- Vamos, Edward. Vai ser legal! - Alice disse me olhando com olhos suplicantes. - E você sabe que não é todo dia que jogamos.
- Ok, Alice! Eu vou. - Eu disse, e ela saiu dando pulinhos.
Alice, geralmente, consegue tudo o que ela quer, e bom, hoje ela queria ir jogar baseball.
Eu, sinceramente, não estava muito afim, porém, não tive muita escolha.
Logo estávamos no 'nosso' campo. Era totalmente improvisado, e na neve. Sim, neve. Atualmente moramos no Alaska, com os Denali.
Não demorou muito para o jogo começar, e eu fui correndo atrás da bola. Eu já estava voltando quando escuto um choro de um bebê. Achei muito estranho, não deveria ter ninguém por aqui.
Segui o barulho e logo uma rajada de vento, vindo da direção do choro. veio e trouxe um forte cheiro de sangue. Tentei correr mais rápido ainda.
Ao longe avistei uma pequena cabana coberta de neve, a porta estava aberta e eu podia sentir o cheio de sangue mais forte. Entrei e vi o corpo de uma mulher totalmente machucado, não devia ter morrido há muito tempo.
Minha garganta queimava, se não fosse um século inteiro sem sangue humano eu já estaria louco.
Analisei os machucados da mulher, alguém havia atirado nela e a espancado.
Eu já estava ligando para a policia quando escutei novamente o choro do bebê, o mesmo vinha de dentro de um armário. Abri a porta do mesmo e avistei lá dentro um pequeno bebê. Ele estava enrolado em algumas blusas velhas e chorava com todas as suas forças. Peguei a pequena criatura em meus braços e vi que ela não tinha nenhum machucado. Devia estar assustada. Então, ela abriu seus olhos. Eram duas grandes esferas da cor exata do chocolate
- Edward, o que é isso? - Carlisle que havia acabado de chegar, seguido por Alice, Esme, Emmett, Rose, Tanya e Kate, disse.
- Eu estava voltando quando escutei o choro de um bebê, então senti cheiro de sangue e vim correndo. - Eu disse sem tirar os olhos do pequeno ser que estava em meus braços.
Carlisle assentiu e foi ver o corpo da mulher, logo ele já estava ligando para a polícia.
Estávamos todos do lado de fora da pequena cabana, esperando enquanto os policiais retiravam o corpo sem vida da mulher.
Eu havia entregado o bebê para Esme quando um policial me chamou.
- Edward Cullen? - Ele perguntou.e eu assenti. - Gostaria de fazer algumas perguntas. Meu nome é Charlie Swan.
- Claro.
- Como encontrou a mulher morta aqui? - Ele perguntou.
- Bom, eu estava andando por aqui, pois é perto de onde eu moro, quando escutei um bebê chorando. Cheguei aqui e a porta estava aberta, então entrei. - Eu disse me lembrando da queimação na garganta. - A mulher estava bem perto da porta, então ela foi a primeira coisa que eu vi.
- Hum... - Ele disse anotando algumas coisas em um bloco de papel. - E como encontrou aquela criança? - Ele disse apontando para o bebê no colo de Esme.
- Como eu disse, eu havia escutado o choro de um bebê, então quando olhei a mulher morta, voltei a escutar o bebê chorando, ele estava dentro de uma armário, e chorava bastante. Então liguei para o meu pai, o Doutor Carlisle, e logo ele chamou a policia e veio para cá.
- Você viu alguem suspeito? - Ele perguntou.
- Não, senhor. - Eu neguei.
- Ok. Obrigado garoto. - O policial disse saindo.
- Ei! - Eu disse. - Poderia me dizer quem era aquela mulher?
- Oh! - Ele disse parando e me olhando. - Aquela mulher era Renée Carter, ela não tinha muito dinheiro, e ninguém da família, por isso morava aqui, com a sua filha, a pequena Isabella. - Ele disse dando um suspiro. - Renée era uma boa pessoa.
- E o que vai acontecer ao bebê? - Eu perguntei.
- Bom, ela vai para a adoção, já que eu acho que ninguém aqui conhece um parente de Renée.
- Obrigado. - Eu disse e sai em direção à Esme.
- Não se preocupe filho, essa garotinha vai estar em boas mãos. - Esme me disse.
Tentei acreditar nela, mas o único problema é que eu, de uma forma totalmente estranha, me sentia vazio só de pensar em ficar longe daqueles olhos. E de uma coisa eu tinha certeza, eu dependia, de certa forma, daquele pequeno ser que eu estranhamente tinha uma ligação.
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