Título: June 12th

Autora: Miss Gaede (Tati)

Beta Reader: Cíntia-Cullen

Personagens: Marvel e Glimmer (fic Glarvel)

Rated: T – Linguagem Imprópria

Advertências: Universo Alternativo (Panem ainda não existe!). Se tem algo contra ou não gosta de UA, Alt + F4.

Disclaimer: Marvel, Glimmer e cia são personagens de Suzanne Collins. Só estou me divertindo um pouco!

Não vou ganhar nenhum dinheiro com isso, essa humilde autora de fics só quer reviews!

"REVIEWS FAZEM MILAGRES E PLÁGIO É CRIME!"

Aviso: Como citado acima, os personagens são de Suzanne Collins. Mas a fanfic June 12th, sua temática, seu enredo, e tudo mais que a compreende, é de autoria única e exclusivamente minha. Portanto, qualquer cópia – integral ou parcial –, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Agradecemos pela atenção.

Agradecimentos: À Cíntia-Cullen que betou e à Gisele W. Potter que fez o Banner! Obrigada meninas!

Resumo: Marvel queria um souvenir do "melhor do mundo". Glimmer queria algo que a deixasse ainda mais bonita. Mas eles erraram feio nos presentes de "Dia dos Namorados". Será que até o final do dia esses dois vão conseguir se entender?


– ONESHOT –

JUNE 12th

12 de Junho de 2012.

11 h 45 min a.m.

A sineta mal havia tocado para o intervalo do almoço. Logo, o refeitório da escola estava cheio e como sempre, boa parte dos alunos escolhia aquele horário para trocar seus presentes de Dia dos Namorados. Haviam alguns infelizes olhando feio ou debochando daquela data, enquanto os outros especulavam de longe para ver qual seriam os presentes do casal mais lindo do terceiro ano e também da escola. Tudo o que conseguiam ver era um Marvel ligeiramente surpreso e uma Glimmer completamente ansiosa pela reação dele ao seu presente.

Uma chuteira? – Marvel perguntou, mantendo o olhar de surpresa sobre o único pé da chuteira amarela com o símbolo verde da Nike, que ganhara de Glimmer. Havia ainda um rabisco sobre o couro, mas ele não conseguiu decifrar o que era.

– É! – Glimmer respondeu animada. – Uma chuteira OFICIAL do Neymar, e claro, autografada pelo melhor do mundo! Não é perfeito?

Ele ainda estava pensando no que iria fazer com aquela chuteira de um pé só, quando lhe ocorreu que Glimmer estava falando do jogador da Seleção Brasileira, Neymar. O autógrafo na chuteira era dele, então.

Porém, o melhor jogador de futebol do mundo segundo a FIFA não era o brasileiro. E Marvel disse isso a ela.

– Mas Glim... O melhor do mundo não é o Neymar.

– Não? – ela perguntou, a expressão em seu rosto já ia se transformando em decepção.

– Não, é o argentino Messi – ele respondeu simplesmente.

Glimmer piscou.

– Mas... Mas e tudo o que eu passei? – ela indagou com mágoa. – Eu obriguei meu pai a me levar naquele jogo, eu enfrentei chuva, frio e vento pra conseguir essa chuteira OFICIAL autografada pelo Neymar e você simplesmente diz que ele não é o melhor do mundo? Eu vou... eu vou... – e com um soluço, ela não conseguiu terminar a frase.

– Glim, calma, eu gostei! – Marvel disse depressa, percebendo que ela estava à beira de um ataque. – Mesmo! Acho que eu sou o único cara no mundo que tem uma chuteira do Neymar autografada. Sem problema. – e dizendo isso, ele retirou da mochila uma caixa envolta em papel prateado, estendeu a Glimmer e pediu: – Agora pega o seu presente.

Ela voltou a sorrir. E os olhos verdes dela brilhavam diante da caixa.

– Ah, mas eu tenho CERTEZA que você acertou por nós dois! – Glimmer disse confiante, pegando a caixinha.

– Então abre – Marvel pediu. Ele tinha certeza absoluta de que Glimmer iria amar.

