N/A: FullMetal Alchemist não me pertence... mas acho que todo mundo sabe disso né!?

Pessoal não me matem por começar uma nova fic enquanto termino outra

Essa fic se passa algum tempo depois do final do anime, com alguns detalhes do mesmo.

Então leiam e divirtam-se, alem de deixarem reviews claro!.

Obs:

Italico pensamentos da Riza

Negrito pensamentos do Roy

OoOoOoOoOoOo mudança de tempo, lugar ou personagens


O sol já brilhava com toda a sua intensidade quando a loira abriu os olhos, esses doeram quando viram a claridade.

Bom dia senhora Mustang! – disse amavelmente uma mulher trajada de branco.

Senhora Mustang? Mas o que esta acontecendo aqui afinal?

Vejo que já está melhor. – sorriu a velha enfermeira quando a viu tentar se ajeitar na cama e olhar ao seu redor.

Onde eu estou? Quem é você? E por que me chama de senhora Mustang? – perguntou Riza completamente atordoada.

Isso deve ser efeito da batida a senhora está no hospital central do QG, sou a senhora Wilson sua enfermeira – se levantou e foi ajuda-la a se sentar. – pelo que sei a senhora é casada com o Marechal Roy Mustang.

Casada com quem? Mustang... quem é esse? Me lembro vagamente desse nome...

Agora se me dá licença eu irei buscar o seu marido que aguarda ansioso lá fora. – sorriu mais uma vez e fez um movimento para sair.

Não! Espere! – pediu a loira segurando o braço da mulher – Não chame ninguém agora por favor, eu... eu não consigo me lembrar completamente desse homem que você diz ser meu marido e de nada mais desde ontem no meu aniversário de 17 anos quando cai.

Foi a vez da enfermeira se atordoar com aquelas palavras, piscou algumas vezes e voltou a fitar a mulher com a cabeça enfaixada.

Quantos anos a senhora disse que fez ontem? – perguntou a velha Wilson

Dezessete por que? – Riza disse como se aquilo não parecesse obvio o suficiente.

A batida foi mais forte do que eu imaginei... – sussurrou a mulher, baixo o suficiente pra que a loira não ouvisse e completou elevando o tom de voz. – A senhora tem 25 anos e ontem foi realmente seu aniversário, sua entrada aqui está registrada às 22:00 horas. – falou pegando o prontuário e verificando os dados.

Mas eu... eu ... não pode ser... – ela estava muito confusa, falava agora palavras sem qualquer nexo, e não entendia nada daquilo tudo. – como eu posso ter 25 anos? Eu estava comemorando meu aniversário com Helena e alguns amigos na casa dela!

Eu não sei exatamente o que aconteceu, por isso acho melhor o Marechal explicar tudo. – dito isso a mulher de cabelos grisalhos se levantou e foi abrir a porta ignorando os apelos quase desesperados da loira.

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO

- Não fique assim senhor, ela vai ficar bem, foi apenas uma batida! – disse o coronel Havoc que estava sentado próximo.

- Cala a boca idiota! Ela não está bem, tinha sangue você não viu!? – retrucou o moreno de olhos negros que andava de um lado para o outro na sala de espera.

- Mas isso não deve ter sido nada! – comentou o também coronel Breda que comia algumas rosquinhas que o tenente coronel Fuery havia deixado ali antes de ir embora.

- Eu deveria ter segurado ela! – disse Roy batendo com a mão na testa e fazendo uma careta.

- Você não poderia ter evitado mesmo que quisesse! – respondeu Armstrong, que saíra do exercito para ser um modelo de revista de fisiculturismo e aparecera assim que o coronel Falman ligara contando do acidente com a senhora Mustang.

- Podia sim! – respondeu, ia completar mas a porta do quarto 502 se abriu e a enfermeira veio chama-lo.

- Marechal, sua esposa já está consciente. – falou a idosa dando passagem para ele.

- Oh Riza! Você pode me perdoar querida? – ele disse entrando no quarto e indo em direção a sua esposa abraçando-a e beijando-a em seguida.

Ela nem ao menos teve tempo de abrir a boca ou tentar afasta-lo.

- Roy... – Riza sussurrou quando ele a soltou reconhecendo aquele par de orbes negros.

- Me desculpe querida... – disse abraçando-a com carinho e acariciando o resto delicado da sniper.

- Vou deixa-los sozinhos. – falou a enfermeira saindo e fechando a porta.

- Fico feliz que esteja bem, estava preocupado. – sorriu segurando as mãos mornas da sua esposa.

- Eu não consigo me lembrar do que aconteceu... lembro-me que meu pai havia terminado o seu treinamento e você se foi.

- Sim querida mas isso já faz mais de dez anos. – sorriu novamente.

- Não faz, acho que foram apenas 2, você disse que iria se tornar um Füher mas soubemos que é ainda um tenente.

Roy começou a ficar assustado, Riza não era mulher de fazer brincadeiras como aquelas e seus olhos vermelhos confirmavam cada palavra que saia dos lábios rosados.

- Você não está brincando não é querida? – perguntou um pouco desconfiado.

