Autora: Vanessa Doofenshmirtz. ( u/1649257/Vanessa_Doofenshmirtz)
Fic original: s/5227929/1/The_veil_over_his_eyes
Nota da autora: Os personagens não me pertencem. A história é em volta de um livro e um filme. O livro é de V.C Andrews, se chama "Jardim sombrio" que também tem um filme de 1987. O filme se chama "A duquesa". Ambos são muito bons, mas não com finais felizes, ou mais ou menos.
Essa história é bem diferente, já advirto que o Edward é completamente OOC.
Só serão 4 capítulos, então tudo será bem rápido não se surpreendam.
Nota da tradutora: Os personagens pertencem a Stephenie Meyer e o enredo a Vanessa Doofenshmirtz só estou traduzindo-a com a sua permissão!
Capitulo I
Bella encontrava-se olhando os garotos brincarem de corrida. Alice, Rosalie, Jessica e Lauren a acompanhavam. Cada uma apostava em um garoto diferente. Entre os meninos estavam Jasper, Emmett, Mike, Tyler e Jacob. Bella apostava em Jacob. E ele era o mais rápido de todos, talvez Emmett fosse o mais forte, Jasper o mais astuto, mas Jacob era o mais rápido, muito rápido. Mas isso os outros não precisavam saber. Era um acordo entre Bella e Jacob, aqueles que haviam sido amigo desde pequenos. Apesar da posição de Jacob não ser muito importante, Bella o apreciava como um amigo íntimo.
– Vamos Jacob! – Gritava Bella emocionada. Jacob a olhou e piscou um olho em sua direção enquanto corria mais rápido. Como era evidente terminou em primeiro lugar. – Sim! – Gritou Bella fazendo um sinal de triunfo com os braços. – Paguem meninas.
– Isso não é justo! – Gritava Lauren.
– Sinto muito, mas trato é trato. – Indignadas, as outras quatro meninas a pagaram. Separaram-se, Rosalie foi dar uma tapa carinhosa na cabeça de Emmett, enquanto ele encolhia os ombros. Alice beijou a bochecha de Jasper e se abraçaram. Lauren se aproximou de seu marido, Tyler, que a recebeu de braços abertos. Enquanto Mike tomava Jessica desprevenida e a beijava.
Bella sonhava em conhecer a alguém que a queira tanto quanto os meninos as suas amigas. Todos estavam felizes casados, em idades de 16 até os 19. Inclusive Rosalie, já tinha uma filha pequena. Por sorte nenhuma delas haviam mudado, todas seguiam sendo suas melhores amigas.
– Minha recompensa senhorita. – Jacob sussurrou em seu ouvido. Ela sorriu e se girou com o rolo de notas em seus dedos. Sorrio malevolamente e os escondeu entre seus seios.
– Sinto muito dizer, cavaleiro, que não será possível. A menos que se atreva a tocar uma dama. – Disse fingindo horror. Jacob rio e negou com a cabeça.
– Vigarista.
– Se chama ser uma mulher de negócios. – Lhe mostrou a língua em um gesto infantil.
– Não, se chama ser uma enganadora. Utilizar a beleza natural de uma mulher é ser uma farsa. – Ela inconscientemente corou. Sua mãe havia feito saber que o que possuía fisicamente não era muito, mas seu pai a assegurava que para conseguir um bom marido era necessário aprender sobre os negócios. Ela obedeceu e estudou com seu padre, ele orgulhoso como ninguém a ensinou tudo o que podia como se fosse para um filho homem. Belle era inteligente e não sabia calar a boca e não deixava ser diminuída por ninguém. Esse era provavelmente a maior razão de não ter se casado ainda aos 17 anos.
À tarde de diversão terminou quando as nuvens começaram a descarregar-se sobre a mansão Swan, em Londres, Inglaterra. Seu pai era um homem importante de negócios, sabia como manipular dinheiro e inclusive as pessoas. Então tinham tudo que precisavam e mais ainda.
Bella foi mudar de roupa e Betsy a ajudou. Por sorte era uma dessas noites tranquilas em que não havia comemorações, festas, reuniões ou bailes, que era o que mais odiava. Sua coordenação era péssima.
