Holocausto
1º Episodio - O Nascimento de um Herói
- Não! Por favor!! Não!!!!!! - Gritava uma mulher, que se tentava largar dos braços de um homem.
- Está tudo bem, querida... - Disse o homem, sorrindo maliciosamente. - Sê gentil, vá. Não vos quero magoar.
- Não... Não... Leve tudo o que quiser... Mas não me deixe perder a minha honra.
- Perder a honra? AH, ah, ah! - O homem começou a desapertar-lhe a camisa que ela trazia vestida. - Fazer amor com o Rei de Allansia, dar à luz o futuro governador deste e de todos os universos é perder a honra??? Devias estar muito contente por seres a escolhida! Estúpida!! - E deu-lhe um estalo. Virou-se para trás e disse: - Preparem a nave para partir que isto está quase a acabar!
- Sim, majestade.
- Quão irónico. - E voltou-se para ela outra vez. - Quem diria que a mãe do meu filho seria uma reles mulher de um também reles planeta que nem para vender e ganhar dinheiro serve??? Eu podia ter destruído este planeta, mas ao visualizar as imagens que me mostravam na nave, fiquei fascinado pela sua beleza... Mas não se preocupe. Daqui a algum tempo voltarei para buscar o meu filho, e destruirei este maldito planeta!! - E teve o orgasmo.
- Não... - Gemeu a mulher. - Não...
6 anos mais tarde
- Vou-te apanhar, cãozinho! Eh, eh!! - Sun, de 6 anos, corria atrás de um cão vadio por puro divertimento. O cão corria o mais depressa possível, mas Sun era mais rápido. - Apanhei-te! - Disse ele, atirando-se para o chão agarrando o cachorro. Mas como o chão estava escorregadio, deslizou e embateu com a cabeça numa árvore. - AIIHHHHHH!! Isso doeu. - Uma maçã cai mesmo em cheio na cabeça dele. - Eh, eh, eh! Estou mesmo cheio de fome. Também queres bichinho? Aposto que estás com o estômago vazio, isto é se os cães o tiverem.
- Au, Au! - Ladrou o cachorro, abanando a cauda.
- Eu sabia. Toma, come. - E deu-lhe a maçã. Olhou para o céu e suspirou. - Quando é que serei crescido, para voar mais alto que aquelas nuvens, viajar para outros planetas. Eu sempre sonhei em ser astronauta, cãozinho. Mas a minha família é pobre. Ainda para mais não tenho pai. A que é que se parecem os pais. Pergunto-me se alguma vez verei o meu.
- Auih... - Ganiu o cachorro, parecendo concordando com a tristeza de Sun.
- Ah, ah, ah. Que nome te ponho, hã? Boby? Tareco? Putshi?
- Au! Au! Au!!!
- Hã? Putshi? É esse o teu nome?
- Au, Au! - E lambeu-se todo.
- Então, Putshi! - E levantou-se. - Ah, ah, ah! Putshi! O meu animal de estimação.
- Sun!! - Gritou alguém. - Anda para dentro, hora de almoçar!
- Hã? È a mamã. Está a chamar-me. - Pousou o cachorro. - Anda, vamos comer. Quero-te apresentar a pessoa mais fixe que eu conheço. - E começou a correr. Vê se me apanhas desta vez! Eh, eh!!
- Parece a paz em pessoa, Marge. - Disse um velho careca. - Não me parece que tenha herdado a violência, o orgulho, o desejo de vencer e conquistar que o seu pai tinha.
- Ele é apenas uma criança, Messya. Que violência pode ter? Que orgulho pode ter? Tenho medo é do futuro...
- Não creio que tenhamos problemas com ele. Olha a alegria dele a correr. Um miúdo inocente. Uma criança pura. Pode ser muito útil no futuro.
- O quê? - Exclamou Marge, voltando para o velhote. - Que queres dizer?
- Enfrenta, Marge. O seu pai virá buscá-lo, não tarde nada. Nós somos humanos. Ele é a única hipótese para o vencer. O sangue do seu pai corre- lhe nas veias. A arte, o engenho, a força, a vontade, os poderes. Tem tudo isso. E o mais importante de tudo, ganhou uma costela humana! A combinação dessas duas coisas farão dele o teu salvador, o NOSSO salvador.
