Título:
Surpresas
Gênero:
Yaoi, Universo Alternativo, Romance, Fluffly, Comédia e OCC
leve.
Casal
Principal: Heero e Duo (1x2); Leve menção de Trowa
& Quatre (3x4)
Status:
Completa – Duas partes.
Resumo: Após cinco anos sem contato, Duo recebe um postal anunciando o retorno de Heero. O que pode acontecer ao se encontrarem?
OBSERVAÇÃO:
Esta fanfic participou do contest 'Um Novo Amor', patrocinado pela mlist Operação Meteoro. Acreditem, tenho um ciúmes gigantesco desta fanfic, portanto, ela NÃOestá, até segunda ordem, AUTORIZADAa ser postada/vinculada em nenhum outro site além do ff.aqui e o meu próprio site. Não desejo ser chata, por isto, não me façam ser 'delicada' ao solicitar a retirada da mesma nos sites que normalmente minhas fics estão sendo postadas.
Obrigado pela atenção.
Surpresas
1ª Parte
Duo - POV
-
Eu não acredito... Realmente não estou acreditando. Deve ser uma reação normal, certo?
Depois de cincos anos sem notícias, receber um postal com poucas palavras, das quais apenas três me chamaram a atenção, é de deixar qualquer pessoa ainda se perguntando é um sonho ou um trote.
O que estava escrito no postal? Bem...
"Estou voltando, dia 14 as 11horas no aeroporto.
Heero Yuy".
Por Deus... Heero estava voltando!
Mas meu cérebro só deixaria a ficha cair quando meus olhos se encontrassem com os dele, ai sim eu saberia que não era um sonho tolo e nem muito menos um trote. Por isto, aqui estou eu! Nervoso, andando de um lado para outro, com um copo de chocolate quente nas mãos em um dia frio, em uma droga de aeroporto. Já deu para sacar o quão nervoso estou, certo?
Heero sempre meu deixou assim. Desde a época de colégio. Lembrar desta época, daquele tempo é tão bom... Sabe, Heero caiu na minha vida como se fosse um meteoro, ou uma bomba atômica, por assim dizer. O estrago é quase o mesmo no final das contas.
Ele era aluno novo, transferido de uma escola secundarista de sua terra natal, Japão. País muito lindo por sinal, o qual algum dia ainda hei de conhecer. Bem, voltando as lembranças... Eu sempre fui considerado um dos alunos mais comunicativos do colégio – e faculdade também -, então coube a minha pessoa servir de 'padrinho' na nova adaptação de Heero.
Confesso que o início foi perturbador.
Ele me olhava torto – sempre me olhava e ainda deve me olhar -, reclamava que eu falava demais, implicava com o meu cabelo, com a minha roupa... Ok! Eu me sentia terrivelmente no fundo do poço atado com uma pessoa que me odiava até se eu respirasse estando por perto. Estou exagerando? Tente ficar ao lado do Sr. Perfeição por mais de cinco minutos... Ai sim você vai entender o que estou falando.
Mas voltando ao assunto... Lá estava eu, sendo responsável por um japonês enquanto meu amigo, Quatre, estava responsável por mais dois indivíduos. Um chinês que me dava nos nervos conseguindo me deixar com ímpetos de esfola-lo vivo de tão chato que era, e um espanhol, que em nada se parecia com um, completamente misterioso.
Ah... sim... Não me pergunte o motivo, mas o diretor deveria nos achar com cara de guia turístico para sempre nos colocar nessas situações.
Quando Heero e eu começamos a nos dar bem, isto foi apenas depois de seis malditos meses escutando ele me criticar. Bem... não seria um verdadeiro 'nos darmos bem'. Ele se acostumou comigo e eu com ele. Ele reclamava e eu me fingia de surdo. Convivência boa a nossa, não?
