Autor: Renzy Snape
Beta: Minha Beta se demitiu, esse cap foi eu mesmo que betei (Jesus me abana!). Inscrições abertas para ver se há interessados na vaga rsrsrsrs detales no profile!
Disclaimer: Harry Potter (e personagens associados) pertencem a J.K. Rowling, Bloomsbury Publishing, Scholastic, Inc. AOL/Time Warner, Inc., entre outros. Não fazemos nenhum tipo de reclamação de posse, escrita ou implícita, sobre Harry potter. Nada referente a dinheiro está sendo produzido e não pretendemos infringir nem desrespeitar os criadores e os donos dos direitos autorais.
Nota do Autor triste sem Beta: Pronto, agora vai!!! Esse cap é mais uma intro pois eu queria jogar o slash o mais dentro possível da história pós Deathly Hallows. Não contém Spoilers!!! No próximo Cap a coisa muda tá!!! E prometo já colocar umas coisinhas bunitinhas que já estão fervendo aqui na minha cabeça!!! Deixem pelo menos um OI de review ok!!!
Capítulo 1 [completo - AGRADECIMENTOS
- Harry! Vamos logo! Você não é a noiva da festa, é o convidado de honra, termine logo este banho!
Hermione já havia perdido a conta de quantas vezes chamara o garoto pela porta do banheiro no dormitório dos meninos do sétimo ano nos últimos quarenta e cinco minutos, que neste último mês era ocupado somente por ela e Harry, dois dos poucos que puderam ficar em Hogwarts e ajudar os professores com a restauração da escola.
Muitos danos haviam sido causados e mão de obra não era dispensada. Porém apenas ex-alunos e seus pais haviam sido autorizados a participar, uma vez que a nova diretora, Minerva McGonagall, havia dispensado toda e qualquer ajuda do Ministério da Magia.
-Cocô de dragão hein Harry! Vamos, a professora McGonagall está no esperando na entrada principal faz uns vinte minutos!
- Hermione, tem como você ficar mais calma! Ninguém vai ligar se chegarmos atrasados. Independente de quanto nos atrasarmos, vamos entrar naquele maldito salão de festas e não vamos mais ter sossego, então aproveite por enquanto... relaxa! – ele soltava as palavras com o maior desprezo que alguém já o ouvira dizer algo, e a garota não deixou de entender o real significado daquilo.
- Escute Harry, eu sei que em nenhum momento você foi a favor deste evento. Eu também concordo que as pessoas deveriam estar preocupadas em reorganizar as suas vidas e suas famílias, mas isso também é uma forma de dar um novo fôlego à elas! Você é o símbolo de força mais forte que eles têm. Sabe o que eu acho que você está precisando?! Você precisa é de um abraço!
Com todo amor que tinha pelo amigo e ele por ela, os dois se abraçaram por longos segundos. O calor da amizade e do carinho que unia aqueles dois corpos fez o tempo parecer parar diante deles e um pensamento rápido ocorreu no garoto, também preciso de outra coisa, até que em um suspiro audível apenas para Hermione, mesmo que totalmente desnecessário pois não havia mais ninguém no dormitório, ele disse:
- Vamos?!
O consentimento foi silencioso e os dois deixaram a sala comunal da casa de Gryffindor para se juntar à Diretora.
- Professora McGonagall, agora que estamos em King's Cross, como chegamos até o local? – A garota curiosamente perguntou, pois no convite constava que as redondezas do local haviam sido protegidas contra aparatações, pois ainda não havia sido retirado o estado de alerta.
- Ah sim, Srta. Granger, havia me esquecido deste detalhe. Assim que alcançarmos a saída da estação os Weasley estarão nos esperando, mas teremos que nos dividir.
- Como assim nos dividir? – a pergunta saltou da boca de Harry antes mesmo que ele tivesse tempo de ter a real intenção de pronunciá-las.
A diretora encarou-o por um momento e após um leve suspiro explicou:
- Kingsley como ministro provisório da magia vai receber apenas você Harry. Nós teremos que utilizar a entrada principal com todos os outros convidados e ocupar nossos lugares em meio ao público. Você terá que se sentar ao lado do ministro e os outros membros do ministério.
Harry atingira naquele momento o ápice em seu mau humor e uma expressão de incredulidade tomou conta do seu rosto.
