Ian Kabra estava sentado em uma das sete luxuosas salas da mansão Kabra. Tinha uma bandeja dos petiscos mais finos de fino – sem álcool, claro- queijo Camembert, etc. Mas, se tinha todas essas coisas, porque não estava feliz?
- Porque estava sentindo falta de Amy Cahill.
Ele levantou assustado. Ouvira vozes.
-Quem é?
- Ah, Ian, você não precisa saber agora. Às vezes, saber demais gera problemas.
Agora o Kabra estava realmente assustado. Estava enlouquecendo?
- Vá embora! Eu já tenho muitos problemas, não preciso de uma voz estúpida para conversar comigo! Saia!
- ESTUPIDA? VEJA BEM QUEM VOCÊ CHAMA DE ESTUPIDA SEU! Chaham. Eu sei que você tem problemas, meu caro. Sei também que esses problemas se chamam Amy Cahill, todos eles.
- Você não sabe de nada.
- Ai ai... Isabel não te ensinou a acreditar em vozes vindas do alem?
- Não ouse falar da minha mãe!
-Você acha que eu gosto de falar dela? Mas não percamos o foco. Você deve ir atrás de Amy Cahill, em Boston. Deve entrega- la um convite para um baile feito por você. E deve reconquista- la.
- Ate parece.
- Boa sorte , Ian . Faca o que eu digo.
- E quem é você?
...
Agora sim, Ian Kabra estava assustado. Ele conversara com uma voz – uma voz que sabia quem era sua mãe e de quem ele sentia falta!- que lhe dissera para fazer um baile e convidar Amy Cahill. Bizarro. Mas pior, ela não dissera o seu nome. Seria sua consciência?
Ou seria realmente algo alem de seu entendimento?
