História Efeito Borboleta

Sinopse:
"O bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas". Uma decisão no futuro, juntamente com a ajuda de um item, promove mudanças na linha do tempo original. Uma dessas mudanças é que Issei não veio como homem e sim, como mulher. As mudanças ocorrem como um efeito dominó, acarretando alterações na linha do tempo original. Quais mudanças irão ocorrer nesse novo passado e futuro?

Notas do Autor

Ophicius e seus meio irmãos estavam...

Eles ficam surpresos, quando...

Capítulo 1 - Visitante inesperado

Na Mansão Hyoudou, no terceiro andar, mais precisamente no quarto de Lilith, havia uma jovem de cabelos negros e olhos azuis, usando um uniforme de uma escola que ela e os meios irmãos dela frequentavam e que não era controlada por nenhuma facção, sendo neutro. Ela e os irmãos eram os únicos seres do sobrenatural que frequentavam essa escola.

Ela e os demais haviam recusado frequentar a Academia de Kuou controlado pelos akumas por não confiarem nos akumas e eles tiveram certeza que a sua decisão foi acertada, após várias tentativas fracassadas de demônios que tentaram, inutilmente, escravizar ela e os irmãos com Evil peaces.

Essa jovem, chamada Ophicius, conversava com a sua mãe, a clone da Deusa dragoa do infinito, Lilith.

- Kaa-chan... Eu nunca aceitei algo assim. Você sabe. – uma jovem fala de mau humor para o clone da Deusa dragão do infinito.

- Filha, entenda que é a minha decisão. Minha e das outras.

- Mas, vocês pararam para pensar em nós? Temos um pai, mas, nunca o vimos e pelos próximos duzentos anos, ele estará inacessível. Você e as outras até conseguem algum tempo com ele e nós ouvimos que podemos ter outros meio irmãos por aí. Acho que nem mesmo Issei sabe quantos filhos tem ao todo. Ele age como um semental e pervertido. Aquele programa, Oppai dragon, é desprezível ao ensinar perversão para as crianças pelo ato de apertar os seios das mulheres para conseguirem poder. Vocês são concubinas e nós, considerados bastardos, como são chamados os filhos fora do casamento. Além disso, ele apoiou que os outros tentassem escravizar a nós ao introduzirem, forçadamente, evil peaces em nós, quando surgiram os primeiros casos de akumas que ousaram tentar nos converter em escravos e não conseguiram, graças a intervenção de Kiba-san, Gasper-san ou do sensei Vali, além dos dragões da Asia-san. Só por isso, não formos escravizados, além desses akumas bastardos terem perdido algum membro quando insistiram. Aquelas que não têm evil peaces, não correm esse risco, pois, todos sabem que são do harém daquele desgraçado. Já, nós, os filhos deles, estamos disponíveis para sermos "caçados" e escravizados.

- Creio que o seu otou-san quis dizer...

- Não há segunda interpretação para o que aquele bastardo disse, kaa-chan! Esses meus irmãos estariam perdidos senão fosse a ajuda providencial que tiveram nesses momentos. Além disso, a senhora sabe perfeitamente que eu e os demais, nunca o chamaremos de pai. Somente pelo nome dele, isso senão nos referimos a ele como bastardo e afins.

A jovem fala se levantando da cama, onde a sua mãe arrumava o seu cabelo e suspira ao ver o olhar da mãe, Lilith, igual a antes de conversarem, sendo que a genitora pigarreia e fala um pouco constrangida:

- Quanto ao que disse antes, bem, todas nós queríamos um pedaço do Issei conosco e...

A filha revira os olhos e ergue as mãos para o alto, pois, achava harém algo repulsivo e o fato de não terem um pai, somente agrava esse sentimento que era compartilhado pelos demais que viviam na mansão. Além disso, por insistência dela, a sua mãe parou de usar tapa mamilos e usava roupas que cobriam os seus seios, passando a usar os vestidos de forma correta.

