Nota: Está é uma fic que acompanha mais ou menos a seqüência do manga, onde Eriol vai para Inglaterra com a senhorita Mizuki, espero que gostem, eu especialmente gosto muito do casal Eriol e Tomoyo por isso achei um jeito de juntar os dois espero que gostem .
Os personagens Card Captor Sakura pertencem a Clamp.
– fala do personagem
" " pensamento do personagem
Uma despedida com amor.
Por: Morgana Witch
Capítulo 1: Um beijo de adeus.
Em casa Tomoyo lembrava do ocorrido a tarde, "eu queria que aquele olhar gentil e cheio de amor fosse para mim, eu senti que ele ama a senhorita Mizuki, e só naquele momento eu percebi que o amava, de forma diferente da qual amo Sakura, mas o amo, mas de que serve esse amor se ele vai embora com quem ama e eu ficarei sozinha mais uma vez, mas dessa vez eu não irei guardar esse sentimento para mim, como sempre fiz e farei em relação a Sakura. Eu vou me declarar, não vou deixar ele ir sem saber meus sentimentos, mesmo que ele não corresponda, não vou ser covarde não dessa vez."
Tomoyo então reuniu as suas forças levantou-se olhou no relógio eram quase 10h PM, "ele já deve estar dormindo, mas eu vou assim mesmo ele vai embora amanhã e essa e minha única chance". Olhou no guarda roupa, pegou um vestido azul claro, ele era um pouco abaixo do joelho e bem rodado, penteou o cabelo prendo-o com uma fita azul formando um rabo de cavalo deixando duas mexas caindo sobre seu rosto, saiu em silencio e desceu as escadas lentamente para que ninguém escutasse, como explicaria sair aquela hora, passou lentamente pelo jardim se escondendo para que as guarda-costas não a vissem, saiu e se dirigiu para casa de Eriol, era tarde e estava com pouco de medo, mas estava decidida.
Ding -dong.
– Tomoyo-san você aqui? – Nakuru perguntou espantada e sonolenta ao atender a campainha.
– Eu posso falar com Hiiragizawa, por favor? – perguntou com um sorriso tão gentil que a guardiã em sua frente não resistiu em convida-la para entrar.
– Entre, ele ainda não se deitou, ele está como sempre, sentado enfrente da lareira, naquela poltrona ... – Nakuru continuou falando, mas Tomoyo estava muito ansiosa para prestar atenção.
– Eriol-sama, essa menina quer falar com você. – disse Nakuru já indo se deitar novamente.
– Daidouji! – disse Eriol surpreso.
– Olá Hiiragizawa-kun, desculpe vir aqui a essa hora mas é que tenho algo importante para lhe falar... – disse a garota, tomou coragem, sentia seu coração bater rapidamente e sua face arder, mas mesmo assim continuou:
– Eu sei que você gosta da senhorita Mizuki, mas é que... fez um pausa e olhou para baixo.
"O que será que ela está querendo dizer." – pensou Eriol, sentia que era algo importante olhou para garota em sua frente, ela estava muito bonita, o vestido lhe dava um ar de leveza, já havia percebido sua beleza antes, mas agora ela parecia tão indefesa e linda.
– Acalme-se pode falar com calma. – disse percebendo a aflição da garota, Eriol se aproximou de Tomoyo e olhou em seus olhos, percebeu que estava quase chorando.
– Hiiragizawa... Eriol ...eu...eu...eu te amo. – disse Tomoyo com toda a coragem que conseguiu reunir enquanto um profundo vermelho espalhava por sua face e como último ato de coragem diante do seu amor impossível, avançou dois passos ficando muito próxima a boca de Eriol e ficando nas pontas dos pés roçou seus lábios no do garoto.
Por um momento Eriol ficou estático sem saber como reagir, mas foi surpreendido por um forte calor em seus lábios "ela estava me beijando"– a sensação era quente e gostosa e mesmo sem querer responder ao beijo, seu corpo agia sozinho era a melhor sensação que já tivera, derrepente tudo ficou vazio "o que aconteceu" – ele abriu os olhos e viu a garota se afastando, como um ato instintivo, puxou-a em seus braços segurando próximo ao seu corpo e sem pensar lhe beijou.