O Sr. Perfeição, mesmo sendo carrancudo e de poucos sorrisos, digo poucos para não citar quase nenhum, em menos de um ano no colégio, conseguiu conquistar fãs! Ok, falar nisto hoje em dia me dá raiva, muita raiva mesmo! Motivo? Hummm... Na época eu não sabia que estava gostando dele, sabe! Mas comecei a ter noção do perigo que estava me afundando no final daquele primeiro ano.
Era normal todo final de ano, independente do baile de formatura do pessoal que estava terminando o segundo grau, ser feito um baile de encerramento de ano letivo. Era até que gostoso. Tinha um grupo responsável pela organização do baile. Temático, lógico! E advinha quem sempre fazia parte deste grupo? É acertou! Meu nome sempre tava no meio, desde que eu me lembre. Quatre também fazia parte, eu não seria louco de participar de algo do gênero e não leva-lo junto.
Aham... estou fugindo do assunto central novamente. Este é um dos meus problemas. Quando começo a pensar e a falar... sempre fujo do assunto, vou para outro e acabo voltando ao primeiro. Desculpe! Vamos lá...
Descobri que gostava do Heero neste baile, quando tive o desprazer de ver Relena Peacecraft se portar como uma verdadeira sanguessuga grudada nele. Era 'Heero' pra cá... 'Heero' pra lá... E eu estava me incomodando e muito. Muito mesmo! Mas nada me incomodou mais do que a tal cena que não vou descrever, ok? É demais até mesmo para mim. Apenas... bem, acabei saindo da festa com cara de poucos amigos, louco para esmurrar um. O que eu não sabia era que se eu ficasse mais um pouco no local... Bem, eu teria tido uma crise de risos depois.
Tem noção do que é presenciar alguém limpar os lábios no meio de uma pista de dança lotada, onde todos estavam justamente olhando o desenrolar da tal situação? Quatre me contou que foi engraçado ver a toda poderosa, sair correndo aos prantos por ter sido... gentilmente repelida. É, mas mesmo assim eu não ficaria por lá. Eu acabaria fazendo besteira, e das grandes.
Sai dali e fui para um barzinho próximo ao colégio. Não era um bom local, possuía todo o tipo de gente não muito bem visto com bons olhos pela sociedade, mas era digamos, acolhedor pra mim quando estava com raiva ou fossa. Bebi muito naquela noite e conversando, bêbado, com uma das garotas que também freqüentava o local, descobri que aquele incômodo que sentia, era por que eu, Duo Maxwell estava gostando do japonês frio e perfeccionista Heero Yuy. Céus, eu estava ferrado!
É foi assim que descobri esse 'pequeno' fato. Muita bebida subindo a cabeça, conversando com uma garota lésbica, em um bar reduto GLS. Oh... se meu pai fosse vivo e me pegasse ali... Eu estaria duplamente ferrado.
O dia seguinte foi quase um borrão. Quatre me contou o desenrolar da história e me contou algo que me deixou feliz, na medida do possível já que minha cabeça estava me matando de dor. Ele e Trowa estavam juntos! Bem que eu notava certos olhares vindo da parte do espanhol para cima de meu amigo. Só não contava que Quatre correspondesse. Ele nunca comentou nada sobre suas preferências, e olha que somos amigos! Pelo visto a atitude veio de Trowa e logo atrás da cortina. Tive que rir da cara de Quatre contando como foi surpreendido, tendo seu braço agarrado e sendo puxado para trás da cortina do palco... Pelo menos eles juntos e isto me bastava.
Os dias que se seguiram a minha descoberta só serviram para me deixar me sentindo um terrível estranho ao lado de Heero. Eu olhava para ele discretamente, observando cada traço, os mínimos detalhes que seu rosto fazia quando mudava de expressão, a cor dos cabelos, como folheava os livros, como escrevia, como me chamava de baka...
Baka... Vim a descobrir o que significava 'baka' com Chang. Ta, ele não é japonês, mas entendia alguma coisa, e em nos nossos raros momentos de paz, antes das trocas de insultos diários, ele contou que baka era uma forma de chamar alguém de 'idiota'... E dependendo da entonação usada, poderia ser encarado como uma forma carinhosa, meiga de tratar alguém ou... um xingamento.
