DISCLAIMER: Saint Seiya não me pertence, é de propriedade de Masami Kurumada e Cia.. Mas meus advogados já estão cuidando disso... ahem. Esta fanfiction não tem fins lucrativos.
- O personagem Vaan Connor foi criado por Metal Ikarus; Tales Annemisé Molko foi criado pela Shina com. Annabel Scott é minha criação.
SINOPSE: Side-story de Olimpus High. Presente de níver para Metal Ikarus. Annabel é sequestrada às vésperas da peça. Vaan e Tales precisam correr contra o tempo e usar técnicas não muito convencionais de salvamento...
NOTA: Estou tentando me adequar às normas gramaticais em vigor no Brasil desde 1º de janeiro de 2009. Caso tenha escapado alguma coisa, por favor me avisem. Sabem como é, ainda sou do tempo do trema...
Ikarus-sama, não me mate! T.T
Pois é, pra variar acabei me enrolando pra postar... mas antes tarde do que nunca, né? 8D
Esta fic é um presente de níver para o Ikarus-sama ambientado no universo de Olimpus High (como a gente meio que andou conversando por MSN uns tempos atrás, né, Ikarus?). Não tinha muitas ideias para uma aventura solo do Vaan, mas o Ikarus não levou a mal eu envolver o "Trio Parada Dura" de OH – Vaan, Tales e Annabel.
Em virtude de OH ser uma fic de fichas, evitei ao máximo usar personagens de outras pessoas, já que não tenho permissão para usá-los (e eles não teriam uma participação tão essencial assim, então achei melhor simplificar). Usei apenas o Tales porque, afinal, Vaan sem Tales em OH é quase um Batman sem o Robin XD A Shina com me deu permissão (obrigada, Shina!), claro.
Esta fic terá mais um capítulo, pelo menos. Ikarus-sama, peço desculpas pela enrolação. Happy níver (atrasado x.x)! Desejo tudo de melhor: muita paz, muita saúde, muita luz no seu caminho! E o presente (migué de sempre a seguir:) é simples, mas de coração 8D
E, como tô postando essa fic dia 20, também desejo muitas alegrias à Pure-Petit Cat, que faz níver hoje n.n
Kissus a todos, espero que curtam essa ficzinha sem compromisso n.n
PAREM O CASAMENTO!
Uma bela manhã fulgurava pelas grandes janelas da Olimpus High. Semideuses aproveitavam o sábado livre para passearem pelos corredores, aproveitar os jardins... e...
- Peraí, gata, assim você me magoa! – Um rapaz moreno corria atrás de uma bela loira. Outro rapaz o observava no fim do corredor, revirando os olhos com cara de "Esse aí não tem jeito, mesmo..."
- Quantos foras já levou hoje, Vaan?
- Você diz como se não fosse temporário... – Vaan soltou um muxoxo.
- Você não muda, né? – Tales cruzou os braços.
- Ok, se você não curtiu eu estar levando um papo com a sua irmã...
Tales bufou.
- Ela não é minha irmã!
- Gatinha daquele jeito? Só pode ter vindo da sua mã... – O olhar frio que Tales lhe lançou o fez mudar rapidamente de assunto – Ahem, enfim. E aí, o que anda fazendo? Ah, Tales, não me diga que tá estudando logo hoje! É sábado, pó! – Vendo as folhas na mão do belga.
- "Logo hoje", sim! E isso aqui não são anotações, são as falas da peça! Ou se esqueceu de que a apresentação é hoje à noite?
Vaan engoliu em seco. Claro que esquecera... logo à noite seria a estreia da peça de Perseu e Andrômeda. Corriam boatos de que os próprios deuses se dignaram a assistir à apresentação de seus filhos. Os professores corriam pra lá e pra cá tentando preparar as instalações mais "dignas de um deus".
- Ah, é mesmo...
