Promessas ao amor

Sinto todo o meu corpo demasiado entropecido, parece ter sido torturado, mas de uma maneira tão prazeria, tão subtil que parece impossível, tudo que nós temos é tão fútil e ao mesmo tempo tão puro, nós somos contrates, frio e quente, amargo e doce, fraca e forte, sim, Sirius eu sou fraca, fraca por estar deitada na mesma cama que tu, mesmo sabendo que é errado, por mil razões e mais algumas, porque somos primos, porque tu me odeias, e porque eu te amo, mais que tu, Sirius, eu amo-te mais que tudo e mais do que alguma vez achei possível, e sou fraca, fraca por amar um homem que me ama, mas que sei que não o pode.

Fizemos a maior asneira que achava que era possível, fugi contigo, e agora ponho me a pensar se será justo, se o que nós temos é justo? Amamo-nos, sem dúvida, mas será isso possível, será que um amor que ninguém aprova mas que é o mais puro, pode permanecer de pé num imensidão que o quer deitar a baixo, jura Sirius, jura que me ajudas a ficar de pé, jura que estarás sempre ao meu lado, jura, meu amor, jura que ficas, eu preciso de ti, mais do que tudo e mais do que qualquer coisa.

Se tu ficares Sirius, eu permanecerei, eu lutarei contra tudo, eu juro Sirius, eu enfrentarei o mundo e jurarei a ti amor eterno, eu permanecerei de pé num imenso mar de desespero, que é esta guerra, eu juro… eu juro Sirius, que te vou amar.

Mexes-te na cama e dizes num foi de voz, irresistível "Olá" e eu beijo-te, porque sei que as minha promessas não são nada, comparadas com o meu amor por ti!