-Disclaimer: Os personagens citados abaixo não me pertecem.
-Sinopse: Hinata gostava da chuva, pois era quando finalmente sentia-se amparada e protegida nos braços de Neji, seu protetor.
Chuva.
Por Line Mulango
Chuva.
Quando nova, sua mãe lhe dizia que a chuva era responsável por limpar todo e qualquer resquício de dor da alma, que não importava o que acontecesse ou quais sentimentos a acometessem, a chuva era capaz de livrar de qualquer coisa que fosse.
Hinata aprendeu a apreciar a chuva. Até o dia em que sua mãe morreu.
Chovia.
E na alma dela também. De repente seus sorrisos ensolarados, seus dias quentes e aconchegantes tornavam-se sempre úmidos – pelas lágrimas – e frios – pela saudade. E desde então, Hinata passara a odiar a chuva.
Quando chovia, ela fechava as portas e janela de seu quarto, e relembrava os momentos que passava com sua mãe, quando a mesma ainda era viva. E seus soluços e lágrimas eram ocultados pela ventania e pelas gotas que caíam do céu. E ela sempre se lembrava do que sua mãe dizia, pois ao final de cada chuva, de cada lágrima que derramava, sua alma voltava a ficar em paz, serena...
Isso quando não tinha pesadelos, o que era muito constante. Acordava sempre com lágrimas nos olhos, sem voz, e de olhos arregalados.
Geralmente em seus sonhos ela e a mãe estavam presas em um cubículo onde a chuva caía misteriosamente e acabava por separá-las, fazendo com que ao fim restasse apena ela, e o vazio inundado.
Esses eram os piores dias, pois ela sempre acordava depois de um grito, e o que mais doía era que por mais que quisesse, ninguém estava ao seu lado para segurar-lhe a mão, ou pra dizer que estava tudo bem. E ela chorava. Sempre chorava. Em busca de consolo, ou de esperanças.
Certa noite, depois de um dia ensolarado e alegre, como ela costumava chamar, o ventou agitou-se, e logo os trovões surgiram, causando arrepios gelados na jovem moça. Com medo, ela encobriu-se, dos pés à cabeça, e sem perceber, foi remetida ao mundo dos sonhos.
Ou melhor, dos pesadelos.
E novamente sua mãe, tentava lhe segurar a mão, mas a chuva não as permitia que alcançassem uma à outra, e Hinata via sua mãe submergir, e não voltar à superfície.
Ela acordou chorando, e gritando de terror.
Mas aquela noite fora diferente, pois ao contrário do que ocorria sempre, a porta de seu quarto foi aberta, e por ela seu primo entrara.
-Hinata-sama está bem? – indagou Neji com uma expressão sonolenta e preocupada – Ouvi você gritar.
-Foi só um pesadelo – sussurrou mais para si mesma, entretanto Neji a escutou. Sem conter-se com as lembranças, começou a chorar, e para surpreender-se ainda mais, vira-se abraçada e aquecida pelos braços de Neji.
Agora aquela realidade era freqüente, sempre que chovia ela acordava assustada, algumas vezes com pesadelos, outras não... Mas uma coisa sempre permanecia igual.
Neji.
Nem era preciso chamar, ele já permanecia em seu quarto, apenas aguardando a hora em que ela chamaria seu nome e começasse a chorar. E então ele a envolvia em seus braços, ás vezes segurava em sua mão, e a consolava, dizendo que tudo ficaria bem, e que ele estava ali.
Isso sempre se repetia nas noites chuvosas, e de uma maneira nostálgica e estranha, Hinata passara a ansiar pela chegada da chuva, pois era quando finalmente sentia-se amparada e protegida nos braços de Neji, seu protetor.
NejiHina é muito fofo Owwn *-----------------------*
Juro, adoro NaruSaku pela quimica, e gaaSaku pelos amassos, mas esse casal é um docinho de coco xD
Por favor, se leer, manda um review. Juro que o dedo não cai.
Sexy aquele botãozinho verde não? Aperta ele, eu deixo. xD