De início, ela imaginou que fosse uma joia, mas estava um pouquinho pesado para tanto. E quando ela rasgou a embalagem, seus olhos não acreditaram no que viram. De alegre expectativa, sua expressão passou para o mais absoluto horror quando ela colocou a caixa de volta na mesa, como se aquilo fosse um inseto dos mais peçonhentos.

Marvel não estava conseguindo entender a cara de espanto de Glimmer enquanto ela encarava o presente dele, um creme. Ele sabia que aquele creme era um dos que sua mãe – revendedora de cosméticos – mais vendia e pensou que Glimmer fosse gostar, mas pelo visto, a reação dela foi totalmente oposta.

Glimmer finalmente resolveu falar.

– Marvel, isso não é um presente! – ela disse totalmente perplexa. – Isso – é – uma – grande – OFENSA! – ela gritou a última palavra bem alto, de modo que as pessoas no refeitório – mesmo as que não estavam olhando – se viraram e começaram a olhar para eles.

– Glim, calma, é só um creme – Marvel pediu, diante do escândalo que ela estava começando. Porém, ela nem o ouviu.

– Um creme? UM CREME? – Glimmer continuou gritando. – Um creme ANTIRRUGAS! Você acha que a minha pele está tão horrível assim? Você acha? – ela perguntou completamente ofendida e já com lágrimas nos olhos.

– Não, mas você disse que queria algo pra ficar mais bonita e as pessoas compram muito esse creme pra ficarem bonitas e... – Marvel tentou explicar, mas foi cortado.

Pele até 10 anos mais jovem em apenas 8 semanas! – Glimmer disse com sarcasmo, pegando o creme e pondo bem diante dos olhos dele. – VOCÊ ACHA MESMO QUE EU PRECISO DISSO?

– Não, escute, você não entendeu... – ele ainda tentava argumentar, mas, olhando melhor agora, o "revolução genética anti-idade" no rótulo da embalagem não ajudava muito, pelo contrário: tinha ajudado a estragar tudo.

– Eu entendi sim! Eu entendi TUDO! – Glimmer berrou transtornada. – Marvel, isso não é um presente nem aqui nem na China, é uma OFENSA! EU NÃO MEREÇO ISSO!

– Que se dane, o Neymar também não é o melhor do mundo mesmo! – ele tentou fazer graça, mas não soou engraçado e Glimmer se levantou da cadeira furiosa.

– Ah é? Que se dane? – ela perguntou com raiva. – QUE SE DANE VOCÊ! ACABOU! ACABOU TUDO! – e sem mais palavras, lhe virou as costas e saiu dali.

– Não, Glim, espera... Eu tava... brincando... – ele disse, mas foi inútil porque ela já tinha saído a passos duros do refeitório.

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Meia hora depois…

Quando Crystal ouviu a porta batendo e viu seu irmão mais velho chegar em casa sem Glimmer, ela percebeu que havia algo errado.

– Hey! "Boa tarde, irmãzinha linda do meu coração!" também se usa, viu? – ela provocou Marvel, que havia passado direto por ela. Ele apenas se virou para dizer:

– Não enche, Crystal – e seguiu para a cozinha. Ela foi junto.

– Ué, a Glimmer não ia almoçar aqui hoje? – ela insistiu na pergunta, embora a resposta fosse óbvia.

– Pode tirar o prato da mesa – Marvel respondeu, abrindo a geladeira para pegar água. Crystal continuou olhando para ele sem entender e ele explicou: – Segundo ela, nós terminamos por causa disso...

Mais uma vez, ele tirou de dentro da mochila o creme que fora motivo de desentendimentos e o jogou para Crystal, que pegou o pote no ar. Assim como Glimmer, Crystal também parecia não acreditar.

– Creme antirrugas? – ela perguntou incrédula. – Xiiii... Se você tivesse dado um pote de baratas de presente, a Glim ia se ofender menos! – ela comentou, brincando com o potinho de creme entre as mãos.

– Cala a boca! – Marvel irritou-se. – Eu realmente pensei que ela fosse gostar desse creme... – ele disse inconformado. – Todo mundo gosta!

