Oii geeeente :D
Booom, essa é minha primeira históriaa, e enfim, eu queria saber o que vocês acharam sobre elaa. Mesmo que isso não seja uma boa coisa.
beeijo;*
Chapter 1
-Nãao, - gritou Isabella ao pai - Eu não me caso com esse homem. Não me casaria ainda que ele fosse o ultimo homem da Terra!
Exasperado e cansado das manias e rebeldias da filha caçula, Charlie Swan, resolveu que era hora de dar um basta nos caprichos de Bella. Era inconveniente que uma moça recatada e de família respeitada, tratasse seu pai dessa forma, muito mais na frente do seu futuro sogro, afinal, ele havia dado sua palavra ao coronel Eliezer Brown, de que Isabella se casaria com seu filho mais velho, James. Os Brown's eram tão ricos quanto os Swan's. Todos os filhos de Eliezer já haviam se casado, somente o primogênito ainda continuava solteiro, mas era um dos partidos mais requisitados de Nova Orleans, assim como Isabella. Como a jovem não podia perceber que esse casamento seria o melhor ao seu futuro! Oras, mas o que poderia fazer diante aos gritos da filha?! Essa menina tinha passado da hora de casar, pensou. Faltava a ela um bom homem, que a coloca-se nos eixos, já que o pai, não tinha forças para fazê-lo. "Raios, eu cuido de uma imensidão de terras, a se perder aos olhos, mas não consigo domar minha filha?!"
- Chega, Isabella, você se casa nem que essa seja a ultima coisa que eu faça em minha vida! - Disse o pai.
-Não me caso, já falei, e se o senhor, meu pai, quer apostar a sua vida nisso, não há nada que eu possa fazer! - Isabella era mesmo uma gata selvagem, pensou Eliezer. Seu pai, o Barão Swan, tinha razão em trancá-la dentro de sua fazenda, como uma prisioneira. Menina atrevida. Ele, no lugar de Charlie, já a teria mandado para um colégio de freiras há muito tempo ou então lhe acertado aos tapas.
O Sr. Swan já havia cogitado a hipótese de mandar Isabella ser educada na Europa, talvez na França, onde sua irmã Rosálie, morava após seu casamento, com um diplomata francês que conheceu na Califórnia, quando foi passar o verão com sua tia Cassandra. Talvez se mandasse Bella para a casa de sua tia ela voltasse de lá com a mão requisitada como Rose. Era difícil conviver sem uma mulher-mãe em casa!
Meu Deus, como Charlie desejava ter Renée para ajudá-lo a criar a filha. Renée, mãe de Bella, havia morrido no parto da mesma, e o barão havia ficado a mercê da ajuda da governanta da casa, Meredith, para criar duas crianças. Quando sua esposa faleceu, a criada, que já era da família, foi a pessoa que mais o apoiou a não desistir das filhas e mandá-las para um convento, afinal, um homem viúvo e filho único, não tinha ninguém para ajudá-lo nessa missão. Nessas horas sentia falta de sua irmã mais jovem, a linda Judith, que havia morrido aos 16 anos de idade, de peste, lembrava-se perfeitamente deste dia, e reparava como sua Bells, era idêntica a sua irmã. Tinha o mesmo temperamento, meu Deus, como dera trabalho a seu pai, mas ao contrário de Isabella, Judith, o dava, pois tinha se apaixonado por um dos funcionários da fazenda. Deus! Só de pensar nisso, se perguntava se a doença de sua irmã não tinha sido passada por aquele miserável conquistador.
Cullen, este era seu nome. Ao menos aquele bastardo tinha saído da fazenda! Seu pai tinha o mandado embora após descobrir a paixonite da filha. Aquele Cullen, só de pensar que aquele vigarista mestiço, tinha juntado certo dinheiro, que foi o suficiente para pagar o pequeno dote pedido pelos Masen's à mão de sua filha, Esme, linda e refinada para aquele porco! Ora, afinal, a jovem podia ser muito respeitosa, mas, o titulo de seu pai já não valia mais que a sua pureza. No entanto, o pequeno rancho que tinha sobrado como herança era da melhor terra e pasto da região. O velho Masen, tinha se envolvido com bebidas e jogos, já não cuidava de sua única filha, após o falecimento de sua mulher. Arruinou-se em dividas, perdeu os gados, cavalos puro-sangue, e a maior parte de suas terras. O dote de sua filha abaixou tanto que a entregou praticamente de graça ao Cullen. Suicidando-se meses depois do casamento.
