Viver não basta (cap 1)
Cinco anos depois...
"A morte só não é pior que o esquecimento. Não esqueçam de Karine. A esperança é a ultima que morre e isso só acontece quando ninguém mais acredita nela. Acreditem em Karine para sempre, ela é a Esperança. Assinado: Rainha Aquilina".
Tiago repetia isso para si mesmo desde que Leslie lera a carta. Ele sentia que havia algo escondido naquela mensagem, sentia que pudesse ter algo que lhe devolvesse sua vida. Sentia que podia ter algo sobre Karine que as ninfas não explicaram.
Ele, Tiago Black, não era mais o mesmo há tempos. Seus cabelos continuavam muito negros, mas não brilhavam como antes, seu sorriso era quase nunca visto, seus olhos haviam se tornado cinzas, o verde fora instinto, claro que ele continuava bonito, forte e inteligente, continuava a fazer varias mulheres suspirarem, mas agora, aos 23 anos, se sentia mais velho e fraco que nunca, não se acostumar com a falta que ela fazia.
O jovem Black, assim como Dustin e Jack eram aurores. Duke, por sua vez, estava trabalhando em gringotes, mas ia ver os amigos com freqüência. E Eric e Denis, que também trabalhava no ministério, mas no setor de jogos e esportes, envolvidos diretamente com o quadribol.
- Tiago, vamos, já acabou nosso horário – a voz de Jack ecoara da porta.
O garoto continuava o mesmo. Os cabelos eram loiros e olhos cinzas, sorridente e animado, ele ainda namorava Melissa que também trabalhava no ministério, mas no departamento de da cooperação internacional, quinto andar.
- Eu não estou com fome – disse Tiago serio.
- Quem liga? Vamos logo! – mandou Dustin serio.
O loiro Malfoy continuava o mesmo, os cabelos da mesma cor e os olhos de um verde clarinho, ele sentia falta da irmã, mas tentava parecer forte perto de Tiago. Ao lado dele ainda estava Duke, com muitos papeis, seus cabelos castanhos estavam assanhados e ele tinha uma cara cansada.
- Vamos logo, eu estou irritado com aqueles duendes idiotas e a Jenny já deve estar nos esperando – disse Duke irritado.
- Vamos, Tiago – disse Eric gargalhando, seus cabelos ainda eram loiros e os olhos verdes clarinhos, mas ele não parecia mais um garotinho, ele agora era um adulto de 21 anos.
- Eu tou com fome – choramingou Denis que apesar da idade continuava o mesmo, envolvido diretamente com o quadribol.
Enquanto isso em um restaurante próximo dali. Uma ruiva de olhou verdes esmeralda olhava insistente para o relógio, essa era Melissa Lupin, trabalhar no departamento de cooperação internacional só a deixara mais irritada com horários. Ao lado dela Taylor, com seus mesmo cabelos loiros e olhos acinzentados, brincava insistente com seu copo, a jovem Malfoy era assistente pessoal de Melissa, que já estava chegando no cargo Maximo do seu departamento. Próximo delas Jenny gargalhava compulsivamente, seus cabelos ainda castanhos e olhos da mesma cor, ela ainda era linda, mas não era mais uma Weasley, ela era uma Lupin, havia se casado com Duke no ano anterior.
- Filhos? Não por enquanto – disse ela gargalhando para a irmã mais nova.
Sam, por sua vez, havia mudado muito, os cabelos ainda eram negros, mas não cobriam mais os olhos azuis. Ela não era mais tão esquelética e havia ficado muito bonita, ela estava trabalhando no escritório contra abuso de magia no mesmo andar que os garotos. Elizabeth, ao seu lado olhava pela janela do restaurante nervosa. Como se já estivesse cansada da espera. Ela agora trabalhava no setor de controle do uso de magia por menores de idade.
- CHEGAMOS – disse Jack dando um beijo em uma mal humorada Melissa.
- Onde está o Tiago? – Sam perguntou preocupada.
- Ele não quis vim – disse Eric serio se sentando ao lado de Elizabeth.
- Tentamos convencê-lo – argumentou Dustin.
