Titulo: Penumbras

Autor: Majo Walles

Personagens: Harry Potter, Severus Snape

Resumo: Harry descobre a verdade após o torneio Tribruxo chega a sua fase final. Nunca pensou que algo como isso poderia ser verdade, muito menos, para além das mentiras de sua vida... uma nova se somasse a ela. Uma que não tem comparação com os outros. Um em que seus pais não são quem ele pensava e que só o amor de um homem irá retornar a sua sanidade perdida acreditava quando soube que ele era o filho de Voldemort.

Gênero: Drama, Romance, Tragédia

Classificação: NC-17

Advertências: universo alternativo, Chan = adulto / criança, Straight Content, Mpreg = Gravidez Masculina, a morte do personagem, Outros, Estupro / Não-Con, Violência

Capítulo 1: O despertar

Viu como Krum e Diggory se batiam a duelo só por avançar a maldita seguinte etapa.

Ele só queria terminar isto o antes possível. Já estava cansado de toda essa merda de torneio Por que tinham que lhe passar precisamente a ele, as coisas mais estranhas? Por que, de todos os adolescentes estúpidos que tinha em Hogwarts, teve que o eleger a ele o maldito cálice de fogo?

Agora estava aí, no meio de dois mastodontes dotados de magia (e outros atributos que não vinham ao caso), só para ver que um deles estava sendo vilmente utilizado.

Harry lançou lhe um feitiço pelas costas que conseguiu que o tremendo corpo do búlgaro caísse de bruços ao chão, inconsciente.

Cedric estava no solo quando o ajudou, e entre ambos chegaram a onde se encontrava a cálice dos três magos.

Não lhe pensaram duas vezes e correram até a atingir.

Sentiu como eram transladados e a sensação lhe desagrado como sempre. E quando se deu conta da verdade, que tinham sido transladados, já estavam em outro lugar. Estavam em um cemitério.

—Potter —disse uma depreciável voz cerca deles —, só te esperava a ti.

Harry se volteou para ver a Pettigrew lançar a maldição assassina ao bonito garoto que se encontrava a seu lado.

Não podia ser que outra vez sua vida se encontrasse entre a espada e a parede.

Sentiu como era praticamente amarrado a uma estátua e viu ao traidor de seus pais, como começava o cru ritual. Aquele que o traria de volta. Aquele que devolveria a vida a Voldemort. Tudo passou de maneira rápida.

Sentiu como a maldita rata o sustentou da mão e como a adaga se inseria em sua pele, rompendo seus tecidos e o fazendo sangrar no ato.

Todo o demais ocorreu com demasiada confusão.

Ao que parece, algo tinha falhado no ritual para devolver a vida do Lord Escuro, por que o gemido e a cara de terror de Pettigrew, eram por demais evidentes.

Viu como o Lord emergia desse caldeirão e se sustentava a cabeça com as mãos. O grito era desgarrador e gelou lhe o sangue a Harry.

—Meu… senhor —Pettigrew acercou-se com pavor — Que… sucede?

Voldemort retorcia-se sem deixar de gritar.

A estas alturas, os comensais tinham sido convocados pelo despegue de magia que tinha soltado o Lord. Todos, incluindo a Harry, viam como o Lord caía ao solo, coberto por um troço de teia negra que se colava a seu corpo.

Lucius estava com os olhos desorbitados e esqueceu seu mascara, que caiu ao solo fazendo um som oco. Acercou-se com cuidado a seu amo e o volteou.

Um gemido monumental estendeu-se pelo cemitério ao ver a aparência do Lord.

Harry não sabia como o qualificar, mas parecia ser o Tom Riddle da lembrança do diário, mas de uns quarenta anos, quiçá um pouco mais, mas para um mago, nada mais que demonstrasse sua verdadeira idade. Aquela que deveria de rondar pelos sessenta ou setenta anos. Não sabia bem, mas estava seguro que não tinha a idade que aparentava.

—Meu senhor —disse Lucius, tratando de acordar de uma maneira civilizada, mas pouco podia fazê-lo assim, pelo que preferiu o enfeitiçar, muito aos riscos que isso implicava —Enervate —o raio deu justo sobre o peito do Lord, o fazendo reviver no ato.

— Que demônios foi o que passou? —Disse com a voz carregada de ira — Como resultou a missão com os da profecia?

—Desculpe, meu senhor —disse-lhe um dos Lestrange, ao qual Harry não soube reconhecer, devido às máscaras — A que missão se refere, meu Lord?

—Não estou para jogos —disse com sua característica voz carregada de desprezo —. Claramente ordenei-lhes… ataquem aos Longbottom e tragam ao fedelho que faz perigar minha existência.

Todos estavam impactados pelo que viam…

Acaso Voldemort tinha perdido a memória?

Por que demônios quereria eliminar só aos Longbottom?

Por que merda tinha essa aparência?

—Meu senhor… acho que esta um pouco confundido —lhe disse Lucius — Ao que parece algo saiu mau no ritual.

—Pois não sei a que te referes —lhe disse volteando e vendo a Harry na tumba —James —foi um sussurro tão débil que quase ninguém lhe pôde escutar. Só Lucius que se encontrava a seu lado.

—Não é James Potter, meu Lord —lhe disse contrariado.

—Pois pareces-lhe bastante —disse olhando-o de frente.

— Por que sou seu filho, pedaço de merda! —Gritou-lhe o menor, com umas palavras que conquanto lhe saíram da alma, foram demasiado desagradáveis de escutar, de boca de um garoto de catorze anos.

— Isso é impossível! —Disse com quase um rosnado —James só tem um filho. Só Harry.

—Parece que para valer o ritual fez que deixasse de funcionar teu cérebro —conquanto lhe doía muito seu braço e estava aterrorizado, não deixaria que esse tipo se debochasse dele —. Sou Harry Potter, Voldemort. Não me recordas?

O tom de debocha nas palavras de Harry, enfureceram a mais de um comensal, que não podiam permitir que o fedelho se debochasse de seu amo.

—Isso é estúpido —disse rindo e depois sujeitando ao menor pelo queixo —Harry só tem em um ano.

—Meu Lord —falou-lhe Lucius, entendendo um pouco o que estava passando — Que é o último que recorda, meu senhor?

O tom arrastado nas palavras do loiro, realmente causaram-lhe náuseas a Harry. Ou quiçá eram a perda de sangue que o estava debilitando dantes do que pensava.

—Mandei a Black a buscar a meu filho, por que Dumbledore se tinha inteirado da verdade.

— Seu filho?

A pergunta fazer mais de um, entre esses Lucius e Harry.

—Ao que parece descobriu que Evans tinha um feitiço em cima e lhe tirou —disse molesto. Não gostava de ter que dar explicações —De modo que disse-lhe a Sirius Black, que fosse por James e Harry. Não era seguro que seguissem longe de mim.

As reações foram óbvias.

Lucius pôs-se rapidamente de pé e sacou a varinha de sua túnica.

Pettigrew começou-se a esconder como o covarde que era.

Harry ficou com a boca aberta, tratando de não pensar nas palavras do Lord.

-Meu parceiro e meu filho estavam em perigo.

Isso foi o último que pôde escutar Harry, dantes de perder por completo o sentido.

Continuará

Próximo capitulo: Segundo Chamado

Nota tradutor: pela primeira vez na história eu estou traduzindo algo bem diferente do que estou acostumado, espero que recebam essa fic como as outras...

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