Fico pensando que depois disto, toda às vezes que escutava um 'baka' vindo de Heero, eu sorria genuinamente... É, eu era um idiota mesmo, mas... um idiota feliz quando não recebia um baka agressivo dele.
Havíamos nos tornados amigos após aquele primeiro ano. Eu continuava a falar, mais ainda quando ele estava perto, mas mesmo assim, me sentia nervoso – o que gerava o falatório demasiado – e tímido. Dá para creditar? Tímido! Acho que é uma reação normal de pessoas apaixonadas. Ou se calam ou falam demais. O bom é que ele não implicava tanto quanto antes.
Cinco anos...
Depois que terminamos o colégio, ele voltou para o Japão com a família e raramente conseguíamos nos falar. Bem, eu tentava, mandava e-mails para ele contando sobre todos nós e perguntando sobre o eu ele estava fazendo, mas ele nunca respondeu um só se quer.
E eu fiquei aqui... Apaixonado, sofrendo e me sentindo um completo e perfeito estúpido por nunca ter conseguido dizer sobre meus sentimentos. Convenhamos... escrever em um e-mail que está apaixonado por seu amigo, e este estando do outro lado do mundo, não é uma coisa agradável. Primeiro: não daria para saber qual a reação que ele teria ao ler, e segundo: ele estaria lendo meus e-mails? É, eu não escrevi contando, não seria tolo o bastante para isto.
E agora, cinco anos depois dele ter sumido do mapa, recebo este postal e aqui estou eu... Esperando o único homem que amei em toda minha vida, e o único que eu deixaria me tocar.
Hey, não me olhe assim, ta! Eu sou um cara romântico mesmo. Posso ser brincalhão, gostar de sair, dançar, ser comunicativo, já ter tido alguns relacionamentos, os quais não passaram de beijos e amassos, mas até hoje não passei disto. E se essa informação vazar... eu juro que eu mato um! Como costumo dizer: Eu corro, fujo e até me escondo, mas nunca minto! Bem... omitir não é mentir, certo? Então toda vez que alguém me pergunta sobre esta parte de minha vida... saio pela tangente e a omissão dos fatos reais não fere ninguém. Eu não conseguiria ser de ninguém mais além de Heero. Ai... me sinto patético falando isto, mas é a mais pura verdade.
Ahh... Faltam quinze minutos para as onze horas... Qual será o avião mesmo? To aqui a trinta minutos e nem me preocupei em saber onde fica o local de desembarque. Já posso até escutar a palavra 'baka' me perseguindo mais uma vez. É melhor pedir informações no balcão. Do jeito que estou, o meu cérebro pode congelar e isto não seria legal.
Humm... estranho, parece que estou sendo observado. Sabe aquela sensação de ter um alvo bem no meio da sua testa ou nas suas costas e alguém mirando nele? Eu devo estar mesmo maluco para pensar assim. Normalmente chamo a atenção pelo tamanho de minha trança, que bem... a ponta atualmente está batendo abaixo de minhas coxas. Também... um homem de 1,80cm, porte atlético e olhos considerados exóticos... O que não chamaria atenção?
É, eu cresci bastante, mudei fisicamente um pouco também. Antes possuía míseros 1,56cm de altura, rosto nada masculino e corpo esguio. Agora como consegui crescer 24cm... Não me pergunte, segundo o médico é normal. Ganhei corpo ao entrar na faculdade onde comecei a jogar basquete e até mesmo volley. Sempre adorei esses esportes e quando não estava envolto nos escudos ou correndo atrás de alguma matéria para o jornal... eu estava jogando. Ah, sim... Sou jornalista.
Cheguei no balcão e a sorridente mocinha me olhou de cima a baixo.
"Pois não senhor, em que posso ser útil?".
