Titulo: Por seu erro

Autor: Majo Walles

Tradutor: Mazzola Jackson

Shipper: Severus Snape / Harry POtter

Status: AUTORIZADO PELA AUTORA

Advertencias: MPREG

Gênero: DRAMA ROMANCE

Resumo: Severus Snape não suporta que ninguém se meta em sua vida, e portanto, que trate de fazer mudanças nesta, mas quando conheceu a James Potter, o filho do que foi seu aluno faz muitos anos, todas as coisas se transtornaram e agora tratará de que esse garoto deixe do ver como o monstro que seu pai lhe disse que era.

Capitulo um: Primeira impressão

Severus olhava atenciosamente a McGonagall, tinha-lhe chamado faz um par de minutos. Tinha-lhe mandado uma coruja a seu escritório, pedindo-lhe que se apresentasse em seu despacho de maneira urgente. Agora que estava aí, não entendia muito bem por que o tinha solicitado. Estava a diretora atrás de sua mesa olhando atenciosamente a um jovem sentado frente a ela. De longe notava-se que tinha que ter entre catorze e quinze anos, o cabelo era de cor vermelho e ele tinha liso pouco mais abaixo de seus ombros, não atingia a ver seu rosto, mas não soube por que lhe recordou aos Weasley... ou a outra pessoa que cria ter esquecido.

—Que bom que esteja aqui, Severus. —lhe disse a mulher, enquanto se arranjava os óculos que se lhe baixaram ao olhar sobre estas. —, faz favor, toma assento e escuta o que tenho que te dizer.

— Não esperasse a que o jovem se retire? —Perguntou-lhe caminhando um pouco para a cadeira que a mulher lhe ofereceu com a mão.

—É precisamente sobre ele de quem tenho que te falar.

Snape não entendeu o por que das palavras da mulher. Nem sequer era consente de que ia acercando ao rapaz para o ver de frente, quando o fez ficou completamente estupefato. Conhecia esse rosto! Tinha-o presente muitas vezes ao dia, durante os últimos vinte anos. Seu rosto estava sereno, mas não o olhava a ele, tinha sua mirada fincada na mulher frente a ele.

— Que significa isto? —Perguntou enquanto sentava-se, sentia-se incapaz de manter-se em pé.

—Apresento-te a James Potter, Severus. Como poderá entender é filho de Harry.

O homem sabia isso antes de que a mulher lhe confirmasse. O parecido era inegável! Era como voltar a ver a Harry Potter aos dezesseis, mas mais fornido, não mais alto, sua estatura era igual de baixa. Tinha um tom de pele um pouco mais claro, mas aparte disso, tudo no garoto gritava o sobrenome Potter. Queria saber se seus olhos eram da mesma cor verde esmeralda que tinha seu pai, mas se lhe fazia inapropriado o tratar do olhar por mais momento.

— Posso saber que faz aqui? —Perguntou depois de tossir um pouco para poder despejar sua garganta, enquanto sua mão seguia aferrada à cadeira na que estava sentado.

—Harry esta em coma. —disse a mulher, baixando a cabeça enquanto negava. — Ao que parece teve um ataque a uma de cede do ministério na Itália; na que Harry se encontrava. Como entenderá o ataque se centrou nele. Sempre há partidários de Voldemort que ainda acham que pode voltar a surgir.

—Isso é estúpido. —disse com veemência. — Esse ser não regressasse, Potter o eliminou para sempre.

—Mas não todos os comensais pensam como você, professor Snape. —disse o garoto pela primeira vez, volteando seu rosto para o olhar de frente. Severus notou que levava óculos de sol, se sentiu um pouco desiludido, por não poder saber se o garoto tinha herdado esses olhos que lhe confundiram no passado. — Muito gosto, Severus Snape. —disse o garoto.

—Jovem Potter. —respondeu o saúdo, da maneira mais impessoal que encontrou. — Posso entender que Potter esta em coma, mas não que seu filho se encontra aqui. Suponho que com os Weasley poderia ficar.

—Isso não o duvido, Severus. —disse a diretora. —, mas Harry tem um testamento em caso que algo lhe passasse.

—James não tem mais família direta que Harry, pelo que sei. —disse olhando ao jovem que voltava a centrar sua mirada nela. — Harry dispôs todo para que, em caso de qualquer coisa, James chegasse a Hogwarts, que seja alojado aqui e baixo o cuidado dos professores, para que sua vida seja resguardada. Suponho que Harry sabia que de ter algum problema, seria por causa dos comensais que ainda há escondidos.

— Para isso me chamaste? —Perguntou-lhe pondo-se de pé. — Quer que faça de babá? Por que se é assim...