Quando estando indo dormir bateram na porta de seu quarto. Abriu e era sua mãe.
– Isabella, carinho. Tenho ótimas noticias. – Bella suspirou, sabendo quais seriam essas "ótimas noticias".
– Entra mãe. – Se afastou para o lado dando espaço para a mãe entrar.
Sua mãe, Renné era tão teimosa quanto ela. E se prometeu encontrar o homem perfeito para a sua filha, para que nunca passasse fome ou alguma desgraça. Bella queria casar-se por amor, mas sabia que não era possível, não era dona do próprio destino. Sua rebeldia não servia de nada, às vezes se reprimia por respeito ao seu pai, mas queria gritar a sua mãe que deixasse de buscar candidatos. Todos saiam fugindo ao escutar falar, ao saber que tinha cérebro. Suas amigas haviam se casado por compromisso, exceto Alice e Jasper, que haviam se apaixonado desde o primeiro momento em que se viram. Rosalie e Emmett haviam se odiado desde o primeiro momento, e os outros casais se casaram simplesmente por obrigação. Mas agora, ao ver todos felizes e apaixonados, não podia evitar pensar que poderia acontecer o mesmo a ela.
– Hoje um jovem veio aqui interessado em pedir a tua mão em casamento.
– Mas não me conhece mãe, como alguém pode se interessar por outra pessoa sem nem se viram?
– Só escuta. Ele veio de Torbay em Devon. Sempre disse que amava praia, não conheço esse lugar, mas com certeza deve ser lindo. Disse que escutou muito de você nesses últimos dias. Tem curiosidade de conhecer você. – Disse Renné sorridente. – Investiguei seu sobrenome. Vem de uma das famílias mais ricas da Inglaterra filha. Seu nome é Edward Cullen. Quer saber tudo sobre você, se mostrou entusiasmado e educado o tempo inteiro. Só espere, dê um tempo, pode ser que ele ganhe seu coração. Virá jantar amanhã, inclusivo seu pai deu o seu consentimento. Vamos carinho, dê uma oportunidade.
Bella não pode fazer mais do que assentir ao ver a emoção de sua mãe.
Perfeito, amanhã a noite conheceria outro pretendente. O qual sairia correndo quando a visse. Apesar de ser forte, era uma mulher e em cada uma a um pouco de vaidade. Cada vez que um dos pretendentes a olhavam decepcionados, não podia evitar se sentir mal. Mas ao final da noite se sentia orgulhosa de si mesma, já que se não fosse assim, provavelmente estaria casada com um grande idiota.
O dia seguinte passou rápido entre estudos e preparação. Sempre que tinha esses jantares com alguém sua mãe a obrigava tomar banho com pétalas de rosas, um penteado que a causava dores de cabeça ao terminar o dia e maquiagem. Devia admitir que não parecia mal, mas sempre que baixava o olhar para seu corpo, voltava a realidade. Os homens eram guiados por sua pequena cabeça, não pela grande. O que fazia as mulheres protuberantes mais atrativas. Ela nunca havia sido assim. Seu corpo era franzino, muito franzino. Seios pequenos e poucas curvas, se não fosse pelo espartilho seria muito pior. Os homens apreciavam as mulheres de cabelo loiro e olhos azuis, enquanto ela tinha cabelo castanho e olhos café. Não havia duvida que era, nessa época, uma mulher feia ou nada chamativa.
– Senhorita Isabella, a esperam. – Disse Betsy, a mulher que lhe ajudava. – O jovem Cullen chegou, se me permite, com todo respeito, devo dizer que é realmente bonito. Não se parece nada com os meninos que sua mãe trouce antes. – Bella sorriu para ela. Não era muito comum que Betsy expressasse seu ponto de vista. Era somente um ano mais velha que Bella e ela lhe dava esperança já que era solteira.
