Kai in Brasil
Caro Diário hoje é dia 1 de janeiro de 2008, estou com Volter de novo fugindo da polícia russa e aqui estou eu longe do pessoal (bom pelo menos eu tenho um sono tranqüilo, o Tyson e o Daichi juntos parecem duas baterias do tanto que eles roncam pelo amor de Deus). Dessa vez estamos na América Latina e no Brasil esse país tropical, só que não estou em nenhuma capital e sim no interior de São Paulo, na cidade de Santa Rita do Passa Quatro e até que essa é mais aconchegante do que outras que já vi e mais bonita também. Estou num bairro que é julgado calmo o nome é Jardim Alvorada, Rua Vânia Lucia Zorzi Barioni, número 432, estou numa casa de três andares que o Volter construiu o que deixou os moradores daqui muito admirados e espantados pelo tamanho, parece que nunca viram uma casa com andares, bom nossos vizinhos do lado esquerdo nem deram bola. Começarei as aulas dia 29 de janeiro na Escola Tancredo Neves antes conhecida como Olavo Bilac.
Caro Diário hoje é dia 8 de janeiro de 2008 bem o meu primeiro dia aqui foi calmo e foi assim durante uma semana até que sai do meu quarto e fui pra varanda ver um pouco da rua e lá estava ela minha vizinha do lado esquerdo em frente a minha casa conversando com umas amigas:
Muito bem Helen e então como foi com o Álvaro?
Carol foi tudo aí como ele beija, menina parecia que eu tava nas nuvens – Helen era uma mulata, alta, olhos castanhos, magra, boca carnuda, ela usa aparelho nos dentes e as unhas pintadas de rosa claro.
Carol era morena, nem alta nem baixa, olhos cor de mel, uma cintura delicada e sinuosa, magra, e confesso as nádegas dela eram uma coisa, o peito nem muito nem pouco, cabelo liso como papel e comprido rosto de menina e que mãos diferentes, delicadas e ao mesmo tempo tão expressivas e todos os dedos tinham anéis, mas o que não pode faltar são as coxas dela aquilo sim É coxa oh Deus que garota.
Bi e você ein? – Carol faz uma cara de To sabendo – Catando o Leonardo né? – Carol coloca as duas mãos na cintura.
Eh to catando mesmo, Carol você perdeu uma oportunidade única – Bi, ou seja, Gabriela respondeu com um largo sorriso maroto.
E daí, to muito feliz do jeito que eu sou Leonardo ntando quilo sim dos tinham aneis air de mel, uma cintura nversando com umas amigas.
ado esquerdo nem deram bola. BV ou não! – Carol respondeu com autoridade.
Porque você não fica com ninguém Carol? – Helen virou o rosto para ela.
Por que eu quero sentir aquele cala frio que sentimos quando chegamos perto de um rapaz, quero um que seja meigo, inteligente, que não seja infantil, um playboy, que goste de beyblade e que com certeza goste de filmes, arte, teatro entre outras coisas que eu gosto – Carol respondeu com toda autentica.
Ih então o seu primeiro namorado vai ser aquele que vai casar com você – Bi respondeu meio em tom de deboche.
E se for algum preconceito ou critica a isso DONA GABRIELA – Carol já estava ficando irritada.
Não – Bi já respondeu meio assustada e com medo.
Carol olha no relógio:
Bom ta na minha hora tenho que trabalhar dobrado hoje e Tereza teve febre e gripou durante o final de semana e vou substituí-la.
E depois? – Bi pergunta.
Volto pra casa e pego os cadernos e os livros pra rever essa Mortematica – Carol respondeu meio mal humorada.
"Então ela trabalha, hum interessante" pensei.
Helen disfarça, mas o Kai ta olhando pra nós – Bi tentou disfarçar a boca.
E daí?E se vocês agirem como duas sacerdotisas vendo um deus grego, não vai mudar em nada o jeito que ele olha pra vocês, pra ele vocês duas são DES-CO-NHE-CI-DAS – Carol falou meio irritada.
Aí Carol, não fala assim, a lendo ele ta mais prestando atenção em você – Bi cochichou no ouvido de Carol.
Carol virou o rosto pra mim e eu disfarcei, mas é claro morri de vergonha pelo comentário, o que era verdade estava mais olhando pra Carol do que para as outras duas. Ela mexeu mais um pouco na bolsa, voltou para sua casa e saiu de lá com um par patins nos pés e saiu correndo e fiquei olhando ela até desaparecer da minha vista, depois voltei para meus cadernos e livros e fiquei um bom tempo deitado na minha cama pensando na Carol.
"Mas espera aí, por que eu to pensando nessa garota, mal a conheço e já fico assim oh Vida" Me perguntei e me sentei na cama e olhei a foto minha e de meus amigos "Será eles iam gostar dela?" "Aliás, ela disse que gosta de beyblade, será que ela luta, ou é só espectadora?" Me perguntei sobre ela o dia inteiro. Até que as perguntas foram interrompidas por: Ela que chegou eram 9 da noite e parecia exausta.
Nossa Carol parece que um trem passo por cima de você – Bi abriu o portão.
O dia hoje foi puxado, nem deu pra ir ao Galaxy, bom, mas quero uma xícara de café forte, vou estudar matemática – Carol no começou falou sonolenta, mas já se animou quando falou na xícara de café.
Não senhora vai dormir e amanhã você estuda – Bi coloca o braço em volta dos ombros dela.
Mas Bi eu preciso estudar, posso ter passado na prova da bolsa, mas tenho que me empenhar assim deixarei de ser aluna na média e serei a de alto nível – Carol resmungou.
Quando você pedir demissão da loja aí sim poderá fazer o que quiser sem comprometer sua saúde – Bi falou meio preocupada.
Mas eu não to com sono – nessa hora ela boceja – Ta legal eu to meio cansada, mas um café já resolve o problema – ela sorriu.
Não SENHORITA vais dormir e ponto, nada de ficar estudando até tarde a lendo mais você tem o final de semana e a Tia Déia pra ti ajudar – Bi falou autoritária e puxou Carol para dentro da casa.