– Todo mundo de 45 a 59 anos, você quer dizer! – Crystal pontuou, e continuava rindo.

Ele realmente não tinha reparado no detalhe "Perceba o poder do rejuvenescimento na primeira aplicação". Muito menos que a faixa de idade indicada para uso era de 45 a 59 anos.

– Que seja – disse ele, por fim. – E agora ela está lá, toda ofendida por causa dessa bosta!

Sem pensar, Marvel arrancou o pote das mãos de Crystal e o jogou na mesa com força. O pote quicou a milímetros de distância da bandeja de cupcakes que estava ali e por pouco não virou todos no chão.

– Ai meu deus, você quase destruiu meus cupcakes! – Crystal reclamou e rapidamente começou a transferir os cupcakes para uma caixa maior que havia em cima do fogão.

Foi quando Marvel notou.

Red Velvet? – ele perguntou, referindo-se aos cupcakes.

Crystal fez que sim com a cabeça, animadamente.

– Acho que vai vender muito hoje! – ela disse com convicção, erguendo as sobrancelhas sugestivamente. – Dia dos Namorados!

Ele ignorou o deboche e quis saber:

– Tem quantos aí?

– 36 – respondeu Crystal, advertindo: – Mas tira o olho que eu já disse que é pra vender.

Marvel olhou novamente para os cupcakes e sorriu; Red Velvet eram os que Glimmer mais gostava e ele teve uma ideia para tentar se desculpar pelo fiasco da manhã.

– Eu sei – disse ele. – Você vai vender pra mim.

– Como assim? – ela não entendeu.

– Vou ficar com todos – ele explicou. – Mas você vai ter que fazer uma coisa neles, primeiro.

– O que você está pensando, Marvel? – Crystal perguntou curiosa.

– É o seguinte, Crystal... – ele disse, pegando uma caneta e papel; ele rabiscou algo rapidamente e mostrou à irmã. – Acho que com 36 dá. Você consegue fazer isso nos cupcakes?

– Consigo, claro. – ela respondeu direta. – Mas eu quero ver o dinheiro primeiro. Eu não confio em você.

– Mas eu sou seu irmão! – Marvel protestou.

– Por isso mesmo – Crystal afirmou.

Ele deu de ombros.

– Quanto é? – perguntou ele, pegando a carteira.

– 100 dólares.

– Porra, Crystal! – ele reclamou de novo. – Tá explorando, hein!

Crystal revirou os olhos.

– Você conseguiu pelo menos 3 vezes esse valor entregando os cremes da mamãe! E além do quê, eu vendo cada cupcake desse por 5 dólares em média, você está pagando quase metade disso! – ela fez pouco caso. – Mas tudo bem, se não interessa, posso conseguir um pouco mais de grana vendendo os cupcakes para outras pessoas na escola.

– Não! – ele garantiu, dando o dinheiro a Crystal e também ameaçou: – Mas é bom mesmo que você faça tudo direito.

– Tudo o quê? – ela fez-se de desentendida.

– Eu quero que você entregue os cupcakes pra Glimmer – Marvel explicou. – Acha que consegue juntar suas colegas do primeiro ano antes do intervalo?

– Sim, como a gente faria normalmente, ir de sala em sala pra vender os cupcakes! – Crystal garantiu. – Mas se é assim, preciso de mais 25 dólares... Taxa de serviço, você sabe.

Marvel a olhou com cara de poucos amigos e Crystal emendou depressa:

– A Glimmer vai amar essa surpresinha! Eu prometo! Promessa de dedinho e tudo! – e para reafirmar o que disse, cruzou os dedos em frente aos lábios e os beijou.

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04 h 45 min p.m.

Durante as aulas, na parte da tarde...

Crystal foi apreensiva até a sala de aula de Marvel. Já tinha sido difícil conseguir dispensa da aula de Biologia para que ela e suas colegas do primeiro ano entregassem os cupcakes, e agora, o professor de Química – que estava dando aula para o terceiro ano – olhava feio para a movimentação na porta.