– Muito obrigado Betsy, baixarei em seguida. – A servente assentiu e se foi. Bella respirou fundo, estava começando a se cansar disso. Vestia um vestido roxo com um espartilho tão justo que às vezes a impedia de respirar. Baixou cuidadosamente as escadas, esperando não tropeçar. Chegou à sala de jantar em silêncio. Havia três pessoas, seus pais e um rapaz. Devia admitir que Betsy tinha razão. Era lindo, mais que isso até. Provavelmente uma cabeça mais alto que ela, cabelo ruivo bem penteado, nem um fiozinho fora do lugar. Seus olhos eram de um verde intenso que a recordava dos brincos de esmeralda que tinha guardado. Mas havia algo a mais em seus olhos que não davam confiança. Era uma frieza e indiferença para com todos.
– Isabella, me alegro que tenha chegado. – Disse sua mãe ao observa-la. Seu pai e Edward se puseram de pé para esperar que se sentasse. Sentou-se na frente de Edward. Ele a olhou e por um momento ela sentiu vergonha de não poder chegar nem aos pés da beleza do ser a frente dela. Esperava ver a cara de decepção, mas não foi assim. Só frieza, como se não o afetasse em nada. Isso foi pior do que a indiferença.
O jantar começou e esteve em silêncio até que Charlie, o pai de Bella, começou a falar.
– Edward, o que opina sobre a guerra? – Estávamos em novembro, à guerra ainda era um tema tocado por todas as pessoas.
– Me parece desnecessária. – Disse sem deixar de comer.
– Desnecessária? – Disse Bella surpreendida. Nenhum homem havia dito isso antes, era justamente o que ela pensava. Sua mãe a olhou ameaçadoramente. Edward levantou seu olhar. – Foi mais que isso, foi uma estupidez. Morreu tanta gente por... – Reneé lhe deu uma cotovelada que ficou sem ar.
– Sinto muito Edward. Isabella tende a exagerar. – Ficou calada, mas não pela ameaça ou pela vergonha, mas sim pela falta de ar. Devia admitir que Edward Cullen tinha um ponto ao seu favor. Decidiu calar-se, porque pela primeira vez em seus jantares anteriores, este rapaz de verdade a interessava e queria agradá-lo.
O jantar terminou rápido e Bella se desculpou. Foi para a estância, onde estava a entrada principal. Por mais que tentasse se concentrar no livro que estava lendo, não podia. O olhar de Edward vinha em sua mente uma e outra vez. Por que tanta frieza? Seria ela? Olhou pela janta que havia ao lado da porta principal. Nesse momento um casal de braços dados passou. Pareciam tão apaixonados. Ela creia que jamais seria assim pra ela. Seria bom demais pra ser verdade.
– Gosta de ler Srta. Swan? – Perguntou alguém, tirando-a de seus pensamentos. Virou-se e Edward estava lá, de pé, olhando-a. Ela deixou o livro de lado e se colocou de pé.
– Sim senhor. Gosto muito. Já se vai? – Perguntou quando viu que se aproximava do quarto onde estavam os casacos. Sentiu-se decepcionada.
– Não, iremos passear. Sua mãe e se pai aceitaram. – Pegou o casaco dela e o estendeu em sua direção para que colocasse. Bela obedeceu mais por inercia do que por um sentido comum. Estava nevando em Londres, ela odiava o frio, mas não por isso, a paisagem de uma cidade tão bela como esta, em pleno inverno com as ruas brancas. Não havia muita gente fora. Nem muitos carros ou carruagens. Edward ofereceu seu braço e ela encantado o aceitou. Nenhum homem exercia esse poder sobre ela.
– Me pareceu muito interessante os pontos de vista que proporcionou esta noite, Srta. Swan.
– Pode me chamar de Isabella ou Bella. – Disse sem olhá-lo. – Que bom que você gostou, na verdade muita gente, em especial os homens, saem correndo quando me escutam falar. Estou acostumada.
– Você é inteligente, Bella. – Ela se arrependeu de lhe ter dado permissão de chama-la pelo nome. Soava como uma taça de chocolate quente em pleno inverno. Suas pernas fraquejaram ao escutar seu nome em uma voz tão suave. – E isso me agrada muito em você, me comprova que pode manejar perfeitamente um lar.
– Pois não me parece algo que deseje. Odeio pensar que quando casar significa que terei que cuidar um lar, limpar, cozinhar e etc. Enquanto meu marido vai trabalhar, minha vida seria tão tediosa e monótona que morreria de tédio.