Oh... Educada, não? Dava pra sentir que ela estava me comendo com os olhos. Isto incomoda, mas... Tática Maxwell de afastamento de belas garotas, chamadas por nós – homens não interessados no sexo oposto – de mocréias, estava para ser usada mais uma vez.
"Olá... Sabe o que é, eu estou procurando o portão de desembarque do vôo 024, o que vem do Japão e chega às 11 horas. Estou aguardando meu namorado e não quero ficar perdido deixando ele a mercê de mãos femininas. Sabe como é, quem ama, cuida".
Só não cai na gargalhada porque estava tentando me fazer de sério e convincente.
Imagina a situação... Você vê um cara bonito – sim, eu sou bonito, com licença? – se aproximando... Você sorri se mostrando prestativa e receptiva e do nada escuta uma voz rouca perguntando onde era o desembarque para o tal cara ir buscar o namorado... Namorado! Sim, deve ser um choque saber que o cara a sua frente se relaciona com alguém do mesmo sexo. Me chame de sádico, mas eu adoro fazer isto. O que chamo de 'Tática Maxwell Anti-mocréias'. Sempre dá certo!
"Ah... err... o desembarque senhor fica ao final do corredor virando a esquerda, portão 06".
É, deu certo... Já não mais está me olhando com vontade de me comer.
Olho meu relógio e noto que já estou em cima da hora. Detesto ter que parecer desesperado, mas estou. Eu quero estar lá quando os passageiros começarem a sair, um por um. É, é estranho, mas fazer o quê?
Apresso meu passo a ponto de correr. Minha trança ricocheteia no ar e meu sobretudo se abre. Quando chego ao portão 06, os passageiros estão começando a sair.
Sinto meu coração palpitando na boca. Parece que a qualquer momento vai saltar de meu corpo caindo no chão de tanta ansiedade.
Olho um por um... Crianças acompanhadas de seus pais, senhores de idade, mulheres, homens e nada de Heero. Por Deus! Onde ele está? Será que ele desistiu de voltar e nem se preocupou em ligar para avisar? Não! Não quero pensar nisto porque seria o cúmulo... Não posso nem imaginar que ele desistiria de voltar e me deixaria aqui plantado no aeroporto com cara de idiota... Tudo, menos isto, meu Deus!
Não... Não... Não mesmo... As portas do desembarque estavam sendo fechadas! Ele não veio...
Droga... Como sou estúpido!
Como pude imaginar que ele viria mesmo? Eu... eu tinha me preparado para contar a ele. Contar o que sinto, contar que o amo... Eu sou um perfeito idiota. Tão idiota que estou aqui olhando para a droga dos portões fechados e chorando como se tivesse sido largado no altar.
Sério... minha vontade agora seria a de me jogar embaixo de um ônibus.
"Está me procurando... baka?".
Estanquei. Estanquei mesmo! Meu cérebro congelou, meu coração falhou uma batida, meu corpo ficara tenso de um segundo a outro. Eu nem mesmo conseguia me mover, soluçar ou piscar. Meus olhos estavam arregalados. Era Heero? Realmente era Heero? Só ele me chamava de baka!
"Duo?...".
OH MEU DEUS! Era Heero e eu não conseguia me mover! Droga, eu não conseguia mover um maldito músculo de meu corpo sem ter a certeza que acabaria no chão!
"É assim que você me recebe depois de tanto tempo sem nos vermos?".
Ah não... Esta foi demais até mesmo pra mim. Com essa ele conseguiu me fazer sair da inércia e virar meu corpo para encara-lo, mas... Eu não estava preparado para aquilo... Realmente não estava preparado.
Ele estava mais do que bonito... Estava maravilhoso! Não, não estou exagerando, esqueceu? Eu não minto! Meus olhos estavam tão arregalados ao ver o homem em que ele se tornara.
Ele também cresceu... Deus... E como cresceu! Estava mais alto do que eu, até mais largo. Como um japonês pode crescer tanto? Sabe aquela parte malvada de seu cérebro que sempre aparece nos momentos mais inapropriados? Pois é... Adivinhem o que pensei seguindo essa linha de raciocínio? Se ele tinha crescido tanto quanto eu, se ele tinha ficado mais largo, com o corpo mais desenvolvido... É... Corei instantaneamente só de pensar nisto. Droga, Maxwell, isto não é hora para pensar em uma coisa destas!