- Ironia você esquecer isso, já que foi você que me colocou nessa roubada – Murmurou Tales, as faces coradas – Por falar nisso, estou procurando a Annabel... a gente tinha ficado de... de... de ensaiar um pouco agora de manhã e... – A voz morrendo aos poucos ao ver o sorriso malicioso de Vaan.
- Bom, eu não vi... já procurou no jardim?
- No jardim, na horta, até no quart... cof,digo, até perguntei à companheira de quarto dela... e ninguém a viu hoje.
- Hum, que estranho... – Fez Vaan – Bom, já que não tô fazendo nada mesmo... posso até te ajudar, vamos...
Já passava do meio-dia. Procuraram por todo o colégio, mas nem sinal da filha de Deméter. Ninguém a havia visto naquela manhã, e os dois já estavam um tanto preocupados com o sumiço repentino da garota.
Estavam sentados em um dos bancos do jardim da amiga, pensando em algum outro lugar em que a hippie poderia estar, quando uma moça se aproximou correndo da dupla.
- Ei, Vaan!
- Maninha?
- Maninha? – Estranhou Tales. Vaan deu de ombros.
- Ela também é filha de Hermes. Somos todos uma grande família aqui, carinha, se ainda não sacou – Vaan se voltou para a mocinha – Falaí...
- Eu fiquei sabendo que estão procurando a Scott... – A garota tomou fôlego e começou a tagarelar – Então, eu não a vi, mas uma amiga da minha colega de quarto disse que uma outra amiga dela, filha de Hefesto, por sinal, tinha visto um carinha muito estranho perto do dormitório dela...
Tales parecia tonto com a quantidade de informações que a menina soltava por minuto, mas Vaan nem piscava.
- E como era esse carinha, Vicky?
- Olha, ele era alto...
- E que mais?
- Só isso, não deu pra ver mais nada. Ele tava usando uma capa negra com capuz...
Tales se exasperou.
- Um cara vestido desse jeito nos dormitórios femininos e a tal amiga da sua amiga nem dá o alarme?
- Sei lá, não fui eu que vi – Tales afundou o rosto nas mãos murmurando um "Dai-me forças..." – Mas olha, cara, com tanta gente esquisita nessa escola eu nem ficaria surpresa com o guarda-roupa de alguns...
Tales bufou, mas Vaan deu de ombros.
- Mais alguma coisa? – O belga rosnou.
- Hum... aah, tinha sim! Nas costas dessa capa tinha um símbolo prateado, saca... uma guirlanda de flores com dois anéis entrelaçados no meio...
- Coisa mais fresca pra um cara todo sinistrão, huahuahua! – Fez Vaan, mas estranhou ao ver as feições de Tales se fecharem – Ahn... valeu, Vicky, a gente se fala...
A garota se despediu e os deixou sozinhos.
- Filhos de Hermes... em matéria de informação somos os melhores – Vaan sorriu, mas o olhar de Tales o fez parar na mesma hora – Ah... olha, carinha, calma... a gente vai resgatar a Bel rapidinho!
- Como pode dizer uma coisa dessas? – Esbravejou Tales para o amigo – Tá na cara que ela foi raptada por um homem estranho que deve ter sumido pra nunca... – Calou-se a um gesto de Vaan.
- Calma, carinha – Fez o filho de Hermes – Você realmente parecia meio tonto com o falatório da Vicky, mas o que ela falou praticamente identificou o cara. Aquele símbolo, lembra? Da guirlanda, e tal? Não são anéis que ficam no meio... são alianças...
- Alianças?
- Sim... esse símbolo tosco é da Irmandade dos Himeneus – Concluiu Vaan, confiante – É um grupo de semideuses dissidentes devotado a Himeneu, o deus do... cof, cof! Casamento...
- O que é esse grupo, afinal? – Quis saber Tales.
Vaan se levantou do banco. Como bom filho de Hermes, precisava gesticular para explicar alguma coisa.