—Não pretendo que você cuide de mim, Senhor Snape. —disse James, sem o olhar sequer. — Sei me cuidar perfeitamente. O único que queria era saber com que professores teria contato. Minha intenção não foi em nenhum momento o de mortifica-lo.

—Tão prepotente como seu pai. —murmurou pelo baixo. — Devo entender então que era uma espécie de reconhecimento?

—Algo assim. —disse sorrindo de lado e se pondo de pé. — Sabe algo, senhor? Acho que meu pai fez muito bem ao se afastar. Aqui não tínhamos nada. Nem a meu pai nem a mim interessam-nos as migalhas do carinho que a gente pode ter para nós.

—Não te permito...

—Severus, tranquiliza-te. —disse-lhe a professora, ao ver que Severus se tinha acercado ao garoto de maneira apressada.

—Se era o único que tinha por me dizer...

—Não. —disse a mulher. — Desde este momento nomeio-te guardião de James, Severus. —disse para surpresa dos dois. — Não há ninguém que possa o proteger melhor.

—Não estou para esses labores, diretora. —lhe disse o homem com rancor. —, se o que busca é que respeite ao garoto, eu farei, mas não me manterei cerca dele.

—Eu também não o quero perto e estou seguro de que meu pai se oporia terminantemente a que se acercasse a mim. —disse-lhe com rancor.

—James, o professor Snape é um dos melhores catedráticos que temos...

—Quiçá seja verdade, mas asseguro-lhe, diretora McGonagall, que ainda que fosse a última pessoa sobre a terra, meu pai me manteria afastado dele.

—Se diz isso é por que tem fundamentos, Minerva. —lhe disse Severus, com tom zombador, enquanto se cruzava de braços. — Por que, segundo você, seu pai não o quereria perto de mim?

—Por que você é uma pessoa sem coração, Senhor. —lhe disse se parando em frente a ele. — Não me importo ficar-me só, mas não defraudarei a meu pai. Se ele acha que você não é uma pessoa digna de confiança, não ficarei a seu lado.

—Fedelho sem respeito...

—Basta, os dois. —exigiu a diretora. — Não entendo por que Harry te diria isso, James, mas se de algo estou segura é de que o homem parado em frente a ti conta com toda minha confiança e estou segura de que ao o tratar poderá se dar conta do valioso ser humano que é.

—Não o siga fazendo, Minerva. Se o senhorito Potter não me quer perto, pois lhe darei no gosto. —disse volteando-se. — Não te quero cerca de mim James Potter.

—Não o farei, senhor. —lhe respondeu com receio.

Minerva não sabia que pensar, o garoto que se tinha apresentado em frente a ela era um completamente diferente ao que tinha em frente. Quando o viu aparecer em seu escritório, acompanhado de um dos Aurores que tinha disposto o ministério para seu cuidado, o viu como um pobre garoto que estava aponto de um colapso nervoso. O Auror encarregado de seu cuidado estendeu-lhe o testamento de Harry Potter, no constava claramente que James ficaria no único lugar que ele considerou como seu verdadeiro lar, mas ao que não tinha voltado a pôr um pé nos últimos anos. Surpreendeu-lhe que a medida tenha sido tomada pelo mesmo jovem que jurou contra vento e maré, que não voltaria a Hogwarts no que lhe ficava de vida. Nunca soube o porque dessa determinação, mas estava segura que muito tinha que ver com o professor Snape. Agora, após a conversa tensa e sarcástica que tinham sustentado James e Severus, estava completamente segura de que eram verdadeiras suas suposições. Por que Harry teria envenenado a alma de seu filho encontrar do homem que mais lhe tinha apoiado na guerra? Que foi isso que conseguiu separar ao garoto de seus colegas? Por que ela sabia que Harry não tinha tido maior contato com os Weasley do estritamente necessário. De fato, estava segura de que a família de ruivos estava tão surpreendida como ela do aparecimento de um filho do salvador do mundo mágico. Estava segura de não ter tido notificação da existência do garoto. Agora que o pensava, nunca lhe chegou registro a Hogwarts sobre que o garoto tinha que entrasse a estudar. Isso só podia significar que Harry inscreveu a James em outro colégio... ou que o garoto era um Squid.

Nota tradutor:

Hummmmmmmmmm mais uma fic, dessa vez da autora Majo Walles, a Dona Maria, gosto dessa garota! Ela escreve fics muito curtos, porem muito belas e chocantes!

Espero que vocês gostem desse primeiro capitulo de estreia!

Vejo vocês nos próximos capítulos

Ate breve!