N/A: Conteúdo inapropriado para menores de 16 anos. Não me responsabilizo por inocências perdidas, okay?! Edward e Bella um tanto quanto OOC. Não costumo ser 100% fiel às personagens porque elas deixam muito a desejar em traços de personalidade, por exemplo. Reviews são bem vindas, preciso saber se devo, ou não, continuar essa fic, afinal, estou entrando em território desconhecido.

Disclaimer: "Twilight" e todos os seus personagens pertencem à Stephenie Meyer, eu apenas peguei emprestado.

Quebrando Barreiras

Já tínhamos um ano e meio juntos, mas Edward insistia em manter entre nós o que ele chamava "distância segura". Ainda que sua resistência fosse diminuindo dia após dia, estávamos muito longe de chegar às vias de fato.

O maldito dia ensolarado que afastava o meu namorado-vampiro de mim escorria lentamente. A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa após a aula foi deixar meu corpo desabar na cama macia pela qual ansiou desde que a deixou pela manhã. O cansaço vencia minhas pálpebras, mas meus pensamentos estavam a mil. Eu estava buscando um meio de vencer a resistência de Edward. Antes que encontrasse uma solução, adormeci.

O aroma doce e o contato com uma superfície fria fizeram com que eu despertasse. Encontrar aquele par de olhos de um dourado liquido olhando-me com ternura, fez-me crer que estava sonhando, então me aconcheguei àquele corpo e tornei a fechar os olhos. Foi quando ouvi um riso baixo e a sua voz cristalina me chamando.

"Bella, não é saudável dormir mais de oito horas por dia."

"Eu tinha quase certeza de que estava sonhando..." – E o abracei mais forte.

"Acho que estou mais próximo de um pesadelo."

Àquele tom sombrio, meu corpo despertou e eu lhe lancei um olhar zangado. Ele apenas ergue os ombros e sentou-se na cama.

"Obrigada Edward."

Obriguei-me a sair da influência daquele aroma e levantei da cama, indo em direção à minha escrivaninha, buscando a bolsinha da toillet.

"Você sabe muito bem que essa é a verdade."

Ouvi sua voz sibilante junto a mim e estremeci. Não é fácil ficar zangada com o Edward... Ele sabe ser tão persuasivo... Antes de ficar tonta, prendi a respiração um momento e disparei num só fôlego:

"Volto num instante."

No caminho para o banheiro, percebi que realmente havia dormido demais. Pela janela, via já o crepúsculo. Tranquei a porta, apesar de saber que Charlie não estaria em casa por tão cedo e que, se quisesse, um simples pedaço de madeira não deteria Edward.

Encarei o chuveiro por alguns minutos, tentando decidir se tomava uma ducha quente, por causa da noite fria, ou se encarava uma ducha gelada, por causa dos pensamentos tórridos que estavam me dominando. Optei pela água fria, afinal, Edward jamais cooperaria...

Encontrei-o deitado em minha cama, levemente distraído com os babados da minha colcha. Quando adentrei o quarto, ele lançou-me aquele sorriso lindo de sempre e eu realmente cogitei voltar para a água fria. Sentando-se na cama, ele fez sinal para que eu me aconchega-se ao seu lado.

"Estava com saudades..."

Edward ergueu meu braço, levando meu pulso para bem próximo do seu nariz, e inspirou fundo. Eu sabia que ele estava sentindo o cheiro daquilo que o tentava e impedia que nossos corpos pudessem experimentar algo mais "íntimo".

De repente, veio-me uma idéia. Eu tinha absoluta certeza de que ele não concordaria, mas também não teria nenhum "bom" argumento que me fizesse desistir. Com a mão livre, busquei a dele e levei-a a minha cintura, com a outra, acariciei seu rosto, enquanto me aproximava lentamente, deixando clara minha intenção, e o sangue ia subindo pela minha face; Antes de nossos lábios encostarem, ele fechou os olhos e inspirou ruidosamente.

