Puella Magi Madoka Magica não me pertence.

Não se enganem pelo título. Esta fanfic é pequenina e bestinha, jajaja! Antes de começarmos, uma sugestão: Deem um olhada nos vídeos youtu. be/ XFMNbCB36nI e youtu. be/ 8b-0q7wBaBo e tentem imaginar uma fusão desses dois. Daqui a pouco vocês vão entender.

Sentem-se, relaxem e vamos senão perderemos o trem.

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- Pequenas Tenebrosidades -

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Uma tarde quente e chata de 1978.

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A garota bateu a mão na testa pela segunda vez nos últimos 45 segundos. Segundos? Era só impressão ou o modo de produção de TV já a contaminara tanto assim?

Ela se culpou, mas foi só por um instante, de tão despropositado que esse pensamento era. Sayaka não trabalhava ali há mais de um mês, mas já conhecia aquelas máquinas tão bem como se tivesse nascido junto com elas, literalmente. E sabia que, há meros 5 anos, qualquer equipamento dito de última geração era bem pior do que aquilo.

Deixou escapar um suspiro aparentemente conformado.

- O café quente finalmente chegou. – Alguém falou na porta.

Sayaka nem se moveu. Apenas apertou um, dois botões daquela caixa pesada de metal... Ou seja lá como um leigo chamaria aquilo.

- Nem pense em voltar a fita. – A colega continuou mesmo sabendo que já era tarde demais. O som dos saltos dela se sobressaindo ao burburinho que vinha de fora – Imagino que isso só vá deixa-la com mais raiva. – E um cafezinho foi posto na frente de Sayaka.

Maldito cheiro.

- Eu não consigo deixar o som do jeito que eu quero... – Sayaka resmungou – A música fica tão límpida... Até entrar nessa coisa!

A vinheta começou a rodar.

- Viu? Parece falso! – Gritou. O rosto refletido na pequena tela.

Mami continuou sorrindo. Esse pessoal que já trabalhou em rádio...

- Sabe de uma coisa? – A loira falou.

- ...

- Eu detesto esse fundo preto.

Sayaka olhou espantada para a amiga. Vários círculos iluminavam rodopiavam na tela, chocando-se contra cubos e losangos e formando alguma coisa que já prometia ser incrível. É tão luminoso, tão solar! Tão a cara da Mami...

Quem liga para um fundo preto nessas horas?

- Mas isso está muito bonito! – Sayaka retrucou.

- Sim, está. Mas, por mim, isto aqui – Deslizou o teto pela tela como quem vai capturar cinco ou seis daquelas formas brilhantes – seria azul-escuro ou algo assim. Daria uma ideia de céu, uma coisa bem fascinante e infinita, entende?

- Sim. Mas acho que já estou vendo um céu aí.

- Eu sei. Um céu muito escuro. – Mami fez uma pausa – Pelo menos, quando a tecnologia avançar mais, todo mundo vai se lembrar disso com carinho, mesmo se for do quanto tremeu de medo ao ver isso!

Sayaka riu.

- Mami, você está falando como se tivesse viajado no tempo!

As duas quase não perceberam, mas a vinheta acabou. A sala passou a refletir os chuviscos da televisão.

- Talvez só sejamos duas pessoas querendo mais do que podem, né? – Mami enrolou o dedo no cabelo como se quisesse deixá-lo mais cacheado do que já era. – Vamos mostrar a fita pro chefe?

Sayaka olhou espantada para Mami. De supetão, bebeu todo o café, quase engasgou, e voltou a olhar para a tela e a mexer nos botões.

- Espera só mais um pouco!

Essa moça não tem jeito mesmo. Vai ser teimosa até o fim dos tempos! Mami apenas falou que iria esperar lá fora e saiu. Sorriso. Paciência, paciência...

.fim

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Minha primeira fanfic de Madoka, poash! Espero que não tenha ficado estranho ver duas letalíssimas garotas mágicas trabalhando de vinheteiras. Pelo menos, aí elas não sofrem horrores como naquela vida de caçadoras de bruxas e afins. Elas merecem um pouco de refresco. Viva o U.A.!

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