- Não mo tires de mim, Messya. - Disse ela, com lágrimas nos olhos. - É a única coisa que eu tenho. Não consigo viver sem ele...
- É só um tempo, Marge. É necessário. E aliás, estará bem entregue comigo e com os monges marciais.
- Mas... Tão cedo??... Ele é um bébé, ainda. Nem para a escola foi.
- Os monges serão os seus professores, quer fisicamente quer espiritualmente.
- Mamã! Mamã! - Disse Sun, entrando em casa. - Olha o meu... Mamã??? - Exclamou ele, vendo a sua mãe a chorar. E olhou para Messya. EI!! Que fizeste à minha mamã??? RRRR!!!
- Filho, está tudo bem.
- Não, não está!! RRRRRR!!! Estás a chorar! Este homem fez-te mal!!! - Uma áurea azul aparecia por volta dele. - PROÍBO-TE DE MAGOARES A MINHA MÃE!!!! AAAAAAAHHHHHHHH!!! - E, incrivelmente, levantou voo e atirou-se a Messya.
- Que diabo??????? - Messya, só teve tempo de cruzar os braços à sua frente para se defender do enfurecido Sun, que desferira um murro. Messya, vendo que Sun estava sem guarda, desferiu um golpe de direita com a perna e Sun, voou, embatendo na parede e caindo no chão.
- Mamã!! - Chorava Sun. A mãe e Messya, por sua vez, permaneciam quietos, impressionados com o que tinha acabado de acontecer.
"- Este rapaz.. Impressionante... Que poder enorme tem ele... Eu senti-o sempre que o vejo, mas nunca vi o que era realmente capaz de fazer... Tenho que treiná-lo.. É a única hipótese para a sobrevivência da Terra." - E olhou para Marge. Esta olhou para ele, horrorizada e dizendo que sim com a cabeça. Messya, suspirou e sentou-se numa cadeira.
- Sun, anda. - Disse ela, pegando nele. - A mamã, precisa de te falar.
- Buá!!!!!!! Buá!!!!!!!!!! Dói-me o corpo todo! Buá!! Que fiz eu? Caí??? Buá!!!!!!! - Dizia, enquanto a mãe o levava para o quarto.
- "O quê?? - Surpreendeu-se Messya. - Impossível!!! Ele não sabe o que fez??? Ele não sabe do que é capaz. O seu verdadeiro poder está escondido... Uhhrr. Vai ser mais difícil... Ele tem que de se aperceber do poder que tem dentro de si. Só assim, poderá evoluir."
- Quem é aquele homem mamã? - Perguntou, tristemente Sun - É mau! Muito mau!
- Não, Sun. Aquele homem é o único amigo que a tua mãe têm. Uma pessoa que te quer todo o bem. Tanto como eu.
- Mas tu estavas a chorar! Buá!!!!
- Sun. - Marge começa a chorar. - Ouve o que a mãe tem para te dizer. A certa altura, chega-nos o momento de deixar os nossos filhos de viverem a sua vida. Ter a liberdade para escolher o que querem... E...
- Mamã? - Interrogou-se Sun, não percebendo o que esta dizia.
- A mamã vai ter que te deixar... É muito importante para ti... Vais com o velhote que ali está. Ele tratará de ti.
- Porquê mamã? Não gostas mais de mim?
- Hã?? - Marge chora. - Não. Mas tu és uma pessoa muito importante... E como és importante é necessário saíres...
- Mas eu não quero ir com aquele homem. É muito mau!!!!
- Sun.......
- Mas eu nunca mais vou voltar a ver a mamã... - Sun, chorava
- Não digas isso. Estarei sempre contigo. Se não estiver à tua beira, fecha os olhos e encontrar-me-ás. - Marge pega em Sun e diz: - Agora anda. Promete-me que tratarás bem deste homem. - Disse, chegando ao pé de Messya.
- És um rapaz muito corajoso, Sun. E muito forte também. - Olha para Marge. - É tempo de ir. Quanto mais cedo melhor. - Levantou-se da cadeira, pôs a mão no cabelo de Sun e em seguida pegou nele ao colo. - Anda meu rapaz. O mundo precisa de ti. - E sai de casa de Marge, que o segue e acena ao filho. Sun, fecha os olhos mas não consegue controlar e Berra:
- MAMÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
*
-" A primeira etapa é sempre o teste de sobrevivência. Deixá-lo-ei num bosque, sozinho, onde terá que enfrentar todos os seus perigos e sobreviver. Se não sobreviver ali, não poderá sobreviver à ameaça que nos espera. É duro, mas tudo correrá bem. Ele é predestinado."
