Naze ni waraenai esa to naru?

Cáp.I


Ok. U.u Cansada de coisas incompletas, resolvi tentar levar a sério, apesar de revoltada com algumas coisas nada a ver que me falaram, peguei as críticas construtivas e tentarei, dessa vez, fazer algo que se pareça mais com o que eu julgo bom, sem me preocupar com o modo dos outros de ver a fic ou o casal. Nessa fic, saberão realmente como eu vejo os dois e como eu gostaria que o relacionamento deles fosse. Mas como sou muito dramática, vai virar uma novela mexicana sem fim xD. Ignorando esse fato, deixem reviews e críticas construtivas. Eu agradeço, mesmo! q:

PS: Título da música the final - dir en grey.


7:00 da noite, Casa dos Souma.

"Desde que ela chegou aqui tá tudo muito diferente." – jogado no telhado, perdido em pensamentos a respeito de coisas aleatórias, talvez pra passar o tempo. – "Tá todo mundo mais tranqüilo. Até eu. Argh. E pensar que eu vim pra cá unicamente pra derrotar aquele maldito. Essa menininha é bem capaz mesmo. Hunf." – se levanta, sacode o corpo e pula do telhado, agachando ao cair na grama, devido ao impacto.

Entra na casa, procurando algum sinal de gente. – Oi! – tenta chamar atenção de alguém. Anda até a cozinha, vendo Tohru preparando o jantar e Shigure dormindo em cima da mesa. – Puff. – diz em sinal de frustração. – Cadê a ratazana! Não me diga que já foi dormir!

– Ah! – o cão acorda, com sua característica cara de lesado – Ahnnnn... não sei não. – cai com a cara na mesa de novo, roncando alto.

– Souma-kun foi dar uma volta! – a menina responde docemente – Disse que precisava relaxar!

– Na verdade ele disse que precisava ficar um tempinho sem olhar pra sua cara! Hehehe! – o homem não se decidia se dormia ou zombava do outro, rindo alto e colocando a mão atrás da cabeça.

– Ah! O mariquinhas fugiu! HA! Vai ver o que é bom, o sacana! – aperta os punhos – Pra que lado ele foi!

– Pra lá! – aponta.

– Gah! – sem olhar pra frente, bate de cara no toldo da sala.

– HAHAHAHAHA! Como você é divertido! Rapaz! HAHAHAHA!

– Grrrr! – corre para a direção oposta da que o cão tinha dito, mais irado agora. Vasculhando tudo que era lugar, estava com raiva, e ninguém melhor que o rato para procurar nessas horas. Caminhando, encontra um lugar que nunca tinha visto, explorando-o mais a fundo, dá de cara com a sua presa, ainda espantado por nunca ter tido conhecimento de onde estava.

– AHÁ! Descobri a toca do rato! Então é aqui que cê se esconde, é!

– Ah? Nem aqui tenho sossego. – coça os olhos pelo cansaço – Não tem nada para fazer não? – se levanta de onde estava sentado, olhando-o com desprezo.

– Quebrar a sua cara! Isso que tenho pra fazer! – pula em cima do rato, em ataque. É lançado ao chão poucos segundos depois. – Gahhh! Maldito! – segura a perna de Yuki, derrubando-o ao chão pela surpresa do golpe. – Não vai fugir de novo!

– Seu... idiota. – golpeia o rosto de Kyo, arremessando-o um pouco mais longe do que antes, levantando e limpando a roupa. – Não se cansa de me incomodar? Você é deplorável.

– Sua arrogância me tira do sério! – em um pulo fica de pé – Vou quebrar esse seu narizinho arrebitado! – e novamente tenta acertá-lo, batendo de cara na árvore dessa vez.

– Oh? E você se acha muito agradável, não? Não me faça perder tempo. Pense em sua saúde e desista por hoje. – dá as costas e começa a andar em direção a casa.

– ... – massageava a nuca, tentando diminuir a tensão, espera o outro se afastar para levantar e seguir o mesmo caminho que o outro.