- Os semideuses não ficam na Olimpus High pra sempre, sabe? Alguns até viram professores aqui, mas muitos não curtem a ideia de ficar enclausurados com outros semideuses, então rapam daqui assim que podem. A maioria, já com os poderes sob controle e sob vigilância constante pra não abusarem de suas qualidades, vai fazer alguma faculdade, e tal. Alguns filhos de Ares vão pro futebol americano, enfim...
- Hum...
- Bom, esses semideuses livres às vezes formam grupos pra poderem se unir... normalmente em faculdades eles costumam formar esses agrupamentos esquisitos com nome de letra grega pra não se afastarem uns dos outros. Bom, e essa Irmandade é um desses grupos. É de uma faculdade pequena não muito longe daqui.
- São filhos de Himeneu?
- Ah, nem todos. Pode ser qualquer semideus maluco que adore... ahn... aquela palavra com "c"...
Tales se permitiu rir do colega por um momento. Vaan suspirou e prosseguiu:
- É muito raro um desses carinhas entrar assim na Olimpus High, não sei como teriam se infiltrado. Enfim, eles normalmente tentam pegar alguma semideusa daqui, já que eles não se casam entre si, né... com algumas exceções – Vaan revirou os olhos – E hoje é o dia consagrado a Himeneu... com Lua cheia e tudo...
- Deixa eu ver se entendi – Tales sacudiu a cabeça como se quisesse se concentrar – Você está dizendo que um cara invadiu Olimpus High e levou a Annabel pra se casar com ela? Isso é meio... insano.
- Não é? Mas se não quisermos perder nossa Andrômeda pra esses suicidas sociais... – Tales prendeu o riso - ... precisamos resgatá-la antes da meia-noite. Temos doze horas pra entrar no quartel-general deles e trazê-la conosco...
- Correção: temos oito horas – Murmurou Tales – Esqueceu-se da peça? Sem Annabel e eu não tem peça, Vaan! E os deuses... aimeuzeus, nem quero imaginar quando eles nos pegarem depois de desperdiçarmos o sagrado tempo deles...
Vaan grunhiu.
- Tá legal, tá legal... bom, melhor irmos logo, então...
- Tem outro porém, Vaan – Tornou Tales – Não podemos sair da propriedade hoje, Shion quer que todos os alunos estejam aqui quando os deuses chegarem... aliás, devíamos estar arrumando o nosso dormitório, logo vão fazer vistoria e...
- Shhh! Você se preocupa demais... – Fez Vaan – Já cansei de dar uma ou outra escapulida, dá nada não...
Tales suspirou. Vaan sorria confiante.
- Tá... e qual é o plano?
- Plano? – Vaan riu – Com a minha velocidade, a Annabel vai sumir das vistas deles sem ninguém nem desconfiar...
- Não seja inconsequente, Vaan! – Tales ralhou com o amigo – Não sabemos sequer quantos semideuses são...
- Pra curtirem casamento devem ser bem poucos... – Gracejou Vaan. Tales prosseguiu como se não tivesse sido interrompido.
- ... e, depois, como você disse, essa Irmandade está em uma faculdade, ou seja, em uma propriedade de grandes dimensões. Se quisermos procurar e resgatar a Annabel, vamos ter de nos infiltrar, igual o sequestrador fez aqui!
- Tá, e tem alguma ideia de como fazer isso, ó gênio da espionagem?
Tales olhou pro céu... pensou por um momento... e sorriu de uma forma que fez Vaan engolir em seco.
- Acho que posso te colocar dentro da Irmandade fácil, fácil...
No dormitório, uma delicada negociação se desenrolava...
- Não, não, não e NÃO!
- Mas sério, Vaan, é o plano perfeito! – Os lábios de Tales tremiam, contendo o riso.
- E por que você não faz isso? Você é mais baixo que eu e tem a cara mais delicada!