- Como assim terá que se sentar? Desde quando alguém do ministério tem o direito de me dizer onde devo ou não me sentar em suas festinhas idiotas! Não sou a marionete de popularidade do ministério. Se eu entrar naquele salão será para ficar ao lado de vocês! E não pensem eles...
- Hey hey hey! Temos alguém estressado aqui, vai um suquinho de maracujá companheiro?
- RON!!! – berrou Hermione.
Harry virou-se, mas não consegui ver o amigo, a única coisa que podia era acreditar que a garota estava certa, porque parecia que os corpos dos dois adolescente queriam transgredir a lei que não permite que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço. Logo atrás de Ron Weasley, encontravam-se o Sr. e a Sra. Weasley, que assim como Harry e Minerva haviam ficados paralisados ao ver o pulo de Hermione em cima de Ron, e agora parecia se desfazer em lágrimas.
- Hey... amor, calma. Já estamos aqui! Você não vai querer estragar sua maquiagem, vai? Afinal de contas você está linda! – Disse carinhosamente o ruivo.
- Senti tanto a sua falta... – Hermione ainda soluçava.
- Mione, olha... olha aqui pra mim. – A garota recuou um pouco do abraço para atender ao pedido que lhe fora feito, mas apenas o suficiente para que seus olhos encontrassem os castanhos à sua frente. Então sentiram juntos o momento em que deveriam fechá-los para que seus lábios se encontrassem em um beijo calmo que fazia toda a saudade se dissipar.
- Ham ham! – pigarreou Harry - Mas como estava dizendo, não vou sentar-me em outro lugar que não seja com vocês. Olá Arthur, olá Molly... ham haaaaaammmm... – tentou chamar a atenção do amigo que ainda beijava a garota – Não engula ela Ron!!!
- Olá pra você também Harry, ah! Olá professora, com licença – sem pensar duas vezes voltou ao beijo.
- Isso são modos Ronald Weasley? – Perguntou sua mãe com uma expressão não muito amigável.
- Hum, Desculpa amor, prometo não passar mais a mão. Foi sem querer...
- Ham ham... – fez Arthur pedindo a palavra pra si – vamos então? Harry você me acompanhe que a professora Minerva e Hermione irão com Molly e Ron.
- Desculpe Sr. Wealey, mas acho melhor irmos todos juntos – disse Harry já mais calmo. – Não vou sentar-me junto a ministro nenhum, meu lugar estará na mesma mesa de vocês. Era exatamente isso que conversava com a professora McGonagall quando vocês chegaram.
- Bom Harry, - continuou Arthur após um olhar penetrante de McGonagall – já que você prefere assim eu não tenho nenhuma oposição, todos prontos? – todos confirmaram. – Então se segurem! – E desaparataram.
Aparataram duas quadras de distância do local onde aconteceria o evento, um local que, segundo Arthur, havia dado ao ministério um dia todo para lançar todos os feitiços necessários para escondê-lo dos trouxas e prevenir que as pessoas se aproximassem do salão, pois ficava em uma rua muito movimentada próximo ao centro de Londres.
- Nomes, por favor! – disse o anfitrião à entrada a Arthur que liderava a fila.
- Arthur, Molly e Ronald Weasley, Minerva McGonagall, Hermione Granger e Harry Potter.
Ao ouvir o último nome pronunciado pelo homem ruivo, a expressão no rosto recepcionista se alterou e ele ficara paralisado como se todos os dementadores de Askaban estivem ali, parados a sua frente dando-lhe seus nomes para entrar na festa. Foi quando gritou:
- Aurores!!! Aurores!!!
Automaticamente Harry gritou:
- Expectrum pratonum! – e quando os aurores aparataram, cinco ao todo, gritou: - Protego máxima!
- Protego horribilis! – ouviu-se Hermione gritar.
- Stupefy! – gritaram os cinco aurores juntos, ao mesmo tempo, os seis que estavam cercados gritaram, - Expelliarmus! – protegidos pelos feitiços de Harry e Hermione, os feitiços dos aurores rebateram e atingiram outras pessoas que estavam próximas a eles ao mesmo tempo em que cinco varinhas decolavam com direções aleatórias.
Foi então que Kingsley Shacklebolt apareceu às pressas dando ordens.