- Meu senhor, para onde me leva? - Perguntou inocentemente Sun.
- Gostas de bosques, Sun?
- Sim, senhor.
- Trata-me por Messya.
- Sim, senhor.
- Não te vou esconder isto, Sun. Já és grande para entender. - Olhou para Sun e disse: - O mundo enfrenta uma grande batalha, onde a única esperança és tu, meu rapaz. Eu sou o escolhido para te treinar a usar os poderes que tu tens.
- Poderes?
- Sim, ondas energéticas, e poderes psíquicos.
- Ener... quê? Psi quê?
- Tu com o tempo aprenderás.
- Quer dizer que eu tenho poderes? Como? Quer dizer que eu posso voar? Que sou um feiticeiro?
- Mais ao menos isso, Sun.
- Baril!!!! E o senhor será o meu mestre é isso?
- Sim.
- Então quer dizer que também sabe voar? Também é feiticeiro?
- Não to posso responder. Tu com o tempo verás. Agora, um desafio te espera! Estás a ver aquele bosque ali?
- Sim.
- Vamos começar o teu treino. O teu primeiro teste consiste em sobreviver, 1 ano naquele bosque. Se o conseguires, treinar-te-ei.
- Hã? Mas... Mas.. E comida? E água????? Aquilo está cheio de bichos que mordem, mestre!!! Como é que eu...
- Sê bravo, meu jovem!!!!! Tu consegues. Tem a força dentro de ti. Adeus!! - E levantou voo e desapareceu.
- UAU!!!!! Ele voa!! Baril!!! - Baixou os olhos - Tenho saudades tuas, mamã. Bem... Eu sou a esperança do meu mundo, não o posso desiludir. Tenho que passar esta prova! Aqui vou eu! - E começou a correr.
No ar, Messya observava Sun.
- Estarei sempre a vigiar-te, prometo. Boa sorte, meu jovem. - E voou para longe.
Entretanto no bosque:
- Uau. Estas árvores pareciam muito mais pequenas de minha casa. Parecem torres gigantes. E são aos montes. Ouh pá... Espero não encontrar tigres para aqui... Como é que é suposto eu sobreviver no meio disto. Sim, é tudo tão puro, mas... não há comida, não há água... O mestre de certeza que não bate bem da cabeça. Aliás ele pareceu-me um pouco velho demais para ensinar. Aposto, que com um murro o vencia. Eh, Eh... - Nesse momento, um tigre aparece por de trás dele a grunhir. Sun olha para trás e assusta-se: - Uha AAAAAHHHHHHHHH!!!!!! Um tigre!!! Foge! Foge!!! - E começa a correr feito desalmado, sempre com o tigre a trás - Socorro! Socorro!! AI!!!! Acudam-me!!! - Mas, por muito que o tigre corresse não o conseguia apanhar. Depois de muito correrem, o tigre parou e Sun parou também. - Então? Agora estava a começar a gostar! Não me apanhas, Nhã, nhã, nhã, nhã, nhã!!!! - E deita-lhe a língua de fora. O tigre sentiu-se ofendido e começou a correr outra vez. - EH, Eh!!! - Dizia Sun enquanto saltava. Mas o tigre desistiu. Parou e voltou para trás. - Ei! Não vás. És o único amigo que eu tenho aqui. Estou cheio de fome, tu não estás? - O tigre olhou para ele, não entendendo nada do que ele dizia. - Hã? Eu pensei que tu entendesses o que dizia. - E ajoelhou-se ao pé dele, e sorriu - Eh, eh! Tu és um tigre muito querido, muito mansinho. Mas muito corajoso deves ser também. Sabes onde posso encontrar comida? - O tigre lambeu os beiços e ficou a olhar para ele. - Humm. No bosque onde existirá comida? Talvez nas árvores! - Mas como é que eu vou subir as estas árvores?? Vou ter que escalar isto!
O pequeno Sun começa a sua aventura pelo bosque, mas será que conseguirá chegar ao objectivo? E que perigos poderá este encontrar? Para ver.. no próximo episódio.
