Declaimer: Naruto e seus personagens não me pertencem, mas tenho um plano maligno Muaaahahaha.
Classificação: T
Gênero; Romance/Humor
Casal; Sasuke e Sakura (central) Naruto e Hinata (secundário).
Minha primeira tentativa com humor. Desejem-me sorte.
Revistas, Conselhos e Chocolate.
Capítulo I
Oh, droga. Estou atrasada, muito atrasada.
Na mesa que ficava ao lado da minha cama o despertador vermelho gritava de forma enlouquecida mostrando para mim que se eu continuasse por mais cinco minutos ali estaria oficialmente atrasada.
Naquele momento eu tive um pouco de pena do pobre despertador. Tinha quanto tempo que eu o havia comprado mesmo? Sete? Talvez oito anos. Estava na hora do velhinho se aposentar. Até mesmo aparelhos eletrônicos precisam de descanso.
Apertei, cuidadosamente, o botão para desligá-lo. Algumas pessoas têm mania de bater em seus despertadores, mas o meu já tinha me servido por tanto tempo que eu não achava justo agredi-lo. É por esse e outros motivos que a maioria das pessoas que me conhecem me acha louca. Sim, eu converso sozinha, e muitas vezes com meus aparelhos eletrônicos.
Dei um pulo da cama e olhei para o céu através da minha janela. A estação do mês era o verão, e com certeza o dia prometia ser muito quente. Corri até meu banheiro, retirando a roupa pelo caminho, não tinha tempo, nem paciência, para retirar calmamente minha roupa e dobrá-la decentemente.
Eu já disse que amo meu banheiro? Não? EU AMO MEU BANHEIRO. Simplesmente adoro aquela parte do meu pequeno "apertamento", sim vocês leram corretamente. Adoro cada detalhe daquele cômodo totalmente decorado com detalhes verdes que contrastam perfeitamente com o azulejo preto. Não, eu não sou gótica, apenas acho a cor preta elegante e refinada. E isso com certeza não têm nada haver com minha paixão-louca-obsessiva pelo meu chefe, que coincidentemente, tem cabelos e olhos negros. Com certeza qualquer semelhança é mera coincidência.
Meu banho, como sempre, foi gelado e demorado. Detesto banho quente quando acordo, pois ele só me faria voltar a dormir, provavelmente em pé no banheiro mesmo. Enrolei-me na toalha e parei em frente ao espelho. Tinha que dar um jeito naquele cabelo, que por obra de uma aberração da natureza era rosa. Ok, não era uma aberração da natureza, era apenas uma característica muito rara que a família da minha mãe tinha.
Eu havia sido a grande premiada pela genética para ter aqueles cabelos rosa super claros (note-se sarcasmo nesta frase). Meu irmão, eu tinha um, havia sido super sortudo, ao invés de cabelo rosa o felizardo saiu apenas com uma cor vermelho-fogo. Quando eu era pequena, e o detestava, ficava torcendo que com o passar do tempo o cabelo se tornasse rosa pink. Ia ser hilário ver Sasori com cabelo rosa, já que ele tem toda aquela pose de sou macho e grosseiro. Mas a sorte nunca sorriu para mim mesmo.
Penteei meu cabelo como de costume, preso em um coque firme na parte de baixo na cabeça. Podem estar pensando em quantos anos eu tenho para usar um penteado tão antiquado, mas eu peço que não se espantem, pois tenho apenas vinte e quatro anos. E por mais que as pessoas digam que eu me visto feito uma velha não acho isso. Elas não entendem que o cargo que eu ocupo pede um vestuário sóbrio. Quando penso isso me lembro das palavras da minha melhor amiga:
— É para ser sóbrio, Testuda. E não um vestido que minha avó teria vergonha de usar.
Às vezes eu tinha vontade de trucidar a Ino com minhas próprias mãos. Argh! Deixando isso de lado voltemos a minha arrumação. Após prender meu cabelo peguei meu SÓBRIO, e não VELHO, vestido cor de pêssego. Sasori, para me irritar, sempre falava que pêssego é fruta e não cor. Não estou nem aí. A porcaria do vestido é minha e eu coloco o nome de cor que eu quiser nele.
