A história e os personagens não são meus (infelizmente); eles pertencem a Trudi Canavan. Escrevo por lazer e nada mais.
NDA: Olá! Bem-vindos a minha nova história! Eu absolutamente amo Akkarin/Sonea! O fim do livro não deveria ter terminado do jeito que terminou... Mas bem, nós, os fãs, resolvemos esse problema, não é? Por favor, se alguém quiser traduzir a história para outro idioma me mande uma PM e se alguém quiser ser beta (sim, não tenho nenhuma!), faça o mesmo por favor. Comentários é sempre bom para os autores, certo? Se puderem comentar eu agradeço desde já. Pode ser críticas, sugestões ou simplesmente dizer que está gostando! Obrigada e vamos para a história de nossos mais amados magos negros...
Prólogo
— Tome meu poder. Ataque enquanto ele está distraído. Não deixe tudo que fizemos e
sofremos não servir para nada.
Ela concordou com a cabeça. Quando os ataques da Universidade diminuíram, ela respirou
fundo. Não havia tempo para táticas rebuscadas. Algo direto, então. Ela fechou os olhos e
usou todo seu poder e toda sua raiva de Kariko pelo que ele havia feito a Akkarin e a Imardin.
Ela sentiu Akkarin mandar sua força para juntar-se à dela.
Então, abrindo os olhos, ela concentrou tudo sobre Kariko e seus aliados.
O líder ichani deu um passo para trás. Por um instante, seu escudo se manteve, e depois sua
boca se abriu num grito silencioso quando o ataque de calor queimou-lhe o corpo. O próximo
homem recuou, mas conseguiu dar apenas alguns passos antes de a magia dela estilhaçar seu
escudo e queimá-lo. Ela experimentou uma onda de triunfo. O último ichani manteve-se firme.
Ela sentiu sua força diminuindo.
Ele começou a avançar e ela sentiu uma torrente de medo. Um último punhado de poder
veio até ela e ela o enviou contra o ichani. Este arregalou os olhos quando seu escudo oscilou.
Então, quando a última porção de sua magia fluiu, ele caiu. O
ataque de calor o trespassou e ele prostrou-se no chão.
Tudo estava silencioso. Sonea encarou os três corpos caídos diante da Universidade. Uma
onda de exaustão tomou conta dela. Ela não sentiu nenhum triunfo. Nenhum prazer. Só o vazio.
Voltou-se para Akkarin.
Um sorriso se mostrava nas pontas dos lábios dele. Seus olhos estavam abertos, mas
fixados num ponto além dela. Quando ela se moveu, as mãos que agarravam seus pulsos se
soltaram e caíram.
— Não — ela sussurrou. — Akkarin! — Agarrando suas mãos, ela mandou sua mente para
dentro dele. Nada. Nem mesmo a menor faísca de vida.
Ele tinha dado poder demais para ela.
Ele tinha dado tudo para ela.
Com as mãos trêmulas, Sonea passou os dedos sobre o rosto dele e se inclinou, beijando-
lhe a boca sem vida.
- Você não pode morrer! – Sonea gritou. Ele não poderia deixá-la sozinha no mundo; não depois de tudo que os dois tinham passado nas útimas semanas.
Reunindo o pouco poder que lhe restava, ela rastejou até o corpo de Kariko e pousou sua mão em uma ferida em seu braço. Ela se concentrou e começou a puxar o poder do homem quase morto para dentro de si. Apesar de tudo, Kariko ainda tinha um nível alto de poder e ela só poderia agradecer ao Olho para lhe ajudar nisso.
Ao longe Sonea poderia ouvir vozes gritando e batidas de passos se aproximando na direção deles. Com o útimo fio de poder retirado de Kariko, ela rastejou de volta para perto de Akkarin e com uma delicadeza surpreendente começou a retirar a faca de seu peito. Quando isso foi feito, ela pôs as mãos sobre o peito de Akkarin e se concentrou em reparar os tecidos danificados e os músculos rompidos. Não foi um trabalho fácil; afinal, ela ainda não tinha terminado seu aprendizado em Cura, mas foi o suficiente para juntar tudo de volta e interromper o fluxo de sangue.
Agora vinha a pior parte... Sonea pôs as mãos de cada lado da cabeça de Akkarin e fechou os olhos. Entrando na sua mente ela se assustou. Não havia nada além de escuridão. "Calma", - ela pensou. "Você não vai conseguir nada com o desespero".
Caminhando até a porta onde ele guardava seu poder, ela a abriu e mais uma vez não tinha nada.
De uma longa distância Sonea sentil duas mãos pousarem em seus ombros e deixando que ela apanhasse seu poder. Um pouco mais forte, ela visualizou seu próprio poder dentro de si. Ele estava fraco, mas era o suficiente para o que ela iria fazer.
. Sonea? – a voz mental de Dorrien invadiu seus pensamentos.
. Dorrien! – ela respondeu. . Eu preciso da sua ajuda!
. Ele está morto, Sonea... Você não pode fazer mais nada por ele.
. Não! Eu preciso que você faça o coração dele bater quando chegar a hora... Eu vou mandar um pouco de poder...
. Não! – Dorrien gritou. . Você não tem poder o suficiente... Você pode morrer!
. Dorrien, eu não me importo! – ela retrucou. . Agora me ajude, em nome de nossa amizade?
Ele mandou um suspiro e um pensamento de resiguinação para ela.
. Muito bem.
Sonea reuniu seu poder e começou a formar uma pequena bola em sua mão. Ela foi juntando os fios de mágica e os moldando a esfera em sua mão. Quando ela achou que era o suficiente, sua mente voltou para a mente de Akkarin e ela foi até onde seu poder deveria estar. Jogando a esfera luminosa na escuridão, Sonea entrou no precipício e flutuou para o meio do poder que estava lá.
Como das outras vezes que ela tinha feito isso, o poder a engoufol e começou a dobrar de tamanho. Ela começou a separar os fios e os mandar para todos os lados e em diferentes partes do coração de Akkarin.
. Dorrien, agora!
Sonea sentil o poder do curador entrar em Akkarin e ir até o seu coração. Em poucos minutos ela podia ouvir o barulho da batida de seu coração, mas ainda sua presença não estava lá. O que ela tinha feito de errado?
. Akkarin! – ela gritou para dentro da escuridão. . Akkarin! Akkarin! Akkarin!
Ainda nada. Ela almentou o fluxo de poder para dentro dele e junto com o poder ela enviou pensamentos. Imagens da cachoeira apareceu diante de seus olhos. Os dois enrrolados por trás da cortina de água; Akkarin lhe dando o meio sorriso que ela tanto amava; seus olhos negros queimando de paixão enquanto suas mãos apertavam seus seios e seus lábios beijavam seu pescoço; seu membro, duro e quente deslizando para dentro e fora dela em uma lentidão amorosa e sua voz suave em seu ouvido; ele dizendo que a amava antes de saírem da sala de Lorlen; tudo isso ela enviou para a sua mente enquanto Dorrien ainda mandava poder ao seu coração.
Em uma útima tentativa ela jogou o poder que lhe restava para dentro dele e o chamou.
. Akkarin, eu preciso de você! Eu amo você!
E de repente uma força veio de alguma direção e a atirou para fora da mente dele com violência. A útima coisa que Sonea ouviu antes de cair inconciente foi as batidas do coração de Akkarin e sua respiração descontrolada a cima de sua cabeça. Ela tinha conseguido. Akkarin estava de volta dos mortos e ela havia feito isso.
