N/A: Pós-The Scientist with the Child. Muito obrigada mais uma vez pelos comentários nas outras fics minhas, especialmente na última. Aos que eu pude ter contato, agradeci a cada um. Aos que comentaram e não deixaram e-mail para eu responder agradecendo, fica aqui, mais uma vez, o meu obrigada. E a Bones_x100pree da Espanha, eu entendi seu recado em espanhol e fico muito honrada de ter uma leitora do seu país. A todos, uma boa leitura!
Advertência: Sexo.
The Stalker of a Dead Person.
Capítulo Um.
Ela nunca se casaria e mesmo depois de todas as conversas com ele ao longo dos anos, esse era uma idéia que ela não aceitaria. Nunca. Ele não se importava, na verdade, mesmo depois da estar em uma relação mais do que profissional com ela. Angela gostava de dizer que os dois eram praticamente casados e Brennan a rebatia furiosamente, alegando que os dois ainda tinham suas casas separadas e suas respectivas liberdades. Eles se respeitavam. No fundo, porém, ela sabia que a cada noite era mais difícil simplesmente se despedir e dormir sozinha. Sem os fortes braços dele ao redor dela. Até mesmo a idéia de dormir sem fazer amor, como ele gostava de dizer, era agora estranha. E eles sempre faziam quando podiam. As únicas duas coisas que os impediam eram Parker em casa ou a exaustão após um caso mais complicado.
Nesses seis meses em que estavam juntos, pouca coisa mudou. As discussões, as trocas de olhares e a mão dele nas costas dela eram constantes que nenhum dos dois tinha intenção de modificar. Assim como os assassinatos e lá estavam eles para resolver mais um. Trazer justiça para os que não podiam mais falar. Mais do que nunca, eles eram parceiros. Em mais de um sentido. Aquela idéia sempre a fazia sorrir, um sorriso que agora era mais comum nas feições dela.
"Bones?" – Ele estava observando-a do seu lugar no sofá, os pés em cima da mesa logo em frente a ele e a cabeça virada para onde ela estava em pé, alguns metros atrás dele. Ela balançou a cabeça para clareá-la e quando olhou na direção da voz dele, viu-o sorrindo.
"O que?" – Ela perguntou desconfiada. Aquele sorriso significava que ela havia sido pega fazendo algo que ela mesma não tinha consciência.
"Você estava rindo." – Ele declarou simplesmente. Seus olhos tinham um brilho divertido.
"Não, não estava." – Ela rebateu voltando a sua atenção para telefone em suas mãos.
"Claro que estava, Bones." – Ele disse se reposicionando no sofá. As pernas dele agora estavam esticadas pelo comprimento do estofado.
"Não, Booth. Eu ia ligar para o hotel onde vamos ficar em Nova York. Apenas isso. Sem motivos para rir."
"É tão difícil assim admitir que você estava rindo sozinha? Por que você está feliz? É tão ruim assim?" – O tom da voz dele era levemente sério.
Mesmo que ela não admitisse, ele sabia os efeitos que a viagem que os dois mais Parker fariam no outro dia estavam mexendo com ela. De alguma forma, estavam. Assim como cada momento com o garoto trazia de volta, lentamente, as lembranças dela mesma como criança. A não abandonada.
"Você tem certeza que não quer ficar em um quarto separado com Parker?" – Ela discou algum número enquanto fez a pergunta, claramente desviando do assunto.
"Por que a urgência em se ver livre de mim, Bones?" – O tom dramático na voz dele fez com que ela o lançasse um olhar de censura.
"Eu estou apenas tentando ter certeza que você não vai desperdiçar o seu tempo com ele. Apenas isso."
"Sei." – Ele disse se levantando e indo na direção dela. – "Eu acho que você não quer admitir que não consegue deitar na mesma cama que eu e ter que se controlar para não me tocar." – Ele a lançou seu famoso sorriso charmoso.
"Isso não é verdade, Booth." – Ela levou o telefone a uma orelha e esperou que alguém atendesse. – "Eu posso muito bem me con..." – O hálito quente dele na sua orelha e a proximidade do corpo dele atrás do dela foi o suficiente para ela fechar os olhos, apertar o telefone na mão e perder sua linha de raciocínio. E ele nem a tocou.
"O que você estava dizendo, Bones?" – Ele perguntou sussurrando no ouvido dela.
"Que eu sei como me con..." – Cada braço dele foi para um lado do corpo dela, suas mãos apoiando-se na mesa em frente a Brennan.
"Eu não sabia que você tinha problemas para articular as palavras, dra. Brennan." – Ele a provocou dando mais um passo para frente, forçando-a a se aproximar totalmente da mesa. Sem saída.
"Booth, eu estou tentando fazer uma ligação importante, mas você não..."
Os lábios dele tocaram a nuca dela e ficaram ali por tempo suficiente para deixar uma marca. Brennan respirou fundo, mas estava relutante em deixar que ele a seduzisse. Macho alfa. Do outro lado da linha, alguém atendeu.
"Boa-noite. Eu sou a dra. Temperance Brennan e,"
"Temperance." – Ele falou lentamente no ouvido dela. Ela tremeu.
"E eu gostaria de confirmar a minha,"
"Desista, Temperance." – Ele sussurrou novamente, retirando suas mãos de cima da mesa e as colocando firmemente na cintura dela. Uma parte dela queria acotovelá-lo, afastá-lo o tempo necessário para ela terminar a ligação. Uma outra parte, maior e mais forte, implorava para que ela desse conta das duas coisas.
