Bella POV

Mas que porra! Malditos táxis, nunca aparecem quando é preciso. Nathan vai ficar tão aborrecido comigo por ter demorado a chegar a casa de Rosalie, mas tive tanto trabalho no ginásio que não deu para sair mais cedo.

Já era de noite e já passavam das 23h e a rua estava sem quase ninguém a passar e os carros eram poucos. Claro que eu tinha um carro, mas quando ele está no mecânico tenho de usar outros meios de transportes. Às vezes, Alice ou Rosalie podem me levar ou buscar. Mas hoje é o meu dia de azar.

Rosalie, a minha irmã mais velha, ficou a tomar conta do meu filho, Nathan, hoje. Tem que ser quando se trabalha num fim-de-semana. Alice é a minha melhor amiga, que este fim-de-semana está a viajar, foi para um dos seus desfiles de moda e por isso hoje não pude contar com ela.

Senti um arrepio a percorrer-me o corpo e esfreguei os meus braços na esperança de os aquecer um pouco. Como sempre, esqueço-me de algo e desta vez foi o casaco.

Senti alguém atrás de mim, mas ignorei e apressei os meus passos. Queria ir buscar o Nathan o mais breve possível e voltar para o aconchego da nossa casa. Sorri ao pensar que quando chegasse a casa de Rosalie que ía encontrá-lo a dormir e teria de o levar ao colo, o meu bem mais precioso.

- Hey, senhorita! – Ouvi alguém atrás de mim, mas nem parei de andar e apressei-me ainda mais. Estava com um certo medo, era tarde e já era de noite. A rua estava quase deserta, um perigo.

Senti alguém agarrar-me por trás e quando ía gritar taparam-me a boca.

- Não me ouviu a chamar? Humm, que senhorita bonita. – Falou o homem e eu arregalei os olhos e comecei a espernear na esperança de me poder libertar, mas ele era mais forte do que eu. Comecei a chorar desesperadamente. Meu deus, o que ele iria fazer comigo?

Ele deixou a mão na minha boca e pressionou o corpo ao meu, deixando-me completamente presa entre ele e a parede e com a outra mão sacou a minha mala do meu braço. Aproveitei que ele estava distraído e mordi-lhe a mão com toda a força que consegui.

- Ah! Sua vadia! – Gritou e rapidamente tirou uma faca do bolso e eu arregalei os olhos. Eu irritei-o, podia ver isso na sua expressão.

- Socorro! – Gritei e ele logo me calou com a sua mão novamente, mas agora com a faca apontada à minha barriga. Ele notou o meu colar de ouro branco no pescoço e arrancou-o. – Não, pode levar tudo o que quiser menos esse colar! – Eu implorei. Ele era muito importante para mim e não me interessava se ele me levasse o dinheiro todo.

Ele riu e eu chorava e chorava.

Assustei-me quando de repente alguém o agarrou pelo pescoço e o atirou para longe. A faca que estava na mão do assaltante voou para outra direcção. E olhei para uma silhueta de um homem alto e forte, pois estava escuro e não dava para ver muito bem. Eu fiquei estática e com o que estava a presenciar e fiquei encostada à parede, quando o assaltante se levantou o homem deu-lhe um soco que o deixou desmaiado. Eu olhei à volta e vi o meu colar no chão e a minha mala estava em cima dos meus pés, pois o assaltante a deixou cair quando eu o mordi.

Eu respirava pesadamente e estava muito assustada, o homem caminhou na minha direcção e pousou as suas enormes mãos nos meus ombros. Senti uma corrente eléctrica e um frio na barriga quando ele me tocou e pulei de susto.

- Hey, está bem? – Perguntou-me preocupado, eu só o olhei. Eu não conseguia falar nada, e muito menos me mexer. Voltei os meus olhos para o colar.

- O… o colar. – Gaguejei sem tirar os olhos dele e ele olhou à volta e quando o viu, foi buscá-lo. Ele entregou-me o colar e abaixou-se, pegando na mala. Eu apertei o colar contra o meu peito e soltei um soluço.