– Não me refiro a administra-la dessa forma. Em minha casa, a mansão Cullen necessita muito mais que só limpar e lavar. Seria necessária a administração dos gastos. E pelo que posso deduzir você seria muito boa nos negócios. Saberia por exemplo, comprar um carro no lugar de uma carruagem seria somente um gasto completamente desnecessário. Igual como opinou da guerra. Como disse? Ah sim, uma estupidez. Acho o mesmo, só que não o disse na frente de seus pais por educação. Também imagino que não gaste muito dinheiro em vestidos ou acessórios para si mesma. – Bella tomou isso como um comentário e não como um insulto, o que realmente era.
– Sim, supõe corretamente. Não sou dessas pessoas que se deixam levar do que agora chamam de 'moda'.
– Isso é incrível. Como te disse, única. Por isso não farei rodeos, gostaria que se casasse comigo, e o quanto mais rápido melhor. Comentei com seu pai essa ideia e ele aceitou muito bem. Então te digo aqui, Bella, quer se casar comigo?
Bella ficou sem ar, Edward parou se colocou de frente para ela, esperando sua resposta. Mas ela não podia falar. De verdade a estava propondo em casamento? Onde estavam todas as frases românticas e cativadoras? Ela sabia que os livros não eram reais, assim que somente pode assentir.
Depois disso tudo foi rápido. Casaram-se em uma igreja pequena. Só compareceram os pais de Bella e seus amigos. Ela estava tão nervosa que não olhou ninguém mais. Só ao Edward, parecia tão irreal que creia que desapareceria em qualquer momento. Ao terminar a cerimonia, foram comer. Os pais de Bella insistiram, era para celebrar que sua pequena filha se casava e estava indo para longe. Alice, Rosalie e Jessica a felicitaram. Alice não podia crer que se casaria com um dos homens mais ricos da Inglaterra. A felicitou sinceramente. Edward só permaneceu sentado o resto da noite, com cara de tédio e indiferença. Ela teria ficado encantada se ele tivesse a convidado para dançar, mesmo que ela não soubesse, teria tentado.
– Sra. Cullen. – Disse alguém de repente. Virou-se e viu Jacob. Sorrio largamente. Ele era seu melhor amigo e sempre o queria. Mas ao olha-lo, pode notar algo em seus olhos. Era tristeza ou decepção, Bella não soube identificar. – Muitas felicidades Bella, espero que tenha tudo que deseja. Você está linda, como sempre.
– Obrigado Jacob, não sabe o quanto me alegra que tenha vindo. – Disse quase começando a chorar. Edward continuava distraído, olhando a todos, menos ela. Não havia comentado nada de seu vestido. Suspirou.
– Bella, se não for incomodo, me acompanharia nessa dança? – Ela o olhou com tristeza. Ele era seu único amigo e companheiro de tantos anos e agora ela se ia para tão longe. Assentiu, sem importar-se se Edward tinha algo a dizer. Apesar de não dizer nada. Começaram a dançar e por um momento Bella foi feliz. Como toda menina, sonhadora, ela havia imaginado seu casamento. E seu casamento não parecia nada com o que havia imaginado. – Bella, está feliz? – Perguntou Jacob.
– Claro, é meu casamento. Todas as noivas devem ser felizes em seus casamentos. Não?
– Sim, mas nenhuma noiva que já vi tinha uma cara tão triste como a sua. Nem se quer Emmett e Rosalie que se odiavam. Quem diria que terminariam mais apaixonados que muitos casais? – Ela não disse nada, era certo. Edward não via Bella como Emmett a Rosalie ou Jasper a Alice. Não havia emoção em seus lindos olhos. Não pode evitar que seus olhos enchessem de lágrimas. – Não chore Bella, sinto muito. Não vim aqui para arruinar a sua vida. Queria dizer-te uma coisa antes de ir. É muito difícil, mas tenho que faze-lo! Pode ser que não voltemos a nos ver.
– Não diga isso Jaco, por favor. – Pediu. – Não quero que creia que deixaremos de nos ver. Talvez não sempre, mas deve me prometer que me visitara. Deve escrever-me.