Calcei as sandálias de salto e peguei minha bolsa pronta para sair para mais um dia de trabalho na famosa revista "Life". Eu trabalhava como assistente do diretor-chefe. Eu sei, eu sei o que estão pensando e é a mais pura verdade. Eu era apaixonada pelo meu chefe, ou seja, pelo diretor geral da revista, mais conhecido como Uchiha-sexy Sasuke. Ok. Tirem o sexy do nome dele, mas não da pessoa.
Quando sai do quarto quase levei um tombo no tênis que meu querido irmão (note-se sarcasmo nesta frase também) havia deixado na porta do meu quarto. Se arrependimento matasse eu estaria morta. Não sei onde estava com a cabeça quando deixei que Sasori se mudasse para minha casa. Ah... lembrei de onde estava com a cabeça, nas contas sobre a escrivaninha que seriam facilmente quitadas. Apesar de tudo eu tinha que admitir que Sasori é um ótimo escultor e que suas obras valiam muito. Ele poderia morar sozinho se quisesse e não teria problemas em se sustentar.
Eu , por outro lado, com meu infame salário de assistente, leia-se faz tudo de Uchiha Sasuke, nunca conseguiria. Até porque gosto de fazer minhas extravagâncias, como passar o dia inteiro no SPA com minha companheira de guerra, a Hinata. Ela trabalha junto comigo, mas diferente do meu chefe, o dela é muito melhor, bem mais gentil e simpático. Esse deve ser o motivo para Hinata ter se apaixonado por ele. Para vocês terem idéia a pobre gagueja quando ele está por perto, isso faz com que o chefe dela comesse a rir o que faz com que a pobre da minha amiga fique a beira de um ataque do miocárdio, leia-se, infarto.
Não me dei ao trabalho de ver se Sasori estava em casa. Raramente àquela hora da manhã eu o encontrava. Ou ele estava dormindo ou nem estava em casa. Além de um chato de galocha ele era um verdadeiro mulherengo. Ok. Tenho que admitir que ele bonito pra caramba.
Caminhei até estação do metrô e parei em uma pequena lanchonete onde comprei um copo de café grande fumegante. Preto. Gosto de café assim, puro e simples. Faz-me acordar. O metrô, como sempre, estava abarrotado de gente. E por causa disso eu acabava por amarrotar minha roupa mais do que já estava.
O pior era ter que agüentar aquele aperto. Aquele monte de brutamonte encostando-se a mim. Bahh... Detesto transporte público. Só que eu dependia dele, pois meus três passos para o sucesso ainda não haviam sido concluídos.
Subir de cargo na empresa
Expulsar o Sasori de casa
Agarrar o bonitão. (leia-se Uchiha-sexy-kun)
Um passo dependia do outro para se realizar. Eu precisava de um cargo melhor na empresa, ou um emprego melhor, para poder expulsar Sasori da MINHA casa, até porque, como eu já disse, meu salário merreca não me dá a possibilidade de ainda me sustentar sozinha. E agarrar o bonitão, era totalmente, completamente, impossível. Aquele Uchiha estava fora do meu alcance.
O prédio onde ficava a redação da revista Life era lindo. Erguia-se imponente naquela avenida movimentada. Todo aquele quarteirão era composto por prédios comerciais. A maioria das revistas da cidade tinha sua sede naquela avenida. Era quase como uma calçada da fama.
O prédio era alto, muito alto. Oitenta e cinco andares que eram divididos entre gráficas, estúdios e escritórios da Life. A estrutura havia sido erguida para mostrar sofisticação, e isso era possível de se notar nos vidros negros que cobriam toda a fachada no prédio. Era lindo ver a luz do pôr-do-sol incidida sobre aqueles espelhos.
Passei pela recepção e fui direto para o elevador. As recepcionistas nem ligavam para mim, estavam acostumadas com minha presença, depois de três anos trabalhando ali eu passava quase que imperceptivelmente.
Então lá estava ela. A minha companheira do dia a dia. Minha mesa de trabalho. Arrumada da mesma forma que eu havia deixado. Impecavelmente organizada. As agendas de um lado e os papéis a serem analisados em outro. Coloquei minha bolsa em cima do meu armário e me joguei naquela cadeira giratória marrom que eu tanto amava.