- Não chore, já está tudo bem. Vamos, vou tirá-la daqui. – Ele puxou-me da parede e segurava-me pela cintura, enquanto sustentava o meu peso.

Entramos num carro que eu nem me dei ao trabalho de ver como era e lá dentro eu respirei fundo, para me acalmar. Ele entrou do lado do motorista e olhou para mim.

- Mais calma? – Perguntou preocupado. Depois depositou delicadamente a mala no meu colo, já que estava a segurá-la por mim.

Eu olhei-o e acho que me encantei por completo, pois ele era lindo. Tinha uns olhos azuis mais lindos que alguma vez vi, os seus lábios eram finos, o cabelo não muito curto e preto, uma cara de menino num corpo musculado e meio moreno.

Reparei que ele me olhava, à espera que eu falasse alguma coisa. Pestanejei e dei-lhe um pequeno sorriso.

- Sim. Muito obrigada por me ter salvado, eu estava muito assustada. – Sussurrei enquanto o meu coração se acalmava, pois ele estava a mil e ele assentiu.

- Não tem o que agradecer. Chamo-me Emmett McCarthy. – E deu-me um sorriso, mostrando os seus dentes brancos e bonitos.

- Isabella Swan. Mas chame-me de Bella. – Dei um pequeno sorriso, estava a ficar muito mais calma. Este homem tinha algum poder de relaxamento, só pode.

- Bom, embora as circunstâncias é um prazer conhecê-la. – Corei. Apesar dos meus 27 anos, não deixei esta mania de corar perto de um homem, nem mesmo com… Riley.

Automaticamente olhei para a minha mão esquerda na qual segurava protectoramente o colar, o último presente que ele me deu… Reparei que ele não estragou quando me fora arrancado do pescoço.

Olhei para Emmett e sorri timidamente.

- Será que me podia… - Apontei para o colar e ele olhou para ele, primeiro sem entender, mas depois sorriu e assentiu.

- É um colar bonito, Bella. – Falou contra a minha nuca e senti o seu hálito quente e fechei os olhos, a sensação era boa. – Pronto. – Virei-me, encostando as costas no assento do carro.

- Obrigada. – Sorri novamente, enquanto tocava o pigmente em forma de coração do colar com a ponta dos dedos.

- Bem, vai querer que a leve a casa? Tenho a certeza que é a única coisa que deve estar a precisar neste momento. – Olhou-me intensamente e eu mordi o lábio. Oh, Nathan!

- Ah não! Preciso de ir buscar o Nathan a casa da minha irmã. – Pus a minha mão na testa, em sinal de cansaço.

- Quem? – Perguntou confuso. Olhei-o e ri suavemente enquanto tentava adivinhar o que Emmett pensaria que era o Nathan, alguns homens já pensaram que era meu marido ou namorado.

- É o meu filho. A minha irmã ficou a tomar conta dele, enquanto eu vim trabalhar. – Expliquei e ele olhou-me um pouco desiludido. Provavelmente a pensar que eu sou casada, por ter um filho. Bem, eu fui casada em tempos...

- Eu posso levá-la até lá e depois lavá-los para casa. Não me custa nada. – Sorriu amorosamente. Este homem estava a deixar-me sem fôlego com tantos sorrisos de cortar a respiração.

- Deixe-me só ligar para a minha irmã. – Pedi e ele assentiu.

Fui à minha mala e tirei o meu telemóvel e marquei o número de Rosalie. Ela atendeu ao segundo toque.

- Bella! Aconteceu alguma coisa? Porquê a demora? – Falou preocupada, assim que atendeu. Ri levemente, ela era muito preocupada comigo e com o Nathan.

- Hey Rose, está tudo bem, só tive um pequeno problema pelo caminho, quase fui assaltada. O Nathan já jantou?

- Bella, podias ter-me ligado quando saíste. Eu ía buscar-te e assim levava logo o Nathan e assim ficavam logo os dois em casa! Onde estás? Eu vou passar aí…

- Rose, não é necessário. Eu consegui quem me leve para casa. E o Nathan? – Falei.