Certo... O banho frio não foi de grande ajuda, mas eu estava completamente sem coragem de pôr em prática a minha idéia "brilhante". O contato daqueles lábios de mármore e das mãos frias em minha cintura exigia um esforço muito grande do meu raciocínio: eu não podia esquecer de respirar. Quando me certifiquei de que não desmaiaria, fiz uma leve pressão no corpo de Edward em direção à cama. Para minha surpresa, ele cedeu. Meu corpo estava sobre o dele agora, ou seja, eu tinha quase que total controle da situação. Coloquei minhas pernas uma de cada lado daquele corpo perfeito e novamente ouvi aquele suspiro, ao mesmo tempo em que sentia suas mãos deslizarem levemente de encontro a elas. O par de mãos frias apertava suavemente o meu corpo, fazendo-me perder o foco de vez em quando.

Sabia que meu rosto devia estar em brasa, mas eu não podia desistir naquele momento. Suavemente, passei minha língua pelos lábios dele. Então o senti retesar o corpo. "Droga" pensei. As mãos continuavam em minhas pernas, pelo menos. Fiz mais uma tentativa, e então ele afastou o rosto do meu, suavemente.

"Bella, qual parte do "tenho presas" não ficou muito clara pra você?!" – Apesar do tom recriminante, ele sorria.

"E qual a parte do "eu não me importo" que não ficou explícita?" – Resolvi responder no mesmo tom. Ele afundou a cabeça no travesseiro, suspirando.

"Bella, você sabe que é perigoso... Eu posso matar você por acidente!" – Okay... Ele estava ficando zangado agora. "Pense, estúpida", eu dizia a mim mesma. Pelo menos havia um progresso: As mãos continuavam a acariciar a pele das minhas coxas.

"Edward, se por acaso você me machucar, eu vou saber que não foi de propósito." – Comecei meu argumento com cautela. – Além do mais, eu não sou tão estúpida a ponto de passar a minha língua tão perto dos seus dentes.

"A questão é que eu posso morder a sua língua." – O sorriso sarcástico não era bom sinal. Suavemente, fui depositando beijos pela sua face, enquanto levava uma das minhas mãos para fazer um carinho nos seus cabelos.

"Eu confio em você." – Sussurrei no seu ouvido. – Eu sei que você não vai me morder, pelo menos não agora. – Estalei um beijo em sua orelha e ouvi seu riso abafado.

"Você tem sérias tendências suicidas."

Antes que ele pudesse continuar, tornei a beijar seus lábios. Novamente, minha língua passeou em seus lábios, pedindo passagem. Dessa vez, ele acabou cedendo. Apesar de todo o discurso, ele não parecia estar sendo muito cuidadoso. Suas mãos me puxavam contra o seu corpo e o beijo estava me deixando sem ar. Sendo assim, eu pensei, será mais fácil concluir minha grande idéia.

Minhas mãos passearam por aquele corpo bem esculpido. Primeiro os ombros, então os braços... Afastei um pouco o meu corpo pra poder sentir aquele abdômen perfeito... E então senti o cós da calça. Senti Edward diminuir a intensidade do beijo, mas suas mãos não abandonavam as minhas pernas. Entendi isso como um sinal positivo. Suavemente, dedilhei toda a extensão do pano que impedia o meu avanço. Desci um pouco e o toquei por cima da calça. Edward parou de respirar – não que fizesse alguma diferença para ele – mas isso não estava nos meus planos. Meu rosto, se isso fosse possível, ficava mais vermelho a cada instante. Hesitei por alguns segundos, mas por não senti-lo me repelindo, senti que devia continuar. O beijo, apesar de não estar tão selvagem quanto no início, não havia sido interrompido. Estava na hora de separar aqueles lábios dos meus, então delicadamente fui parando o contato, levando a minha boca para sua bochecha... Descendo pelo seu queixo... Roçando levemente os meus lábios em seu pescoço... Ouvi-o suspirar, e então levei minhas mãos à sua camisa, fazendo algum esforço para retirá-la. Sem me dizer uma palavra, ele afastou-se de mim e retirou-a por si mesmo. Seu olhar estava tomado por um sentimento estranho, estava fixo e quente nos meus olhos. Para fugir daquele par de topázios inquisidores, tornei a beijá-lo. Minhas mãos agora passeavam livremente pelo seu tronco, e logo substituí os dedos pelos meus lábios. Edward se contorceu levemente na cama e fez uma fraca tentativa de me impedir, mas eu sabia que era só um resquício da tela de proteção que ele havia montado, então continuei.