Mas, as coisas haviam mudado muito desde então. Carlisle, o Cullen, tinha conseguido transformar o rancho, em uma fazenda muito produtiva, que era disputada a socos e tiros pelos produtores da região. Havia comprado gados e garanhões, e suas éguas eram de tão boa qualidade, que as alugava. É, o destino tinha lhe surpreendido, conseguira até comprar as terras dos Sander's; vizinhos dos Swan's e agora a sua fazenda se ampliava aos domínios da sua! Oh, só de pensar que seriam vizinhos de cerca seu estômago se revirava. O que havia feito pra merecer afinal?! O Cullen já não tinha demais! De um simples servente a um dos melhores produtores de cavalos da região, tinha um bom casamento e ainda mais, quatro filhos! Sendo dois deles, homens. Oras, o que mais o mestiço havia de querer?
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Sentada em sua penteadeira, a linda morena de olhos cor de chocolate, penteava seus cabelos compridos com ajuda da sua governanta. Não, governanta era muito pouco para o que Dith representava na vida da jovem. A amava como uma mãe, afinal, a sua nunca esteve presente, e sua "nana" como chamava a criada, sempre lhe aconselhava e apoiava. Como sentia falta da sua mãe, mesmo não a conhecendo sabia que era uma linda mulher, aos poucos o que perguntava ao pai, e que era muita carinhosa como dizia a irmã, quando também era especulada sobre isso. Isabella estava irada com o pai, lembrou-se. Oh, como pode ele coloca-lá em tal situação? Nem a havia avisado sobre a visita do coronel Brown, e seu filho. Como era mesmo o nome? James! O moço era tão horrível que não era de se espantar que aos 24 anos ainda estivesse solteiro. Seus cabelos eram tão ensebados que pensou que ele havia passado manteiga para ajeitá-lo aquela forma, sua pele era áspera como a de um trabalhador braçal. Céus! Será que seu pai não enxergava como era asqueroso aquele homem! Nunca, preferia a morte, ou a eterna solidão a esposar-se de tão horripilante ser.
- Querida, sabes que eu, mais que ninguém, quero seu bem. Será que não compreendes que o melhor que tem a fazer é se casar com o Sr. James? Deus meu docinho, em toda Nova Orleans não há partido melhor que o filho do coronel! - argumentava Meredith diante a fúria da pequena que continuava a se recusar.
- Como? Oras, se o meu destino for esse prefiro um convento! - respondeu Isabella.
-Não sabes o que fala?! Aquieta-te antes que seu pai lhe escute! É isso mesmo o que quer? Um convento? Passar a vida sem nunca conhecer um homem? Deus, estás louca! - Dith.
- Se for assim que terei que viver, é assim que vou, Nana, você sabe que.. - estava para terminar a frase em um sussurro, quando a criada a cortou.
- Como? Não venha me falar de amor de novo, Isabella! Por favor, minha querida, não vê que já está quase passando da hora de arrumar-lhes um marido, ou ao menos um noivo? Pelo amor, estás com 15 anos! Já era pra ter parado de pensar nessas baboseiras românticas e entender que está ficando à tia! - quase lhe gritou Meredith.
- Mas,..- Bella.
-Sem mas, querida, não percebe que se seu amor fosse chegar, já o estaria aqui? Por que raios o seu príncipe demora tanto? Eu mesma, só fui amar meu marido, anos depois do matrimônio.
- Meu príncipe, está lá fora! Não tem como ele me encontrar se estou quase todo tempo dentro desta casa, e nem ao menos posso explorar a fazenda inteira?
- O que queria 'pequenita'? Que seu pai lhe largasse jogada por ai como uma mulher de vida fácil? Santo Deus! - Disse Dith.
- Estou cansada.. - Bella disse, finalizando o assunto.