- Será que vocês não sabem reconhecer o patrono de Harry Potter ainda? Será que não perceberam que ele apenas realizou este feitiço para que fosse reconhecido e não fossem atacados! E que incompetência de vocês como podem ser desarmados tão facilmente! Recuperem essas varinhas logo e recuperem as pessoas atingidas, RÁPIDO! Desculpe Arthur, Molly! – disse dirigindo-se a eles, - Mas afinal de contas porque não fizemos como o combinado?
- Kingsley, a culpa é minha. – disse Harry, - Eu preferi não ficar ao seu lado, na mesa do Ministério, ao invés disso ficarei na mesa junto com os Weasley.
- Mas Harry... – tentou intervir Kingsley.
- Não Ministro! Realmente prefiro assim e insisto. – cortou Harry, e o ministro interino sem argumentos justificáveis para levá-lo até sua mesa sentiu-se obrigado a ceder.
- Está bem, se é assim que todos ficarão mais à vontade... Rick leve-os até seus lugares, por favor – dirigiu-se para um dos aurores que havia aparatado ao alarme do anfitrião, - nos vemos então depois Harry, agora se me dão licença preciso ocupar meu lugar na festa, tenham todos uma boa noite, como tenho certeza que terão!
- Igualmente Kingsley! – respondeu Arthur em tom de agradecimento, e entraram no salão.
Acompanhados do tal Rick, que os levava até sua mesa, tudo se parecia como uma grande festa normal. O interior do salão havia sido aumentado magicamente para que mais pessoas fossem acomodadas e apesar disso ainda parecia ser necessário mais espaço. O auror apontou para uma das poucas mesas vazias onde se podia ler de longe a palavra WEASLEY sobrevoando giratoriamente o local, ficava em uma boa posição para se ver o grande palco montado logo atrás da pomposa mesa para os oficiais do Ministério. Enquanto se dirigiam aos seus lugares era inevitável perceber as pessoas das mesas cochichando e apontando para Harry, como já era de se esperar, pensou.
Quando finalmente se acomodaram à mesa e o murmúrio havia diminuído foi Harry quem decidiu puxar algum assunto.
- Hey Ron, porque só vieram vocês três da sua família, onde estão a Giny e os outros? Eu também não achei muitas pessoas conhecidas no meio das pessoas, Neville, Luna... onde estão?
Ron respondeu com a boca cheia de empada, o que fez voar pedaços por todos os lados.
- Ão orom on-i-a-us!
- RON! – chamou sua atenção Hermione dando uma cotovelada nas costelas fazendo o ruivo engasgar espalhando restos de empada por toda a mesa.
- Você ta querendo me matar sua louca! – bravejou com a garota ao mesmo tempo em que segurava a impulsiva gargalhada crescendo dentro do seu peito, deu um gole em sua cerveja amanteigada e continuou. – Não foram convidados, Harry. Meu pai disse que a responsável pela lista de convidados foi Dolores Umbridge. Kingsley só ficou sabendo disso a dois dias atrás porque este evento de longe é uma das prioridades dele, apesar de ser uma prioridade do ministério. Nós não estávamos convidados, viemos só porque ele como ministro ameaçou demitir Umbridge se não viéssemos, mas mesmo assim só conseguimos três lugares, e Percy está aqui também pois está trabalhando junto com Kingsley. E é por isso que a maioria das pessoas que realmente deveria estar aqui não está. Percy disse que até representantes de Ministérios estrangeiros vieram para prestigiar.
- Segundos de intelectualidade parte I. – disse ironicamente a voz de um homem atrás de Ron, que deu um pulo em sua cadeira e Harry ao mesmo tempo se colocou em pé com a mão direita dentro das veste empunhando a varinha.
Quando todos que estavam sentados a mesa olharam, perceberam que não era apenas um homem que não conheciam, ele estava acompanhado de duas outras mulheres, todos aparentavam ter por volta de quarenta anos. Então uma das mulheres se aproximou de Harry, tão próximo que ele pode sentir a respiração dela em seu rosto, depois de quase cinco segundos se encarando olhos nos olhos a mulher disse em um tom baixo:
- Um verdadeiro membro da AD não perderia esta festinha por nada!