Uma de suas mãos havia se alojado nas minhas costas e eu o sentia me pressionando contra ele a cada movimento. Os meus beijos foram descendo por todo o abdômen até finalmente chegarem à calça. Eu estava respirando com dificuldade e meu rosto provavelmente estava roxo, mas eu não poderia desistir quando havia conseguido chegar tão longe. Passei minha língua ao redor de seu umbigo e ouvi seu riso, uma mistura de divertimento com... Ansiedade?

"Bella, você não tem que fazer isso. Aliás, você nem deve." – Ouvi sua voz entrecortada me recriminando. Sabia que em algum momento ele retomaria esse assunto.

"Mas você não vai fazer nada. Não há a menor chance de você me machucar desse jeito." – Respondi enquanto ia desabotoando a maldita peça de roupa. Suas mãos abandonaram o meu corpo para impedir os meus dedos de concluir a tarefa.

"Há chances de você ter sérios problemas se continuar... Pode ser que eu queira mais. Não pense que é fácil para mim resistir às suas investidas." – O olhar dele estava sério, e pela primeira vez, eu reparei que estavam escurecidos.

"Não é realmente um problema... Eu sou a principal interessada nisso." – Apoiei meu queixo em seu abdômen e lhe lancei um olhar magoado. Edward tornou a afundar a cabeça no travesseiro.

"E o que isso vai mudar?" – Disse, fazendo um movimento largo, abrangendo a cena.

"Já é alguma coisa!" – Eu já estava ficando impaciente. Toda aquela conversa estava fazendo a minha pouca determinação se esvair. Seu suspiro foi profundo.

"Isso não me parece algo muito digno..." – Edward apoiou-se nos cotovelos para me olhar. Eu senti que ia explodir de vergonha por causa daquele olhar, então apoiei minha face em seu abdômen. Ao sentir minha respiração em sua pele, Edward estremeceu. Eu tentei não sorrir de satisfação, mas estava sendo difícil.

"Você quer mesmo fazer isso?" – Senti que ele pronunciou cada palavra com ênfase. Em resposta, apenas acenei a cabeça, ainda encostada em sua pele. Ele deu um longo suspiro e tornou a deitar na cama, finalmente deixando minhas mãos livres.

Ergui-me rapidamente e olhei seu rosto. Os olhos estavam fechados e a expressão estava confusa. Dei de ombros e resolvi aproveitar a minha recente vitória contra os cuidados exagerados dele. Meus dedos batalharam bravamente contra os botões da calça e eu finalmente consegui tirar todos da casa. Respirei fundo enquanto descia o zíper e começava a ver a cueca boxer que estava escondida. "Lembre-se de respirar, não estrague tudo agora!", eu repassava mentalmente esse mantra enquanto me livrava da peça de roupa derrotada. A boxer, preta, guardava um volume realmente grande. Eu senti um frio no meu baixo-ventre e não tinha certeza se era de nervoso ou de vontade. . .

O peito de Edward subia e descia com as arfadas violentas que ele dava. Se ele já não estivesse morto, eu teria medo de vê-lo ter uma parada cardíaca. Minhas mãos foram subindo pela parte interna das coxas dele, enquanto eu sentia que ele ia abrindo espaço para que eu acomodasse entre elas. Ainda sem coragem de levar a cabo o meu plano, resolvi testar primeiro com o tato. Apoiando-me nos cotovelos, levei minha mão direita para dentro da única peça de roupa que Edward ainda usava. Ele teve um sobressalto e um rugido baixo escapou de seus lábios. Eu estava no caminho certo. Senti a glande já levemente úmida e envolvi toda a extensão com os meus dedos, num aperto suave, porém firme. Comecei a mover para cima e para baixo, observando a reação de Edward. Ele estava segurando firme o lençol e suas sobrancelhas estavam curvadas para baixo, enquanto sua boca permanecia semi-aberta.