Isabella decidiu que colocaria fim aquele discussão sem propósito, sabia que seu príncipe estava a procurando, ou que ao menos, ela tinha um, em algum lugar, ah! Como tinha certeza disso. Sabia que se pudesse ajudar seu príncipe a encontrá-la, ele a tomaria como dele, se casariam e seriam muito felizes. Não era isso que dizia no livro de sua mãe? Oh, como sentia falta de seu livro. Sabia que seu pai, tinha dado ordens a Dith que o pegasse, estava mais que certa disso! Ele não queria que ela lesse - "essas coisas de Renée" como disse a Nana, certo dia. Ela gostava tanto de seu livro, será que haveria mais deles pela casa? Afinal, seu pai havia dito coisas, ao invés de coisa. Queria tanto saber mais sobre sua mãe, mas seu pai era reservado demais pra isso, Bella às vezes achava que o pai lhe tinha rancor, talvez porque se não fosse seu nascimento a mãe ainda viveria, e por isso a jovem se culpava muito.
Fez um lembrete mental de procurar mais das coisas e livros de sua mãe no dia seguinte, enquanto se enfiava embaixo dos lençóis. Adormeceu quase instantaneamente, e sonhou com olhos verdes muito brilhantes e cavalos brancos. O melhor sonho que tivera em toda a vida.
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Em algum lugar longe das terras dos Swan's, Edward repousava sua cabeça no colo da mulher que se achava com ele. Como era mesmo seu nome? Pensou. Não é possível que estivesse tão bêbado que não se lembrava do nome da mulher com quem havia se deitado! Céus, era o fim, o seu fim de fato. Sua mãe devia estar em casa preocupada, nunca havia passado tanto tempo em suas farras como fez neste dia, estava se tornando tão irresponsável quanto seu tio Julio! Oh, devia voltar a casa imediatamente, mas quem dizia que seu estado e suas pernas concordavam com ele. Santos, aquela mulher o derrubou, mesmo sendo forte, ela havia conseguido o deixado sem forças. Era fogosa demais e experiente demais, sabia como tratar um homem, mas já estava com 20 anos e pensava se não era hora de arrumar uma mulher que fosse só dele, e que ela a ensinasse tudo sobre amar. Deus, já estava pensando em casamento! Céu, de fato, estava muito bêbado para ter discernimento e controle sobre seus pensamentos, concluiu.
A mulher ao seu lado divagava sobre como tinha sorte de ter ao seu lado um homem como aquele. Ah, como ele era bom, ela não teve que fingir uma única vez! Ela a levava a loucura com um simples toque. Mas sabia que jamais o poderia ter pra ela, oh, como ela o queria, imaginava como seria se ele apaixonasse-se por ela, se a pedisse em casamento! Ah, mas o que ela estava pensando. Deus, ela era uma cortesã, não devia pensar em tal coisa com seus clientes, eles a procuravam em busca somente de prazer, rápido e simples. Na casa de Madame Susan, não era casamento o que os homens iam procurar. Queriam somente se divertir enquanto as suas esposas não podiam. Ou então, eram jovens querendo descobrir da vida.
Não conseguia encaixar Edward em nenhuma dessas opções, ele era um caso raro, definitivamente. Como era raro, santo! Só de pensar o que aqueles olhos verdes faziam com ela. E as suas mãos grossas, causavam sensações desconhecidas até por ela. Devia estar noivo, era certo. Sua noivinha devia ser recatada demais, virgenzinha demais, e não o satisfazia. Era isso, procurava por ela enquanto seu casamento não saia, e ele não podia tomar posse do que era seu. Sorte da menina, pensou. Um homem como esse era difícil de se encontrar, na cama tratava com gentileza até uma prostituta. Talvez ele voltasse, quem sabe? Pelo que parecia havia feito um bom trabalho.
Edward sabia que Jasper, seu melhor amigo, e quem havia o acompanhado até o bar e a casa de tolerância, na certa já estava em casa. Afinal, era filho do médico da cidade, não devia se comportar de forma leviana perante a sociedade. Era a primeira vez que estava na casa de Madame Susan, o prostíbulo mais bem afamado da cidade, e pode reconhecer várias pessoas importantes ali. Como o filho mais velho do Willians, por Deus, suas terras e bens estavam a ser leiloados e o garoto estava se envolvendo com prostitutas! Recuperado, Edward se levantava juntando seus pertences.
