A proposta
Morar nos Estados Unidos foi a solução de parte dos problemas de Isabella Swan. Seus pais morreram em um acidente de carro havia seis meses.
Ela precisava se desligar de tudo o que a fizesse lembrar constantemente deles.
Isso incluía deixar Cuba aos 18 anos.
Mas foi somente depois de dois anos que uma simples proposta realmente mudou a sua vida.
CAPÍTULO 1 – Deportada?
Bella – PV
Como todas as manhãs eu fui abrir a caixa de correio do edifício onde eu morava no Queens, Nova Iorque.
- Bom dia Senhorita Isabella. – O porteiro, um senhor muito simpático, me cumprimentou sorrindo.
- Bom dia, Billy. – Eu o cumprimentei de volta.
Assim que me virei para abrir a minha caixa ele me chamou.
- Er... Senhorita? – Ele disse, eu me virei para olhá-lo. – O carteiro entregou este envelope que não cabia na caixa. – Ele estendeu o envelope amarelo tamanho ofício.
Abri o envelope e li o documento da Embaixada dos Estados Unidos da América:
Senhorita Isabella Marie Swan,
O departamento de imigração informa-lhe que a situação em que a senhorita de encontra não está de acordo com as leis estabelecidas para os cidadãos vindos de outras nacionalidades.
Informamos que, dentro de dois meses, se a situação não for legalizada, o país deverá deportá-la para o seu país de origem.
Agradecemos a compreensão.
Após ler a última linha eu senti como se o chão sob meus pés não existisse mais.
Como asso aconteceu?
Eu estava legalizada, não estava?
Corri para o elevador, que pareceu lento demais, e subi até o 5º andar.
Me arrumei às pressas, lembrando de pegar meu passaporte.
Saí feito uma louca para pegar o metrô.
Eu não sabia o que estava acontecendo, então me encaminhei até a embaixada para tentar resolver a minha situação.
20 minutos depois eu cheguei ao grande prédio revestido de vidro, com um imenso jardim frontal.
Corri logo para dentro. Eu não conseguia caminhar calmamente estando prestes a ser chutada do país.
- Posso ajudá-la? – Perguntou a recepcionista do guichê.
- Eu recebi esta carta. – Eu retirei o envelope da bolsa e mostrei à ela.
A moça abriu o envelope.
- Um minuto, por favor. – Ela discou um número e falou no pequeno microfone que ligava o ouvido e a boca.
- Senhora Sue Clearwater, a senhorita Isabella Marie Swan está aqui. Sim... Vou mandá-la entrar. – Ela apertou um botão. – Pode entrar. Segunda sala à esquerda. – Ela apontou em direção ao longo corredor bem iluminado
Segui os comandos da recepcionista. Bati na porta e entrei.
- Bom dia, senhorita Swan. – A moça que parecia ter no máximo trinta anos de idade, estendeu a mão para mim. – Sue Clearwater. – Eu apertei sua mão e ela indicou a cadeira à sua frente que eu me sentasse.
- Bom dia.
- O motivo de sua vinda foi a respeito de sua legalidade, imagino. – Sue me olhou por cima dos óculos.
- Sim. – Falei com um pouco de dificuldade.
- O que se passa? – Ela cruzou as mãos sobre a mesa cheia de papéis e carimbos.
- Eu me mudei para os Estados Unidos há um ano e meio. Estou legalizada há um ano e três meses. – Eu disse me lembrando do dia exato em que vim neste mesmo prédio pela primeira vez.
- E recebeu esta carta? – Ela franziu as sobrancelhas em confusão. – Deixe-me verificar isto.
A mulher pesquisou em seu notebook por alguns longos minutos. Eu cruzava e descruzava os dedos nervosamente.
- Houve algum tipo de queda de energia neste dia? A senhorita se recorda? – Ela levantou os olhos de seu computador e me olhou.
- Hmmm... – Busquei em minha memória e me lembrei. – Ah, sim. Uma moça fazia meu registro e a energia caiu rapidamente. Ela continuou o cadastro normalmente. – Eu disse tentando me acalmar.
- Ok. Acho que entendo o que aconteceu. Quando houve a queda de energia o seu cadastro não foi gravado na memória, ele foi deletado. O sistema registrou, mas a memória não. A moça provavelmente não viu o erro.
Ela suspirou profundamente.
- Então eu não estou legalizada? – As minhas esperanças se foram totalmente.
- Infelizmente não. A legalização demora em média cinco meses para sair. – Ela me olhou com pena.
- Então... Eu serie de... Deportada? – Eu quase chorei.
- Sinto muito. – Sue pensou por um instante. – A única solução seria casar-se com um cidadão americano. Isso daria a você o direito de ficar no país.
Esta possível solução estava descartada.
- Obrigada. – Eu apertei sua mão e saí quase correndo da sala.
Um nó se formou em minha garganta.
E agora? O que eu iria fazer?
Eu estava cursando a faculdade de administração aqui nos Estados Unidos.
Se eu fosse deportada, perderia o meu ano inteiro de estudo.
As lágrimas saíram loucamente de meus olhos.
Eu peguei o metrô para casa. As pessoas me olhavam, mas eu mal me importava. Elas não iriam mais me ver mesmo.
Quando cheguei em casa, me deitei na cama e desabei. Chorei por horas até que dormi.
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Esta é minha primeira fic :)
Espero que leiam, gostem e comentem depois.
Um agradecimento especial para minha amiga Nycole que me ajudou, lendo e dando opiniões para que eu escrevesse essa fic.
Bom... Neste capítulo Bella está meio perdida e sem saber o que fazer.
Como será que ela vai fazer para lidar e solucionar este novo problema?
Hmmm... Veremos no próximo capítulo.
BeijOo