Parei os movimentos apenas para retirar a infame boxer que ainda estava em meu caminho. Ouvi Edward murmurar algo que não compreendi, então preferi ignorar. Quando a peça já não estava mais presente, respirei fundo e sorri. "Consegui!".

Passei minha língua suavemente pela glande – Edward gemeu relativamente alto quando fiz isso – enquanto minha mão direita se ocupava de acariciar um ponto mais embaixo, os seus testículos. Sem saber exatamente como começar fui descendo beijos por toda a extensão "dele". Senti que Edward estava se apoiando nos cotovelos novamente, então, antes que eu pudesse encontrar o olhar dele, coloquei meus lábios ao redor daquele membro – "Que palavra horrível!", pensei – e comecei os movimentos. Mantive meus olhos fechados todo o tempo, pois sabia que estava sendo observada. A respiração de Edward estava pesada e, quando ele tornou a encostar-se à cama, senti uma de suas mãos acariciando suavemente o topo da minha cabeça. O vai-e-vem que eu fazia não era rápido nem devagar, era moderado. Eu queria aproveitar ao máximo aquele contato. Em poucos instantes, senti o corpo de Edward ficar tenso e os seus gemidos se tornaram audíveis. Senti a pulsação dele contra os meus lábios e sabia que estava próximo do fim, o problema é que eu ainda não tinha decidido se engolia ou se me afastava na hora do "grand finale". Antes que eu pudesse realmente pensar sobre isso, senti a mão de Edward me pressionando para baixo e o liquido quente invadir minha boca, enquanto eu o ouvia suspirar profundamente pela última vez naquela noite. Um liquido grosso, de sabor meio azedo e em grande quantidade. Já que estava ali, forcei-me a absorver cada gota daquele fluido. Quando o senti amolecer, ergui-me, ainda com vergonha da minha capacidade, e sentei entre suas pernas, sem me aproximar. Ele olhou para cima e sorriu, não tinha certeza se de satisfação ou de divertimento com a minha expressão. Baixei a cabeça, tentando me esconder por trás do véu dos meus cabelos e então senti suas mãos em cada lado do meu rosto, fazendo-me erguê-lo para encará-lo.

"O que foi agora?" – Ele estava com o sorriso torto que eu tanto amava desenhado em seus lábios.

"Hum... Só... Só não consigo acreditar que fiz... Isso." – Minha voz era um murmúrio. Eu o ouvi dar uma gargalhada e então seus braços me envolveram, puxando-me para mais perto e sua boca buscou a minha. Num movimento brusco, desviei.

"Isso já é bastante estranho, não torne as coisas piores." – Meu rosto ainda estava muito vermelho e ele acabou se contentando com um beijo suave em minha testa. Ainda estávamos abraçados quando eu me dei conta...

"Edward..."

"Sim, Bella?"

"Você está nu."

Ele lançou um olhar para baixo e sorriu, levemente divertido com o meu embaraço.

"Você acabou de fazer este homem nu ter uma das melhores sensações do mundo... Porque continua tão embaraçada?" – Ele ria, enquanto rapidamente ia repondo as roupas que eu havia retirado.

Eu permaneci imóvel na cama, esperando que ele estivesse composto. Quando percebi, estava de pé, em frente à porta do quarto.

"Charlie chegará em 10 minutos." – Eu o ouvi sussurrar em meu ouvido. – Eu prometo que vou dar um jeito de retribuir o dia de hoje. – Um beijo estalou em minha bochecha e no instante seguinte, Edward não estava mais atrás de mim.

Suspirei pesadamente, pensando no grande avanço que tinha feito e no quanto fora relativamente fácil burlar a rede de proteção daquele vampiro ultracuidadoso. A passos lentos, me encaminhei ao banheiro para escovar os dentes. Não seria uma boa se Charlie reconhecesse o cheiro de algo tão... Íntimo? Em minha boca.

Ouvi o som da viatura sendo estacionada ao lado de fora e desci para preparar o jantar. Apesar de tentar me concentrar no preparo da comida, meu pensamento não saía da cena de hoje à tarde e nas palavras sussurradas ao meu ouvido. Eu mal podia esperar pela "recompensa" que Edward me prometera.