Borboletas sem asas
1 Prologo: Pensamentos difusos
Eu me lembro do dia em que vim a Tóquio, do trem parado e daquela garota com o mesmo nome que eu, que me ouvia e com calma às vezes me perguntava perguntas em que me demonstrava atenção. Nana eu nunca vou esquecer a aquele dia, pois agora eu sei o quão ingênuos eram meus sonhos, você me escutou sem nunca me julgar, mas eu sinto que apesar de te falar meus sonhos fúteis não era eu quem mais precisava dessa conversa mais sim você!
Enquanto penso, gostaria, às vezes de falar uma coisa; sonhos são as coisas que nos movem, a sonhos dentro de sonhos, você sabia Nana? Mas esses não foi o meu caso, quando meu sonho terminou, eu não tinha mais nada a me manter de pé,
Sabe uma frase que vi em algum lugar dizia uma coisa interessante, falava à sobre a cruel realidade da vida enquanto fingia-se falar de nada apenas um pensamento ao acaso, que se não estivesse nesse momento, jamais daria um segundo pensamento.
"Os sonhos jamais podem se tornar reais, pois se são reais, não são mais sonhos, apenas a realidade". (anónimo)
Nana não se engane quanto essa frase, não pense que esta lhe dizendo seus sonhos jamais serão reais, ou que você nunca será feliz, ela lhe diz justamente o contrario, que quando os sonhos se tornarem reais você terá um sonho dentro de um sonho, pois para se mover e necessário isso.
