Resumo:

Bella Swan nasceu em La Push. Isso mesmo, em Terras Quileutes. Ela tem sangue de Ephraim Black nas veias. Cresceu ouvindo lendas sobre Lobos e Frios. Cresceu aprendendo a odiar os Frios.

Mas quem disse que o ódio não é uma forma de amar? O ódio é um tipo de paixão.

Prometida ao Lobo Jacob Black.

Irrevogavelmente apaixonada pelo Vampiro Edward Cullen.



Olá pessoal! Essa é a primeira fic que eu posto, então estou um pouquinho nervosa. =D

Não tenho muito o que escrever a princípio, só gostaria que vocês me dessem a opinião de vcs sobre a fic.

Então é isso...

Fiquem com o Prólogo de Inimigos Naturais.


PRÓLOGO

Bella Swan.

HOJE é um dia triste. Muito triste.

Quando se trata de tradições antigas, eu odeio ter o sangue de Ephraim Black nas veias. Odeio seguir tradições. Elas são tão injustas e infundadas.

Maldita hora que Jacob Black fez dezoito anos. Argh!

Porque aquele babaca não teve a bendita impressão com alguém? E agora quem sofre as conseqüências da incapacidade dele sou eu!

O problema todo é que eu gosto daquele babaca como um irmão! Será que ninguém entende isso? Eu deveria perguntar ao tio Billy se ele casaria com uma irmã dele, vai ver ele tira essa idéia estúpida da cabeça.

Pensando bem, melhor eu não falar nada pra ele, porque se eu bem o conheço, se a tradição dissesse que ele teria que casar com a mãe dele, ele casaria!

Como eu disse, injusto.

A merda toda se resume ao fato de Jacob ter completado a maioridade sem ter tido uma impressão, ou seja, ele não terá mais. E a tradição diz que se o lobisomem – sim, pasmem, Jacob é um lobisomem, assim como a grande maioria dos rapazes quileutes – não tiver uma impressão até os dezoito anos, ele deve se casar com uma mulher que tenha o sangue de sua família.

Oh, que maravilha! Eu sou a única mulher depois de minha mãe que tem o sangue de Efrain. E veja só, minha mãe é casada, e já tem sua própria família. Isso não é legal?! Ódio!

E você acha que a minha sorte acaba por aí? Ledo engano. Escuta essa...

Eu também vou fazer dezoito anos. E isso significa?!

Significa que eu vou ter que assumir o lugar de minha mãe nas obrigações para com a minha tribo.

Aí você me pergunta – 'quais são as suas obrigações Bella?' – calma que eu vou te responder. Vou te falar quanta sooooooorte eu tenho!

Minha mãe é o que se chama de mediadora.

A mediadora de uma tribo de Lobisomens tem plenos poderes nas decisões do bando. Ela não é um lobisomem, mas é como se fosse do bando. Sua principal tarefa é fazer o máximo pra resolver tudo pacificamente entre Lobos e Frios. É ela quem media os acordos e tratados de paz entre Lobisomens e Vampiros, e só em último caso, se não houver solução, concorda com uma guerra.

Pode haver mais de uma mediadora em uma tribo. E na tribo dos Quileutes não é diferente.

Leah Clearwater demonstra todos os dons de uma mediadora, só que ainda não completou a maioridade, mas quando completar ela será meu braço direito.

Eu gostaria mesmo é que ela fosse a mediadora principal e eu a auxiliasse, mas sei que isso não é possível.

Maldito sangue Black! Toda a minha sina se resume a ele.

A única coisa que me deixa mais aliviada é que não aparecem vampiros pelas redondezas já faz uns setenta anos, ou seja, a última mediadora que teve contato com frios foi minha avó. Minha mãe nunca viu ou falou com um. E eu espero que no período que estiver como mediadora, não chegue a viver essa experiência. Só de pensar nisso, os cabelos da minha nuca ficaram ouriçados.

Bom, resumindo a minha sortuda e perfeita vida, o que temos?

Casar contra a minha vontade.

Casar com um lobisomem contra a minha vontade.

Casar sem amor com um lobisomem contra a minha vontade.

Casar com pouco mais de dezoito anos, sem amor com um lobisomem contra a minha vontade.

E por último, mas não menos importante, assumir uma responsabilidade para com a minha tribo que eu acho – leia-se 'tenho certeza' – que não sou capaz de cumprir. Ser mediadora.

Continua...


E então gente? Eu sei que é pequeno, mas é apenas o prólogo.

Postarei o primeiro cap no fim de semana.

Muitos beijos pra vocês!

Monica C.