Olá!
Sejam bem vindos...
Esta é a minha primeira fic portanto peço imensamente paciência...
Gostaria de dizer que as criticas serão mto bem vindas e aceitas quando o intuito for melhorar hehe...
Boa Leitura!
Viver!
Capitulo 1.
A maior missão dos Cavaleiros: Viver!
I Reunião.
Ao findar a Guerra Santa no reino de Hades e o julgamento dos catorze cavaleiros de ouro feito por Zeus, Atena reuniu forças e pediu aos deuses uma reunião de urgência para obter de volta a vida de seus sagrados defensores, que sempre lutaram não só por ela, mas sim como defensores do toda a humanidade e todos os seres vivos existentes na Terra.
- O que deseja minha querida Atena? – Zeus perguntou ao vê – la ali com certa aflição – Não é costumeiro uma reunião de urgência neste conselho, portanto para estar aqui penso que deve ser de suma importância – fez uma leve pausa - Diga – nos, pois já imagino o que você venha me pedir.
Athena se encontrava de pé do lado oposto da mesa de frente para Zeus, se encontrava cabisbaixa apenas escutando o que o deus falava, levantou a cabeça e fixou seu olhar em Zeus.
- Primeiramente agradeço por me receberem aqui – disse Atena um pouco mais calma – Eu venho pedir pela vida daqueles que lutaram com bravura pela paz da Terra, eu quero que eles tenham uma vida tranqüila em tempos de paz – abaixou a cabeça novamente para esconder as lágrimas que lhe escorriam a face – Eles mais do que ninguém merecem isso – sua voz estava tremula, mas ainda sim mostrava firmeza em sua decisão.
Os deuses se assustaram ao vê – la pedir por isso, mais Athena realmente tinha razão, eles mereciam viver em tempos de paz afinal de contas foram eles quem proporcionou a permanência dos humanos na Terra.
- Eu concordo com você minha pequena – Zeus Foi o Primeiro a se pronunciar Todos aqueles que lutaram em benefício à Paz terá sua vida restaurada.
Os deuses não esperavam uma decisão como aquela. Não puderam evitar expressões como surpresa, aprovação, ou até mesmo de repudio ao o que acabaram de ouvir.
- Não se preocupe minha querida, Caos veio pessoalmente falar com o papai a respeito disso – Perséfone disse saindo de trás de uma pilastra e chegando em Athena.
- Você não faz parte deste conselho Perséfone, quer perder sua imortalidade? – Afrodite disse quase gritando.
- Não é isso Afrodite, é que eu já sabia o que Zeus iria dizer e para acabar com as formalidades eu já falei tudo, desculpe – Perséfone pediu desculpas e se virou para sair do recinto.
- Espere, não entendo quais são seus motivos para estar do lado de Atena, mas...
- Estou do lado de Atena, pois aqueles humanos deram a vida pela paz e eu não quero compactuar com a morte de tais cavaleiros – cortou Perséfone – Quero ajudar, pois os referidos cavaleiros são muito mais dignos de viver que muitos de nós aqui – referindo – se diretamente a Afrodite.
Afrodite se levantou e apontou o dedo ameacadoramente para Peséfone – Olha aqui...
- Você está certa quanto a isso – sentenciou Zeus fazendo Afrodite se acalmar e voltar a se sentar, o que não impediu de estreitar os orbes de forma perigosa em direção a deusa. Não se importando Zeus continuou - Preciso que você vá e ajude Atena a trazer a vida daqueles que lhe foram fiéis e leais até o ultimo suspiro de vida. Peço que vão até os corpos dos cavaleiros e em cada um deles coloquem o "Sopro de Vida" concedido pelo Deus Caos – dirigindo – se também a Atena.
- Farei isso o mais rápido possível – Disse Atena e em seguida as duas saíram em passos largos para cumprir seu dever.
II Revivendo os Cavaleiros.
