Desclaimer: Jared, Jensen e Eric não me pertencem. Essa história é uma ficção e eu não ganho dinheiro com ela. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Titulo: Sweet August
Autora: Alicia Darcy
Beta-Reader: Kuchiki Rukia.13
Fandom: Padackles / RPS (Real Person Slash) / Supernatural
Classificação:+16
Sinopse: Jared Padaleck, um jovem doce e inteligente que vê em seu problema a chance para redescobrir a felicidade.
Jensen Ackles, um homem ambicioso, cujo dinheiro o adorna em uma vida de luxúria e regalias.
Juntos, descobrirão que o amor supera todos os obstáculos e que se encontrarem, não foi por acaso.
Avisos: Trata-se de um relacionamento homossexual, com cenas de sexo entre dois homens. Se não gosta, não perturbe o meu juízo com críticas e procure outra história para ler, mas se gosta, boa leitura.
Capítulo Um - O encontro
Eram sete da manhã, e o barulho do despertador o irritava a ponto de querer socá-lo, mas Jensen sabia que iria precisar dele no dia seguinte. Queria muito poder continuar deitado, em sua cama, mas esse era o privilégio de poucos. Afinal, ser vice-presidente da Multinacional Incorporating Financial requer uma assiduidade. E seu pai não tolerava falhas.
Em certeza, ficar na cama até tarde, teria que ficar para outro dia.
Sim, o senhor Ackles criou seu filho para ser seu substituto. A empresa estava na família a três gerações e Jensen fora escolhido pelo pai como seu sucessor, já que seu irmão Josh resolveu seguir a carreira de medicina.
Mas Jensen sentia-se parte de todo aquele trabalho. Gostava de trabalhar, mesmo gostando ainda mais de ficar deitado. E então, como sempre, levantou de sua cama e seguiu seu ritual matutino de higiene.
Arrumou-se, já sentindo o cheiro de café adentrando em suas narinas. Sua rotina era sempre a mesma. Andou até a cozinha, cumprimentando a governanta, e ao entrar no aposento, sentou-se em frente a mesa, para se livrar daquele resquício de sono, que iria pertubá-lo até a noite.
Ao estacionar sua BMW na garagem da empresa, notou que uma moça loira, alta e vestida de maneira elegante, o aguardava próxima ao elevador de subida. Seu humor como sempre áspero no período da manhã, piorou ao reconhecer aquela com quem saíra nas duas noites passadas para uma pequena diversão.
Então sem querer muita conversa, tratou de despachá-la antes que ela pegasse o elevador com ele.
— Bom dia Danneel. O que está fazendo aqui? – Perguntou de forma direta e seca.
— Bom dia lindo! Que bom te encontrar novamente! – Falou manhosa se aproximando para beijá-lo e foi barrada de imediato. – O que houve? Eu fiz algo de errado? - Perguntou surpresa.
— Você não deveria ter vindo aqui em minha empresa, sem ao menos ter me comunicado ou perguntado se podia.
— Mas Jensen! Eu quis fazer uma surpresa, queria te ver e combinar para sairmos hoje à noite a uma boate e quem sabe depois, você não possa ir novamente ao meu apartamento? O que acha?
Olhou-a de forma incrédula. Pensou que mal o dia havia começado e aquela criatura irritante o havia abordado em seu trabalho e estava tomando seus preciosos minutos com aquele blá, blá, blá insistente.
Resolveu por um basta na conversa, não perdendo a compostura, afinal foi ele quem galanteou a garota. Assumiu para si o seu erro.
Sim erro, porque não suportava a ideia de sair com alguém mais de duas vezes. No auge dos seus trinta e dois anos, era um sujeito bonito, sabia disso. Usufruía bem de sua beleza loira e esguia. Lançava olhares fatais de seus belos olhos verdes, convencia as garotas quando se aproximava para conversar e Jogava seu sorriso de lado, dando sensualidade a seus lábios grossos e delineados.
Não! Definitivamente, não perderia seu tempo com alguém como ela. Decidiu mentir e à noite resolveria o que dizer para afastá-la.
— Danneel, tenho uma reunião marcada para as oito da manhã e com essa nossa conversa, você me atrasou 10 minutos. À noite passo em sua casa e conversaremos, ok?
— Ok, Lindo!
E dizendo isso, ela beijou seus lábios, não permitindo que o beijo se aprofundasse. Afastou-a gentilmente com seu braço direito. E rapidamente adentrou o elevador rumo ao décimo quinto andar, o presidencial, e viu a moça lhe sorrir e acenar com um sorriso que ele julgou no mínimo idiota.
Décimo quinto andar
O corredor era comprido. Organizado com piso liso escuro e paredes em tom pastel, adornadas por pinturas famosas dando ao ambiente um clima charmoso e elegante.
Aos lados, esquerdo e direito, pessoas em suas mesas digitavam, conversavam ao telefone e marcavam horários e reuniões. Tudo na mais metódica concentração, tornando o bom dia entre patrão e funcionários, apenas uma figura decorativa, algo relevante para se dá importância ou ser realmente notado à medida que o homem caminhava entre as pessoas.