Afinal, quando ela cresceu e compreendeu que a mãe se vestia de forma no mínimo indecente, para não dizer erótica, ela sentiu muita vergonha e somente quando notou o quanto a sua filha se constrangia com a forma como ela se vestia, ela deixou os tapa mamilos e passou a usar roupas que cobriam os seus seios, também.

Quanto a ausência de Issei, caso ele não tivesse apoiado o ato dos akumas de tentarem escraviza-los com as Evil Peaces e se fosse o caso como o de muitos pais que trabalham o dia inteiro, mas, a noite voltavam para casa, após um dia de trabalho para ver os filhos, eles não estariam revoltados. Eles compreenderiam que os adultos têm obrigações. Mas, esse não era o caso de Issei, pois, eles nunca o viram pessoalmente. Somente aqueles que viajaram ao passado, no caso de Loki o viram, pessoalmente, sendo que na época, ela não foi junto deles, pois, a sua mãe a levou para treinar em um local reservado, os poderes dela que eram distintos dos demais.

Afinal, a sua mãe, Lilith, era um clone do dragão do infinito, Ophicius.

Mesmo assim, o encontro de seus irmãos com o genitor deles, não durou mais do que alguns minutos, pois, quando voltaram ao futuro, Issei os largou, sem nem se dignar a olhar para eles ou perguntar se alguém estava ferido ou precisando de algo.

Afinal, eles não eram sequer dignos de importância, pois, como semental, tinha inúmeros filhos e não se interessava pelo destino deles. Simplesmente, ainda na forma dragão, abriu a asas e voou, apenas comentando sobre estar atrasado para um compromisso.

Porém, pelo que Ophicius soube através dos meios irmãos, o olhar pervertido de Issei quando murmurou isso, indicava não era um compromisso como uma reunião importante e sim, provavelmente, alguma orgia, pois, havia boatos de que Deuses e outras autoridades pervertidas davam orgias e Issei era um dos poucos homens para dezenas de mulheres.

Todos os que foram ao passado ficaram olhando Issei se distanciar, sendo que somente Vali, Kiba e Gasper se preocuparam com eles, indo até os mesmos, querendo se certificar que ninguém se feriu e que todos voltaram em segurança.

Quando eles se aproximaram, alguns não aguentaram a desilusão e foram confortados por eles, com as mães chegando em seguida, preocupadas com os seus filhos, para depois confortarem os demais. Asia era aquela que buscava confortá-los ainda mais, sendo vista por todos como uma segunda mãe, querida.

Inclusive, Vali, Kiba e Gasper, praticamente, eram vistos como pais, dependendo do grupo, pois, eles pegaram os filhos de Issei para treinar em grupos. Ela pertencia ao grupo de Vali.

Ela soube que Ex, chorando, recusou os braços da mãe, somente aceitando um afago confortador de Vali na cabeça ao se aproximar dele, ficando alguns minutos parado, apreciando o afago na cabeça e quando Rias, novamente, tentou se aproximar do seu filho, Ex se afastou dela e sumiu em um círculo mágico dos Gremory com lágrimas no rosto cabisbaixo, enquanto torcia os punhos e que a mãe foi atrás dele, em seguida.

Ophicius olhava para a mansão e não conseguia conter o pensamento amargurado de que aquilo parecia uma alcateia, ainda mais ao saber que o avô paterno somente podia usar o banheiro do térreo, sendo proibido de usar os demais banheiros, acima do térreo. Em contrapartida, a avó paterna podia usar qualquer banheiro. A restrição era somente para o avô, porque ele era homem e para ela, tal proibição soava como sendo um absurdo.

Porém, se analisasse como sendo uma alcateia, não seria nenhum despautério.

Afinal, o macho alfa era Issei e por isso, era o único que podia se reproduzir com as fêmeas, se bem que a vaca ruiva, na opinião da menina, podia ser considerada a cadela alfa e os demais homens eram os betas, que eram responsáveis por cuidar dos filhotes do alfa, enquanto que uma das fêmeas, Ravel, também uma das concubinas, administrava o harém.

