Disclaimer: Nada disto me pertence, todas as personagens são da grandiosa J.K. Rowling. Eu estou apenas a me divertir.

Resumo: Harry morreu e Ginny perdeu completamente a vontade de viver. Mas o inesperado acontece e a vida de Ginny dá um grande volta. DG

"You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now"


Ginny já não conseguia sorrir. Estava perdida num labirinto sem saída. Afundava-se mais e mais num poço escuro e cada dia tornava-se mais difícil sair de lá.

Todos lhe diziam para ser forte e que um dia ia conseguiria esquecer. Mas ninguém compreendia! Ninguém nunca quis saber como ela se sentia. E agora de repente estavam todos preocupados. Eram uns falsos! Porque é que não a deixavam em paz!

"Harry, oh Harry… volta!" Disse ela com os olhos cheios de lágrimas.

No fundo ela sabia que isto viria a acontecer. Teve muito medo por ele, mas ele comportou-se como um verdadeiro herói, que sempre foi, mas que toda a gente duvidava. Finalmente Voldemort foi destruído e Harry precisou de pagar com a vida por isso. Naquela noite ela sentiu um aperto no peito, sabia que ele estava mal, mas não podia fazer nada. Tinha que ajudar a ordem a proteger a escola e os alunos.

Agora sentia remorsos, "Se ao menos eu tivesse insistido mais para ir com ele, se ao menos eu tivesse chegado lá mais cedo!"

Sofria tanto, parecia que uma nuvem negra se tinha apoderado do seu coração e sentia que era incapaz de ser feliz novamente.

Hogwarts estava tão diferente agora, praticamente em ruínas. Só a torre de astrologia estava intacta.

Aproximou-se da janela da torre, era muito alta e sentiu medo. Mas será que valia a pena continuar a viver? Estavam todos felizes agora, afinal já tinha passado tanto tempo, mas a verdade é que ela nunca conseguiu esquecer.

Por um momento a vida passou-lhe toda diante dos olhos. Era tão feliz em criança, era tão feliz com o Harry, mas há medida que os dias foram passando essa felicidade foi-se esvaindo, lentamente, até ficar sem nada.

Subiu à janela e pensou no Harry, "Finalmente vamos ficar juntos meu amor". Sentia tanto a falta dele, dos seus carinhos, da sua boca quente e do seu corpo junto ao dela.

Sentiu-se livre como um pássaro a voar e libertou-se de todos os receios. Pela primeira vez estava feliz. Fechou os olhos enquanto caía e aproveitou aquela fantástica sensação, que seria a última.


A noite estava fria, mas perfeita para um passeio. Draco pegou na sua vassoura e saíu. Aquela mansão sufocava-o, era grande e perfeita para um Malfoy, afinal eles não podem viver em casas de pobres, mas fazia-lhe lembrar os tempos horríveis que passara.

Seu pai sempre foi um tirano, era mau, tudo tinha que ser feito como ele queria e desde criança foi obrigado a aprender magia negra. Nunca teve coragem para dizer que não porque sempre teve medo dele. Fazia-se duro e mau porque era isso que o seu pai queria. Além do mais, Malfoys não são bonzinhos.

Foi voando sem rumo, e como que um empurrão do destino foi parar em Hogwarts. Estava em ruínas. Que diferença fazia agora? Era só uma escola! Nunca foi verdadeiramente feliz lá, aqueles que se diziam meus amigos só estavam comigo por medo.

Só a torre continuava intacta. Aquela maldita torre.. só me trazia más recordações. Foi lá que Dumbledore morreu. Por sua culpa.. mas ele tinha que o fazer, nunca ninguém se preocupou com ele.. nunca ninguém lhe perguntou as razões.. ele amava demasiado a sua mãe e não podia deixar que Voldemort a matasse. Mas mesmo assim não tive coragem.

"O meu pai não gostava de Dumbledore, dizia sempre que foi a pior coisa que aconteceu a Hogwarts, mas daí a mata-lo? Não! Sou um cobarde... eu sei."

Olhou para a janela, estava lá alguém, era impressionante o facto de ter conseguido chegar lá acima, porque estava tudo destruído, o caminho até lá tornava-se praticamente impossível. Não conseguia perceber quem era e por isso aproximou-se mais um pouco. Aqueles cabelos ruivos eram-lhe estranhamente familiares, aquelas curvas sensuais cativaram-no e só depois percebeu quem era aquela linda mulher. "Weasley?"

O seu coração começou a bater mais depressa, como acontecia sempre que a via.

Foi por amor a ela que fugiu de Voldemort e foi com ela no pensamento que teve forças para aguentar tudo aquilo que passou.

Magoou-o tanto quando viu que ela namorava o santo Potter. "Estúpido … conseguiu roubar tudo o que eu mais queria, o que me fazia feliz!"