- mon amour, fique mais um pouco, nem terminei de mostrar tudo o que sei pra você..- Disse Tânia, a mulher com quem estava.
-Querida, você é esplendida, mas agora preciso voltar ao meu lar. Devem estar preocupados comigo. – Edward respondeu enquanto lhe segurava de forma delicada o queixo com as mãos. Não gostava nada do fato de ter que dar explicação a tal tipo de mulher, céus, será que ela não se colocava no seu lugar, era uma meretriz! Já havia feito seu trabalho. Mas, não conseguia de forma alguma ser grosseiro com qualquer uma que fosse.
Jogando o dinheiro em cima do móvel ao lado da cama se encaminhou para a porta, sem mais palavras. Antes que chegasse a fechadura, a porta foi aberta com escândalo. E por ela passava um Jasper afoito e preocupado.
Agarrando com força o braço do amigo, o loiro de olhos azuis como o céu, puxava Edward com rapidez para fora do quarto.
- Por Deus, homem! Nunca pensei que ainda estivesse aqui. Já começava achar que algo de ruim havia acontecido! Achei que o tivessem matado na estrada para a fazenda, e é o que penso que deviam ter feito! Céus, como pode ficar até uma hora dessas, não sabe o que se passa pelas suas terras?! – gritou-lhe Jasper.
- O que se passa pelas minhas terras?! Do que é está falando? – Edward até o momento não entendia a forma como seu amigo estava desesperado a sua procura e nem o porquê de tamanha repreensão. Ah, ele só havia demorado algumas horas a mais que o normal! Mas a afirmação do loiro sobre sua fazenda havia o deixado alarmado. Pressentia algo que não era muito bom.
- Então ainda não sabes? – Jasper.
- O que é que não sei, homem? Diga logo! – Edward estava perdendo a paciência com o amigo. Como podia ele lhe fazer tão estranha pergunta e não responder, o que havia de errado afinal.
- Fui embora há algum tempo. Achei que já tivesse ido também, não costumas ficar até tarde..- cortou-lhe Edward. – Jasper, não enrole, o que aconteceu?!
- Bom, quando cheguei em casa meu pai estava chegando juntamente comigo. Me perguntou onde você estava e falou-me que precisava urgentemente lhe encontrar. Como não sabia que ainda estava aqui, disse a ele que já havia ido para casa, pelo menos era o que pensava. Ele me disse que você não estava na fazenda, pois ele acabava de voltar de lá, havia sido chamado pelo marido da escrava de sua mãe, e que era urgente, pois o seu pai tinha passado mal.. Eu sinto muito meu amigo! Procurei-te feito um louco, tinha que lhe encontrar o mais rápido, sua mãe e seus irmãos precisam de você e.. –
Edward não sabia o que fazer. O que Jasper havia acabado de dizer-lhe?! Não entendia direito, o que tinha acontecido com o seu pai?! Deus, ele precisava de respostas! Desesperado correu até o estábulo onde se guardava os cavalos ao lado do prostíbulo. Seu amigo corria-lhe junto, sabia em seu interior o que o pai significava para o jovem Cullen. Interrogava-se como tal coisa podia ter acontecido, era um senhor tão novo!
Sem reparar, Edward já havia pegado seu cavalo, e já rumava para estrada. Em seu encalço o amigo o acompanhava. Eram cerca de trinta minutos até a fazenda. Ah, ele tinha tantas perguntas! O que teria ocorrido a seu pai. Por que Jasper havia lhe dito que sentia muito?
Foi só quanto chegou aos arredores da fazenda, cruzou a porteira e viu que sua irmã mais nova, Alice, saiu correndo, somente em trajes de dormir, ao seu encontro, e observou ante a porta da sala sua mãe sendo amparada pela governanta, que teve sua resposta. Oh, então era isso..
Seu pai havia morrido.
comentáriios pleeeease *-*