- Mas desistimos – argumentou Denis recebendo um tapa no braço da namorada.
- Ele só faz trabalhar e trabalhar – reclamou Duke.
- Ele ainda está muito abalado – disse Jenny ao marido.
- Todos nós ainda estamos - disse Melissa brava.
- Mas ele não conseguiu superar – disse Lize preocupada.
- É, só que se ele não superar logo quem vai morrer é ele – disse Taylor tristonha.
Enquanto os amigos ficavam preocupados com Tiago, o mesmo ainda estava na sua sala. Lendo e relendo o mesmo texto de sempre, a carta de Aquilina e olhando fixamente para a foto em sua mesa. Na foto tinha ele e Karine, ela devia estar no 5º ano e ele no 6º, os dois sorriam animados no campo de quadribol, usando os uniformes, ele segurava a vassoura com a mão direita e com a outra abraçava Karine pela cintura, ela segurava o pomo de ouro sorridente em uma mão e nos seus pés a taça de quadribol.
Era estranho olhar aquela foto, parecia que havia sido há tanto tempo, parecia que nunca havia acontecido e que aquele na foto não era ele, não podia ser ele, não tão feliz daquele jeito, ele não se lembrava de como sorrir. Mas olhando a foto de Karine, se recordava do sorriso dele e se lembrava de quando fora um dia feliz.
Parecia que dias como aquele eram mentira. Pareciam que havia sido só um sonho, mas como a foto podia existir, como as memórias teimavam em voltar?
A porta do seu escritório se abriu e por ela surgiu uma bela mulher loira, os olhos eram cinzas e ela tinha uma pose aristocrática. Leslie podia estar mais velha, mas ainda tinha uma beleza atordoante.
- Vamos, Tiago – disse ela seria.
- Não quero – murmurou o rapaz.
- Você tem que viver, Tiago – disse Leslie doce.
- Não quero – murmurou ele com lagrimas nos olhos.
A mulher aproximou-se do rapaz, colocou a mão no ombro dele e puxou-lhe para um abraço. Tiago sentia seus olhos arderem, suas forças já não existiam.
- Meu filho – murmurou Leslie triste.
- Não quero viver, mãe, não sem ela – disse Tiago olhando desesperado para a loira.
- O tempo não para, meu menino, e Karine não ia querer vê-lo nesse estado, não é? – ela perguntou tocando-lhe a face com cuidado, ele apenas negou com a cabeça.
- Não, mas eu nunca vou conseguir amar ninguém como eu a amo – disse Tiago triste.
- E eu jamais lhe pediria isso – disse Leslie triste – eu só lhe peço que viva, viva e talvez...
- Não consigo nem viver, mãe, não sem ela – disse Tiago triste.
- Então faça por ela – disse Leslie olhando triste para o rapaz, que sempre lhe parecia apenas o mesmo menino triste que encontrara em uma mansão destruída.
Leslie olhou mais uma vez para o filho e em seguida saiu pela porta sem nem se despedir. Tiago olhava-a com cuidado. Fechou os olhos e caiu no sono, ali mesmo no ministério, onde passava a maior parte do seu tempo. Amanhã seria sábado, como odiava os sábados por não poder trabalhar e ter que ficar sozinho com seus pensamentos.
Ele caiu no sono em sua mesa ao lado da foto dele e de Karine. Gostava de dormir, pois quando dormia sonhava com ela, sentia seu perfume e achava que ela estava lá, seu problema era acordar, pois acordando não havia Karine, nem seu perfume, nem seu sorriso, nem nada relacionado a ela, apenas lembranças, lembranças que ele queria, mas não podia esquecer.
Duke estava com Jenny em sua casa, os dois abraçados no sofá olhando tristes pela janela. Dustin morava na casa ao lado da deles, estava sozinho lá. Sam estava na casa dos pais. Jack acabara de sair de sua casa, que era ao lado da de Dustin e olhava triste para uma casa um pouco mais afastada da dele, próxima a de Duke e Jenny, comparada as outras, que eram tão próximas, aquela era um pouco mais distante e tinha uma aparecia triste, as luzes apagadas garantiram a Jack que Tiago não estava lá. Sua atitude foi imediata.