- GINY! – gritou Harry, o que fez varias cabeças em volta se voltarem para eles. Percebendo a merda (rsrsrsrsrs não agüentei), fingiu que nada tinha acontecido e continuou em um sussuro. – Giny! Como chegou aqui? Como entraram? Esses dois com você são o Neville e a Luna?
- Sim são eles, - respondeu no mesmo tom a garota, que no corpo da outra mulher tinha a voz meia rouca, - mas pare de chamar a atenção com esses nomes, eu sou Jessy e eles são Hanna e Adans, - nesse ponto Harry se esforçava para conseguir ouvi-la em meio aos outros barulhos, - Percy verificou nomes na lista que viriam sozinhos e arrumou o ultimo ingrediente para a Poção Poilissuco de todos, nem eu acreditei que ele foi capaz disso, temos poção para a noite toda, mas eu me ferrei, essa mulher tem o corpo inteiro caído, meus peitos estão na metade da barriga!!!
Harry teve uma crise de tosse com o comentário de Giny. Quando se recuperou, pediu para que todos se sentassem e explicou rapidamente para Ron e Hermione primeiramente logo depois para a Diretora e o Sr. e Sra. Weasley. Foi quando parou à mesa deles Percy Weasley.
- Pai, mãe! Olá pessoal! – cumprimentou a todos – Professora McGonagall, a Sra. teria um minuto, por favor?
- Claro que sim Sr. Weasley – respondeu a diretora, - se todos me dão licença, por favor?!
Assim que Minerva deixou a mesa acompanhada pelo seu antigo aluno, Harry olhou para Ron e Hermione como que se questionasse se um dos dois sabia o que estava acontecendo, porém a única coisa que recebeu em resposta foram os dois amigos dando de ombros. Arthur percebendo a desconfiança dos garotos tratou de sanar suas dúvidas.
- Não se preocupem garotos, acredito que daqui a alguns minutos começarão alguns discursos e pelo que sei a professora Minerva foi chamada para discursar sobre os últimos acontecimentos em Hogwarts. Vejam só... – disse apontando para o palco – não disse? Aí vai Kingsley o primeiro discurso será o dele. – E todos começaram a aplaudir o novo Ministro da Magia enquanto ele se encaminhava até o centro do palco que era exatamente na mesma direção em que anteriormente estava sentado. Após alguns segundos de ovação Kingsley fez muito educadamente um sinal para que todos parassem para que ele mesmo pudesse iniciar a noite.
- Sonorus – disse apontando a varinha para o próprio pescoço – Boa noite senhores e senhoras, jovens aqui presente. Boa noite também ao membros do Ministério da Magia, aos Aurores que aceitaram fazer parte da equipe de segurança para este evento, e em especial meu boa noite para os representantes de Ministérios da Magia de outros países que se solidarizaram com nossa causa durante, e se fazem presente e mais uma vez companheiros em nosso rumo à uma nova ordem. Cito aqui presentes representantes da França, Espanha e Canadá, bem como os próprios Ministros da Magia da Alemanha, do Egito e pela primeira vez nos visitando o Ministro da Magia do Brasil.
A todos eles, por favor, que sejam acolhidos com uma salva de palmas!
"Senhores, prometo ser o mais breve possível em meu discurso, dizendo somente o que realmente é necessário e de importância termos conhecimento daqui para frente. Primeiramente gostaria de me apresentar a todos não mais como Ministro Provisório da Magia e chefe da Casa dos Aurores. Em eleição fechada realizada essa semana dentro do Ministério fui eleito novo Ministro da Magia, tendo que obrigatoriamente deixar o cargo que ocupava antigamente. – A essas palavras todos aplaudiram, e pode-se ouvir até mesmo um grupo de mais entusiasmados gritando seu nome em meio a ovação. – Não temos ainda um nome para este cargo que se abriu, porém provisoriamente, e faço questão de insistir na palavra "provisoriamente" a pedido da própria pessoa, Aberforth Dumbledore aceitou o cargo. – durante uma nova seqüência de aplausos todos que estavam na mesa dos Weasley, assim como em outras mesas começaram a mover seus olhos pelo salão à procura do irmão mais novo de Alvus, porém ele parecia não estar entre as pessoas presentes, então o ministro continuou. – A novas indicações para o Chefe deste departamento devem sair no prazo máximo um mês e novas eleições acontecerão duas semanas após os nomes serem indicados. Bom, como havia prometido encerro meu discurso por aqui, gostaria de convidar para dar continuidade a nossa já conhecida Professora Minerva McGonagall, Diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts! Desejo bons anos de paz e uma boa festa a todos!"