Portanto, os demais machos eram apenas tolerados pelo bem da matilha, a fim de ajudar a criar os filhotes. Apenas por isso, o alfa tolerava os outros machos.

Ela sentia nojo da palavra harém, assim como do fato de suas mães serem concubinas e os filhos de Issei, fora do casamento dele com Rias, bastardos. Somente Ex era considerado filho oficial de Issei, pois, nasceu do casamento dele com a Gremory.

Era uma ideia que sempre a persistia e confessava que tinha bastante lógica para a jovem.

Inclusive, era queria ter tido Vali como pai e não o desgraçado do Issei, sendo que ela e os demais viam a si mesmos como azarados por terem Issei como pai biológico e todos, sem exceção, invejavam as famílias formadas por um casal, com as crianças recebendo o amor e atenção dos pais. Sempre que eles saíam, havia a inveja e pensavam no quanto essas crianças eram sortudas ao vê-las nas ruas.

Embora muitos odiassem Rias, pois, em particular ela os humilhava e os destratava por ter que suportar a presença, ás vezes, dos filhos bastardos de Issei, os tratando como seres inferiores, eles gostavam do filho dela, Ex, pois, era distinto da mãe.

Eles nunca sentiram raiva de Ex, porque, apesar dele ser visto pelas outras pessoas como sendo superior aos demais meio irmãos por ser um filho oficial e um Gremory, que era um clã de alto prestígio, ele tratava os irmãos como iguais e se revoltava se alguém tentava depreciá-los, apenas por eles serem bastardos. Para o jovem Gremory, eles eram os seus irmãos, não importando se eram filhos de concubinas.

Inclusive, não foram raras as vezes que Ex acabou com a amizade que tinha com outros nobres quando estes destratavam os seus irmãos por eles serem bastardos, sendo que inclusive usou o seu poder da destruição para provocar alguns danos neles, dependo da intensidade do destrato deles para com eles.

Inclusive, a sua revolta pelo tratamento dispensado aos irmãos dele por Rias, também, além das demais pessoas, o fez sentir raiva da mãe e por isso, repudiava os braços dela, sempre que ela tentava se aproximar dele.

Afinal, nunca a perdoou ao vê-la tratando os demais como lixo na sua frente ao testemunhar as atitudes dela para com eles, se revoltando ainda mais ao saber pelos irmãos que isso era decorrente, sempre que estavam no mesmo ambiente que ela.

A jovem dragoa sai de seus pensamentos ao ouvir a voz baixa da mãe, como se falasse em tom de desculpas:

- Filha, entenda, eu e as outras...

A mãe tenta falar, até que Ophicius suspira e sai do quarto, batendo a porta, frustrada, achando uma perda de tempo falar com a sua genitora e que não compreendia, porque ainda tentava fazê-la abrir os seus olhos.

Ela ainda tinha sorte, pois, como era filha do clone da Deusa dragão do infinito, embora a mesma tenha se tornado, finita, não era tratada como alguém inferior por ser uma bastarda, como era com os seus irmãos.

Ademais, os meio irmãos dela, juntamente com ela, haviam feito um pacto mágico em conjunto, inclusive com os mais novos que pensaram se tratar de uma nova brincadeira, visando criar um vínculo de proteção entre eles que iria repelir qualquer tentava de alguém colocar a força uma Evil Peaces neles. Se tentassem, não conseguiriam introduzir a peça de escravidão neles. Isso somente foi possível, graças ao fato de terem meio irmãos que eram anjos e que por isso, a proteção foi ampliada. As evil peaces não podiam ser introduzidas em anjos.