Yuki, por sua vez, cumprimentara Honda-san e subira as escadas. Neste momento, em seu quarto, pega um livro e deitado em sua cama, começa a folhear as páginas, tentando lembrar onde tinha parado de ler. Ouve um estrondo no andar de baixo e alguns berros que diziam "Maldito! Maldito! Onde ele está!", se questiona seriamente se esse chato o amava, porque não era possível tanta preocupação assim. Gargalha consigo mesmo diante da possibilidade, sacudindo a cabeça e começando a leitura.

As horas passam, e após o jantar, quando todos estavam em seus respectivos quartos, um jovem deixa a casa, procurando por um lugar que conhecera hoje, observando-o por completo. Afinal, estava tão ocupado tentando intimidar Yuki, que nem havia reparado nos detalhes do local, que por acaso, parecia ter muita dedicação envolvida. Havia plantas, flores, brotos de diversos legumes, inclusive do tão odiado pelo gato, nira. Se aproxima da plantação, agachando-se para ver de mais perto.

– Oh. É isso que ele tanto faz quando tá fora de casa? – a curiosidade o havia incomodado a noite inteira, não deixando que dormisse de jeito nenhum. – Mas afinal, o que é isso? Uma plantação? Que rato inútil. – mas não conseguia parar de olhar, era como se com isso, conhecesse um pouco mais dos interesses de seu rival. Não entendia em que essa informação poderia ajudá-lo, mas estava satisfeito em saber.

Caso resolvido, decide levantar e ir pra cama, como todos os outros. Enquanto andava até a casa, sente algo alcançar seu rosto. Aparta a parte afetada, gemendo indignado, procurando o que ou quem teria feito isso.

– O que você faz aqui! – uma voz furiosa chama sua atenção, atrás de si.

– Yuki! Cê tá maluco! Por que me bateu! – seus olhos ferviam de raiva, tinha vontade de pular no rato e socá-lo até a morte, mas apesar disso, estava brevemente paralisado e intrigado.

– O que você está fazendo aqui! – olhava para baixo, deixando claro seu atual estado de repulsa.

– E-eu... – arregala os olhos. Ao mesmo tempo que desejava com todas as suas forças ver o rato desse jeito, não entendia porque ele se sentia tão sensibilizado por causa de uma plantação. – Eu parei aqui por acaso! Não faço a mínima questão de ver essa hortinha idiota!

– Quem você pensa que é! Não tem nem o direito de estar nessa casa! Muito menos de invadir locais privados! – o golpeia novamente, extravasando toda a raiva que estava sentindo agora.

– E como cê queria que eu soubesse que isso aqui é um lugar privado! - se contém, sabe-se lá porque, não tinha tanta vontade de golpeá-lo agora.

– Cale-se! – corre até a horta, analisando, procurando algum dano que o gato poderia ter feito.

– Eu não mexi em nada!

– Só o seu olhar pode ter feito tudo apodrecer. Algo plantado com a ajuda de Honda-san, plantado com tanto carinho... não merece ser visto por olhos tão desprezíveis como os seus... – seu tom era agressivo e frio.

Paralisa de vez. Não... o que Yuki pensa não o afeta em nada, mas algo... alguma coisa nessas palavras o fez sentir completamente humilhado e rejeitado. Como se realmente, tudo lhe indicasse seu destino. Até seu próprio rival, que deveria sentir ódio por ele, mantinha desprezo e aversão. Não significava nada. Nada na vida dele. Nem mesmo um estorvo.

A raiva o consome por inteiro, e sem se preocupar com mais nada, pula em cima do rato, fazendo com que este caísse em cima da tão amada plantação, estragando-a por completo. Em sinal de revolta, Yuki o golpeia violentamente, prensando-o no chão e distribuindo socos por sua face, arrancando uma boa quantidade de sangue. Há um bom tempo que não via o rato assim. O que... o que tinha nessa maldita plantação... só porque Tohru o havia ajudado, ela se tornava tão importante assim!