Adentrou a sala de sua secretária. A jovem Alona Tal. Uma loira simpática, que acostumada ao mau humor do chefe, sorria-lhe sempre da forma mais cordial possível, na tentativa de melhorar o humor dele, o que era em vão.
Jensen se apressou em pedir a ela sua agenda com seus compromissos e deu a ordem expressa para que não fosse incomodado até o momento da primeira reunião do dia.
Entrou em sua sala e fechou a porta antes que a jovem pudesse explicar as prioridades da empresa naquela manhã porque no momento Jensen tinha uma só preocupação: como ele procuraria e dispensaria aquela garota, se aproveitava sempre as noites em boates ou casas noturnas de Los Angeles para relaxar e encontrar uma nova conquista para o seu deleite?
— É Jensen Ackles, às vezes você não pensa meu amigo. – Disse para si mesmo.
J2
Jared ainda olhava surpreso para o médico. Não acreditava no que tinha ouvido. Então era esse o seu problema?
— Doutor como posso ter câncer se tenho uma alimentação saudável e prático exercícios físicos regularmente? Alterou um pouco a voz, expressava o seu medo.
— Acalme-seJared. Primeiro não é um câncer, é um tumor benigno localizado em seu pâncreas. E com tratamento adequado há uma porcentagem alta de cura, já que anualmente apenas uma média de cinco por cento dos óbitos masculinos, nos Estados Unidos, são ocasionados pelo câncer no pâncreas. Mas seu diagnóstico não apresentou uma evolução para a doença e em segundo, você pode ser propenso geneticamente a desenvolver ou não o câncer. Sei de seu histórico saudável final, sou seu médico há dez anos.
Jared não conseguia raciocinar com a calma do doutor. Era muita informação para assimilar. Até ontem, ele mostrava-se fraco, apático e desmaiava às vezes, creditava ter no máximo uma anemia, mas então descobrir que tem um tumor?
Seu medo aumentou quando lembrou do namorado. Precisava contar ao Eric, afinal, estavam juntos há um ano e meio e ele mostrava-se compreensivo e acreditava que dessa vez não seria diferente porque ele o apoiava. Principalmente nos momentos difíceis. O moreno pensava assim, pois acreditava que o outro era o amor de sua vida.
Precisava falar com o seu namorado. Ansiava correr para os seus braços e dissipar suas preocupações. Estendeu a mão para cumprimentar o doutor e saiu.
Deixou para combinar amanhã ou depois, o início do tratamento e não deu atenção ao que o médico tentou lhe falar, simplesmente cruzou a porta sem olhar para trás.
J2
A Incorporating Financial funcionava em uma rua comercial bastante movimentada. Em suas laterais esquerda e direita, imobiliárias, bancos e um hospital particular. De frente, havia uma bela praça arborizada, com bancos, pisos e uma pequena fonte ao meio. A praça fora projetada ao estilo do século XIX. Jensen gostava de ir para aquele lugar antes de almoçar. Gostava do silêncio e da paz que sentia quando se aconchegava próximo à fonte fazendo uma fuga para o seumundo particular, em meio aquela selva de pedra.
Naquele dia primeiro de agosto, decidiu adiar as suas férias porque a empresa fechou naquela semana, um acordo comercial com excelentes lucros para a empresa, por isso decidiu junto com seu pai se responsabilizar pelo tempo necessário até o fim da negociação.
Perdido em seus pensamentos, notou um jovem moreno, de feições joviais, mostrava-se mais jovem que ele e demonstrava tristeza em seu olhar.
O rapaz estava sentado em outro banco oposto ao seu, também de frente para a fonte. Jensen continuava olhando-o com atenção, achou-o familiar, mas não lembrava de tê-lo conhecido em algum evento formal ou lugares informais que frequentava à noite.
Viu o jovem fechar os olhos e seu corpo cair para frente. Jensen levantou rapidamente e pulou sobre a pequena fonte segurando-o e evitou o que seria um tombo pra ele.
Amparado nos braços do loiro, o rapaz abriu um pouco os olhos sentindo a claridade machucar suas retinas. Suas íris esverdeadas encaravam o verde límpido que eram os olhos do homem que o segurava. Sentiu um pouco de segurança e a sensação de abandono o deixou por alguns segundos antes de perder completamente as forças e mergulhar no escuro da inconsciência.
N/B: Como um primeiro capitulo, ele está lindo. Tudo em seu devido lugar, como um prólogo. As apresentações dos personagens, e tudo mais. Deu para perceber como cada um vive sua vida. Encontrei uns poucos erros. E você sabe quais foram. Mas tirando eles. Ficou muito boa. Acho que os poucos toque que dei, fez você ir muito alem. Muito alem mesmo. Para uma primeira fic. A SUA primeira fic. Está linda. Mesmo, mesmo. Parabéns. Beijos.
N/A: Essa fic nasceu de um desafio feito pela minha beta. Criei um roteiro para ela como presente de aniversário e ela me desafiou a desenvolver a história. Aceitei e o resultou na fic Sweet August. É a primeira que escrevo, ainda não tenho a técnica como muitos escritores e escritoras de Padackles e Wincest que sou fan. Mas a prática leva ao aprimoramento e com a ajuda da minha beta eu espero um dia tornar-me tão boa quanto ela e outros. Obrigada Kuchiki Rukia13.