Tomoyo sentiu como se estivesse voando os lábios de seu amor junto aos dela, as sensações eram tão intensas. Ele nunca tinha sentindo tanto calor em seu corpo antes, não conseguia pensar direito precisava dela cada vez mais próxima e quando sentiu suas pequenas e delicadas mãos segurando sua nuca e acariciando seus cabelos, não resistiu e intensificou o beijo descendo a mão pelas costas das da garota, aproximando seus corpos ainda mais. Tomoyo se entregava ao beijo sem medo, sabia que iria guardar aquele dia para sempre "esse momento será único, meu primeiro beijo em meu grande amor" – então sorriu internamente, e começou a se afastar do rapaz. Eriol só consegui olhar para os lindos olhos violetas em sua frente tudo que ele queria era mergulhar dentro do fogo que existia dentro daqueles olhos, por que ela estava se afastando não, ele não podia deixar ela ir, mas suas pernas ainda estavam moles pelo ocorrido, ele a reencarnação do mago Clow não tinha controle sobre aquela situação, então pronunciou fraco, mas num tom que ela entendeu:
– Espera, não vá embora eu quero muito que fique.
– Eu não posso já te disse tudo o que sinto e mesmo que não corresponda meu amor, vou guardar essa noite em meu coação. Adeus Eriol Hiiragizawa. – Tomoyo saiu da sala e foi indo para porta, olhou o relógio já eram quase meia noite, tinha que correr pois se alguém percebesse que saiu ela levaria uma bronca, então abriu a porta e saiu correndo feliz; "mesmo que ele não me ame eu vou ter a lembrança de hoje", e sem querer tocou os lábios.
Chegando em sua casa, entrou com cuidado sem ninguém perceber, deitou em sua cama e dormiu o sono mais feliz de sua vida.
Eriol ainda abalado se arrastou para o quarto, mas não consegui pegar no sono, pensava em como não havia percebido o sentimento da garota, começou a lembrar dos gesto e do olhar de Tomoyo, como ele Clow não tinha percebido, e agora, que sensação era aquela que ele sentiu, sempre desde que a viu tinha se sentido atraído por ela, talvez fosse a semelhança entre eles, nunca havia encontrado ninguém de sua idade que fosse tão misteriosa quanto Tomoyo, seus sentimentos estavam confusos o que sentia pela garota de olhos violetas era diferente do que sentia por Kaho, tudo que sabia é que não iria esquecer o que aconteceu.
Já havia amanhecido ele tinha dormido muito pouco olhou o relógio e pegou o telefone, do outro lado uma voz doce e sonolenta atendeu.
– Alo?–ele não respondeu.
– Alo? – perguntou de novo a linda voz.
– Daidouji! – finalmente conseguiu pronunciar.
–Hiiragizawa! – respondeu a voz doce e agora feliz.
Eriol não sabia o que falar, nem sabia por que ligou, apenas queria escutar a voz dela.
– Está tudo bem, não se preocupe comigo, eu vou ficar bem e prometo ser sempre sua amiga e você sabe, sua felicidade é como se fosse minha. – falou Tomoyo escondendo sua decepção mas desejando sinceramente que ele fosse feliz.
– Obrigado Tomoyo. agradeceu o rapaz, sem ter certeza se era isso que queria ouvir.
– Adeus e boa viagem, prometo escrever. – despediu-se a garota desligando o telefone.
Tomoyo ficou triste pois sabia que ele não iria ficar, mas pelo menos tinha uma lembrança dele, a melhor lembrança de todas a que jamais iria esquecer assim como jamais esqueceria dele.
O rapaz ficou segurando o fone por alguns segundos, não sabia o que fazer nem como agir.
– Tomoyo. – suspirou colocou o fone no gancho e começou vestir-se para ir para o aeroporto, desceu tomou café.
– Olá Eriol. – disse a voz doce de Kaho.
– Olá Kaho. – por um momento ficou sem graça ao se lembrar do beijo, mais conseguiu disfarçar, ele sabia que a amava mas hoje especialmente estava confuso.
– Eriol aconteceu alguma coisa? – perguntou a gentil moça.
– Não! Vamos se não perdemos o vôo. – falou tentando se esquivar da pergunta
Foram ao aeroporto tomaram o avião e foram juntos para Inglaterra, no avião Eriol pensou se estava fazendo a coisa certa e que jamais se esqueceria de seus amigos de Tomoeda e principalmente de seu primeiro beijo e da garota que lhe deu, quem sabe um dia voltaria a vê-los, talvez ela cumpriria a palavra de ser sua amiga, ele esperaria ansioso uma carta e assim poderiam ser amigos, ele amava Kaho, mas sentia um grande carinho por Tomoyo não queria que ela o odiasse.
Na escola Tomoyo olhava a janela distraídamente, pensando no que havia feito, não se arrependia nem um pouco, era sua mais preciosa lembrança, "adeus meu amado Eriol"– sorriu para si mesma e começou a prestar atenção na aula.
Continua...
Nota: Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo e deixem um review
Beijos e até o próximo capítulo.
Morgana