Ainda era madrugada, mais a manha não tardaria, ao chegar no campo, Atena se dirigiu a um canto mais reservado de árvores e pedras gigantescas podendo ser usada para um humano se sentar ou recostar formando um circulo, justamente onde Atena colocou os corpos dos cavaleiros, para ter um pouco de privacidade com os mesmos quando ela sonhava em vir busca – los de volta a vida. Perséfone e ela foram colocando o "Sopro de Vida" nos cavaleiros, começando por aqueles que vestiram as armaduras Sapuris negras pertencentes ao reino de Hades.
Ao acabarem os cavaleiros estavam apenas dormindo, então Perséfone se despediu de Atena e voltou para o Olimpo.
A deusa da sabedoria ficou velando o sono de seus leais cavaleiros, notando um a um. Saga, Kamus, Shura, Afrodite e MdM ainda vestiam pedaços do que chamara um dia de armaduras pertencentes ao mundo de Hades apenas Shion a tinha por inteiro, Mu, Aiolia e Milo tinham sérias rachaduras em suas armaduras de ouro. Doko e Kanon tinham a armadura praticamente intacta, mas seus corpos estavam com hematomas mais evidentes, com atenção especial para Kanon que ainda tinha grandes e até profundos hematomas.
Aiolos estava com apenas uns cortes, usando uma regata e calca rasgadas e já bastante velhas pelo tempo que esteve morto, claro sempre com sua faixa vermelha, sem a armadura de sagitário. Por mais incrível que parecesse Aldebaran e Shaka éramos únicos que mantinham sua armadura e corpos intactos. Atena Olhou o céu esperançosa com a face serena, parecia o reflexo daqueles da qual velava o sono, estava encantada com a dádiva que tinha conseguido, ficou apreciando o os primeiros raios surgir na escuridão, até perceber que seus cavaleiros estavam para despertar.
Saga foi o primeiro a acordar, estava próximo de uma árvore com poucas folhas, meio zonzo tentando se livrar de um peso imaginário sobre si, estava um pouco fraco, fazendo esses movimentos, chamando a atenção de Atena, que estava com a face preocupada, foi imediatamente em seu auxilio.
- O que eu estou fazendo aqui e o que aconteceu aqui – Saga perguntou com um ar confuso ao se deparar com os corpos dos outros cavaleiros ainda dormindo.
- Não se preocupe com os outros, eles estão bem – Atena disse com um terno sorriso aliviado aconchegando Saga em seus braços – Eles estão apenas dormindo, recuperando as forças para que como você possam acordar e logo mais se levantar – disse isso acendendo seu cosmo e fazendo com que Saga conseguisse levantar para já ajudar outros dois cavaleiros que estavam acordando, Kamus e Shura – Saga por favor cuide de Kamus enquanto eu ajudo o Shura.
- Claro – correu para amparar Kamus que tentava levantar sem forças – Calma ai, Kamus, deixa eu te ajudar – segurando o mesmo para que não sofresse uma queda brusca pela falta de força, acendendo seu cosmo, que mesmo fraco conseguiu confortar o amigo. Kamus recebendo o conforto que Saga lhe doava aos poucos foi se fortalecendo, fazendo com que o mesmo voltasse a ter o ar de confiança de sempre.
- Eu já estou melhor – olhou a sua volta e voltou – se ao amigo - Saga, mas eu não tinha morrido?
- Sim, todos nós, mas parece que a nossa deusa conseguiu nos trazer de volta a vida – sorriu para Kamus que lhe retribuiu o mesmo – Já pode se levantar?
- Posso – se levantando com a ajuda de Saga – Já posso ficar de pé sozinho - olhou o amigo com lágrimas nos olhos, mas as mesmas não queriam cair - Obrigado meu amigo – passou a mão pelo ombro de Saga que refletiu seu gesto em Kamus.
- Isso era o mínimo que poderia fazer por você Kamus, - abraçou – o Agora vamos ajudar os outros – olhando em volta procurando outros cavaleiros que estivessem despertando - Olha o Aldebaram acordando – apontando para o amigo fazendo Saga se virar para onde Kamus se dirigia, seguindo – o.
Shura já tinha se levantado e ido ajudar Mascara da Morte, já que Atena tinha ido até Afrodite para colocar o mesmo de pé.