1º Episodio - O Nascimento de um Herói
- Não! Por favor!! Não!!!!!! - Gritava uma mulher, que se tentava largar dos braços de um homem.
- Está tudo bem, querida... - Disse o homem, sorrindo maliciosamente. - Sê gentil, vá. Não vos quero magoar.
- Não... Não... Leve tudo o que quiser... Mas não me deixe perder a minha honra.
- Perder a honra? AH, ah, ah! - O homem começou a desapertar-lhe a camisa que ela trazia vestida. - Fazer amor com o Rei de Allansia, dar à luz o futuro governador deste e de todos os universos é perder a honra??? Devias estar muito contente por seres a escolhida! Estúpida!! - E deu-lhe um estalo. Virou-se para trás e disse: - Preparem a nave para partir que isto está quase a acabar!
- Sim, majestade.
- Quão irónico. - E voltou-se para ela outra vez. - Quem diria que a mãe do meu filho seria uma reles mulher de um também reles planeta que nem para vender e ganhar dinheiro serve??? Eu podia ter destruído este planeta, mas ao visualizar as imagens que me mostravam na nave, fiquei fascinado pela sua beleza... Mas não se preocupe. Daqui a algum tempo voltarei para buscar o meu filho, e destruirei este maldito planeta!! - E teve o orgasmo.
- Não... - Gemeu a mulher. - Não...
6 anos mais tarde
- Vou-te apanhar, cãozinho! Eh, eh!! - Sun, de 6 anos, corria atrás de um cão vadio por puro divertimento. O cão corria o mais depressa possível, mas Sun era mais rápido. - Apanhei-te! - Disse ele, atirando-se para o chão agarrando o cachorro. Mas como o chão estava escorregadio, deslizou e embateu com a cabeça numa árvore. - AIIHHHHHH!! Isso doeu. - Uma maçã cai mesmo em cheio na cabeça dele. - Eh, eh, eh! Estou mesmo cheio de fome. Também queres bichinho? Aposto que estás com o estômago vazio, isto é se os cães o tiverem.
- Au, Au! - Ladrou o cachorro, abanando a cauda.
- Eu sabia. Toma, come. - E deu-lhe a maçã. Olhou para o céu e suspirou. - Quando é que serei crescido, para voar mais alto que aquelas nuvens, viajar para outros planetas. Eu sempre sonhei em ser astronauta, cãozinho. Mas a minha família é pobre. Ainda para mais não tenho pai. A que é que se parecem os pais. Pergunto-me se alguma vez verei o meu.
- Auih... - Ganiu o cachorro, parecendo concordando com a tristeza de Sun.
- Ah, ah, ah. Que nome te ponho, hã? Boby? Tareco? Putshi?
- Au! Au! Au!!!
- Hã? Putshi? É esse o teu nome?
- Au, Au! - E lambeu-se todo.
- Então, Putshi! - E levantou-se. - Ah, ah, ah! Putshi! O meu animal de estimação.
- Sun!! - Gritou alguém. - Anda para dentro, hora de almoçar!
- Hã? È a mamã. Está a chamar-me. - Pousou o cachorro. - Anda, vamos comer. Quero-te apresentar a pessoa mais fixe que eu conheço. - E começou a correr. Vê se me apanhas desta vez! Eh, eh!!
- Parece a paz em pessoa, Marge. - Disse um velho careca. - Não me parece que tenha herdado a violência, o orgulho, o desejo de vencer e conquistar que o seu pai tinha.
- Ele é apenas uma criança, Messya. Que violência pode ter? Que orgulho pode ter? Tenho medo é do futuro...
- Não creio que tenhamos problemas com ele. Olha a alegria dele a correr. Um miúdo inocente. Uma criança pura. Pode ser muito útil no futuro.
- O quê? - Exclamou Marge, voltando para o velhote. - Que queres dizer?
- Enfrenta, Marge. O seu pai virá buscá-lo, não tarde nada. Nós somos humanos. Ele é a única hipótese para o vencer. O sangue do seu pai corre- lhe nas veias. A arte, o engenho, a força, a vontade, os poderes. Tem tudo isso. E o mais importante de tudo, ganhou uma costela humana! A combinação dessas duas coisas farão dele o teu salvador, o NOSSO salvador.