Novamente uma seqüência de aplausos se seguiu, porém que dessa vez muito mais potente que qualquer outra. Não se podia entender se era porque Kingsley finalmente parara de falar ou se Minerva iria começar seu discurso. Enquanto os dois em cima do palco trocavam algumas palavras inaudíveis para qualquer pessoa ali presente Hermione comentou com Ron e Harry – Aberforth como chefe temporário da casa dos aurores? Isso não deixa de ser interessante não é mesmo?! – Harry considerou um pouco e então respondeu – Não sobraram muitas opções não é mesmo? – Ron então interrompeu o diálogo chamando atenção para a Diretora que estava prestes a começar o discurso.
- Boa noite! – começou McGonagall – Hogwarts sofreu muitos danos com os acontecimentos do ultimo mês que se passou, porém garanto a todos que tudo estará conforme antes para que as aulas de nossos filhos sejam iniciadas como de costume no dia primeiro de setembro! Gostaria de agradecer aqui às famílias e aos membros delas que se fizeram presente na luta mais uma vez contra àquelas pessoas que fazem da magia uma arte das trevas, e fazer minhas as palavras de um dos maiores bruxos que um dia conhecemos, "Hogwarts sempre prestará ajuda àqueles que a ela recorrem". – mais aplausos e pequena pausa – Fui convidada esta noite pelo ministério da magia, a discursar sobre uma das pessoas aqui presente. - após uma rápida troca de olhares entre Ron, Hermione e Harry, o menino que sobreviveu (várias vezes) baixou a cabeça em sinal de desaprovação; continuava a diretora – Um garoto que muitas vezes teve como retorno a descrença da maior parte do nosso povo, e que mesmo assim prestou uma das maiores ajudas já contadas pela nossa história. Não me prenderei a tecer elogios, mas irei direto ao assunto. Estou aqui hoje, não só representando o Ministério da Magia ou mesmo Hogwarts, mas os todos os membros da Ordem de Melin para entregar a Harry James Potter o título mais alto e mais honrado de todos, hoje, se tornando o mais jovem bruxo em toda a história a obter-lo. Por favo Potter, faça-se presente ao palco para receber de minhas mãos sua Ordem de Melin Primeira Classe!
Gritos, assobios, aplausos no começo pareciam ensurdecedores. Harry não conseguia ouvir nem o que seus amigos à sua mesa falavam a única coisa que consegui era ver suas bocas em movimento tendo dizer-lhe algo que no momento, era impossível tentar adivinhar. E de repente tudo ficou escuro e silencioso, mas ainda tinha consciência, conseguia sentir seu corpo, conseguir sentir seu coração batendo mais rápido que o normal, o que será que estaria acontecendo? Aquilo tudo era verdade? Não poderia ser. Seu corpo então começou a balançar, levemente, até que a intensidade desse balanço começou a aumentar, aumentar sentia que não ia mais conseguir ficar onde estava, iria cair a qualquer momento.
- Harry! Harry! O que aconteceu com você!? – Ele então conseguiu abrir os olhos e viu o semblante de Arthur frente a frente com seu rosto. – Vamos Harry, você precisar ir se juntar à professora Minerva, quer que eu vá com você?
- Hã... não não, Sr. Weasley, hã... pode deixar... hã... eu estou indo. – respondeu ele como se as palavras relutassem em sair da sua boca.
- Então vamos! Quanto mais rápido você for mais rápido isso acaba! – incentivou Arthur.
Harry então, sem palavras se levantou e foi em direção ao corredor principal onde Kingsley o aguardava em pé para lhe guiar até o palco. Harry ainda estava surdo e só se deu conta de que todos ainda o ovacionavam quando ficou de frente para a multidão que o aplaudia e gritava seu nome. Quando já estava ao centro do palco, um homem que só poderia ser da Ordem de Melin tabém se apresentou e entregou à Minerva uma pequena caixa e disse algo que Harry também não teria condições de ouvir. As pessoas não cessavam os aplausos nem por um segundo sequer, foi então que a Diretora abriu a caixa e de dentro tirou o que parecia ser uma pequena medalha. Harry não pode deixar de reparar nela, toda dourada e tinha a forma que cruzava perfeitamente as letras "O" e "M". A professora então foi em sua direção e fixou-a na altura do seu peito do lado esquerdo. Nesse momento Harry teve a impressão de que todo o salão explodiria e foi assim durante alguns minutos até que Kingsley, com o mesmo gesto anterior pediu o silêncio.