Fizeram tal pacto mágico entre si para proteção mútua, pois não foram raras as vezes que algum akuma tentou escraviza-los, assim que eles passaram a ficarem mais velhos ao se afastarem da proteção das mães e da mansão. Os akumas só não tiveram êxito, antes do pacto mágico, pois, Vali, Kiba ou Gasper sempre estavam atentos, além de Asia pedir aos dragões com quem tinha pacto para zelar pelas crianças.

Por serem filhos de Issei, eles haviam se tornado alvo de akumas que queriam escraviza-los para os usarem nos torneios. A revolta deles para com Issei aumentou ainda mais, quando o mesmo se manifestou em público, falando que não se interessava pelo que acontecia e que inclusive, chegou a cogitar que poderia ser algo bom a introdução de Evil peaces em seus filhos, a fim de criar laços. Essa fala dele permitiu que os akumas se sentissem livres para tentarem escravizar os filhos dele.

Os filhos mais velhos que compreendiam o que ele falou, ficaram revoltados, pois, onde haveria laços em serem escravos e o pior, a serem forçados a isso? Viam como um despautério as palavras dele.

O pior foi que as mães tentaram aplacá-los ao tentar fazê-los verem a fala do pai, que eles nunca viram, pessoalmente, sobre outro prisma, sendo que não havia outro prisma. As palavras de Issei não estavam abertas a outra interpretação. Ele não via nada demais deles serem escravizados e inclusive, apoiava tal prática, por não se importar de ser um escravo.

Portanto, não se importava dos filhos serem escravos, ao mesmo tempo, que tinha a visão romântica errônea sobre as evil peaces.

Os seus filhos não tinham a visão romântica errônea que tentavam propagar na mídia sobre se tornar um servo. Eles viam a verdade. Quem tem a Evil Peace em seu corpo não era servo, pois, o servo tem direito a deixar de servir. O escravo, não. Além disso, o escravo não passa de uma propriedade comercializável e isso era evidente, pois, quem tinha a Evil Peace em seu corpo, era negociado entre akumas, como se fosse mercadoria.

Portanto, não era servidão e sim, escravidão, pois, permitia que a pessoa se tornasse item comercializável.

Ex ficou revoltado, assim como Vali, Gasper e Kiba com o que Issei falou.

Inclusive, Ex, mesmo tendo recebido Evil peaces por ser um Gremory, conseguindo, automaticamente, o título de akuma de alto nível ao nascer, demonstrou que não queria escravos e que não concordava com a escravidão das Evil Peaces.

No lado de fora da mansão, ela sai de seus pensamentos e abre as suas asas, voando rumo ao céu, usando uma barreira mágica para que nenhum humano a visse e enquanto sentia o vento bater em seus cabelos, ela pensava. Bem, era o que ela fazia, até que estanca no ar o seu voo e olha para trás, vendo os seus meio irmãos, se surpreendendo com a quantidade.

Afinal, praticamente todos, com exceção daqueles que eram ainda bebês ou menores de oito anos, estavam ali.

- Ei! Ophicius!

Ela pergunta, arqueando o cenho:

- O que vieram fazer aqui?

O mais velho deles se aproxima e fala:

- Bem, parece que todos resolveram ir para o telhado e vimos você voando. É incrível o fato de que a sua mãe não a tenha prendido em casa. Ela se preocupa com você. Afinal, é filha de um clone da dragoa do infinito. Uma Deusa dragão, o que te faz uma Deusa, de certa forma.

A jovem revira os olhos e fala:

- Creio que ela ficou sem reação com o que eu disse a ela e por isso, pude sair debaixo de suas asas.

- Deixa eu tentar adivinhar... – um deles finge pensar, para depois começar a enumerar com os dedos - Envolve a droga de um harém, um pai biológico bastardo que odiamos e que apoiava o fato dos akumas tentarem nos escravizar, além da inveja das pessoas que tem um pai presente ao possuírem uma família tradicional?

- Creio que não é segredo.

