Para se Entender a Fic:
1º A fortaleza de Olavinlinna e e os lagos de Savonlinna realmente existem?
Sim, são referências da Finlândia, sendo a fortaleza datada do século XV e servia como uma torre de observação.O complexo de lagos se localiza na parte meridional do pais.
2º Por que os deuses dos ventos foram aprisionados em um simples saco de couro?
Isto foi baseado na mitologia, durante a volta da Guerra de Tróia Odisseus (Ulisses) foi lançado a Eólia por Poseidon por o herói ter matado Polifermo. Eólo então resolveu ajudar Ulisses prendendo os deuses menores do vento, menos Zéfiro ( o vento oeste), que o levaria a Itaca. Ulisses não deveria abrir o saco antes que sua viagem se concluisse, o q inevitavelmente acabou acontecendo. Os homens de Ulisses abriram o saco libertando os ventos fazendo com que eles voltassem a Eólia, mas dessa vez eles acabaram sendo expulsos pelo Deus irado.
3º Por que os signos dos deuses menores do vento são raças de cavalos? E o por que da escolha se elas nem são constelações?
Alguns mitos diziam que esses deuses cruzavam com as éguas dando origem a cavalos extremamente rápidos.
4ºPorque escolher um dos países nórdicos como centro da história? E o que é Eólia?
A escolha da Finlandia foi por uma razão economica eu diria, porque é um pais que utiliza bastante a energia eólica (gerada pelo vento), e Eólia era a ilha flutuante que ficava sob o dominio do Deus dos ventos.
5ºQual a causa de Zéfiro usar o Jacinto em especial?
Na mitologia, Jacinto era um belo e atlético principe espartano e Zéfiro acabou-se enamorando dele e o cortejou assim como fez o Deus Apolo.Ambos competiram por seu amor e o principe escolhe Apollo causando ciumes a Zéfiro. Mais tarde, ao surpreender Jacinto praticando arremesso de discos, Zéfiro sorpou uma rajada de vento fazendo com que o disco acertasse Jacinto na cabeça, matando-o. Apolo então criou uma flor com o mesmo nome de seu sangue. Zéfiro também é considerado o mensageiro da primavera.
Capitulo 1 – O Deus que Comanda os Ventos!
Pelos escuros corredores da fortaleza de Olavinlinna uma misteriosa sombra se esgueirava por seus tortuosos caminhos. A misteriosa personagem caminhava por largos corredores que levavam as entranhas daquele imenso local, iluminado a meia luz por tocheiros de prata; um brasão imponente se fixava naquelas paredes, o da família Nevalainen, uma rica e antiga família que a gerações ajudou a construir a história da Finlândia.
Chegando ao calabouço da fortaleza, o misterioso visitante se deparava com um imenso salão imponente, ornamentado com figuras de pedras de antigos cavaleiros que pareciam guardar um grande tesouro e ao centro uma espécie de sepultura com o selo de Athena em sua tampa. Ao retirar o selo, um intenso cosmo revolto foi expelido de dentro da sepultura destruindo a tampa e revelando uma escadaria que levava ao mistério e a escuridão.
Ao final da escadaria se revelava um santuário subterrâneo que parecia datar das épocas mitológicas. Várias moradas sagradas apareciam em seu horizonte subterrâneo, a beleza natural que rodeava esse santuário perdido era impressionante e irreal por nascer em meio às profundezas da terra; ao adentrar na morada imponente que tomava a posição destaque daquele local seu corpo começava a ficar pesado sob o efeito de uma intensa cosmo energia que era emanada de um saco de couro muito antigo e coberto pela poeira que repousava sobre um altar, fechado pelo novamente pelo selo de Athena. Em um breve suspiro maravilhado o intruso deixava transparecer sua surpresa:
- Aqui deve ser o reino perdido de Eólia, um dos mais belos santuários que já vagou sobre a terra, é lindo esse local!E aqui que Athena e o Imperador dos Mares, Poseidon, trancafiaram o espírito do senhor dos ventos, Eólo!
Uma voz assustadora ecoou pelo lugar como se fosse um forte vendaval, amedrontando o visitante, arremessando-o ao chão descobrindo seu rosto e revelando sua identidade. Era um senhor de meia idade, a calvície já lhe era um pouco avançada, mas ainda assim tinha cabelos lisos e compridos que lhe beiravam os ombros, seus olhos eram claros como os rios gélidos e sua pele era alva como a neve; típica das pessoas que viviam naquela parte do mundo:
- Humano! O que faz aqui no meu local de repouso? Não temes o poder de Deus ou está a procurar sua morte?
O velho homem quase não tinha forças para poder responder tamanho era seu medo em frente ao temeroso bradar daquela voz. Ainda trêmulo, o homem se prostrara de joelhos e num pequeno impulso de coragem foi possível ouvir sua voz fraca:
- Perdão meu senhor, Eólo! Não castigue esse velho tolo, sei de toda sua história e de como o senhor foi traído por seu pai e aprisionado aqui pela deusa Athena. Eu sou Marcus Nevalainen, o décimo terceiro de minha linhagem e também sei a dor de ser traído por um ente querido e pela deusa Athena. Por isso estou aqui para libertá-lo de sua prisão e ajudá-lo em sua vingança!
Ao terminar suas palavras, o homem se aproximou do altar e rasgou o selo, a pequena bolsa de couro se abriu, libertando uma intensa aura que o arremessou pra fora daquele templo. Ventos fortíssimos tomaram o local e com eles o surgimento da figura de um jovem alado envolto em um intenso cosmo alvo, com longos cabelos castanhos compridos e olhos azuis distantes. Finalmente Eólo havia renascido nos dias atuais.