- Ah adormeceu no meu sofá a ver aquelas lutas de boxe, o de sempre. Mas ele perguntou muitas vezes pela mãe, antes de adormecer. Mas olha, é melhor passares cá amanhã. Eu ponho-o num dos quarto daqui e ele vai ficar bem. Amanhã passas por aqui, pela manhã. – Aconselhou.

Suspirei. Sim, era melhor. Mas estar longe do meu anjo é muito doloroso… Terei que aguentar, mas amanhã irei buscá-lo.

- Sim, Rose. Obrigada, maninha. Eu amanhã de manhã passo aí, boa noite. – Despedi-me.

- Boa noite, irmãzinha. Se precisares de mim, liga. – Dito isto, desligou. Sorri, eu adoro a minha irmã.

Olhei para Emmett e ele olhava para mim intensamente, fiquei até embaraçada. Ele olhava para mim como se me quisesse comer com os olhos. Senti as bochechas quentes.

- Então… - Comecei e ele saiu do transe. – Será que me pode deixar em casa? – Perguntei na dúvida.

- Claro. – E sorriu… Novamente. Mordi o lábio e assenti, virando o rosto para a frente.

Ele ligou o carro e eu fui dizendo o caminho para a minha casa, quando ele viu por onde era ficamos em silêncio. Mordi o lábio, eu queria falar qualquer coisa. Mas nada me saía.

- Então… - Ele começou, quebrando o silêncio desconfortável. – Vai apresentar queixa? – Olhei-o, pensativa. Nem tinha pensado nisso, aconteceu tudo tão rápido.

Num minuto eu estava a ser ameaçada com uma faca encostada à barriga e no outro a ser salva pelo homem mais lindo que já tinha visto.

- Eu… Sim, acho que vou. Mas não tenho muito o que dizer, nem vi a cara dele. – Repondi.

- Mas mesmo assim, eu aconselhava a apresentar queixa à polícia. Se eu não a ouvisse a pedir socorro e se não estivesse a passar… - Parou de falar e abanou a cabeça, provavelmente a tentar afastar pensamentos maus sobre o que me poderia ter acontecido.

- Mas eu tive sorte e agradeço muito por me ter salvado. – Sorri agradecida e ele retribuiu.

Ficamos novamente em silêncio, desta vez mais confortável. Eu reparei que ele sempre que tinha oportunidade olhava para mim e eu corava sempre que me apercebia. Uns minutos mais tarde, ele parou em frente à minha casa e olhou para mim e eu sorri para ele.

- Cá estamos, senhorita Bella. – Brincou, enquanto sorria. Eu ri e continuei a olhar para ele. – Espero não ter que salvá-la novamente. – Corei.

- Eu vou tentar não me meter em mais sarilhos, acho que já chegou este susto. – Rimos e ficamos sérios. – Obrigada. – Falei sinceramente e ele abanou a cabeça.

- Pare de agradecer, Bella. Estava a precisar de ajuda e eu só fiz o que me veio à cabeça, a única maneira de a ajudar foi aquela. Desculpe-me se em algum momento a assustei. – Eu ri. Ele não podia estar a falar a sério. Salvou-me e ainda pedia desculpa por supostamente me ter assustado.

- Não me assustou, muito pelo contrário… Foi muito corajoso, podia ter-se magoado. Não sei se reparou, mas ele estava armado. – Falei seriamente. Ele riu e eu levantei uma sobrancelha.

- Bella, eu já me magoei de todas as maneiras que possa imaginar. – Esta não entendi, mas ri. Não sei porque, mas ele deixava-me relaxada com o seu riso. – Bom, vou deixá-la descansar. Boa noite. – Falou e deu-me um leve sorriso.

Mordi o lábio, queria voltar a vê-lo. Uma recompensa seria uma boa ideia.

- Só queria… - Comecei e respirei fundo, antes de continuar. – Gostaria de um jantar aqui na minha casa? – Perguntei embaraçada.

Ele sorriu.

- Será um prazer. – E quando menos esperei, beijou uma das minhas bochechas coradas.