"A minha presença,"
Booth levou uma de suas mãos a um seio dela, apertando-o gentilmente. Ela quase gemeu.
"Faça isso depois. Seja minha agora, Temperance."
A outra mão dele já havia encontrado o zíper da calça dela. Brennan colocou a mão sobre o bocal do telefone e virou o rosto para encará-lo. Ela ia falar algo, mas ele aproveitou a oportunidade para beijá-la na boca. Um beijo rápido, porém profundo e intenso.
"Minha, Temperance. Agora." – Ele falou com seus lábios ainda colados aos dela.
"Eu não sou um objeto para você dizer que eu perten," – Ele a calou novamente, beijando-a mais longamente dessa vez.
Ele recolocou suas mãos na cintura dela, virando-a completamente de frente para ele e em seguida, pressionando seu corpo contra o dela na mesa. Brennan permanecia segurando o telefone nas mãos, uma voz do outro lado falando algo que nenhum dos dois se esforçava para entender. A expressão dela tentava parecer irritada pela atitude dele, mas os olhos dela não escondiam o desejo que ela também sentia.
Ela cedeu, desligando o telefone e colocando-o na mesa. Mas ela não perderia. Quando as mãos dele começaram a entrar por debaixo da blusa dela, Brennan empurrou com toda sua força contra a bancada da cozinha logo atrás deles. Booth olhou-a surpreso e fechou os olhos rapidamente quando as mãos dela, em uma rapidez inacreditável, deslizaram para dentro da calça dele. Ela tocou-o com os dedos levemente, sentindo-o já excitado e sorriu, ao encontrá-lo de olhos fechados.
"Você quer que eu me controle, Booth?" – Ela perguntou, esticando-se para falar cada palavra no ouvido dele. Sem esperar por uma resposta, ela tocou-o mais firmemente, deslizando sua mão para cima e para baixo. – "Eu não sabia que você era desarticulado com as palavras." – Ele abriu os olhos para que ela visse exatamente o que ele queria dizer. Brennan sorriu de volta, satisfeita por estar no controle, por ter virado o jogo que ele mesmo havia começado.
"Eu nunca disse que queria, Temperance." – Ele disse girando-a e sentando-a em cima da bancada. Brennan puxou-o pelo colarinho da camisa, colando seus lábios nos dele e cruzando suas pernas nas costas dele. Um dedo dele entrou pelo zíper previamente aberto e ameaçou tocá-la onde ela queria, mas ele limitou-se a repousar seu dedo dentro da calça.
"Booth..." – Ela arqueou seu corpo, puxando para mais perto e retirando a camisa dele.
"Peça, Temperance." – Ele falou no seu tom sexy, baixo e rouco. Ela nunca gostava de pedir, ser submissa, mas o que as mãos dele, a boca dele e ele faziam era sempre irresistível demais para ser ignorado. Ao invés de dizer o que ele queria, ela ocupou sua boca com o pescoço dele, deixando trilhas de beijos molhados. Brennan estava quase no peito dele quando a mão livre dele pegou um lado do seu rosto e obrigou-a a beijá-lo na boca. A língua dele procurou a dela, achando-a e fazendo-a gemer, os lábios dele morderam os dela e ainda sentindo-os, ele voltou a falar.
"Não se controle." – Ele rapidamente se desfez da camisa dela, em seguida do sutiã e sua boca agora ocupou-se de um dos seios dela. A outra mão lutava para abaixar a calça dela.
"Booth..." – Ela voltou a chamá-lo quando a língua dele fez voltas nos mamilos dela e depois quando a boca moveu-se mais rápido.
"Peça." – Ele livrou-se da calça dela, depois da dele e habilmente a deitou sobre a bancada da cozinha, subindo ele mesmo em seguida e quase deitando em cima dela.
Ele sorria maliciosamente. Ela o olhava de volta, sem saber dizer se estava rindo ou apenas esperando ansiosamente pelo próximo movimento dele. Booth beijou-a mais uma vez, mais demoradamente do em qualquer outro momento e ainda sem deitar em cima dela. Os lábios dele continuaram descendo. Pelo pescoço e deixando outra marca, pelos dois seios, pela barriga e quando chegou na calcinha, ele ameaçou voltar tudo de novo. As mãos dela nos cabelos dele mantiveram sua cabeça no lugar, obrigando-o a continuar o caminho descendente.
"Agora, Booth." – Ela usou palavras exigentes, mas o tom na voz dela apenas implorava por ele.
Sorrindo, ele usou suas mãos para retirar a calcinha dela e depois para abrir as pernas dela para ele. O primeiro toque foi apenas com os lábios, fazendo-a tremer e emaranhar seus dedos ainda mais nos cabelos dele. No segundo toque, ele introduziu sua língua, fazendo-a gritar por ele. Ele continuou ali embaixo por vários minutos, até sentir que ela estava quase chegando ao seu orgasmo. Então, ele parou.
"Espere por mim, Temperance."
Ela apenas concordou com a cabeça, impossibilitada de formar qualquer palavra que não fosse o nome dele. Sem cueca, ele finalmente deitou-se em cima dela, demorando apenas para unir os dois.
"Serão 3 noites sem poder fazer isso de novo. Eu quero que essa faça valer pelas 3." – Ele então, penetrou-a. Seu ritmo era lento. Cruel. As mãos dela agora agarravam o pescoço dele, puxando-o para frente e beijando-o. Ele aumentou o ritmo à medida que ela aumentou os gemidos e só parou quando os dois tremeram incontrolavelmente um sobre o outro. Seria difícil se controlar.
