Atendendo a pedidos, mais uma SasuHina!

Espero que gostem, boa leitura.

Naruto não me pertence e a história se trata de uma adaptação do livro ''Sedução Inocente '' de Miranda Lee

Sob os comandos do chefe... mas não sob seu controle!

Sasuke Uchiha, o homem mais cobiçado da cidade de Sidnei, é também o mais inacessível.

Ele é desejado por todas as mulheres disponíveis. Dispostas a gastar seus milhões durante o dia e a se aninhar em sua cama à noite... Bem, todas as mulheres exceto Hinata Hyuuga!

Para ela, o único objeto de cobiça que envolve Sasuke é o emprego como assistente pessoal do magnata.

Para ele, Hinata é o modelo de secretária que sempre sonhou ter: eficiente, dedicada, inteligente... e absolutamente desprovida de sex-appeal... Até que, inesperadamente, ela revela a mulher atraente e sensual que se esconde por detrás da aparência comportada. E provoca nele uma perigosa revolução em seu mundo controlado!

PRÓLOGO

Perfeita!, Sasuke concluiu assim que Hinata Hyuuga entrou em sua sala. Indicou que se sentasse na cadeira à frente de sua escrivaninha e se pôs a ler o currículo de duas páginas que ela lhe entregara, apenas para ter oportunidade de observá-la melhor.

Recatada e sóbria, usava um tailleur acinzentado, de mangas longas, e os cabelos negros presos com cuidado em um coque. Percebeu com alívio que não havia o menor vestígio de maquiagem ou perfume, exatamente o oposto de sua última assistente pessoal, uma loira estonteante que havia deixado claro que seus serviços poderiam facilmente se estender além do contrato de trabalho.

Ela havia usado todas as oportunidades e todas as armas de seu considerável arsenal físico para enviar mensagens explícitas do que desejava. Sasuke fora bombardeado com roupas provocantes e sorrisos sensuais, e comentários que insinuavam intenções pouco éticas. Não precisara de muito tempo para constatar que a última coisa de que precisava era aquele tipo de assistente, convivendo com ele oito horas todos os dias.

Ao despedi-la, dissera que sua empresa estava à beira da falência, uma mentira necessária para preservar sua sanidade mental. Não podia negar que se sentira tentado. Afinal, não se relacionava com ninguém desde que Sakura o deixara.

Os ombros de Sasuke se retraíram diante da lembrança. Faz dezoito meses que sua esposa confessara que queria o divórcio, acrescentando a terrível revelação de que era amante de seu próprio chefe.

Dezoito meses! A dor ainda o torturava, consumindo-o aos poucos. Como se não bastasse ser traído daquela forma, as palavras que ouvira na última vez em que haviam se encontrado ainda ecoavam em sua lembrança. Ela o atacara com frases cruéis e destrutivas, que o marcaram muito além do que gostaria.

Porém, ao contrário da maioria dos homens, Sasuke não saíra à procura de aventuras amorosas para resgatar a auto-estima perdida. Não conseguira ir para a cama com uma única mulher desde a separação. O simples pensamento de ter qualquer intimidade física o incomodava.

Sasuke mantinha-se fiel à regra que impusera a si mesmo. Não admitia sexo sem afeto e abominava a idéia de ter um romance secreto no escritório. Os rígidos princípios éticos que seguia eram responsáveis pelo seu sucesso profissional... e pela paz de espírito que o deixava ter uma boa noite de sono!

Ele sempre fora muito reservado no que dizia respeito às emoções. A única pessoa com quem se permitia compartilhar o ressentimento que o consumia era Mikoto. Sua mãe intuíra que a separação não fora amigável, como ele tentara convencê-la, e o apoiara nos momentos mais difíceis. Insistia em lhe dizer que encontraria uma mulher que o merecesse, e ela o faria esquecer a decepção.

Havia comentado com a mãe sobre a dificuldade em encontrar uma nova assistente pessoal, e quando ela lhe disse que havia encontrado a pessoa perfeita para o cargo, sorriu com ironia.

Não pretendia se lembrar de Sakura e do que ela havia feito com o próprio chefe. E ainda continuava a fazer todos os dias, voando ao redor do mundo para acompanhá-lo e se submetendo a ocupar o posto de amante...

Porém, concordou em entrevistá-la quando Mikoto sugeriu que fizesse um contrato temporário para observá-la durante o período de experiência, assegurando-lhe repetidas vezes que ela não era do tipo de mulher interessada em seduzir o chefe.

E lá estava ela, em carne e osso.

Sasuke colocou os papéis que fingia ler sobre a mesa e a fitou, notando as profundas olheiras que marcavam os olhos cansados. Belos olhos, tão claros que pareciam brancos e longos cílios. Se não fossem tão tristes e amargurados, poderiam ser interessantes. Havia uma doçura escondida por detrás da nuvem obscura que lhe tiravam o brilho, e sentiu uma ponta de simpatia por aquela jovem que parecia tão amargurada quanto ele próprio.

De acordo com os dados do currículo, ela tinha apenas trinta e um anos, mas parecia, no mínimo, dez anos mais velha. O que era compreensível, ele supôs, lembrando-se de alguns detalhes que sua mãe lhe contara sobre a vida de Hinata.

Julgando que ela não representaria o menor perigo de tentar corromper seus princípios, decidiu oferecer-lhe o emprego. Sabia que tinha as qualificações necessárias, e alguém tão capacitado como ela não teria problemas para encontrar outro emprego, caso não passasse pelo período de experiência.

— Srta. Hyuuga, minha mãe falou muito bem a seu respeito. E seu currículo é impressionante! — acrescentou, sorrindo secretamente ao vê-la corar. — Vejo que recebeu o prêmio de melhor secretária executiva alguns anos atrás, e seu chefe naquela ocasião ocupava um importante cargo na Companhia Australiana de Telecomunicações. Gostaria que me descrevesse sua experiência...