25 (oitenta reviews até lá?), resolvi postar essa fic.UA água com açúcar, romance e comédia bem estilo Meg Cabot. Apresenta uma Lily Evans paranóica e maluquinha, um Remus Lupin com convicções românticas maravilhosas, um Sirius Black que está quase sempre no lugar errado e na hora errada, uma Gween Johansson completamente metida e sem noção, e um James Potter completamente surpreendente! Espero que gostem e deixem reviews! Beijão, Gween Black.

Agradecimentos: à Roberta Berrutti, que eu obriguei a ler e dar sua opinião; à Flora Dallagnol, que riu e me incentivou em todos os momentos; à Jú-não-sei-o-sobrenome, mais conhecida como Samhaim Girl, que propôs o Challenge; e à minha mãe, que além de eu obrigar a ler e opinar, foi de enorme ajuda com a parte "médica" da história.

NO LIMITE DA RAZÃO

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas sempre um pouco de razão na loucura."

(Friederich Nietzsche)

- Prólogo -

Os dez motivos pelos quais eu vou morrer antes dos trinta anos:

10. Eu sou ruiva. É consentimento geral que as pessoas ruivas morrem antes das morenas, porque têm não sei quantos por cento de chances de desenvolverem algum câncer de pele fatal a mais que as outras pessoas.

9. Eu sou paranóica. Mas não de um tipo suficiente para eu procurar um terapeuta e usar remédios e me internar em uma clínica psiquiátrica. Não – somente o suficiente para degradar gradativamente minha sanidade mental.

8. Eu sou alérgica a pêlo de gatos e cachorros, e é comprovado que as pessoas com animais de estimação têm maior capacidade de manter a calma e são completamente mais saudáveis. Já eu, eu não possoter animais de estimação. Quer dizer, vou morrer cedo.

7. Eu moro em área urbana. O que significa que estou exposta basicamente vinte e quatro horas por dia a ar poluído. O que é extremamente prejudicial aos meus pulmões.

6. Eu sou extremamente sedentária, o que quer dizer que os níveis de gordura ou colesterol ou qualquer coisa ruim do meu sangue devem ser elevados ou... bem, ruins.

5. Eu não tenho formação religiosa ou algum tipo de fé. É comprovado que as pessoas sem fé são mais suscetíveis a doenças graves pelo fato de... bem, não terem fé.

4. Eu sou irlandesa e moro em Londres. O preconceito aqui já pode ter atingido níveis críticos, e quem garante que eu não serei o próximo alvo, sei lá, do próximo maluco à procura de irlandesas ruivas para assassinar em série?

3. Eu moro sozinha. Quer dizer, se acontecer algum acidente do tipo eu escorregar na cozinha e cair em cima de uma faca e bem longe do telefone, a probabilidade é que eu sangre desesperadoramente até morrer. O mesmo vale para se afogar na banheira ou sufocar com o vapor.

2. Eu não tenho namorado. E não é pelo fato de eu não ser bonita. Não que eu seja linda ou uma beldade ou coisa assim, eu nem era popular na época do colégio. Talvez um pouco, porque eu até ia a várias festinhas daquelas que tinha a maior pegação. Mas nunca fui a mais popular ou a mais bonita ou qualquer coisa do gênero. Eu sou bonitinha, de verdade. Quer dizer, eu sou ruiva, o que pode ser um problema, e a minha pele é bem clara e tem aquelas sardinhas que realmente me irritam. Mas meus olhos são bem verdes e eu não sou gorda. Não sou magra tipo aqueles modelos magérrimas das passarelas e nem tenho um corpão maravilhoso tipo aquelas atrizes siliconadas. Mas, er, eu tenho um corpo tipo assim bonito. Então, tecnicamente, o meu problema com namorados não é por causa de alguma deformação física: não! É pura incapacidade afetiva. O que está relacionado intimamente com o principal motivo pelo qual eu vou morrer antes dos trinta.

1. Eu tenho uma paixão platônica desde os tempos do colégio, que tinha, graças a Deus (o que, visto que eu não sou religiosa, é uma gratidão estranha), desaparecido. E agora voltou. E sabe qual é a melhor? É meu VIZINHO!