— Bom dia, Sakura-chan— Eu já falei o quanto eu adoro a Hinata? Pois eu a adoro. Ela é a única amiga que eu tenho aqui no trabalho, e é uma ótima, excelente pessoa. Ele me entende como poucas pessoas. Durante esses três anos que trabalhamos juntas nos tornamos cúmplices.
—Bom dia, Hina-chan— Respondi alegremente. — Como foi seu final de semana?
— O de sempre. — Ela suspirou enquanto se ajeitava na sua mesa que ficava ao lado da minha. — Passeio o final de semana na fazenda, com Hanabi e Neji.
Está aí uma coisa que eu compreendia, mas não entendia. A família Hyuga, a família da Hina, era uma das mais importantes da cidade. Eram donos da maioria dos poços de petróleo da redondeza, e Hinata trabalhava como uma simples assistente de um diretor financeiro da revista.
Certa vez, quando ela fora passar um dia comigo lá em casa eu a perguntei o motivo. Hinata me explicou que ela sempre quis ser independente. Queria conseguir as coisas com seus próprios esforços, por isso, arranjando coragem sabe-se lá onde, disse ao pai que não cursaria engenharia e entrou na faculdade de publicidade. Desde então morava sozinha num apartamento que se parecia muito com o meu.
Hinata, assim como eu, estava galgando uma escada muito longa para o sucesso. Ali estávamos adquirindo experiência para um dia, quem sabe, cuidarmos de um negócio tão bom como a Life. Pois meu sonho, assim como o dela, era cuidar da parte criativa de uma revista. Era isso que queríamos, e toda vez que conversávamos sabíamos que cedo ou tarde aquele sonho se realizaria.
Nove horas da manhã em ponto. E lá está ele: meu milagre particular. Ele nunca se atrasa. Nunca mesmo. Às vezes sai mais cedo, mais atrasos nunca. Era naquele momento que meu dia ganhava um pouquinho de cor. Preto.
Meio monocromático para você? Pois para mim é perfeito. O cabelo negro; os olhos negros; o terno lindamente negro; eu adorava meu mundo monocromático pintado por ele. E a forma de andar? Por onde ele passava fazia com que várias funcionárias suspirassem com aquele cheiro de canela. Como sei que é canela? Simples! Ser assistente dele tem suas vantagens: tenho livre acesso ao escritório dele. Então não resisti em dar uma bisbilhotada no paletó dele e aspirar aquele cheiro maravilhoso. Ora! Não venham me recriminar. Qualquer uma em meu lugar, em são consciência, faria a mesma coisa.
E era exatamente às nove horas e cinqüenta e cinco segundos que olhava em minha direção. Não sei se para mim (o que eu duvido muito), mas ele olhava na direção da minha mesa e da mesa da Hinata. E então eu me perdia naqueles olhos que faziam com que eu fosse ao inferno e ao paraíso ao mesmo tempo.
Pois eu ia ao inferno por saber que somente por um milagre, ou nunca, eu o teria, e ao paraíso, pois o mais simples fiapo de esperança de um dia poder desfrutar da companhia dele me fazia entrar no estágio do paraíso.
— Pare de babar, Sakura-chan. — Hinata soltou essa piadinha e eu tive vontade de esganá-la, mas fiz algo melhor.
— Vamos ver quem vai babar mais. — E apontei para pessoa que estava atrás de meu chefinho.
O amor da vida de Hinata. O homem que fazia que a minha amiga forte e decidia não conseguisse dizer meia dúzia de palavras sem gaguejar. Uzumaki Naruto.
Hinata me olhou com uma cara feia, mas logo sua atenção se voltou para o alvo de seus eternos suspiros apaixonado. Ri disfarçadamente da minha amiga. Ela era uma sonhadora, assim como eu.
— Sakura.— Meu mundo perfeitamente monocromático acaba ali— Quero você na minha sala em cinco minutos.