Draco nunca lhe disse o que sentia, afinal um Malfoy não namora com uma Weasley. O seu pai dizia que eles eram uma vergonha para todos os feiticeiros de sangue puro.

Sempre que podia, gozava com ela, era a sua maneira de a ver todos os dias e ela ficava linda quando se zangava.

Ela era quase como um vício. Queria tira-la do pensamento, mas não conseguia! Ela impregnou a sua mente de tal maneira que era impossível sair de lá. Ah, se ela soubesse o quanto ele pensava nela!

Tinha-se tornado uma bela mulher. Tinha os cabelos brilhantes, olhos verdes, os lábios carnudos, que só apetecia beijar. Estava um pouco magra, mas notavam-se as suas belas curvas por baixo do vestido.

Assustou-se quando percebeu o que ela estava atentar fazer. Não podia deixa-la cometer tal loucura! "Aquele Potter até depois de morto faz porcaria!"

Ela atirou-se, sempre foi uma miúda de coragem e de ideias fixas e era isso que ele mais admirava nela. Enfrentava tudo e todos desde que fosse para defender o seu amado. "Queria que o seu amado fosse eu e não o banana do Potter!"

Hesitou por uns segundos, ela parecia feliz, mas não podia vê-la morrer sem fazer nada para o impedir.


De repente Ginny sentiu uns braços fortes ao seu redor e riu… como há muito não acontecia, sentiu que era o Harry! Tinha o mesmo perfume, quase o mesmo toque e então abriu os olhos… "Não!" – não podia acreditar no que os seus olhos viam. "Malfoy!" – "Que pensas que estás a fazer?" Gritou-lhe – "Larga-me!"

"Como queiras!" – disse ele

Já estavam próximo do chão e ele virou a vassoura e ela caíu. Ele riu-se.

"Que estás aqui a fazer? Será que nem depois da morte do Harry és capaz de me deixar em paz? – Tinha lágrimas nos olhos, estava descontrolada e não parava de gritar. "Eu ia ter com o Harry e tu estragaste tudo!"

Levantou-se e foi contra ele, "Odeio-te, Odeio-te" – e começou a bater-lhe no peito. Ele sorriu, aquele sorriso cínico e maldoso, agarrou-se e puxou-a para perto de si, tão perto que ela conseguia sentir a sua respiração. "Weasley, Weasley, tens mais força do que eu imaginava" – e riu-se novamente – Estás triste porque o Harry morreu! Oh, coitadinhaaa! Vê se cresces! Não passas de uma miúda mimada que ai mínimo desafio vai abaixo.

"Não sou nenhuma miúda mimada! Tu é que és cínico e mau, és incapaz de sentir algum tipo de emoção. E eu odeio-te!"

"Eu também não morro de amores por ti, sabes?" – Draco sentiu uma pontada no peito ao dizer esta frase.

"Vai-te embora! Deixa-me em paz!"

"É assim que me agradeces por te ter salvo a vida?" – Disse ele. Aquelas palavras magoavam, mas ele não ia mostrar isso.

"Eu não te pedi para me salvares, Malfoy! Sai daqui!" – Gritou-lhe com raiva.

Draco riu-se e foi-se embora.

No fundo ele sabia que merecia aquilo tudo, mas mesmo assim foi duro de ouvir, principalmente por ser ela a dizê-lo. Mas um verdadeiro Malfoy não mostra os seus sentimentos. Ela tratou-o com desprezo e ele fez o mesmo.

Draco escondeu-se e ficou a ver se ela voltava à torre, ele não sabia bem porque estava a agir assim, mas sentia que tinha que protegê-la.

"Estúpido, estúpido, estúpido! Eeerrrrrr"

Malfoy ainda continuava com o mesmo charme dos tempos de escola. Cabelos loiros, um pouco compridos e barba por fazer. Magro, um pouco mais pálido do que o habitual, mas mesmo assim muito charmoso.

Parecia que todos aqueles anos de guerra lhe tinham passado ao lado.

As palavras do Malfoy chocaram-na. Nunca ninguém tinha falado assim com ela. Sempre foi protegida porque era a única rapariga no meio de tantos irmãos… mas mimada? Sentou-se no chão a pensar naquilo tudo, perdera toda a coragem e sentia-se incapaz de voltar à torre.

Parecia ter acordado de um transe. A sua cabeça andava a mil à hora.

"Ai, se o Draco não me tivesse apanhado…" – "Espera aí! Eu chamei-lhe Draco? Wow… emoções a mais num dia só Ginny, isto faz-te mal!" – pensou, e não pôde evitar um pequeno sorriso.

Já era tão tarde e voltou para casa… os seus pais nem perceberam o que ela esteve ao ponto de fazer.


N.A: Esta é a minha primeira fic... espero que gostem e que deixem muitaas reviews. E não sejam muito duros nas críticas pleasee. :P

Bjoos a todoos

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Fui