- Como você sabe, nós concordamos com você. Quando eu crescer, não vou ter harém e sim, uma família convencional para que o meu filho não sofra o que sofremos. Será com uma companheira e darei aos meus filhos, um pai que eles não tiveram.

- Eu sempre vou colocar meu futuro filho em primeiro lugar e só aceitarei um homem que fique somente comigo. – outra fala – Não vou dividi-lo com ninguém, para que o meu futuro filho ou filha, tenha um pai presente.

Nisso, segue-se um murmúrio de todos odiando harém e desejando terem famílias normais, para que os seus filhos possam ter pais presentes e não ausentes, ao ponto de ser um estranho, como Issei era para eles.

O grupo desce discretamente em uma viela e depois saem para a rua, guardando as suas asas e aqueles que tinham orelhas e caudas, as guardavam.

- Você não estava com a gente, Ophicius, pois, a sua mãe a estava treinando em particular, mas, assim que Issei chegou na batalha contra Loki, no passado, já que o desgraçado fugiu para lá depois do que fez com a Asia-san, ele não se preocupou conosco que fomos ao passado. Nem perguntou se todos nós, estávamos bem e se havia alguém machucado. Inclusive, quando foi lutar contra aquele bastardo, só citou a Asia-san, não falando algo como "ninguém mexe com as minhas crias e com a minha Asia". Somente citou a Asia-san e para ele, nós não existíamos. Era a primeira vez que o víamos em nossa vida, já que ele só nos viu quando éramos bebê, segundo as nossas mães. Mesmo assim, sequer se dignou a prestar atenção em nossa existência – o jovem fala revoltado, torcendo os punhos, sendo o gesto seguido pelos outros.

- Você queria o quê? Ele é só um pervertido bastardo com fetiche anormal por seios e sexista que aceita ser um semental. Você queria o quê? Ter tempo para viajar ao passado, ele teve. Mas, tempo para nos ver, ele não consegue. Eu acho isso revoltante. – Ophicius fala, rosnando – Sinceramente, não estou surpresa com a atitude desse desgraçado.

- Se nós já o detestávamos, agora o odiamos. Era como se nenhum dos que estavam lá, existisse. Se bobear, se um de nós morresse no passado, ele nem saberia, somente a que fosse mãe deste saberia, sendo que iria informá-lo. Afinal, ele nem sabia quantos de nós estávamos no passado – outro fala – É besteira termos qualquer esperança que ele se interesse por nós. É horrível, mas, ele só consegue algum tempo com as nossas mães, se elas insistirem, para... Bem, não preciso entrar em detalhes. Além disso, sei que o meu ódio cresceu ainda mais, se já era possível, quando ele falou, algumas semanas depois, que apoiava o fato de tentarem nos escravizar e sei que esse sentimento é compartilhado por todos.

Outro fala revoltado e os demais concordam, sendo que os mais novos não entendem a parte de conseguir algum tempo com as mães, mas, compreendem que só as genitoras, com insistência, conseguem algum tempo e quando eles querem vê-lo, nunca tem tempo. Isso quando alguns fizeram a besteira de querer vê-lo. Depois dessa experiência amarga, quando receberam o recado pela Ravel que ele estava ocupado demais para vê-los, sendo que perceberam que ele estava com uma mulher no quarto, mais ninguém tentou e passaram a considerar Issei como alguém distante.

Eles sentam em alguns bancos, ocupando algumas mesas de um café próximo dali e pedem algo para beber, sendo que na frente deles, como se fosse o ato de algum Deus cruel e igualmente sádico, eles vêm casais com os seus filhos. O pai brincando com os filhos e a mãe acompanhando. Uma família tipicamente normal. Claro, sabiam que se os pais trabalhavam, não podiam ficar com os filhos sempre. Mas, pelo menos, os via a noite.