Eu já comentei que o meu milagre particular chamado Uchiha Sasuke tem um pequeno defeito? Ah não? Então me deixe contá-lo. Ele é um ser humano completamente desprovido de sentimentos. Pense em uma pessoa fria e indiferente. A pessoa mais insensível que você conhece. Ele é pior.
Está entendendo meu desespero agora? Por esse e outros motivos eu sabia que só por um milagre Sasuke um dia me notaria. Ele destilava mal-humor por todos os lados. O único que tinha peito, não no sentido literal, para enfrentá-lo era Naruto, seu amigo de infância. Qualquer outro abaixava as orelhas como um cão triste e aceitava todas as imposições feitas por ele.
Uchiha Sasuke era o punho de ferro que controlava aquela revista. Era ele que aparava as asas das produtoras criativas quando elas tinham idéias que estavam fora do orçamento.
Eu posso ser uma boba, mas diferentemente do resto do pessoal do escritório, eu sei que por trás daquela máscara de frieza existe um Sasuke que poucas, ou nenhuma, pessoa conhece. Eu sabia que nele existia uma pessoa que poderia ser muito mais do que aquilo que ela apresentava.
— Bom dia, Hinata-chan e Sakura-chan. — Porque Sasuke não podia ser um pouco como Naruto, para variar, e apenas cumprimentar as pessoas decentemente?
— Bom dia, Naruto-sama. — Respondi sorrindo. Naruto fez uma cara de desgosto, detestava quando alguém o tratava com tanta formalidade.
—Argh! Sakura-chan, por que você não aprende com a Hinata-chan a me tratar normalmente. — Ele piscou para minha amiga que quase teve um treco — Vamos Hinata-chan, mostre a sua amiga como você é boa nisso. — Na minha mente louca isso soou com um tom quase que sexual. Ok. Ok. Exagerei.
— B-Bom dia, N-Naruto-kun. — Ela só precisou dizer isso para fazer Naruto rir.
— Estamos quase lá, Hinata-chan. — Ele falou sorrindo. —Algum dia ouvirei você falar uma frase inteira sem gaguejar. — Gracejou Naruto — Ei, Sakura-chan? Sabe se a Hinata-chan teve algum problema para falar quando era criança? — Ele perguntou inocentemente.
— Que eu saiba não. — Respondi fazendo com que minha amiga tomasse uma cor mais próxima de uma pimenta malagueta.
— Yare, yare... Um dia ainda descubro o que acontece com você, Hinata-chan. — Ele falou suspirando. — Bom... vou trabalhar. Almoçamos juntos, garotas?
— Claro! — Respondi por Hinata, ela não tinha condição de nenhuma de se comunicar naquele momento.
—Hinata-chan? — Ele chamou — Preciso daqueles gráficos das vendas do mês passado. Pode conseguir eles para mim, por favor.
— H-Hai. — Ela conseguiu articular.
— Estou esperando. — Naruto saiu em direção a sua sala.
— Respire Hina-chan. — Falei — Um dia você ainda vai ter um treco, por causa dele.
— O que posso fazer? — Ele suspirou enquanto apoiava os cotovelos na mesa e olhava para o nada com um olhar sonhador. — Aquele jeito inocente dele acaba comigo.
— Estou vendo. — Comentei sorrindo.
Eu, realmente, desejava que Hinata um dia fosse capaz de se declarar para Naruto. Acho que ele corresponderia aos sentimentos dela. Qualquer pessoa, que esteja a mais de um quilômetro de distância, é capaz de perceber a devoção que Hinata tem pelo Naruto, só ele que não. Acho que aqueles olhos azuis são cegos.
Suspirei demoradamente. Era naquele momento que minha tragédia particular começava. Eu teria que ir à sala do todo poderoso Uchiha Sasuke, saber quais eram as ordens dele para aquele dia.
Levantei-me e procurei uma coragem que eu sabia que não tinha. Arrumei o vestido nos quadris e peguei minha agenda de anotações.
O caminho que percorri até o escritório de Sasuke foi curto. Afinal, naquele andar só havia dois escritórios, o do meu chefe e o do chefe da Hinata. Diferentemente do resto do prédio aquele andar possuía cores sóbrias. Enquanto o resto dos andares, principalmente os do setor criativo, era alegre e colorido, aquele tinha cores em tons pastéis, principalmente tons marrons;
Dei um suspiro ao chegar a porta do meu chefe. Juntei toda a coragem que eu não tinha e dei leve batidas na porta ouvindo um breve pode entrar, da parte dele.