- É, mas você não conseguiria me arrumar direito – Tales argumentou com tranquilidade – E depois, se algo desse errado, você poderia correr. Você é o mais indicado para chegar até Annabel e salvá-la...
- Bela desculpa – Vaan bufou, cruzando os braços – Tá bom, vai... mas nem uma única palavra sobre isso a ninguém, tá me ouvindo?
Tales riu, assentindo.
Eram cinco da tarde (O.O) quando Tales finalmente suspirou, guardando o estojinho que Vaan pegara emprestado (sem que a dona soubesse, claro).
- Acho que dá pra enganar... evite usar sua velocidade além do necessário, Vaan, ou vai suar e acabar com a maquiagem... de qualquer forma vou cobrir o seu rosto, por via das dúvidas...
- Hunf! E preciso ir vestido assim?
- Claro! Afinal, é hoje o "grande dia" deles, não é? – Tornou Tales, apanhando a capa negra com o bordado nas costas – Pela descrição acho que ficou bem parecida... já sabe o plano, não é?
- Já pensou que os caras podem conhecer um ao outro?
- Já pensou que eu posso ser apenas um novato que sempre quis participar da Irmandade? – Retrucou Tales serenamente.
Vaan deu de ombros e se olhou no espelho.
- Pois é, até que você fez um bom serviço...
- Em algum momento os dons da minha... mãe... deveriam ser úteis, não é mesmo? – Murmurou Tales, apanhando um lenço – Por falar nisso...
Vaan observou o belga deslizar o lenço pelo rosto e, em seguida, passar o tecido no pescoço do americano.
- ECA! Carinha, esse troço tá suado!
- Claro, ué!
- E posso saber por que tá esfregando suor de macho em mim?
Tales suspirou, enfadado.
- São os meus feromônios, Vaan. Isso pode aumentar a atração que você exerce sobre outras pessoas. Como filho de... de Afrodite, esse efeito é mais pronunciado.
- Tá, mas tipo... você é um cara. Eu não vou sair despertando desejo apenas em garotas? Não que eu reclame, longe disso, mas não é esse o intuito, não é?
- Não, não só em garotas. Bom, em maior grau, sim, mas pelo menos vai atrair a simpatia dos homens... como a Irmandade é composta apenas por homens, não haverá tanto problema...
- Tá, tá, não tô gostando nada dessa história – Cortou Vaan – Vamos logo, tá ficando tarde...
Vaan pegou Tales nos braços e, utilizando-se de sua velocidade, correu até os limites da propriedade sem ser visto.
- Por aqui... – Fez o americano – Agh! Esse sapato tá me complicando a escalar o muro!
- Tire-os antes que quebre o salto! – Advertiu Tales, subindo ao seu lado – Cuidado com o musgo, caramba, vai sujar o vestido!
- O que eu posso fazer, ele é longo! – Rosnou Vaan, finalmente conseguindo passar para o lado de fora – Aleluia...
- Segure o véu e a grinalda na mão, com a sua velocidade é capaz de perdê-la... Ivana...
- Já disse que você vai me pagar por isso, carinha?
- Disse, sim... – Sorriu Tales, e os dois partiram rumo à cidade vizinha...
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- Ih, tem festinha dos "agás"...
- Mais uma coitada, huahuahua!
Vaan corou ao ouvir os comentários dos universitários que passavam por eles no campus. Tales usava a capa, mas, com tantos caras vestidos como clubbers, cosplayers, cowboys, dentre outras figuras bizarras, mal chamavam a atenção.
- Hoje é dia de festas na faculdade – Murmurou Vaan – Deve ser por isso que esses trajes passam despercebidos...
A dupla rodeou, rodeou, andou o campus inteiro. Não podiam dar pinta de que não conheciam o caminho, mas a propriedade era vasta. Já anoitecia quando Vaan se postou diante de uma casa pequena com uma placa em caracteres gregos.
- Ahá! É aqui...