– É melhor não, Bella, todos esses anos, eu... – Baixou seu olhar e Bella notou a dor em suas feições. – Eu te amei desde quando éramos pequenos. Nunca te disse por que sei que minha posição não se compara com a de Edward nem com a sua. Só queria que fosse feliz, sabia que não correspondia aos meus sentimentos. E desculpa se isso te deixa alterada, mas tinha que tira-lo do meu peito. Estava matando-me pouco a pouco. Agora que você se vai e que sei que não te verei por muito tempo, reuni coragem. Mas me prometa que não pensaras nisso que te disse. Só queria que o soubesse e que saiba que não está sozinha. Nunca minha menina, sempre estarei aqui quando precisar. – Pegou uma de suas mãos e a beijou em forma de despedida. Bella estava chorando, enquanto ele esta pronto. Se foi sem dizer a mais ninguém, deixando Bella desconcentrada. Com essa afirmação, essa confissão, havia notado que sentia o mesmo. Todo esse tempo o amor esteve ao seu lado.
As despedidas foram rápidas e sem muito sentimento. O único que doeu em Bella foi não voltar a ver Jacob. Mas ele já havia se despedido e havia dito o que precisava. Empacotaram todas as suas coisas e o caminho a Torbay foi esgotador. Edward não disse nada o caminho todo. Genial, bela lua de mel! pensou Bella. Embora considerando, era melhor assim. Ela não se sentia pronto para estar com um homem. Edward a guiou pela mansão, mostrando-a as habitações importantes. Entre elas havia uma que era exclusiva de Edward. Jamais devia entrar ali. Depois outra em que Bella viu como Edward ficou tenso ao perguntar sobre ela. Só respondeu: Era o quarto de minha mãe. Bella assentiu e continuaram caminhando.
Edward não havia falado muito de sua família. A verdade só sabia que não tinha mãe, que seu pai era um homem de negócios e que ele também trabalha nessa mesma empresa. Mas na verdade é que não sabia nada.
Abriram a porta e Edward entrou. O empregado deixou as mala de Bella na entrada e se foi.
– Bom o que você acha? – Disse Edward olhando Bella.
– É... – Não sabia o que dizer. O quarto parecia abandonado, como se ninguém dormisse ali. – Solitária. – disse ao fim.
– Claro esse quarto tem anos que não é utilizado. Mandei que limpassem para você.
– Como? Não dormirei com você? – Disse surpreendida. Edward fez um careta de sarcasmo e negou com a cabeça.
– Claro que não esse quarto é só seu. Deixarei que durma, fizemos uma longa viagem. – Com isso se foi, deixando Bella só. Ela se sentou na cama e não pode evitar chorar. Onde estavam àquelas noites apaixonadas das que lia ou das que a falavam? Isso devia ser um erro. Edward não podia ser tão frio.
Mas por desgraça ele era. Os dias passaram e se converteram em um mês. Edward nunca estava em casa e ela tinha que administrar tudo. Os empregados, muitos, a viam com desprezo. Ela começou a impor ordem sem importar-se com as caras feias ou caretas.
Uma noite em que Bella descansava se despertou ao escutar ruídos. Sentou-se em sua cama e olhou para a porta. Mas não havia nada. Depois se virou e abafou um grito. Havia alguém ali, um homem e estava nu. Era Edward. O que fazia li, e nu? Edward se virou.
– Quero um filho, um herdeiro. – Disse como se estivesse pedindo mais vinho a um dos empregados. Como uma ordem.
Aproximou-se e Bella ficou paralisada, ela não sabia o que fazer. Mas não teve que fazer nada, Edward a tomou e a moveu como se fosse uma boneca. Foi doloroso e sem ternura ou carinho. Bella evitou chorar, mas não pode evitar as lágrimas. Edward terminou e se afastou depois de cobrir-se com um roupão que estava no sofá e que Bella não havia notado. Quando tempo estaria ali esperando?
Bella ficou em seu lugar, nua e dolorida. Começou a chorar amargamente, maldiçoando o dia em que Edward Cullen havia se apresentando em sua porta.