- Não mo tires de mim, Messya. - Disse ela, com lágrimas nos olhos. - É a única coisa que eu tenho. Não consigo viver sem ele...
- É só um tempo, Marge. É necessário. E aliás, estará bem entregue comigo e com os monges marciais.
- Mas... Tão cedo??... Ele é um bébé, ainda. Nem para a escola foi.
- Os monges serão os seus professores, quer fisicamente quer espiritualmente.
- Mamã! Mamã! - Disse Sun, entrando em casa. - Olha o meu... Mamã??? - Exclamou ele, vendo a sua mãe a chorar. E olhou para Messya. EI!! Que fizeste à minha mamã??? RRRR!!!
- Filho, está tudo bem.
- Não, não está!! RRRRRR!!! Estás a chorar! Este homem fez-te mal!!! - Uma áurea azul aparecia por volta dele. - PROÍBO-TE DE MAGOARES A MINHA MÃE!!!! AAAAAAAHHHHHHHH!!! - E, incrivelmente, levantou voo e atirou-se a Messya.
- Que diabo??????? - Messya, só teve tempo de cruzar os braços à sua frente para se defender do enfurecido Sun, que desferira um murro. Messya, vendo que Sun estava sem guarda, desferiu um golpe de direita com a perna e Sun, voou, embatendo na parede e caindo no chão.
- Mamã!! - Chorava Sun. A mãe e Messya, por sua vez, permaneciam quietos, impressionados com o que tinha acabado de acontecer.
"- Este rapaz.. Impressionante... Que poder enorme tem ele... Eu senti-o sempre que o vejo, mas nunca vi o que era realmente capaz de fazer... Tenho que treiná-lo.. É a única hipótese para a sobrevivência da Terra." - E olhou para Marge. Esta olhou para ele, horrorizada e dizendo que sim com a cabeça. Messya, suspirou e sentou-se numa cadeira.
- Sun, anda. - Disse ela, pegando nele. - A mamã, precisa de te falar.
- Buá!!!!!!! Buá!!!!!!!!!! Dói-me o corpo todo! Buá!! Que fiz eu? Caí??? Buá!!!!!!! - Dizia, enquanto a mãe o levava para o quarto.
- "O quê?? - Surpreendeu-se Messya. - Impossível!!! Ele não sabe o que fez??? Ele não sabe do que é capaz. O seu verdadeiro poder está escondido... Uhhrr. Vai ser mais difícil... Ele tem que de se aperceber do poder que tem dentro de si. Só assim, poderá evoluir."
- Quem é aquele homem mamã? - Perguntou, tristemente Sun - É mau! Muito mau!
- Não, Sun. Aquele homem é o único amigo que a tua mãe têm. Uma pessoa que te quer todo o bem. Tanto como eu.
- Mas tu estavas a chorar! Buá!!!!
- Sun. - Marge começa a chorar. - Ouve o que a mãe tem para te dizer. A certa altura, chega-nos o momento de deixar os nossos filhos de viverem a sua vida. Ter a liberdade para escolher o que querem... E...
- Mamã? - Interrogou-se Sun, não percebendo o que esta dizia.
- A mamã vai ter que te deixar... É muito importante para ti... Vais com o velhote que ali está. Ele tratará de ti.
- Porquê mamã? Não gostas mais de mim?
- Hã?? - Marge chora. - Não. Mas tu és uma pessoa muito importante... E como és importante é necessário saíres...
- Mas eu não quero ir com aquele homem. É muito mau!!!!
- Sun.......
- Mas eu nunca mais vou voltar a ver a mamã... - Sun, chorava
- Não digas isso. Estarei sempre contigo. Se não estiver à tua beira, fecha os olhos e encontrar-me-ás. - Marge pega em Sun e diz: - Agora anda. Promete-me que tratarás bem deste homem. - Disse, chegando ao pé de Messya.
- És um rapaz muito corajoso, Sun. E muito forte também. - Olha para Marge. - É tempo de ir. Quanto mais cedo melhor. - Levantou-se da cadeira, pôs a mão no cabelo de Sun e em seguida pegou nele ao colo. - Anda meu rapaz. O mundo precisa de ti. - E sai de casa de Marge, que o segue e acena ao filho. Sun, fecha os olhos mas não consegue controlar e Berra:
- MAMÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
*
-" A primeira etapa é sempre o teste de sobrevivência. Deixá-lo-ei num bosque, sozinho, onde terá que enfrentar todos os seus perigos e sobreviver. Se não sobreviver ali, não poderá sobreviver à ameaça que nos espera. É duro, mas tudo correrá bem. Ele é predestinado."