- Está melhor Mascara? – Shura olhou o companheiro abrir os olhos e fechando inclinando sua face para o chão. Pegou a face do amigo e encostou – a contra seu peito para que ficasse mais confortável e seguro. Percebeu que o rosto do amigo se tornou sereno pelo conforto recebido de seu cosmo.
- Estou sim, ainda estou fraco e não consigo ficar de pé – disse em extremo contragosto, Shura estreitou mais os braços em volta do amigo com a face preocupada.
- Fique mais um pouco, logo ficará de pé e com mais energia – dizendo isso Shura intensificou seu cosmo para que o mesmo trouxesse mais força e conforto ao amigo ainda bastante debilitado. Viu MdM voltar a ter cor aos poucos, e ficou mais aliviado.
- Afrodite como se sente – Atena falou abaixando e fazendo Afrodite se sentar recostado nos braços da deusa com o rosto mostrando que ainda sentia dor, fazendo a deusa afagar – lhe as madeixas azuis piscina e acendendo seu cosmo para confortar aquele lhe mostrou ser fiel em mínimos atos.
- Bem melhor, me sinto como se estivesse acordado depois de uma noite de sono que só os deuses merecem – disse Afrodite num meio abraço em Atena pelo pescoço recostando a cabeça em seu peito, fazendo – a corar levemente com o ato do cavaleiro, mas retribuiu e encostou seu queixo na cabeça do pisciano – Obrigado por ter me dado essa nova chance.
- Não há nada que vocês receberam aqui que não mereceram – sorriu Atena meio sem graça. Não entendia o que estava sentindo, seu coração estava descompassado e sentiu uma desconfortável insegurança.
Afrodite sorriu de volta, levando sua mão a uma mecha que caia perto de seu rosto, percebendo que causara certo estremecimento na deusa olhou para a mesma – É por isso que a venero tanto – disse com um ar sedutor.
- Shaka está acordando vou ver se ele precisa de mim – se desvencilhou Atena que estava por demais constrangida com a situação – Afinal o Homem mais próximo de Deus é forte o suficiente para se levantar, mas estando tão debilitado não se manteria de pé por muito tempo –Atena falou docemente, já mais calma e com um sorriso suave recostando Afrodite numa pedra, dando – lhe um beijo em sua testa e se afastou deixando o cavaleiro que ficou recuperando as forças.
- "Está amanhecendo" – pensou Afrodite vendo o sol subindo imponentemente no leste – " Hoje o sol está nos dizendo que temos que viver intensamente, será que vou poder amar tranquilamente dessa vez?"- ficou perdidos em seus pensamentos, não sabia o que era o amor, de repente isso lhe tomou conta fazendo – lhe querer conhecer desesperadamente um sentimento que sempre afastara de si pois, sendo um cavaleiro tinha que voltar suas atenções para outros sentimentos voltados para a guerra.
- Aldebaran você está vem? – perguntou Kamus e Saga chegando em disparada para amparar o gigante brasileiro.
- Estou me sentindo bem, apenas fraco – disse o taurino tentando manter os olhos abertos, relutando para se sentar.
Kamus e Saga que já seguravam o amigo trocaram um olhar cúmplice e ao mesmo tempo acenderam seu cosmo para fortalecer o amigo enfraquecido.
- Está bem Shaka? - Atena disse ao segura – lo nos braços para que o mesmo não perdesse o equilíbrio e voltasse ao chão.
- Este é o nascer do sol mais belo que já presenciei em toda a minha vida – o sol subia tranquilamente fazendo o céu mostrar todos os tons e as cores que eram capazes, com apenas algumas nuvens claras formando o espetáculo mais perfeito da natureza, pareciam dar boas vindas a vida dos cavaleiros. Shaka olhou para Atena com seus orbes azuis que brilhavam maravilhosamente calmos - Já posso ficar de pé - disse permanecendo de pé sem a ajuda da deusa, que estava ao seu lado - Vamos ajudar o Mu e o Aiolia que estão acordando – e foi se aproximando de Mu, enquanto a Deusa ia ao encontro de Aiolia lhe oferecendo conforto.