Os filhos de Issei, apenas sentiam a dor em seu coração que era dilacerado, enquanto observavam tal cena que os fazia invejar aquelas crianças que eram tão felizes e que não sabiam a sorte que tinham, além de serem invejadas pelos filhos de Issei. Eles concordavam, mutuamente, que dariam tudo para terem a vida daquelas crianças. Não importava a eles o poder e habilidades que possuíam. Só queriam ter uma família normal. Algo tão simples, mas que era o maior sonho deles.

Inclusive, se pudessem ter uma família tradicional a custa dos seus poderes, eles não pensariam duas vezes em abrir mão deles, pois, estariam realizando um sonho que também era um desejo que possuíam no fundo dos seus corações.

Eles bebem algo e depois, não aguentando mais ver tais cenas que eram uma tortura cruel a eles, eles se levantam, pagando pelas bebidas, para depois andarem, sendo que na viela voltam para o céu, escondidos dos humanos, voltando a erguerem uma barreira mágica para que nenhum humano os visse voando.

Afinal, o sobrenatural precisa ser mantido em segredo dos humanos,

- A vida daquelas crianças são efêmeras perto das nossas... Mas, elas têm tanta sorte e são tão felizes. Eu trocaria os meus poderes e a eternidade pelos anos efêmeros daquela criança, ficando de bom grado no lugar dela. – Ophicius comenta – No meu caso, não passaria de um piscar de olhos.

- Eu também trocaria, sem pestanejar. De que adianta poder, se não temos uma família? Senão temos um pai presente? E o pior, um pai, que além de não ser presente e que não se importa conosco, ainda apoia a tentativa dos outros de nos escravizar? É nítido o fato de que somos considerados apenas algo, sendo que o nosso pai biológico não se importa conosco e tem tantos filhos, que nem sabe quantos tem, exatamente. Não duvido que engravide várias mulheres por aí, quando fica hospedado em hotéis. Bem, ele é um pervertido anormal... Não esperaria outra coisa. – um dos outros fala – Bem, temos a prova, pois, os poucos que cometeram a besteira de tentar vê-lo, foram quase que expulsos do hotel de luxo por Issei estar ocupado com uma mulher em seu quarto. Ravel-san procurou ser o mais gentil possível para amenizar a situação. Mas, era impossível. Era bem claro o fato de que ele estava com uma mulher e que a nossa presença era indesejada. Ele não se importa de ser semental. Ele só não quer ser incomodado com as crias que tem.

Todos possuem a mesma opinião e concordam com ele.

Então, o grupo vê uma espécie de estrela cadente e se aproximam do local que ela desceu, preparando seus poderes, ao sentirem um poder rodeando o local, até que notam que era uma mulher com uma armadura dourada que cobria todo o corpo, assim como a cabeça, sendo que tinha dezesseis asas imensas, cuja envergadura lembrava as asas de Vali, só que eram doze asas de anjo, outra de akuma, outro par com penas douradas e outra par de asas penas alvas que exalava neve e que era de dragão, assim como outro par de asas que eram vermelhas e que lembravam as asas de Ddraig, além de exibir uma cauda comprida e musculosa com um porrete na ponta. A cauda era coberta por placas de armadura. No braço esquerdo dela, tinha uma espécie de manopla com uma joia azul, possuindo o contorno de parte do pescoço e cabeça da serpente, com uma joia azul no centro da cabeça da mesma, além da armadura ter joias azuis.

Os filhos de Issei observam que a manopla brilhava, assim como a armadura que desaparece em um brilho dourado, revelando uma mulher, com a aparência de dezoito anos com cabelos alvos e orelhas felpudas na cabeça, sendo que a sua roupa era discreta, não revelando nada, sendo que a roupa era composta de um haori, gi e hakama, felpudos, que cobriam o corpo inteiro e na mão esquerda dela, no lugar da manopla, havia uma luva dourada que ia até o cotovelo, com o adorno de uma cabeça de serpente no dorso, com uma joia azul no centro que brilhava.

Eles notam que mesmo ferida, ela se levanta e da luva surge uma serpente dourada alada com uma joia azul circular na testa.