Eu já disse que Harry Potter não me pertence? É, infelizmente é verdade T.T
E outra coisa, essa fic alem dos personagens não me pertencer, o roteiro original também não, ela é baseada em um filme (que da o nome a fic) beeeem, antigo, eu só fiz 'pequenas' adaptações.
Paixões Proibidas
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Por Dani Weasley Malfoy
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Cap. 1 – Sol e Chuva
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Era um dia claro de outono, mas apesar disso a chuva não perdoava.
- Alguma viúva muito encalhada deve estar casando- a mulher riu do seu próprio comentário.
"Meu Deus! Acho que estou ficando louca!"
Enquanto andava via belas casas, que provavelmente seria de aristocratas ingleses, mas ao chegar ao final da rua, que era sem saída, percebeu que as casas que vira antes não chegavam nem perto daquela mansão que via em sua frente.
Era uma mansão de dois andares, toda branca e portas de madeira maciça, e com um vasto terreno em volta, que era cercado por um muro, também branca. A mansão tinha um ar rústico, mas seguia toda a classe das mansões inglesas. O que a deixava enjoada, era incrível com eram... Certinhos.
- Ricos podres e metidos!
Ela pensou em dar meia volta e pegar o primeiro voou para casa, mas lembrou o que a trazia ali.
Respirou fundo e olhou fixamente para o portão que tinha um escudo verde e prata com uma cobra no meio. A cobra parecia encarar o visitante, como se fizesse uma pergunta muda: "O que faz aqui?" Aquela cobra pareceu-lhe familiar, mas não se lembrava da onde... Chegou mais perto para analisar aquele brasão, mas percebeu também que não havia porteiro nem campainha.
- Nem uma misera campainha?! Que mesquinhos!
Tentou abrir o portão, no entanto estava trancado.
- Merda!- disse balançando o portão na alusão d q ele pudesse abrir.
Apoiou-se em volta do portão e olhou para os lados, só havia o muro com trepadeiras dos dois lados.
- Só por você mesmo eu faço isso.
Deu dois passos para trás, colocou a mão no bolso do, sobretudo, olhou para o muro e começou a arquitetar seu plano.
Passou um brilho travesso em seus olhos e um sorriso maroto formou-se em seus lábios.
- Sabe? Até que estou gostando disso...
Dizendo isso segurou nas trepadeiras do muro e fez força, colocando o pé em um galho aparentemente mais resistente, depois colocou o outro em um galho de aparência similar um pouco mais acima e esticou-se o máximo que conseguiu alcançando a ponta do muro, fez orça conseguindo ergue-se no muro.
Ela olhou em volta e teve uma vista privilegiada do jardim da casa. A chuva já estava fraca, apenas alguns respingos, possibilitando uma visão mais ampla. A variedade e a beleza das flores eram impressionante, tamanhos, formas e modelos nunca antes vistos por ela, organizadas em uma seqüência de cores surreal, e o que deixava as flores mais belas eram as gotas que caiam das pétalas e folhas, pareciam cristalinas... A ruiva ficou impressionada com aquela paisagem que parecia dançar aos seus olhos.
- Que lindo!...- A frase não passou de um suspiro solto pela ruiva.
- Hei! O que você esta fazendo ai?!
A ruiva estava muito concentrada admirando a paisagem, por isso ao ouvir aquela voz ficou assustada, acabou por se desequilibrar e cair do muro, exatamente em cima de quem a chamara.
Ao sentir aquela mulher cair em cima de si, para amortecer a queda, mas de si mesmo, girou e parou em cima dela. Com seus olhos cravados no dela falou:
- O que você estava fazendo ali em cima?
Fez a cara mais inocente que pode.
- O senhor poderia me ajudar...
- Mas não recebemos ninguém aqui. – cortou seco.
- Desculpa, mas é que eu...
O cara foi chegando mais perto, deixando a ruiva pasma e com a frase presa à meia garganta.
- Você não entendeu? É proibida a entrada de qualquer um aqui.
Aquilo a irritou profundamente. Quem ele pensava que era para falar assim com ela?
- Me solta seu brutamonte!
- É americana?! Deu para perceber... Invadir propriedade alheia não é coisa de inglês.
- E você? Um "cavalheiro inglês? Só pode tão arrogante...
A ruiva estava vermelha de raiva, e ele estava adorando tudo aquilo.
- Não conte com isso – Sorriu desdenhoso.
- Me solta! – Ela começou a se debater.
Ele chegou à orelha dela falou:
- Só aparência... Posso ser um cavalo com criminosos!
- Da onde você vem o que acabou de fazer não é crime? – olhou a descrente.
- Me solta! Eu não fiz nada!
- A não? E que tal "dano criminoso ao meu sossego"?
Ele parecia curtir toda aquela situação e isso a deixava com ainda mais raiva.
- Se não tivesse gritado...
- Agora a culpa é minha?! – Ele parecia incrédulo
- Arrogante! Presunçoso...
- Costumo inspirar paixões...
A ruiva o olhou, agora era ela que ria da situação, não um sorriso discreto e desdenhoso, e sim uma gargalhada espalhafatosa e debochada.
- Quer ver?! – Disse chegando mais perto, indo em direção a orelha dela e beijando-lhe o lóbulo da orelha – Muitas desejaram esse beijo... – mordeu o mesmo local e falou num sussurro que a ruiva só ouviu porque falava colada a sua orelha – muitas desejaram essa mordida... - desceu para seu pescoço e começou a acariciá-lo e beijá-lo – muitas desejaram esse carinho... – falou entre beijos e depois que acabou sorriu e a olhou nos olhos, ela estava vermelha mais vermelha que antes, mas agora era um misto de vergonha e calor – porem, só as selecionadas teve a continuação, e você não chega nem perto a nenhuma delas.
Ela o mataria se pudesse, mas decidiu jogar o joguinho dele, porque como dizem, se esta em Roma, ou melhor, na Inglaterra, haja como os ingleses.
Ela levantou a cabeça e roçou seus lábios ao do loiro a sua frente, lentamente, até que encostou os lábios e vagarosamente foi aprofundando o beijo, ao que foi correspondido pelo loiro, porem diferentemente de como começara ela parou abruptamente deixando o loiro confuso.
- Muitos já quiseram esse beijo – ela o olhou no fundo dos olhos – mas sabe o que conseguiram? – ela sorriu cínica – isso! – e com toda a força que pode reunir naquele momento deu uma joelhada bem no meio das pernas do loiro.
A dor foi insuportável e ele acabou caindo ao lado dela urrando de dor. Ela limitou-se a levantar dizendo:
- E olha que todos que 'isso' são bem melhores que você.
A ruiva foi andando em direção ao portão que, graças a Deus, era facilmente aberto por dentro. Antes de sair ela ainda virou e disse:
- Não sou brinquedo de aristocrata valentão!
Saiu sem ao menos fechar o portão, quando finalmente se recuperou correu meio manco (ainda afetado pelo chute) e pó vê-la sair correndo já no final da rua.
- Você pode ter ganhado essa ruiva, mas vou descobrir o que você estava fazendo aqui nem que para isso tenha q usar todo o "charme inglês" – sorriu – Ah ruiva! Eu te pego na curva!
Prometendo isso a si mesmo entrou e pensou no que faria a seguir.
Se gostarem, odiarem ou qualquer coisa do tipo sintam-se a vontade para deixar uma reviwes dizendo tudo o que pensa, oks?
bjoO!
