Hey! :D
Estou eu aqui de novo com mais uma idéia que eu tive. Tive a uns três meses atrás, tudo bem. Okay, mais que três meses. Mas eu não tinha coragem de colocar aqui. .
Por quê? Ah, sei lá. Essa história é contada pela Bella e tipo... eu escrevi bem poucas coisas no ponto de vista dela. Tenho medo. E eu até nem gosto muito dela... ás vezes eu tinha raiva dela enquanto lia, mas tudo bem. A Bella é o começo de tudo e em algum lugar do meu coração eu amo ela. IEAPOIEPOAEIPAEIPEAOIAE

Então, deixem-me fazer uma pequena introdução ao assunto dessa fanfic. Em Lua Nova, Edward, Alice e Bella estão junto com os Volturi. Lá, antes de deixá-los partir, Aro pergunta mais uma vez para Edward se ele quer se juntar aos Volturi. Ele diz não. Assim como Alice e Bella, é claro. Mas e se Bella tivesse dito "Sim"?
É o que vamos ver.

Agora, chega de papo. Com vocês, a fic:

:D


1. Quinze anos sem ele

Bom, há quinze anos eu disse uma palavra que eu me arrependo a cada dia. Qual foi a palavra? Sim.

Apesar de ser uma palavra pequena, algumas vezes sem muita importância, em alguns casos ela pode ser o que vai mudar a sua vida.

Ela não vai fazer a diferença se alguém lhe perguntar: "Posso me sentar aqui?", apontando para o acento vazio ao seu lado em um ônibus, mas fará se a pergunta for: "Quer casar comigo?".

Não, essa não foi a pergunta que me fizeram, se fosse, eu provavelmente aceitaria. Eu acho, bom, nunca vou saber de qualquer jeito. Pelo menos não dele. Já o perdi para sempre. E sempre é muito tempo para quem tem a eternidade pela frente. Como eu vou chegar aos mil anos sem alguém ao meu lado? Ou melhor, sem ele ao meu lado? Como eu pude ser tão idiota?

Essa pergunta me rodeava pelos últimos anos, como eu pude ser tão idiota ao ponto de sacrificar o meu amor por Edward e de aceitar ser uma vampira? Uma Volturi? Eu queria muito ser transformada, mas para viver com ele. Eu nunca quis, nunca tive a intenção, nunca... não podia, não devia... ter aceitado...

Por que a minha resposta foi sim? Por quê?

O momento? Talvez.

A adrenalina? É, era muita. Eu era a única humana em meio ao monte de vampiros!

A vontade? Era tão ruim esperar mais um pouco? Bom, eu não teria como saber naquela hora se ele ficaria comigo de novo.

A incerteza? Era tanta...

Era só eu ter dito 'Não'. Me arrependi na hora, quando vi a expressão de Edward ao meu lado. Mas depois que eu havia dito, não tinha como voltar atrás.

Aro quis me transformar pessoalmente, já que ele achava que como eu não podia ser afetada por nenhum dom relacionado a mente, como o de Edward ou o de Jane ou até o dele próprio, eu deveria ter um grande dom no futuro. Mas e daí? E daí?

Eu nem pensei em Charlie ou em Renée ou em Jacob, quem eu havia deixado lá, sem nenhuma explicação. Tudo bem, é claro que Jake sabia que eu viria até aqui com Alice para tentar salvar Edward, mas ele não poderia dizer ao meu pai que eu havia vindo para cá a procura de salvar o meu ex-namorado, que por acaso é um vampiro, da morte pelo clã de vampiros mais respeitável do pedaço, os Voluri. Charlie ia achar que ele era louco, assim como Renée ou qualquer outro que ouvisse aquela história.

Bom, eu nunca soube qual foi a reação de meus pais do ocorrido. Porque para eles, eu morri. Agora como... não sei. Talvez Alice tenha criado um acidente de carro, onde meu corpo poderia ter sido carbonizado e as cinzas tivessem voado com o vento para qualquer lugar. De qualquer jeito, eles podem não ter feito nada, Charlie pode ter me procurado feito louco e não ter achado nada, interrogado quem quer que fosse para no fim eu ser dada como morta. E eu estou, bem, vampiro é um ser morto.

Mas então, eu disse sim, quero ser uma vampira agora, tal e tal. Edward e Alice foram mandados embora, Aro quis me transformar na hora, eu queria ter batido o pé por causa da saída dos dois, mas não pude fazer nada. Senti na hora que eu iria chorar, Edward estava me deixando novamente, vi isso nos olhos dele. O vampiro não queria que eu me tornasse uma igual. Não prestei muita atenção na expressão de Alice, ela não me pareceu... decepcionada, ou qualquer outra coisa. Talvez ela até estivesse... feliz.

As lágrimas vieram, eu já sabia que viriam. Aro deu uma batidinha de leve em minhas costas, como se quisesse me dar apoio. E depois eu só vi uma mulher, vampira, seguida de várias pessoas entrarem na sala.

A vampira era, de certa forma, como Rosalie. Linda, aquela pessoa que faz você se sentir inferior nem que ela esteja usando um saco de batatas no lugar da roupa e você a peça mais cara que tenha em seu guarda-roupas, jóias, maquiagens e tudo mais.

O nome dela é Heidi, não me lembro claramente com o que ela parecia naquele dia, mas era algo que a fazia mais bela ainda, uma roupa chamativa. Me lembro da cor vermelha de sua blusa e do tom estranho de violeta de seus olhos, uma cor que só poderia ser de lentes de contato azuis sobre íris vermelha. O cabelo cor de mogno brilhava na cabeça da 'pescadora'. Ou 'isca'. Ele é ambos, de qualquer modo.

