Título: Cheiro.
Autora:Gih Kitsunesspblm
Shipper: Sirus/Remus
Classificação: Nc-17.
Avisos: Pads/Lobo, sexo violento.
Nota: Eu confundi as bolas e troquei as palavras, era pra ser noite, mas cheiro fluiu.
Nota2: Projeto 23 é o meu gigante presente pra Coy, são 23 fics/drabbles/art e tals.
Disclaimer: É da loira, você sabe bem disso.
Era noite de lua cheia e o lobo estava insastisfeito. 'Ele' precisava pegar o controle e me mandar para o fundo de nossa mente, precisava tomar todo o espaço e controlar cada ação. Ele sabia que eu não ia deixar, não porque tivesse medo de que fosse machucar alguém ou morder, eu tinha controle desses instintos, mas porque ele queria marcar.
Não era que eu não soubesse - e não quisesse - o que ele mesmo queria, mas eu tinha que preparar a presa e deixá-la saber, sem saber direito, o que tanto eu quanto o lobo, queríamos. Naquela noite me aproximei dele e o levei para fora, sabendo que isso afastaria os outros de nós.
Segurei-o contra uma árvore qualquer e rasguei suas roupas, não havia tempo para delicadeza, mas ele não estava com medo, ainda. Não havia mais nada além de nós dois, nada além de meu corpo arremetendo contra o seu e o cheiro de sexo que tomava o lugar. Eu o deitei no chão, jogando-me por cima, sem lhe dar a chance de se acostumar com a nova posição.
Não era o cheiro comum e enjoado do sexo vulgar, era o cheiro de Sirius invadindo minhas narinas e me fazendo querê-lo mais e mais e mais. Estava sendo brutal e no dia seguinte ele precisaria de todos os feitiços e poções que eu sabia de cura, mas valia a pena e o lobo concordava comigo.
Porque o que eu estava fazendo era preparar Sirius para o que viria em aproximadamente uma hora e para que ele aguentasse e ainda olhasse em meus olhos no dia seguinte, eu precisava prepará-lo, porque eu ia dá-lo de bandeja para o o lobo , para meu lado mais negro.
Ele gozou duas vezes enquanto eu continuava a entrar e sair, cada vez mais rápido, seu cheiro nublando meus sentidos e seu gosto me levando mais fundo na loucura. De alguma forma, Sirius sabia que não era comum e suas pernas e abraços se agarravam a mim com o peso de aço maciço.
Nenhum de nós falou nada, nem mesmo quando a lua começou a subir e eu o virei de quatro, saindo de dentro dele e ordenando firme para se transformar. Não haveria gentileza dessa vez, não enquanto o cheiro de possessão estivesse marcando a noite.
Depois de minutos sem consciência do redor, apenas em agonia e cansaço, eu podia ver com os olhos de perfeita visão noturna olhando firme para o presente nos sendo oferecido. E eu deixei que ele tomasse controle e me deixei escorregar para o fundo da mente e observar.
Não haveria nenhuma preparação, a lambida no ânus era meramente para brincar com Sirius, fazê-lo temer, não haveria carinho, só o peso em cima do corpo mais frágil e a retumbante escuridão a nossa volta. Nossos cheiros se misturando, circulando o ar, o corpo macio e peludo sendo forçado contra o chão, o pênis alongado entrando e saindo,
os dentes na nuca.
E na manhã seguinte eu o recolheria nos braços e cuidaria de cada ferida na forma animaga e depois no homem, eu cuidaria de meu presente e do presente que ele proporcionara ao lobo. Eu me agarraria ao corpo dele e deixaria que ele secasse minhas lágrimas por forçá-lo aquilo, e ele me amaria como sempre.
Nos anos que viriam, eu o amaria e ele a mim, e aquela noite não seria mencionada, mesmo que Padfoot se mostrasse mais do que feliz quando o lobo o tomasse, mais gentilmente, menos possessivo, sabendo que aquele cheiro e seu dono eram seus.