Ah... Eu poderia ser comparado a uma garotinha babando em seu primeiro amor... Ok, tire o fato da comparação a uma garotinha, não faço o tipo efeminado, mas de resto... Sim, eu estava babando. De forma controlada, mas estava.
Eu acho que estava pagando o maior mico de minha vida, mas qual é, dá um desconto... Vai me dizer que ninguém nunca perdeu a fala diante da pessoa que povoava seus sonhos e pensamentos? Não me faça rir!
Tive que sair do meu pequeno mundinho congelado pelo nervosismo, afinal, eu era um ser educado, culto...
"Seu filho da mãe! Você some por malditos cincos anos, não dá um sinal de vida, manda apenas um maldito postal avisando que estava voltando e ainda se acha no direito de questionar o meu atual estado?".
Ok... Educação poderia ficar para depois.
"Também sentia a sua falta, baka".
Ele sorriu... Sorriu! Se o mundo não acabar agora eu vou desmaiar, porque ele está vindo me abraçar... Ele...
Deus adorava pregar peças em seus amados filhos, e se por ventura Ele viesse a pregar uma agora... No dia do Juízo Final teríamos uma rápida conversinha.
Eu podia sentir o calor do corpo dele, o cheiro do perfume amadeirado que ele sempre usava, o bater de seu coração, os braços em torno de meu corpo não me deixando afastar, suas mãos em uma pequena caricia nas minhas costas... Eu morri e estava no paraíso, só podia ser. Ele nunca tinha me abraçado... Nunca! E era tão bom, tão... seguro.
Afastei-me temendo que acabasse fazendo alguma besteira em pleno saguão de desembarque do aeroporto. Mas tão logo fiz isto, me arrependi. O calor do corpo dele estava se desprendendo do meu.
Olhei para aquele rosto de traços fortes. O mesmo olhar, a mesma cor que me encantava. Azul, tão escuro, cobalto, olhos tão exóticos quanto os meus, porque encontrar traços ocidentais em japoneses era algo um pouco difícil. A genética sempre será um mistério...
Respirei fundo antes de voltar a falar:
"Como você passou pelo portão sem que eu te visse? Desde que começaram a sair os passageiros eu estava aqui!".
Recebi um sorriso de volta que eu poderia definir como... Ele estava tirando uma com a minha cara!
"Sabe... você fica interessante andando de um lado ao outro, gesticulando sozinho. Além claro de pedir informações sobre o local de desembarque e enganar mocinhas, alegando estar esperando seu namorado".
Okkkk! Parem o mundo que eu quero descer e enfiar minha cara, cabeça, corpo em um buraco mais próximo. Eu não acredito nisto! Agora eu estava roxo. Passei da fase corado, vermelho, extra vermelho - vulgarmente conhecido como pimentão -, chegando ao roxo. Ele esteve me observando este tempo todo? Mas...
"É, eu cheguei antes e fiquei te esperando. Confesso que fiquei tentado a me aproximar logo, mas... Bem, resolvi ficar te olhando por um tempo".
Ahh... ai estava aquela sensação de estar sendo observado. Oh japonês cretino, filho da mãe. Eu não ia ficar ali parado servindo de bichinho de estimação, peixinho de aquário enquanto ele se divertia as minhas custas não... Ahh, não ia mesmo!
Quando fiz menção de abrir minha boca para começar a derramar mais insultos, novamente travei olhando o que ele tinha em mãos.
Aquilo era... Era um... Presente? Oh Meu Deus!
"Duo... Happy Valentine's Day! Podemos conversar sobre o nosso futuro juntos?".
Eu só pude sorrir e me jogar nos braços dele com os olhos repletos de lágrimas.
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Siga para a parte 2...