Muitas pessoas, claramente não sabendo direito como haviam chegado ali, a seguiam. Elas seriam mortas, só para avisar. Eram a refeição. A pescaria fora boa.

Aro me disse alguma coisa sobre eu esperar alguns minutos do lado de fora. Eu obedeci, e assim que saí, os gritos de dentro da sala começaram. Tremi de medo, assustada, pensando que aquele seria o meu futuro próximo.

Não esperei muito. Aro saiu de lá, seus olhos brilhavam um vermelho vivo, e me encaminhou através da passagem até uma sala vazia. Entrei, hesitante, e sem tempo de dizer mais nada, o vampiro havia me mordido.

Acho que não preciso comentar como a dor da transformação foi imensa, aquele fogo passando por suas veias, até a última batida do meu frágil coração humano. Quando abri os olhos, enxergava outro mundo. Um mundo diferente, como se de repente tudo tivesse ganhado algo a mais.

Eu estava na mesma sala quando acordei, percebi que ela não tinha nada de mais. Talvez nem fosse usada, tinha apenas um lençol sujo de sangue, o meu sangue possivelmente, ao meu lado no chão.

Saí dali e comecei a caminhar em qualquer direção, melhor, correr em qualquer direção. Acabei encontrando Jane nesse meu pequeno passeio. Ela me olhou de cima abaixo, me avaliando, e perguntou, com falsa simpatia, se eu estava com sede. Nem preciso dizer que eu estava. Aro acabou aparecendo ali, casualmente, e disse que tinham guardado uma pessoa para mim. Alguém para eu beber o sangue.

Tentei recusar, no começo, mas acabei cedendo e matando o pobre humano que passara três dias ali, no corredor da morte, esperando a sua sentença. A sua sentença de morte.

Bom, eu soube que não poderia procurar os Cullen depois do que eu havia feito. Não me aceitariam. Fiquei ali durante esses quinze anos. Eu participava da guarda, Aro via um grande dom em mim. Ele era bom, não posso discordar. Posso criar um escudo a prova de ataques mentais, vamos assim dizer.

Mas eu não estava...

... satisfeita.

A bobagem do que eu havia feito estava ali, em meus olhos vermelhos, todos os dias, me mostrando no espelho no que eu havia me transformado. Um monstro.

Eu não queria ser um mostro, apenas queria poder viver a eternidade ao lado do meu amor. Do meu amor... Essas palavras não fazem sentido mais. O meu amor, o amor que eu decepcionei por uma simples palavra.

Tudo bem, eu também tinha sofrido muito por causa dele. Não tinha a certeza de que Edward ficaria comigo, aquele buraco em meu peito ainda parecia persistir em me acompanhar. Era tão desconfortável. Eu não posso abraçar a mim mesma, tentando me deixar inteira. Aquela dor...

O que diriam de mim? A pobre vampira apaixonada. Nem sei se essa ainda é a palavra certa. Eu posso sim estar apaixonada por Edward depois de todos esses anos, mas isso era quase como uma obsessão. Será que pode existir um vampiro com problemas mentais? Porque de algum jeito, eu estava louca. Doente, eu não conseguia ficar ali sem fazer alguma besteira.

Eu já matei humanos dentro da cidade. É proibido, mas eu fui encoberta. E sim, humanos, no plural, foi mais de uma vez. Foram muitas. Aquilo não me ajudava propriamente dito, mas era um jeito que eu achei de me sentir um pouco melhor. Eu não me sentia, eu me enganava, dizendo a mim mesma que daquele jeito, eu estava provando mais uma vez que eu não merecia Edward. E que mesmo se ele tivesse ficado comigo e por um milagre me transformado, eu seria a mesma.

Já cacei animais. Durante algum tempo, até que Heidi chegava com uma nova 'pescaria' e eu era ocasionalmente convidada por Caius, que era totalmente contra a minha dieta, para me juntar a eles. E eu, idiota como sempre, não resistia e me juntava. Foi assim que eu desisti inúmeras vezes de tentar de alguma forma ser mais parecida com os Cullen.

Mas pelo que se parecia. Eu nunca seria.


Ótima? Boa? Ruim? Péssima?

Vamos lá, deixe sua opinião! :D

Obrigada por lerem. E se tipo, eu não vi nenhuma fic por aqui com a essa mesma idéia, da Bella ter dito 'sim' lá e tal. Se tem, me desculpem. Eu não estou copiando ninguém, se tiver, eu apenas não vi. Okay?

Agora, alguns avisinhos meus, acho que vale a pena colocar aqui do que no perfil [mesmo estando lá, também]:
- Não tenho previsão para colocar um novo capítulo de Entre Nuvens. Estou escrevendo, mas a minha mãe inventou de ir viajar nessas férias que eu queria mais era dormir até meio-dia e ficar em casa. Mas okay, vou ficar sem a Internet e dificilmente terei tempo de ir a uma Lan House.
- Criei um blog novo! \o/ Mas é meu e de uma amiga minha, então tipo, eu pretendo fazer um só mais falando de fanfics... Acesse: http:// jura-depoisdessaeuchoquey . blogspot . com se quiser dar uma olhadinha. Não falo nada do nome. :BB Propaganda, sabe? Para ver se alguém deixa um comentário lá... (:
- Estou pensando em fazer um twitter. Alguém que tem, é legal? =]

É isso, tchauzinho!
Beijos!
Mereço reviews? :D