Histórias de Corredor

Prólogo: Primeiro encontro

-Ele não me quer Ginny, esqueça.

Destino cruel: Hermione Granger, a menina que se esforçava para ser perfeita, sentada chorando pelo irmão de sua melhor amiga. Ginny dava tapinhas amigáveis nas suas costas e tentava reconfortá-la, dizendo que seu irmão era um panaca desmiolado e que não enxergaria uma boa garota nunca. Mas nada mudava o fato que ele estava namorando Lavender Brown. O que era Hermione em comparação a Lavender, a linda menina que tinha conquistado Rony Weasley?

-Esqueça ele Mione, ele é um idiota – disse Ginny amigavelmente – É uma bobagem ficar aí chorando enquanto ele está se divertindo com a idiota da Lavender. Vamos sacudir a poeira. Olha, ainda tem tempo de irmos pra Hogsmeade, vamos nos divertir. Eu falo com Dean que não posso ir com ele e faço compras com você.

-Obrigada, Ginny – Hermione fungou e se levantou da cama – Mas nunca iria me desculpar se fizesse você perder um encontro.

-Não seja tola! Eu e Dean andamos brigando um pouco, e será até melhor se eu não for com ele. Vamos lá, penteie sei cabelo e vamos tomar uma cerveja amanteigada.

Hermione andou até o banheiro e encarou seu reflexo no espelho: uma menina com o rosto vermelho, os olhos inchados e os cabelos totalmente rebeldes. Não estava em estado nem de sair pelos corredores.

-Eu fico – disse Hermione, firme – Você pode ir Ginny, mas eu não saio do castelo.

-Tudo bem – Ginny suspirou derrotada – Eu vou e você fica. Mas vá fazer alguma coisa, não fique aqui parada se lamentando.

Ginny saiu pela porta e Hermione desabou na cama. Sua amiga tinha toda razão, não podia perder seu dia lamentando por Rony. Depois de tomar um bom banho e arrumar seus cabelos, Hermione foi até a biblioteca. Bem, pelo menos era o que pretendia.

-Ouch! – disse a garota, ao esbarrar em alguém no corredor.

-Olha por onde anda, Granger – disse uma voz rouca, fria e sedutora – Não quero seus germes de sangue-ruim em mim.

-Malfoy – disse Hermione, com desprezo – A culpa não é minha se você é um cego idiota que não vê por onde anda. Agora, peça desculpas.

-Me desculpar com você? – disse ele, em tom de zombaria – Nunca. Prefiro comer as meias de Crabbe.

-Peça desculpas.

-Vá sonhando, Granger.

-Eu tenho o dia inteiro, Malfoy, e eu quero ouvir minhas desculpas.

-Peça a um porco, talvez ele te peça de bom grado.

-Peça agora, Malfoy.

-Saia da minha frente.

-Ah! Agora vai ter que se desculpar por ser grosso também.

-Eu tenho algo importante pra fazer, Granger, saia do meu caminho!

-Não até eu receber aquelas desculpas.

-Tudo bem! Me desculpe, e tudo mais... Agora saia.

-Hmm... Não. Não foi de coração – Hermione riu. Aquele estava sendo o momento mais divertido da sua semana.

-Eu não peço desculpas de coração pra uma sangue-ruim – Draco cuspiu – Saia do meu caminho.

-Tente me expulsar – disse Hermione, em tom de desafio.

Rapidamente, Draco segurou Hermione pelos pulsos e a prensou contra a parede.

-Agora você está fora do meu caminho – disse ele, sorrindo – Quero ver me obrigar a pedir desculpas, agora.

Hermione estava furiosa, magoada e sem opções. O garoto não parecia que ia soltá-la tão cedo, e seus chutes não o afastavam. Ver Draco tão de perto assim lhe deu uma idéia (louca, mas não teve como desconsiderá-la): ela lhe deu um beijo.

Funcionou. Draco a soltou imediatamente, mas para passar seus braços pela sua cintura. Hermione que, sentindo-se totalmente fora de si, envolveu o pescoço do garoto. Depois de alguns segundos, ela percebeu o que estava fazendo: ele era um Malfoy, oras!

Ela o empurrou e saiu correndo para a biblioteca. Ouvia o eco dos passos e Draco atrás dela.

-Granger! – ele gritou – Espere!

Hermione parou.

-Agora eu lhe devo desculpas – Hermione disse, ofegando – Perdão.

-Não há por que se desculpar – disse Draco, com um sorriso no canto dos lábios – Eu só gostaria de saber quando podemos nos reunir para repetir a dose.

-Ora, que ousadia! – Hermione bateu no garoto – Nunca! Aquilo foi um erro, Malfoy. Eu não repito erros.

-Não negue que gostou.

-Nego sim, eternamente.

-Granger, uma mentirosa. Tsc tsc – Draco balançou a cabeça em desaprovação – Eu tenho que ir agora Granger, mas eu volto. Quem sabe mais tarde repetimos.

Hermione estava boquiaberta. Observou o garoto sair assobiando e com as mãos nos bolsos.

-Ora, garoto estúpido! – disse ela, com raiva. A garota considerou a idéia de azará-lo, mas deixou isso de lado. Continuou andando calmamente até a biblioteca.

Mas ela não conseguiu se concentrar nos livros. Ela tinha beijado Draco Malfoy. E mesmo que não quisesse admitir ele estava certo: ela tinha gostado.

XxxOxxX

Oii! ;D

Então, essa é a minha primeira fic Dramione, e inicialmente ia ser só uma one-shot, mas eu quis levar a história adiante. Pra quem me conhece sabe que eu demoro pra publicar, então me desculpe se for o caso... : x

Anyway, deixe uma review! Nem que seja pra falar que isso tá uma bosta e eu não sei escrever merda nenhuma. Só deixe uma review! *-*

Beijinhos perfumados,

Gigi Potter