Assenti e com um sussurro de "boa noite" saí do seu carro, enquanto caminhava até à porta sentia os seus olhos em mim. Fechei a porta atrás de mim e encostei-me a ela com um sorriso estúpido na cara.


- Mamã! – Assim que Nathan abriu a porta de casa de Rosalie abriu um grande sorriso. Eu ri e abri os braços para ele que logo me abraçou pela cintura.

- Meu amor, que saudades! – Falei manhosa, beijei-o na testa e ele riu.

- Mãe, só passou uma noite. – Respondeu enquanto se separava de mim. Eu levantei uma sobrancelha. – Mas eu também senti saudades. – Acrescentou quando viu a minha cara.

- Bella! – Olhei para a loira que caminhava em minha direcção, ri e cumprimentei-a com um leve abraço.

- Olá, Rose.

- Vieste cedo. Como estás? – Perguntou enquanto me analisava. Revirei os olhos.

- Eu estou bem. – Falei. Rosalie lançou-me um olhar de "quero saber tudo".

- Mãe, o que vamos fazer hoje? É domingo. – Perguntou com um sorriso, eu ri.

- Pensaremos em algo, Nathan. Agora vai buscar as tuas coisas, para irmos para casa. – Pedi, ele murmurou um "sim, mãe" e foi buscar a mochila que trouxe ontem.

Rosalie pegou-me na mão e puxou-me para o sofá e sentou-se ao meu lado, certamente para eu desenvolver a história do meu "herói" de ontem.

- Conta logo, Bella! – Pulei de susto, pois estávamos em silêncio e ela falou muito de repente. Olhei-a com um olhar surpreso e suspirei.

- Bem, eu estava a procurar por um táxi e de repente puxam-me para um beco e tapam-me a boca. Eu dei luta, mordi-lhe a mão e tudo mais. Mas isso só o irritou e assustei-me ainda mais quando ele encostou uma faca na minha barriga. Depois disso aconteceu muito rápido, uma mão enorme pegou no pescoço do assaltante e empurrou-o para longe, mas o assaltante logo se levantou e o homem deu-lhe um soco e ele logo caiu inanimado. - Falei de uma vez e quando parei expulsei o ar que tinha acumulado nos pulmões. Rosalie olhava-me com os olhos arregalados.

- Ele ajudou-me e levou-me para o carro dele, quando me acalmei nós nos apresentamos e eu lembrei-me do Nathan e liguei para ti. Depois ele levou-me a casa e eu convidei-o para ele jantar lá hoje para recompensar a ajuda dele. – Finalizei.

- Convidaste-o para jantar? Estás a falar a sério? – Perguntou-me perplexa. Eu acenei positivamente com a cabeça. – Okay. Agora vamos ver como o Nathan vai reagir a isso. – Congelei no lugar e arregalei os olhos. O Nathan! Oh meu deus, não pensei nele! – Calma, Bella. Respira.

Apercebi-me que tinha travado a respiração e soltei o ar.

- Eu não tinha pensado no Nathan. Mas achas que devo cancelar? – Perguntei na dúvida, mordendo o lábio. Ele riu e abanou a cabeça.

- O Nathan é uma criança que se dá bem com toda a gente, basta dizeres que esse homem… Qual é o nome dele?

- Emmett McCarthy – Respondi. Ela ficou séria de repente. – Rose? – Abanei-a, ela piscou e olhou-me.

- Emmett… McCarthy? – Perguntou e eu assenti. – Oh deus, Bella. O Nathan vai adorar tê-lo lá em casa. – Falou, mas eu não entendi. – Vais perceber logo. – Piscou. Ouvimos passos e sentimos Nathan a aproximarem-se.

Despedimo-nos de Rosalie e fomos para casa de táxi. Chegamos a casa e mandei Nathan tomar banho e trocar de roupa. Já era perto da hora do almoço e eu estava na cozinha indecisa do que iria fazer para o almoço e para o jantar. Lembrei-me do jantar e fui até ao quarto de Nathan, queria avisá-lo que vamos ter visitas para o jantar. Bati à porta e entrei, ele estava a na secretária dele a ler banda desenhada. Ele adora ler, nisso é muito parecido comigo.