Saga e Kamus deixaram Aldebaram e se aproximaram de Kanon e Milo respectivamente acolhendo – os em seus braços e lhes ajudando para se erguerem. Aiolia e Atena foram até Aiolos que era o mais fraco de todos por sua morte ter sido bem antes das outras. Shaka e Mu foram até o Mestre Shion ajuda – lo e os três foram ao encontro de Doko para enfim não restar nenhum cavaleiro em seus sonos revitalizante.
Atena se viu realizada e extremamente satisfeita com todos os seus cavaleiros de elite de volta a vida ainda mais numa manha quente onde até Kamus gostou de sentir o calor daquele sol recém nascido na Grécia. Parou por um momento assustada.
- " Por Zeus, e agora como farei com parte do Santuário destruído?" – olhou para os cavaleiros com certo desespero, estava perdida, "Poderia acomoda – los nas casas restantes, temporariamente, pois com a invasão dos espectros, o santuário se desfez de Áries a Virgem, sendo essas duas as casas mais destruídas não restando nada a não ser escombros. Áries nem isso sobrou."
Nesse mesmo momento apareceu um homem de uma aparência de seus 40 anos, usando uma túnica branca até os pés, muito belo e com um par de asas imensos presos as costas como se fosse um anjo, pousou na relva verde e veio ao encontro de Atena com seus cavaleiros, que ficaram apenas observando já que não sentiam perigo naquele ser, que parecia mais um deus.
- Caos – falou Atena atônita com o que havia visto, piscou para ver se realmente o que vira era verdade e comprovara que sim – o que o trás aqui? – perguntou incrédula.
- Vim lhe dizer que todo o Santuário está reconstruído, colocamos apenas o básico para o começo e para seus moradores darem nas casas suas respectivas personalidades naquele lugar que chamarão de lar.
- Mas...
- Mas vocês já podem voltar as suas moradas – Caos a cortou prontamente acenando com a mão para os cavaleiros, voltando para Atena - Estou muito feliz em ver os defensores da justiça podendo viver em tempos de paz – disse indicando os cavaleiros recém erguidos de seu sono eterno - Embora penso que a maior e mais difícil missão para vocês comece neste exato momento – disse observando a reação de cada cavaleiros, que na maioria era com as faces numa expressão de duvidas e ansiedade na expectativa de que ele terminasse o que estava dizendo – Viver! – exclamou, percebeu as duvidas aumentarem inúmeras vezes, continuou – Mais não é simplesmente viver como antes, e sim viver como um ser humano comum, sem viver a espera de guerras, quero que desfrutem um mundo de paz. O mundo de paz que vocês construíram, portanto não desfrutaram nem seque um segundo de liberdade e tranqüilidade até agora.
Viu nos rostos expressões de surpresa, duvida, incredulidade e passividade.
- Espero que vivam bem, e conheça o lado bom de viver, já que o lado ruim vocês conhecem melhor que eu – disse com um suspiro pesado mais se recompôs por não poder fazer nada a respeito do passado, já que esse mundo de incertezas não existia mais, pois foi selada a paz entre os deuses a ferro e bronze, sorriu aliviado dando as costas e saindo - Adeus – dizendo isso Caos desapareceu.
- Bom meus cavaleiros, vamos de volta para casa, eu vou providenciar um café da manha para vocês no décimo terceiro templo, em seguida vocês poderão descansar nas suas casas até a hora do almoço, pois sei que vocês ainda estão fracos com tudo o que aconteceu – Atena olhou para eles e viu que todos tinham forças suficientes para caminharem até o Santuário – Vamos!
Vendo o estado dos cavaleiros, Atena resolveu caminhar um pouco mais rápido para quando eles chegarem no décimo terceiro templo já estivesse tudo pronto.
