*Capitulo 1*
Introdução da minha vida pacata
Bom, ser um meio-sangue é muito interessante a certo ponto, antes de você saber, tudo é estranho, mas depois sua vida já tem um certo se descobre, as histórias que você já ouviu sobre mitologia grega não vale mais nada, pois agora quem está fazendo a história é você.
Moro no Texas desde que nasci, e nada de estranho me aconteceu, desde que me mudei com meu pai para Manhattan, fui estudar na escola secundária de Knoxville, no começo era meio estranho, não tive muitas amizades, fiquei isolada para não ficar envergonhada, mas não deu para evitar, a professora pediu para que me apresentasse para a sala toda, daí que fui!
-Bom, não sei falar bem na frente de tanta gente porque sou tímida, mas vou falar o básico, meu nome é thalita, eu tenho 14 anos, bom, é só o que tenho para dizer!-disse eu.
-Pode sentar thalita-disse a professora, - quem é o próximo?
E assim foi, todos se apresentaram, depois de muito tempo sem amigos foi que conheci alguem, era aula de história, não tinha o que fazer, estavam todos prestando atenção na aula, inclusive eu, menos um garoto, achei estranho porque desde o começo do ano ele era muito presente nas aulas, mas desta vez não, até que, sem paciência, ele veio falar comigo.
-Não sei como você gosta tanto dessa aula, é muito chata!-disse o garoto.
-Ah, eu tenho que prestar atenção, não quero ficar burra.- disse eu.
-Eu não, já sei demais de mitologia, pra que escutar o que já sei?- disse o garoto.
-Não sei muito, por isso presto bastante atenção.- disse eu-, desculpe a pergunta, mas qual é o seu nome?
-Meu nome é Dimitry, e o seu?-disse o garoto.
-Thalita, meu nome é thalita, nome bonito o seu.- disse eu.
No meio da aula, o professor percebe nossa conversa, e me pergunta.
-Thalita, já que você está prestando atenção na aula, você pode me dizer qual é nome da deusa das colheitas?- pergunta o professor esperando uma resposta.
-Professor, acredito que seja deméter o seu nome, não é dimitry?- disse eu.
-sim thalita, isso mesmo.- disse dimitry.
Desde então eu e Dimitry somos amigos, mas no começo era um pouco chato, porque ele só falava de mitologia grega, mas depois ficou interessante ouvi-lo, mesmo que eu tivesse ficado de recuperação.
Ao chegar em casa, vejo meu pai chorando, desesperado, olhando um papel, uma carta, sendo mais precisa, não sabia o que dizia, por isso perguntei:
-Pai, que carta é essa, de quem é, e porque você está chorando?-perguntei
-Filha, sua mãe não está morta, ela te mandou uma carta, você vai ter que viajar, não sei por quanto tempo.- disse ele.
-Mas... porque?não faz sentido pai, você mesmo disse que ela morreu quando eu nasci?-argumentei.
-Ela não morreu, ela é uma deusa, se é o que você sabe o que é!- disse ele
-Sei sim pai, mas minha mãe, uma deusa?- disse eu.
-Um dia você irá entender minha filha, mas você tem que ir embora agora.
Não conformada com essa história, eu vou para meu quarto e deito em minha cama, pensando o que será de mim desde então, mas, eu começo a escutar uma voz que não sabia de onde vinha. Me sento na cama, e tento achar de onde vem a tal voz que dizia: cuidado, cuidado...
Logo que escuto mais uma vez eu caio no sono.
No sonho eu vejo nossa casa, mais especificamente a floresta ao redor de nossa fazenda. Eu estava correndo em rumo algum e algo me puxa, uma pessoa, pra falar a verdade já tinha visto aquela pessoa antes, era minha mãe, e ela some, e começo a escutar novamente: cuidado, cuidado. Mas logo escuto frases: cuidado com o carvalho, fique longe da cobra
E então acordo, arrumo minhas malas, e viajo em direção a algum lugar, que em uma hora saberei...