Mas ela tinha que fazer uma boa ação e abriu a porta sem bater.

– Com licença, professor? – Crystal pediu temerosa.

– Senhorita Sanford. – o homem respondeu com sarcasmo. – Entre, por favor.

Crystal então adentrou a sala, e alguns alunos se agitaram, pois sabiam muito bem o que ela estava trazendo.

– Os cupcakes chegaram! – disse alguém com animação.

– Desculpa aí pessoal, mas hoje é entrega especial pra... – Crystal respondeu, quando percebeu que Glimmer não estava na sala.

– Ahhhhhh... – o restante da sala continuava com seus muxoxos.

– Amanhã tem Vanila Chocolate pra todo mundo, eu prometo! – Crystal disse depressa e foi até Marvel: – Cadê a Glimmer? – ela perguntou sem entender.

– No meu bolso ela não tá. – ele disse debochado, girando a caneta entre os dedos com displicência. – Ela nem apareceu. Não voltou para as aulas à tarde.

– Plano B? – Crystal perguntou direta.

– Plano B – Marvel concordou.

– Estamos te esperando lá fora – ela comunicou e então saiu.

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05 h 15 min p.m.

Marvel, Crystal e as amigas dela observavam a movimentação em frente à casa de Glimmer. Eles não iriam esperar mais para entregar os cupcakes e Crystal falou para todos:

– Do jeito que combinamos, senão o meu irmão aqui – e apontou para Marvel com a cabeça; ele riu – me mata. – É sério! Eu vou na frente com os primeiros cupcakes, e bem, vocês já sabem qual é a sequência – ela repetiu, orgulhosa de seu plano de ação e então atravessou a rua, passando pelo jardim bem cuidado, digno de uma casinha de bonecas.

Para sua sorte, a própria Glimmer veio à porta quando Crystal tocou a campainha.

– Desculpe Crystal, mas eu não quero comprar cupcakes hoje... – Glimmer disse, com toda educação possível.

– Não, não, você nem vai precisar – Crystal disse e foi entrando. – Alguém já comprou todos os Red Velvet – ela deu ênfase às palavras – pra você.

Glimmer ergueu as sobrancelhas supresa, e ao mesmo tempo ficou com água na boca. Red Velvet. Seus cupcakes favoritos. Era impossível recusar.

– E esse alguém... – Glimmer perguntou esperançosa – ... por acaso é o seu irmão?

– Não sei... Pagando bem, que mal tem? – Crystal desconversou. – Enfim... Os cupcakes são todos pra você, mas não coma antes de prestar bem a atenção. – e apontou para a bandeja com os primeiros cupcakes que colocava na mesa. Depois, foi até a porta que ainda estava aberta e chamou os demais: – Vem gente!

Enquanto via as amigas de Crystal entrando, Glimmer notou que os cupcakes tinham letras nas coberturas. E, aqueles que Crystal trouxera, formavam a seguinte palavra:

GLIMMER

Obviamente as letras formavam palavras. E, obviamente, as palavras formavam frases. Glimmer esperou para ver quais seriam as palavras formadas pela sequência de cupcakes que cada menina vinha trazendo.

PLEASE

FORGIVE

ME

I LOVE

YOU

Glimmer já estava com o coração batendo na garganta naquele momento, pois ela tinha certeza absoluta que somente uma pessoa poderia ter pensado em algo tão lindo.

E então, seu coração quase parou quando viu ninguém menos do que ele entrar na sua sala, trazendo uma bandeja com os últimos 6 cupcakes. Todo mundo suspirou quando Marvel colocou os cupcakes que trazia ao lado dos outros, como se realmente estivesse assinando aquela frase formada pelos Red Velvet.

MARVEL

Fez-se um silêncio profundo e Crystal tomou a palavra.

– Bom, é isso aí! A gente já vai! Tchau! – ela piscou para o irmão e praticamente empurrou as amigas para fora da casa.

Mas Glimmer nem notou a saída de Crystal; seu olhar continuava completamente preso naqueles cupcakes.

Glimmer please forgive me. I love you. Marvel.