Tales respirou fundo e bateu à porta. Um rapaz de pele morena e cabelos longos e brancos abriu a porta, desconfiado...
- Quem são vocês?
Tales engrossou a voz por baixo da capa e respondeu:
- Sou só um semideus recém-chegado cujo maior sonho na vida é o casamento...
- Hum... – Fez o outro, olhando a "moça" vestida de noiva, um véu cobrindo o rosto – Filho de quem? E ela?
- Sou Ganimedes, filho de Hebe, deusa da juventude – Tornou Tales, confiante – E esta é... Ivana, filha de Hermes. Eu a capturei na Olimpus High porque... porque talvez assim pudessem me aceitar nos festejos de hoje...
O rapaz sorriu.
- Nada mal... – Vaan fez uma ligeira careta por baixo do véu – Pois bem, serei seu veterano aqui, Ganimedes. Traga sua noiva...
O rapaz guiou os dois até a sala, onde outros rapazes de capa, embora sem capuz, estavam sentados.
- Quem são eles, Krishna? – Quis saber um rapaz de cabelos rosados.
- Calouro, Io – Respondeu Krishna – E já trouxe a noiva. Onde está Julian? Julian é nosso professor de Direito Civil – Acrescentou o veterano aos recém-chegados – É filho de Anfitrite, esposa de Poseidon. Ele fundou nossa Irmandade e hoje legaliza nossos casamentos...
Apontou para um quadro na parede, em que um sorridente rapaz de cabelos azulados segurava nos braços uma garota de cabelos roxos não tão feliz assim.
- Julian e Saori Solo, os primeiros abençoados por Himeneu nesta casa – Suspirou um rapaz de cabelos arroxeados.
- Sorento é o mais romântico de todos nós – Io riu baixinho – Infelizmente não conseguiu uma noiva. De tão bonzinho, acaba deixando as infelizes fugirem...
Krishna se levantou.
- Bom, precisamos nos preparar. Io, leve Ivana ao quarto com a outra noiva...
Io assentiu e agarrou o braço de Vaan com firmeza, puxando-o. Vaan fingiu certa resistência, pra não dar muito na vista...
- Que braços fortes o dela! – Comentou Io, segurando-os – Deve malhar bastante...
- S-sim... – Respondeu Vaan em falsete. Io sorriu.
- Pobrezinha, tão assustada que mal consegue falar... mas não se preocupe, cuidamos bem de nossas noivas. E não se preocupe, ahn...
- Ganimedes – Apressou-se Tales a dizer.
- Ganimedes. Não se preocupe que não tocarei em Ivana. Sequer removerei o véu até que estejam casados...
Dito isso, saiu puxando Vaan corredor adentro.
- Só conseguiram uma? – Indagou Tales aos restantes. Sorento suspirou novamente.
- Só...
- Os tempos estão difíceis, Ganimedes – Fez Krishna, sombrio – Hoje em dia as semideusas não se interessam tanto por casamento... mas nosso mestre em infiltração conseguiu entrar na Olimpus High e pegar uma filha de Deméter, veja você. Deve dar uma boa mãe...
Io retornou sorrindo.
- E falando nele... eis o noivo! – Anunciou Io, indicando teatralmente o corredor. Uma figura vestindo a capa da Irmandade adentrou a sala, o porte elegante e altivo.
- Quando quiserem... estou pronto...
Tales arregalou os olhos ao reconhecer a voz. O recém-chegado levou as mãos ao capuz, revelando o rosto. Uma cascata de cabelos sedosos caiu pelas costas...
Não pode ser... é ELE!
E agora? Quem será o noivo misterioso? Será que Vaan e Tales conseguirão se safar? Será que Annabel ganhará um marido? Será que VAAN ganhará um marido? 8D *Apanha de Ikarus-sama*
Próximo capítulo em alguns dias com essas e algumas outras respostas... aguardem!