- Meu senhor, para onde me leva? - Perguntou inocentemente Sun.
- Gostas de bosques, Sun?
- Sim, senhor.
- Trata-me por Messya.
- Sim, senhor.
- Não te vou esconder isto, Sun. Já és grande para entender. - Olhou para Sun e disse: - O mundo enfrenta uma grande batalha, onde a única esperança és tu, meu rapaz. Eu sou o escolhido para te treinar a usar os poderes que tu tens.
- Poderes?
- Sim, ondas energéticas, e poderes psíquicos.
- Ener... quê? Psi quê?
- Tu com o tempo aprenderás.
- Quer dizer que eu tenho poderes? Como? Quer dizer que eu posso voar? Que sou um feiticeiro?
- Mais ao menos isso, Sun.
- Baril!!!! E o senhor será o meu mestre é isso?
- Sim.
- Então quer dizer que também sabe voar? Também é feiticeiro?
- Não to posso responder. Tu com o tempo verás. Agora, um desafio te espera! Estás a ver aquele bosque ali?
- Sim.
- Vamos começar o teu treino. O teu primeiro teste consiste em sobreviver, 1 ano naquele bosque. Se o conseguires, treinar-te-ei.
- Hã? Mas... Mas.. E comida? E água????? Aquilo está cheio de bichos que mordem, mestre!!! Como é que eu...
- Sê bravo, meu jovem!!!!! Tu consegues. Tem a força dentro de ti. Adeus!! - E levantou voo e desapareceu.
- UAU!!!!! Ele voa!! Baril!!! - Baixou os olhos - Tenho saudades tuas, mamã. Bem... Eu sou a esperança do meu mundo, não o posso desiludir. Tenho que passar esta prova! Aqui vou eu! - E começou a correr.
No ar, Messya observava Sun.
- Estarei sempre a vigiar-te, prometo. Boa sorte, meu jovem. - E voou para longe.
Entretanto no bosque:
- Uau. Estas árvores pareciam muito mais pequenas de minha casa. Parecem torres gigantes. E são aos montes. Ouh pá... Espero não encontrar tigres para aqui... Como é que é suposto eu sobreviver no meio disto. Sim, é tudo tão puro, mas... não há comida, não há água... O mestre de certeza que não bate bem da cabeça. Aliás ele pareceu-me um pouco velho demais para ensinar. Aposto, que com um murro o vencia. Eh, Eh... - Nesse momento, um tigre aparece por de trás dele a grunhir. Sun olha para trás e assusta-se: - Uha AAAAAHHHHHHHHH!!!!!! Um tigre!!! Foge! Foge!!! - E começa a correr feito desalmado, sempre com o tigre a trás - Socorro! Socorro!! AI!!!! Acudam-me!!! - Mas, por muito que o tigre corresse não o conseguia apanhar. Depois de muito correrem, o tigre parou e Sun parou também. - Então? Agora estava a começar a gostar! Não me apanhas, Nhã, nhã, nhã, nhã, nhã!!!! - E deita-lhe a língua de fora. O tigre sentiu-se ofendido e começou a correr outra vez. - EH, Eh!!! - Dizia Sun enquanto saltava. Mas o tigre desistiu. Parou e voltou para trás. - Ei! Não vás. És o único amigo que eu tenho aqui. Estou cheio de fome, tu não estás? - O tigre olhou para ele, não entendendo nada do que ele dizia. - Hã? Eu pensei que tu entendesses o que dizia. - E ajoelhou-se ao pé dele, e sorriu - Eh, eh! Tu és um tigre muito querido, muito mansinho. Mas muito corajoso deves ser também. Sabes onde posso encontrar comida? - O tigre lambeu os beiços e ficou a olhar para ele. - Humm. No bosque onde existirá comida? Talvez nas árvores! - Mas como é que eu vou subir as estas árvores?? Vou ter que escalar isto!
O pequeno Sun começa a sua aventura pelo bosque, mas será que conseguirá chegar ao objectivo? E que perigos poderá este encontrar? Para ver.. no próximo episódio.