Mesmo que passasse séculos olhando para ele eu nunca me cansaria. Ele ficava lindo sentado ali. Os olhos e a face séria, concentrado no trabalho. Parecia uma divindade em forma de homem. Uchiha Sasuke era uma fortaleza impenetrável, indecifrável.
—Bom dia, Sasuke-sama. — Falei em um tom profissional.
— Quero uma planilha com os gastos para essa nova edição. — Como sempre meu chefe usou de toda sua educação (note-se sarcasmo nesta frase) e não respondeu ao meu cumprimento. — Também quero os últimos relatórios do setor da ilha de edição.
Como ele não continuou a falar eu já estava me retirando.
— Espere. — Aquilo não foi um pedido, e sim uma ordem — Não acabei. Estou sem tempo nenhum, o aniversário da minha mãe é domingo, quero que vá aquela loja do último presente e escolha algo para ela.
— Eu? — Não podia acreditar, ele não se daria ao trabalho de ao menos escolher o presente da mãe?
— Tem mais alguém nessa sala? — Ele me olhou daquela forma irritante que fazia minhas pernas fraquejar. — Pode ir agora.
Isso é oficial. Uchiha Sasuke é um crápula, mas eu estou loucamente apaixonada por ele. Vai ver eu sou masoquista.
O.O.O.O.O.O
A hora do almoço chegou rápido. E lá estávamos eu, a Hinata e o Naruto no restaurante que ficava na esquina do quarteirão. Hinata parecia uma pilha de nervos. Ela ainda, mesmo depois de três anos de convivência, não havia se acostumado à presença do Naruto.
Parecia uma adolescente apaixonada, aquelas do tipo que agem tentando acertar, mas só conseguem ficar desastradas na frente das pessoas que amam. Só que ao invés disso afastar Naruto, parecia que o atraía mais. Pelo menos alguém que eu gostava se daria bem no amor, porque as chances de eu ter algo com Sasuke eram quase nulas. E por que não dizer nenhuma?
Já havia virado rotina. Nós sempre almoçávamos juntos quando Naruto não tinha que ir a nenhuma reunião, na maioria das vezes acompanhando Sasuke. Sempre íamos ao mesmo restaurante e ficávamos jogando conversa fora todo o tempo que passávamos juntos. Quer dizer, Hinata balbuciava algumas frases, Naruto tagarelava sem parar, e eu apenas comentava alguma coisa de vez em quando. Era divertido observar os dois.
Foi então que eu o vi. O que ele estava fazendo ali? Ele nunca, eu repito, NUNCA, almoçava conosco. O mais provável é que ele devia ter vindo avisar algo para o Naruto. Mas se fosse isso sempre havia o celular, não? Aquilo era estranho, muito estranho.
— Teme? — Até mesmo o Naruto ficou espantado. — Aconteceu alguma coisa?
— Sim. — Eu já disse que a voz dele é sexy? — Fiquei com fome.
Ele nem se deu ao trabalho de cumprimentar a mim e a Hinata. O resto do almoço foi composto por uma Hinata vermelha, um Naruto falante, um Sasuke calado e uma eu surpresa.
Nunca imaginei que um dia o todo poderoso Uchiha-sexy Sasuke ( vocês já sabem a coisa do nome, retirem o sexy do nome, mas não dá pessoa) sairia de seu Monte Olimpo e se dignaria ter uma refeição, com nós, reles mortais.
O.O.O.O.O.O
Olá a todos. O que acharam da minha mais nova fanfic? Eu estou adorando escrevê-la e as idéias para ela estão surgindo cada vez mais na minha mente. Tudo bem que o título não ficou lá grande coisa, mas para mim fez sentindo, e para vocês creio que fará também no decorrer da fic.
Espero que tenham gostado e deixem aqueles maravilhosos comentários que só vocês sabem fazer.
Acho que por hoje é só, até o próximo.
Abelha-chan