- Claro que não! – ela estava começando a se sentir ofendida. – e por que fica me chamando de querida? Nunca te dei tal liberdade, nem quando freqüentava a minha casa!

Céus... ela perdeu a memória realmente!

- Que dia é hoje Riza? – indagou para comprovar

- Dia 8 por que?

- E o ano?

- Você sabe o ano não é Roy?! - ela respondeu com cinismo.

- Você não se lembra de nada nos últimos 8 anos. – ele concluiu desolado.

- Últimos 8 anos? – ela repetiu e perguntou: - O que aconteceu?

- Muitas coisas... – disse num suspiro e fitou-a continuando – você me reencontrou depois da guerra de Ishibal, se tornou tenente e meu braço direito, e no ano passado eu me tornei Marechal que agora equivale a Füher...

Aquilo era demais para a cabeça dela, eram muitos fatos e tudo parecia se embaralhar mais na medida que ele ia contando.

- E quando nos casamos? – ela perguntou entre tímida e insegura

- A duas semanas... – respondeu sem animo na voz, aquele também era um baque terrível para Mustang.

- Eu realmente não consigo me lembrar disso tudo – sussurrou – E o que eu sou agora além de sua esposa?

- Tenente, você não quis deixar essa patente e também é minha secretaria como antes.

- E Helena e meus outros amigos? –perguntou desesperada?

- Não me lembro de nenhuma Helena a não ser a cabo Helena Evans que morreu na batalha do Sul a sete anos.

- Ela... morreu... – disse a tenente deixando algumas lagrimas escaparem dos olhos vermelhos. – nós prometemos nos tornar soldados juntas!

- Eu sinto muito... – ele não podia deixar de sentir pena dela, abraçou-a com cuidado enquanto ela chorava novamente pela morte da amiga.

- Eu quero sair daqui Roy. – Riza disse depois do choro ter cessado.

- E você irá querida, assim que eu conversar com o medico. – a beijou na testa enfaixada e ia sair quando ela travou-lhe a mão entre as suas.

- Eu sinto muito... – disse sem fita-lo

- Não fique assim meu amor, você vai recuperar a memória – tentou sorrir erguendo o rosto dela com a ponta dos dedos obrigando-a a olha-lo.

- Será?

Riza se sentia mal por não estar se lembrando, Roy parecia ama-la de verdade e estava sendo muito carinhoso e compreensivo, bem diferente do garoto irônico e egoísta de antes, a mortificava ver a decepção naquelas gemas negras.

- Vai sim, já passamos por coisas muito piores antes... – beijou as mãos que seguravam tão firmemente as suas e saiu do quarto.

Quando já estava fora dali encostou o braço na parede e apoiou sua testa nesse suspirando profundamente.

- Logo agora que as coisas estavam se ajeitando para nós Riza... – sussurrou desanimado.

- Falando sozinho Marechal? – perguntou a senhora Wilson vindo em sua direção.

- Não... estava apenas pensando alto... onde está o medico daqui? – olhou ao redor assumindo sua postura altiva de sempre.

- Ele já vem falar com o senhor. – declarou a mulher fazendo um simples gesto de cabeça e entrando no quarto.

Roy foi se sentar com seus velhos amigos e eternos subordinados enquanto aguardava.

- Então ela ta desmemoriada? – perguntou Breda surpreso.

- É...- foi tudo que o moreno respondeu.

- Uma pena mesmo. – falou Armstrong

- Marechal. – chamou o medico segundos depois sendo seguido por Mustang até uma sala reservada.

- Quando minha esposa receberá alta? – ele foi logo perguntando assim que se sentou.

- Acalme-se senhor, como já viu ela teve sua memória afetada pela queda. – respondeu se sentando também e folheando alguns papeis. - não houve mais nenhuma seqüela e ela poderá ser levada para casa em breve, mas o dano nessa parte do cérebro pode demorar alguns dias, semanas ou até meses para desaparecer por completo.

O doutor viu o Marechal empalidecer e tentou acalma-lo.

- Mas não fique preocupado senhor, já tivemos muitos casos desse tipo aqui e lhe garanto que ela vai se recuperar perfeitamente!

- O senhor tem certeza disso? – indagou Roy desesperado, só agora "a ficha começava a cair"

- Claro, agora o senhor deve aguardar até amanha para que sua esposa receba a alta e deverá traze-la aqui uma vez por mês para alguns exames.

- Farei o que for necessário para que ela melhore! – afirmou cumprimentando o medico e indo novamente no quarto da senhora Mustang.

A encontrou dormindo tranqüilamente sob o efeito de um medicamento. Se lembrou de vê-la assim na noite de núpcias e como ficara toda a madrugada observando-a dormir e vendo nela o seu anjo protetor.

Algumas lagrimas começaram a se formar no canto daqueles olhos cansados de dor e culpa.


Ai está pessoal!

Se houver reviews eu continuo, caso contrario eu acho que continuo tambem

Mandem opiniões, criticas e elogios.

Se você gostou da fic mande review

Se você não gostou da fic mande um review tambem

Se você tem vontade de matar a ficwriter por escrever tanta asneira mande uma review tambem!

Bjus procês!