(Glimmer por favor me perdoe. Eu amo você. Marvel.)

– Diz alguma coisa, Glim – Marvel pediu diante do silêncio e chegou mais perto de Glimmer, parando atrás dela. – Por favor.

– Não consigo. Isso é tão... tão... tão... – Glimmer murmurou baixinho.

– Tão o quê? – Marvel insistiu, já ficando nervoso. Ele não podia ter errado de novo. Simplesmente não podia!

Glimmer finalmente respondeu:

Lindo.

E sem dizer mais nada, Glimmer virou-se para ele, erguendo seu rosto e alcançando os lábios de Marvel com os seus, um convite tentador demais para que ele o recusasse. Ela jogou os braços em volta do seu pescoço, trazendo-o mais junto de si e enquanto seus dedos se entranhavam suavemente entre os cabelos dele, ela sentia seus lábios tornando-se mais cálidos e receptivos como tantas vezes, moldando-se aos dela com perfeição. Ele envolveu uma das mãos entre os fios loiros aprofundando a carícia, e ela entreabriu os lábios, permitindo que suas línguas brincassem numa carícia singela e apaixonante, afastando-se dele somente quando o ar começou a lhes faltar.

Desse presente... você gostou? – Marvel perguntou ofegante ao final do beijo.

– Muito – Glimmer respondeu-lhe aos seus lábios.

Ele sorriu aliviado. Ela voltou a falar.

– Eu fui uma boba, não fui? – disse ela, envergonhada. – Fiquei morrendo de medo que você estivesse me achando horrorosa... Um maracujá de gaveta, mesmo.

Marvel fez que não com a cabeça.

– Que é isso, Glim... Eu nunca acharia isso. – ele disse com veemência.

– Eu sei, só que na hora eu não consegui nem pensar... – ela afirmou, e continuava constrangida. – Foi só depois que eu percebi que você não faria nada pra me ofender, não de propósito... – e pediu com sinceridade: – Me perdoa?

– Tudo bem, eu também deveria ter olhado o creme antes – ele disse, sem graça por um momento.

– Ok, então não falamos mais nisso. – Glimmer fez uma careta leve se referindo ao creme. – Mas acabou que no meio daquela confusão, você ficou sem um presente decente...

– Não, Glim... – Marvel disse, mas ela se desprendeu dele e foi até o sofá pegar sua bolsa. Ela voltou trazendo um pacote, ele tentou recusar, mas Glimmer já tinha colocado o pacote em suas mãos.

– Abre! – ela pediu com animação.

Marvel então o fez. E mais uma vez se surpreendeu com o tecido amarelo, ou melhor, verde e amarelo.

– A camisa do Neymar? – ele continuava sem entender.

– É! – Glimmer continuou animada, acrescentando: – E... Pelo menos, o autógrafo na camisa é verdadeiro...

– O quê? – Marvel perguntou confuso pela segunda vez.

Glimmer então decidiu contar a ele sobre seu pequeno gesto hediondo.

– Quando eu e meu pai fomos àquele jogo... Eu consegui arrancar uma chuteira do pé do Neymar... Achei que nós iríamos apanhar dos seguranças dele, mas o Neymar meio que ficou com pena de mim quando eu disse que só queria um presente pro meu namorado... Aí então ele me deu a camisa que estava usando e autografou, muito legal ele, sabe? E eu falsifiquei o autógrafo dele na chuteira... Só que eu fiquei com vergonha de contar isso depois que você disse que ele nem era o melhor do mundo... – ela concluiu, já querendo chorar de novo.

Marvel estava realmente impressionado com tudo que Glimmer havia feito. Ele então vestiu a camisa verde e amarela rapidamente e disse:

– Eu tava brincando! O Neymar é o melhor do mundo! – afirmou ele. – Eu corto o cabelo igual ao dele se for preciso, mas por favor, não chora...

Glimmer voltou a sorrir.

– Eu vou chorar se você realmente cortar o cabelo igual ao dele... – ela disse e os dois riram. – E no ano que vem, acho que devemos ir juntos comprar nossos presentes...