Sem dizer palavra alguma, e já com o povo como que aguardando algo, o ministro fez o sinal inconfundível de que Harry deveria agora se dirigir aos convidados. Ele deu então alguns passos a frente, respirou por alguns segundos. A excitação presente no ambiente era pesada de mais para que conseguisse se concentrar e pensar como deveria começar, sabia o que dizer, mas como começaria? Limpou a garganta pigarreando e então disse:
- Boa noite! – porém somente as primeiras mesas puderam ouvir, recomeçou – Sonorus! Boa noite – Hary que nunca havia usado este feitiço ouviu sua voz ecoar estrondosamente no salão e sentiu-se um pouco estranho, mas prontamente continuou – Eu agradeço a admiração de todos aqui presentes, agradeço o prêmio e a responsabilidade recebida hoje aqui e acho que só o que tenho a fazer são alguns agradecimentos e um pedido. Queria lembrar e agradecer a todas as pessoas que participaram da luta contra Voldemort durante esses últimos anos, gostaria de lembrar aqui os dois maiores homens durante toda a batalha que foram Albus Dumbledore e Severus Snape, - alguns murmúrios se fizeram ouvir quando o ultimo nome foi pronunciado, – gostaria de agradecer pela tamanha atenção dos responsáveis por esse evento de não terem convidado pessoas que não poderiam deixar de estar aqui para convidar pessoas que apenas pensam que são influentes - nesse ponto algumas risadas foram audíveis, mas os murmúrios aumentavam – e aqui vem o meu pedido. - o silencio foi total e instantâneo.
"Durante minha luta contra Voldemort que se iniciou na Floresta nos terrenos de Hogwarts, tive uma ajuda imprescindível para derrotá-lo, essa pessoa era um comensal da morte, mas demonstrou grandes valores e coragem ao me ajudar mesmo estando frente a frente e ainda sob ordens do então vivo Tom Riddle. O pedido que faço aqui hoje e que tenho certeza que serei atendido pelo Ministério da Magia e seu novo ministro é a absolvição da pena de prisão perpétua em Askaban de Narcisa Malfoy!"
O barulho gerado pelas conversas e pelos gritos foi tamanho que ninguém sequer conseguiu ouvir Harry dizer "Boa Noite" e se retirar do palco junto de Kingsley, que imediatamente o levou para uma sala a parte, atrás do palco onde havia estado antes.
- Melhor aguardarmos aqui Harry, já pedi para que todas as pessoas necessárias sejam trazidas. – Disse o ministro.
- Como assim, necessárias? – perguntou o garoto a Kingsley que apenas disse, - Aguardemos.
A porta se abriu e Harry viu Hermione que vinha correndo em sua direção seguido pelos Weasley e Minerva que andavam mais calmamente. A garota se jogou em um abraço com o amigo que os dois quase caíram.
- Você foi... foi... FODA!!! – disse ela. Harry deu um sorriso pois nunca esperaria que algum dia a amiga fosse dizer algo como "foda".
- Mandou bem pra caralho Harry!!! – cumprimentou o ruivo.
- RON!!! Olha a boca!!! – reclamou Hermione. Harry, com a atitude da garota só fez erguer as sobrancelhas em sem entender e Ron concluiu, - Mulheres...
- Harry por aqui por favor. – Kingsley conversava com McGonagall e mais um homem que ele desconhecia, a única coisa que tinha certeza é que ele não parecia ser britânico. – Harry, precisamos conversar seriamente sobre assuntos de importância máxima, você causou muita repercussão aqui hoje.
Antes do Ministro conseguir continuar a conversa a porta se abriu novamente, e uma pessoa podia ser vista no portal, vestes negras, rosto jovem e de pele muito branca, cabelos loiros e olhos que pareciam quase sem cor.
- MALFOY! – disse Harry, - O que faz aqui?
The end !!!
Tentarei postar proximo até semana que vem... kisu!