Ele apartou na entrada do ministério. O porteiro olhou para ele com um sorriso triste. O rapaz deu de ombros e subiu no elevados para o departamento de aurores. Ao entrar na sala deu de cara com a cena que esperava. Lá Tiago dormia com a cabeça em sua mesa.
Jack se aproximou da mesa do amigo, pegou a foto na mesa dele. Sentiu seus olhos arderem. Era a foto de Tiago e Karine. Balançou negativamente a cabeça, colocou a foto de volta na mesa e voltou a olhar para o amigo.
- Vamos, Tiago! – disse levantando o ainda sonolento Black – Está na hora de ir para casa.
- Karine... – ele murmurou.
- Vamos, Tiago, vou te levar para a sua casa, – disse Jack apartando com o amigo – mas infelizmente, sem Karine.
Na:/ Eu ia demorar mais um tiquinho pra postar, só pra torturar vocês, mas como sou muito boazinha postei rápido ^^ primeiramente, Lina, queridinho, o que posso lhe dizer? Não sou eu poderosa para trazer mortos de volta e se quer uma dica começa a fazer a capa só a partir do próximo cap, pra tu entender do que se trata a fic, o.k? Ah e pelo amor de Merlin, para de chorar, viji como você é sensível, essa nem foi a mais triste, tu vai ver piores, garanto, no nível de que até eu, esse ser do mal e sem coração, me derreto em lagrimas, hehe, difícil de acreditar não é? Pois é, Leli, Nine já era, será que você está entendendo minha mente diabólica, duvido muito, ela é diabólica demais para sua pessoinha, Ah e quero meu trailer da fic 2! Barb, fofinha, cada dia que passa você fica mais psicopata, nem sua linda capinha a tornou uma pessoa mais calma, eu sou um ser do mal e infelizmente o Tiago é neto do Reg mesmo, nunca gostei de Sirius e Marlene, detesto ela, sabe como é, trauma, Ah e quero um cap de o lírio e o escorpião LOGO, gostou da capa né? Deu um trabalhão, era gente demais, viji! Murilo ansioso como sempre, gente, você ta realmente bom nas indiretas heim? Hehe, mas num fica lá ansioso pelo seu nomezinho na fic 5, você pode se decepcionar, não é uma grande aparição ou coisa assim, o personagem tem algumas poucas falar e aparece muito em uns dois caps, SÓ, então relaxa! Sophie, que fofa, você chorou, todo mundo nessa fic tem mania por choro né? Mary tinha um carneirinho... SE ACALMA MULÉ, VIJI, eu sei que sou um ser creu com um coração do tamanho de uma uva passa e uma verdadeira cruela devil ou sei lá o que, eu sei, agora, seguro o choro, pega o lencinho de papel e aguarda por mais, sou uma fã assumida de um bom drama, meus últimos caps são sempre emocionantes e meio psicopatas, assumo. Luluzilda, querida, primeiramente, adorei o Lize e Eric, ficou uma fofura ^^, segundamente: DESCE DO HIPOGRIFO COR DE ROSA E VEM PARA O PLANETA DA ESCRITORA DO MAL! E usou DO MAL! As minhas coisas não são assim tão simples, elas tem que ser do mal e torturantes fica mais fashion assim ^^ pessoas em geral: bem, vou logo avisando que essa fic é bem curtinha, uns nove caps no Maximo, e tipo a próxima, se eu tiver o bom humor de publicar (e se eu tiver arrumado um colete aprova de balas pro Murilo não me matar caso eu não publique), virá logo depois e o que posso dizer é apenas que foi umas das mais emocionantes que já escrevi, então tenho calma, segurem os corações, parem de chorar, agüentam as angustias dessa para preparar para a tortura da próxima! Beijo me liga e me chama de diva :* Obs1: falta da Pati, viji cadê ela chorando heim? Obs2: esse ano é meu vestibular, então quando as coisas começarem pra valer meio que vai dá uma parada nas coisas por aqui, mas vou continuar postando, com menor regularidade, mas mesmo assim!