– No ano que vem... – ele fingiu ponderar, concluindo com deboche: – Nem sei se estaremos juntos...

– MARVEL! – Glimmer exclamou possessa.

Mas ele não precisou explicar a brincadeira; foi salvo pelo gongo, ou melhor, pelo celular de Glimmer que tocou o bip de mensagens naquele momento.

Curiosa, Glimmer pegou o aparelho e leu a mensagem multimídia. Era de sua amiga Clove.

"Não mostra isso pra ninguém, vadia."

E, contrariando o pedido, ela estendeu o celular para Marvel.

– Olha isso! – ela disse. – Mensagem da Clove! Ela mandou a foto do presente que ganhou do Cato. O que você acha?

Vadia? – Marvel indagou. – Vocês se amam, ou o quê?

– Não, é sobre o presente – Glimmer explicou. – O que parece isso?

– Aumenta o zoom – ele pediu e analisou a imagem. – Parece uma almofada, não, espera; é uma almofada... em forma de biscoito? E estava escrito...

– "A última do pacote." – ele e Glimmer leram juntos.

– Meu Deus! Que coisa mais brega! – Glimmer comentou chocada.

– E ela meteu a faca mesmo, hun? – Marvel completou, se referindo aos rasgos na almofada e gargalhou.

– Você tá rindo? – Glimmer não entendeu. – Esse presente é pra chorar, não pra rir!

– Eu sei – Marvel concordou. – Mas parece que não fomos os únicos a errar nos presentes. Sei lá, estou me sentindo até melhor depois de ver o presente do Cato. Acho que o exército não fez muito bem pra cabeça dele...

– Não é? – Glimmer também riu, mas ficou séria de repente. – Mas... Espere um momento... Falando em presente... O que você estava mesmo dizendo, sobre o ano que vem?

Pelo visto, Marvel ainda ia ter muito o que explicar até aquele 12 de Junho terminar. Porém, aquele Dia dos Namorados sempre iria ser lembrado.

GMGMGMGMGMGM


Notas da Autora

1. Oi pessoal! Feliz dia dos Namorados! Eu sei que nos EUA a data se comemora em 14 de Fevereiro, mas eu não podia deixar o nosso 12 de Junho passar em branco com os meus bebês! Espero que vocês gostem e tenham se divertido lendo tanto quando eu me diverti escrevendo!

2. AVISO IMPORTANTE PRA QUEM (AINDA) LÊ MINHA OUTRA FIC GLARVEL – MY BEST FRIEND FOREVER! Por favor, não pensem nem por um momento que MBFF foi abandonada porque não foi! Posso até dizer que June 12 th sendo essa UA de comédia romântica foi meio que um respiro de ar fresco no meio de tudo isso, porque quando eu começo a escrever MBFF eu só choro [I am dramaqueen], além de todos os problemas que tive pra poder continuar escrevendo, como a maioria dos meus leitores já sabe; e eu realmente quero finalizar o cap 6 o quanto antes (depois de reescrever o mesmo duas vezes e ainda ter perdido o arquivo no pen-drive, enfim... a sorte não estava ao meu favor). Acima de tudo, muito obrigada por não desistirem de mim!

3. Beijos a todos os que leram, e um super obrigado adiantado a todos os que além de ler vão clicar no balãozinho para comentar! Por favor, deixem reviews! Qualquer que seja a opinião de vocês sobre a fic, vou adorar ler!

4. E aqui, eu gostaria de pedir aos leitores fantasmas e a todos que colocaram a fic nos alertas e nos favoritos e que ainda não comentaram, por favor comentem! Afinal, as reviews podem sobreviver sem os favoritos e os alertas, mas não o contrário! E, quem tem tempo pra ler e favoritar, ou colocar nos alertas, também tem tempo pra comentar, né?

5. Sabem aquele aviso sobre a fic ser única e exclusivamente minha, um pouquinho antes dos agradecimentos? Então, por favor, respeitem!

6. E sabem esse balãozinho escrito "Review This Story" aqui embaixo? Como diz a minha irmã, é só clicar nele e dizer o que achou! Ficarei muito feliz!