Recebeu um aceno afirmativo de todos e assim foram caminhando lentamente até o Santuário, Shaka dava apoio ao Mu, Saga apoiava Kanon, Aldebaram Afrodite, Kamus segurava Milo que ainda caminhava com dificuldade, Shura fazia o mesmo com Mascara da Morte, Aioria caminhava ao lado do irmão que ainda estava um tanto debilitado, mas teimava em seguir sem apoio, Shion caminhava ao lado de Doko, e assim foram seguindo até o décimo terceiro templo para comerem juntos a sua primeira refeição em suas mais novas vidas.
Pelo estado que eles se encontravam demorariam uma meia hora para chegar ao Santuário, então daria tempo de providenciar tudo.
III Reconhecendo o Santuário.
Os cavaleiros caminhavam em silencio, afinal teriam tempo suficiente para conversar depois, já que tudo o que tinham a dizer era sobre a guerra.
Chegando ao décimo terceiro templo eles comeram no mais absoluto silencio, uns ainda mais fracos comiam com um pouco de dificuldade, e os outros ajudavam os mesmos, mais sequer uma palavra havia sido dita a não ser para passarem algo que não alcançavam. Voltaram aos seus templos em silencio.
Afrodite fora o primeiro a chegar, olhou seu jardim que por sorte ou por ajuda divina não tinha sido tocado por aqueles malditos espectros. Suspirou aliviado, as rosas eram suas vidas e se algo acontecessem a elas, no passado, poderia ter certeza que se suicidaria ali mesmo, porém, sentia algo mudado nele, não sabia explicar, mas sentia que agora não só as rosas e a deusa, claro, o mantinham ali. Um sentimento desconhecido estava dominando todos os seus sentidos, sentou no chão em posição de lótus, e olhando para seu jardim começou a refletir.
-"É vou ter bastante trabalho pra devolver a vocês a vida que merecem" – pensou entristecido – "Mas elas logo estarão maravilhosas novamente" – animou – se, iniciando uma meditação.
Parou de flutuar em seus pensamentos, seu cosmo estava novamente fortalecido, embora seu corpo ainda lhe mostrava ser apenas um humano que também tinha seus limites, voltou seu olhar para as rosas.
O que elas precisavam era de cuidado pra voltarem a ficar cheia de vida como antes, quando prestou um pouco mais de atenção nas rosas, lhe pareceu que as mesmas estavam muito mais cheias de vida do que na hora que chegara e olhara para elas, parecia que elas viviam a vida de seu dono, que variavam sua vitalidade conforme o estado físico e emocional de Afrodite, por mais que seu corpo estivesse enfraquecido ele estava muito feliz, e embora as rosas ainda que estivessem um pouco murchas, elas estavam demonstrando tamanha beleza, tamanho perfume que seu estado físico era um mero detalhe.
Se levantou e adentrou o décimo segundo templo.
Em aquário, Kamus olhou tudo a volta vendo que tudo estava como havia deixado desde que morrera na batalha das doze casas, porém com um calor infernal, não estava em condições de diminuir a temperatura para seu bem estar com o cosmo enfraquecido daquele jeito, então resolveu tomar um banho para refrescar e tirar todo o cansaço do corpo acumulado por todo aquele tempo e se deitar logo em seguida.
Shura, ao entrar em capricórnio sentiu um cheiro suave de limpeza, achou estranho mais preferiu ir para o seu quarto, tudo estava em extrema organização que ele jamais o faria, não que era desorganizado, mais aquilo não tinha sua cara, alguém cuidara de sua morada desde que morrera com Kamus, Afrodite, MdM e Saga. Resolveu não dar atenção a isso e se jogou na cama macia e dormiu sem demora.
Aiolia seguiu com Aiolos para a casa de sagitário, não iria para leão, havia muitas saudades para matar.
- Como se sente meu irmão? – Aiolia perguntou recostando o irmão mais velho em sua cama – Quer que eu pegue algo, você precisa de algo?
- Calma Aiolia, estou bem – disse acalmando seu mais novo – Vem aqui – disse isso e puxou o irmão para deitar em seu colo – Senti muitas saudades, quero ficar aqui um tempo com você, eu sei que você entende tudo agora! – sorriu.
- Eu sei! Eu entendo. Senti sua falta, muitas vezes quis que você estivesse ao meu lado em momentos de duvidas – desabafou.