Tentava incessantemente se defender, mas estava difícil. Yuki sabia exatamente como agir nesse tipo de situação, e seu potencial estava a mil.

Nota que o gato estava quase inconsciente. – Mas... – havia perdido o controle. Fica em pé, deixando o corpo do ruivo estendido lá, virando-se e voltando para seu quarto.

6:00 da manhã, Casa dos Souma.

Estavam todos na mesa, esperando Tohru terminar de preparar o café, quer dizer, todos com exceção de um: o gato.

Yuki, com sua eventual cara de nada e Shigure sorrindo abestalhadamente por motivo nenhum.

– Onde está Neko-chan? – a menina pergunta, olhando para a cara dos outros dois presentes enquanto colocava a comida na mesa.

– Deve estar dormindo. – responde sem mudar a expressão neutra que havia estacionado em seu rosto hoje. Mas quem procurasse explorar seus olhos a fundo perceberia, sua expressão aparentava um pouco atordoada.

– Não. Fui lá antes de descer, ele não estava em seu quarto, imaginava que estivesse no banheiro ou algo assim! Mas já passou um bom tempo e nada dele aparecer. – diz em tom preocupado, sentando-se a mesa. – Será que aconteceu alguma coisa?

– Não se preocupe tanto! Kyo é assim mesmo! – o cão diz, de boca cheia, preparando-se para pegar mais uma porção de comida do pote. – Daqui a pouco aparece!

– Sim. – o rato concorda, tentando ao máximo não lembrar do gato. Não queria se estressar hoje, então, mudando seus pensamentos de rumo, pensa no delicioso prato que tinha a sua frente, começando a comer.

– T-tá bom... então. – logo ela faz o mesmo que os dois.

Ao terminarem de comer, Kyo ainda não tinha aparecido, Tohru, já desesperada, trincava de preocupação enquanto os outros dois, achando tudo aquilo desnecessário, com uma cara de extremo tédio, tentavam acalmá-la.

– Honda-san? Vá para a escola. Eu cuido disso. – Yuki se manifesta, sorri e a olha nos olhos, procurando deixa-la mais tranqüila.

– Tudo bem... – pega a bolsa jogada no chão e corre para a escola, confiava em Yuki, e se ele disse que cuidará disso, com certeza cuidará.

– Ok. Onde aquele imbecil pode estar? – inicia seu novo objetivo do dia, por Tohru... o que não fazia por ela? Depois de vasculhar todos os cômodos da casa, resolve procurar do lado de fora. – Telhado. Ok. Jardim... já procurei por tudo que é canto. Onde... onde eu não olhei ainda? – vem uma luz a sua cabeça e sai correndo loucamente para o único lugar que ainda não tinha olhado. Se surpreende ao ver o gato abaixado, tentando ao máximo arrumar o estrago que tinha feito a sua querida horta. Feridas e hematomas espalhados por seu rosto e braços.

– K-yo? – chega mais perto, esfregando os olhos para acreditar.

– Eu tentei fazer de tudo. Agora cê se vira. – levanta, apertando os punhos, de olhos bem lacrados. Taca uma pá para Yuki, se retirando em seguida.

– Hey! Espera! – grita, confuso.

– O que cê quer agora! Não tá vendo que não estraguei mais nada! Agora me deixa em paz! – começa a correr, tentando ao máximo se afastar da sensação horrível que aquele lugar lhe causava.

Yuki apenas fica parado, pensando em que motivos o gato teria pra fazer aquilo. Depois de praticamente estraçalhar seu rosto... por que, diabos, Kyo fez uma coisa como essa!

Olha novamente para a pequena plantação. Embora desgastada, estava praticamente intacta... afinal, o ruivo fez um bom trabalho.

Deixa a pá cair no chão e corre pra escola, estava atrasado, tinha que falar com Honda-san e... precisava, seriamente, tirar essa história a limpo.


Foi o que eu pude fazer! x.x
Capítulo pequeno! Eu sei! u.u
Mas é melhor assim porque eu consigo me organizar melhor! q:
Reviews são bem vindas! (:

minakopie