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Lois chegou do velório diante do Talon, a sua prima Chloe lamenta Ter que voltar para Metropolis, pois o Planeta Diário não tinha dado uma para ela. Preocupada, Chloe perguntou se a prima ficando só estaria bem, ela sabia que Lois estava muito apegada a Jonnathan Kent por ter morado muito tempo na casa dele e por causa da corrida eleitoral, cuja a ajuda de Lois era recebida de bom grado, mas essa nunca admitiria isso e muito menos ainda que estava mal, ela sempre bancava a forte e resistente a tudo. Lois disse, como esperado, que estava bem e sobreviveria a tudo, mas Chloe ainda estava preocupada, sugeriu que a prima fosse para a fazenda dos Kent, lá ela não ficaria tão solitária e prestaria solidariedade a família que acabara de perder seu patriarca, mas Lois negou mais uma vez dizendo que esse era um momento deles e que seria choque demais para o Clark atura-la depois de perder o pai. Então Chloe suspirou e se deu por vencida, indo embora e deixando a prima em pé diante do Talon, a única cafeteria da cidade, na qual ficava seu apartamento no pavimento superior. Lois fitou a porta do estabelecimento que ainda carregava a placa com os dizeres: "Hoje não funcionaremos por motivo de força maior". Ela enfiou a chave na fechadura, depois de ouvir um estalo, ela abre a porta entrando no grande salão, a mola da porta fez ela fechar-se automaticamente, fazendo os sinos presos a mesma emitir um doce som. Ao acender a luz, pode ver os cartazes por vários lugares, trazendo um Sr. Kent muito sorridente e frases como "Vote em Kent!". Ela se sentou em uma das cadeiras e observou o lugar vazio, os cartazes lembravam que aquele homem não voltaria mais, começou a sentir uma grande tristeza, lágrimas desceram pelo seu rosto, lembrava-se de como se sentia acolhida por aquele homem que depositou uma confiança que nem o próprio pai de Lois teria coragem. Este foi como um pai, dando carinho, aconselhando, repreendendo, agradecendo, protegendo, confiando e principalmente demonstrando todo o orgulho que tinha. Ela se sentia naquele momento triste e só. Levantou-se e começou seu trabalho de retirar os cartazes, toda aquela parafernalia, pois não tinha mais candidato, não tinha mais eleição, o único homem honesto que poderia Ter a confiança dela para se tornar senador, foi sepultado naquele dia frio e branco de inverno. Precisava limpar aquele lugar todo, retirar as lembranças que poderiam entristecer a gerente e esposa de Jonnathan, pois não seria bom para Martha Kent ver todo aquele lugar com fotos de um marido sorridente, ver um sorriso que não podia mais ter. E assim lentamente foi desmontando tudo, guardando nas caixas a memória daqueles dias onde ficaram mais próximos. A noite chegou de forma tão lenta que ela nem notou, só percebeu depois de terminar o serviço. Cansada, subiu as escadas até o apartamento, que possuía uma lareira que logo foi acesa para espantar a escuridão e o frio, depois do apartamento estar imerso no brilho acolhedor do fogo, ela caminhou até o banheiro para tomar um banho.