- Eu quis estar ao seu lado – afagou – lhe as madeixas – Mas agora poderei recuperar o tempo perdido começando de agora.
Aiolia levantou sentando – se ao seu lado e olhou profundamente nos olhos do irmão – Te amo meu irmão! – disse abraçando Aiolos e recostando sua cabeça no peito do irmão, assim ficaram, em seguida deitando se e adormecendo.
Milo chegou em escorpião completamente perdido, ainda achava que estava sonhando, passou pela casa e seguiu diretamente para o quarto sem ao menos olhar nada. Chegara automaticamente, pois não estava em condições de prestar atenção em nada. Jogou-se na cama do quarto principal de escorpião e ficou um tempo olhando o teto como se esperasse algumas respostas. Entrou em uma espécie de transe, mas o cansaço o vencera. Adormeceu.
Shaka entrou de mansinho em sua casa vendo as reformas que fizeram para que naquele momento tudo estivesse pronto para recebe - lo. Percorreu pelos ambientes e entrou em seu lugar favorito, a sala onde tinha sua almofada em formato de flor de lótus e ali se sentou e meditou...
Máscara da Morte chegou em casa e mal conseguiu chegar em seu quarto, estava muito debilitado para tomar o banho que merecia - "O que vou fazer com essa minha nova vida agora?" – desesperado, afinal não sabia viver de outra forma se não esperar por uma próxima guerra.
Parou seus pensamentos vendo que estava mais disposto e fora para o banheiro, tomara um banho rápido, vestiu uma roupa costumeira de treino e se dirigiu de volta para a cama onde dormiu serenamente.
Saga chegou apoiando Kanon que estava bastante debilitado. Vendo que o irmão não se agüentaria em pé e que alem disso precisava de um banho devido ao que acontecera resolveu leva – lo ao banheiro e fale – lo, afinal de contas o irmão iria demorar bastante para faze – lo sozinho.
- Eu estou bem Saga – disse no caminho para o banheiro, mas ao se soltar do irmão foi se desfalecendo sentiu a queda que não chegou acontecer já que Saga o segurou a tempo – É acho que você pode me ajudar não é? – abrandou – se.
- Claro que posso, venha – conduziu o irmão ao banheiro onde lhe retirou a roupa e vendo que iria se molhar e que também precisava de um banho, sentou o irmão no sanitário e retirou suas próprias roupas, encaminhando o mais novo ao box – Quer água mais fria ou mais quente?
- Quente. – apressou – se em responder, não se sentia bem com água fria nesse estado, pois os anos que ficara preso ao cabo e recebendo noites e noites a visita de águas furiosas e geladas, não sendo muito agradável quando se encontrava num estado sensível como o daquele momento. Não que detestasse a água nessa temperatura, na Grécia era ótimo, mais não agora.
Assim que terminou, Saga levou o irmão ao quarto e o vestiu deitando - o logo em seguida em sua cama, fazendo consigo o mesmo.
Em touro, Aldebaran já havia tomado banho e já estava dormindo serenamente em seu quarto.
Mu, chegara em Áries sozinho, pois seu mestre ficara no décimo terceiro templo com Atena e Doko, onde o ultimo ficaria apenas o tempo suficiente para se recuperar e voltar aos cinco picos antigos, tomou um banho e foi conhecer sua nova casa, afinal ela fora toda reconstruída por ter simplesmente desaparecido quando os cosmos de Shion e Doko se chocaram.
Após reconhecer seu novo lar, novo por ter sido recém construído, tendo exatamente todos os ambientes que sua antiga morada, Mu se dirigiu até a escadaria frente a sua casa e se sentou como de costume esperando algum invasor, que desta vez jamais viria.
- "É estranho saber que agora não haverá mais guerras, embora eu não goste de lutas eu fui treinado para isso, sem ter outra forma de viver" – pensou enigmaticamente – O que vou fazer agora? – se perguntou.
Continua...
Pré inicio de uma vida normal, será que conseguem?
Esperemos para ver...
Até!
10