Fiquei a admirá-lo por uns momentos, o cabelo dele e algumas feições do rosto faziam lembrar o pai. Riley… Lágrimas ameaçavam cair dos meus olhos, mas eu não deixei. Sempre que eu ficava a olhar para o Nathan ele fazia-me lembrar dele. O cabelo castanho meio loiro é igualzinho ao do Riley.

- Mãe? – Fui tirada dos meus pensamentos com a voz linda do meu anjo. – Que fazes aí na porta a olhar para mim? – Perguntou divertido e eu ri. Caminhei até ele e beijei os seus cabelos e fiz uns carinhos.

- Eu vim te avisar que vamos ter uma visita hoje ao jantar. Tudo bem para ti? – Falei e ele sorriu.

- Claro, mãe. Desde que a visita não seja chata e aborrecida. – Fez uma careta e eu ri.

- Obrigada, meu anjo. – Abracei-o. – O que te apetece para o almoço? – Perguntei e ele fez uma cara pensativa.

- Pizza! – Falou e eu ri. Já esperava essa resposta. Ele sempre prefere pizza quando eu o deixo escolher. Algumas vezes eu não deixo, porque não é saudável. Mas uma vez por outra não faz mal.

- Será que um dia vais enjoar disso? – Fiz uma careta e ele fez uma cara de anjo. – Mas bem, hoje vai ser uma excepção. – Ele assentiu sorridente e eu saí do quarto e fui pegar no telefone.

Quando a pizza chegou, comemos no chão da sala e passamos o resto da tarde a ver um filme na tv. Depois que Riley morreu, nós ficávamos por casa. Mas quando éramos os três, almoçávamos fora e passeávamos a tarde toda. Nathan tinha apenas cinco anos, quando Riley nos deixou.

- Mamã, tu não me disseste quem vem para jantar. – Falou Nathan, suspirei e pensei por uns momentos antes de falar.

- É um amigo que me ajudou numa situação muito má ontem, filho. Por isso é que eu não pude ir buscar-te a casa da tia Rose. Eu queria fazer este jantar como uma forma de agradecimento, entendes? – Expliquei calmamente. Ele assentiu e eu sorri para ele. Nathan sempre foi um menino muito compreensivo quando se trata de mim e das nossas vidas e eu tenho muita sorte por isso.

Olhei para as horas e fui começar a preparar o jantar. Resolvi fazer uma lasanha, os meus amigos e Nathan costumam adorar a minha lasanha. Uns minutos depois, pus no forno e fui ver se a casa estava apresentável.

Cheguei à sala e fiz uma careta, a caixa de pizza e os pacotes de refrigerantes que pedi para o almoço ainda estavam na mesa de centro. Olhei para a tv e vi que Nathan mudou para o canal que dá sempre boxe, ele adora ver essas coisas. Não gosto muito dessa mania dele, aliás muitas vezes eu discuto com ele por causa disso. Riley foi quem lhe mostrou estas coisas e eu sempre discutia com ele, também, e repreendia-o, pois é uma coisa forte para uma criança. Eu olhei Nathan com um olhar reprovador, mas eu não tinha tempo para o recriminar. Bufei e fui pegar nas caixas e nos refrigerantes vazios para pôr no lixo, mas parei quando ouvi o nome que o comentador do programa falou.

" (…) McCarthy, The Hammer!"

McCarthy? O Emmett é McCarthy…

Ouvi a campainha e rapidamente acordei do meu transe.

- Nathan, podes ir abrir a porta? – Perguntei enquanto me dirigia apressadamente para a cozinha.

Nathan resmungou um "já vou" e depois de ouvir a porta a abrir ouvi Nathan a gritar eufórico.

- Mamã é o McCarthy, The Hammer! – Arregalei os olhos e percebi logo porque a Rose disse que ele iria adorar tê-lo aqui.


Então, o que acharam? Fico à espera das vossas opiniões.

Até à próxima (;