Olá pessoal ( que eu nem conheço mas...deixe quieto! ) resolvi fazer uma fic de Ragnarök Online! Digo dessa maneira porque será inspirado no jogo mesmo, pois ainda não tive a chance de ler a história mesmo! Triste né? Bem, toda essa história está há um ano e meios fazendo a maior bagunça na minha cabecinha, então, acho que eatá na hora de colocá-la para fora não? Espero que goste e se divirtão o tanto que irei me divertir escrevendo-a!

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As pequenas partículas voam quase invisíveis no meio do nada, no meio de mais trilhares delas. Voavam, flutuavam debaixo do Sol escaldante que torturava qualquer ser vivo que estivesse ali, inclusive, uma pequena criança que olhava assustada o vento que levava os grãos de areia para onde quer que quisesse, incluindo seus frágeis olhos que se mantinham quase fechados para que não corresse o risco de ficar cega. Olhava se um lado para o outro procurando por algo que não fosse tudo o que via, os olhos azuis escuro, como o oceano no breu, pareciam clarear-se de modo assustador, os grãos amarelos se misturavam de forma até atraente com os cabelos até maiores que ela, fios de cabelos assustadores, incrivelmente cheios de vidas formando ondulações quase impossíveis, fios de várias cores, pretos, castanho escuro, médio, claro, dourado, ruivo, loiro e loiro claro se mistaravam de forma não humana. Se não tivesse cincos anos teria quatro, uma menina sem passado, e no momento sem presente, presa num deserto sem fim, seu rosto não mostrava muita emoção, olhos os olhos azuis procuravam por algo similar a eles, ou então algo com vida.

Há quanto tempo estava ali, quando chegara, como chegara, era algo que nem ela sabia. Talvez a única coisa não deserta que via no momento a traria sua respostas. Um vulto revestido de tecidos e rápido como o vento se aproximada de forma curiosa. A cada passo que dava parecia se apressar mais, como se nunca tivesse visto algo como aquilo, ventava apenas ali, formava-se uma nuvem de areia apenas naquele local, onde o único ser vivo além dele se encontrava sentado. Adentrou a nuvem de areia sem muita dificuldade, logo após que chegou perto todos os grãos que flutuavam cairam de forma estranha ao seu restante. Um ser pequeno,com aparência bastante incomum se encontrava lá, uns dez anos mais nova que ele. Aquela área do deserto era perigosa, monstros feito de areia iludiam e atacavam quem quer que estivesse lá, como uma criança tão indefesa se econtrava viva e em boas condições? Uma barreira a protegia antes, um ser tão singular vivo no deserto, alguém que pela vontade dos deuses estava vivo:

-Venha – o ser revestido de tecidos estendeu-lhe a mão

A criança não hesitou, como se soubesse o que estava fazendo, como se tivesse toda a certeza do mundo de que poderia confiar. O sujeito cuidadosamente a levantou puxando pela pequena mão, e vagarosamente a fez montar em sua costas, a ajeitou bem:

-Segure firme, você me entende não?

Com um olhar sem expressão como se seus olhos estivessem possuído fez que sim com a cabeça, segurou-se bem firme no pescoço do garoto, analisando cada pedaço seu, pela primeira vez naqueles poucos minutos aquele ser aparentava ser algo bastante comum: uma criança curiosa. Tentava de todas as formas ficar numa posição para que pudesse ver bem o garoto, fazendo até pedir várias vezes para que se mantesse quieta enquanto corria. Era um correu rápido e sorrateiro, como se fosse para ninguém o ver, as roupas azuis e roxas escuras o faziam se passar por um borrão negro, todo seu corpo era coberto que essas roupas, em sua costas caía uma capa que chegava a ser até majestosa se não fossem os rasgos, sua boca era coberta por mais um tecido, em sua cabeça havia uma faixa amarrada, que deixava os cabelos brancos como a neve mais espetados do que já eram. Seus fios de cabelo eram a única coisa que não era treva em sua aparencia, realmente muito brancos e prateados, brilhavam fortemente com o Sol, quem os visse daquela maneira poderia até ter os olhos ofuscados.

O grande nada em amarelo logo fora deixado para trás como um simples borrão, sendo substituido por mais variado, tons de verde se misturavam com um pouco de marrom de azul, o vento quente do deserto transformou-se em algo fresco e vivo que limpava os pulmões e a pele molhada pelo calor. Com o passar das horas tons de vermelho e laranja vieram se juntar ao verde, azul e marrom de forma mágica e bela:

-Vamos parar por aqui – disse finalmente parando de correr e deixando a menina ver claramente tudo a sua volta – eu consigo sozinho mas com uma criança para tomar conta é complicado

Estavam em baixo de uma enorme árvore, não haviam muitas iguais a ela, o lugar se resumia mais em gramíneas da onde brotavam flores de várias cores, deixando o lugar naturalmente mágico ao chegar o tão belo pôr-do-sol. O jovem garoto colocou a menina sentada bem perto do tronco e um pouco mais adiante se sentou, uma das perna bem perto do corpo e a outra bem esticada. Novamente a pequena fez algo normal para uma criança, tentou copiá-lo no modo de sentar, o olhar sério, inexpressivo e possuído já não deixava nenhum rastro em sua face, tendo sumido de forma bastante estranha:

-Qual seu nome? Você tem algum? – perguntou tentando quebrar aquele silêncio perturbante

Mesmo sendo apenas uma criança, quase um bebê, sentía-se desconfortável ao ficar calado tendo-a observando-o a cada instante, era como se soubesse, jurasse ter algo a mais além do comportamento inicial esquisito e a aparência incomum.

A menina demorou um tempo para responder, parecia estar pensando, tentando se lembrar ou até inventando uma nome para que fosse seu. Após longos minutos em puro silêncio e até impaciêcia ela respondeu:

-Aijo...

-Hikaru...

-Hi...ka..ru!

-É...melhor você dormir agora...

-Hikaru andava pelo deserto...por quê?

-Não é nada de muito importante...não para você...

Pela primeira vez nessas horas, após tanto analisá-lo, percebeu suas grandes 'coisas' metálicas envolvidas num couro duro meio detonado, sem mais delongas, deu duas engatinhadas até Hikaru a esticou o braço, queria ver aquilo, não havia visto antes, não sabia o que era:

-Não! – e num movimento bastante rápido se afastou e fez a pequena recolher o braço – Isso corta! – e retirando uma de sua adagas da bainha, bem cuidadosa e levemente fez um corto em seu polegar – Viu?

-Tá... – respondeu prontamente sem dizer qualquer outra coisa

-Agora dorme...quero te levar bem cedo para Geffen amanhã para não me atrasar...

-Tá bem...

Foram as últimas palavras antes de fechar os olhos e dormir profundamente como num passe de mágica. Não sabia o que era Geffen, do que se tratava aquele lugar, porque o garoto a quisera trazer para um lugar razoavelmente longe, só sentia que podia confiar, por quê? Essa era uma pergunta a qual não sabia a tão óbvia resposta dentro de si mesma.

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Fim!!! Final do primeiro cap, curtinho não? Como não quero invadir o conteúdo do segundo e cortá-lo pela metade depois, por isso, terminei onde devia terminar! A história é muito mais que isso, se alguém ler essa fic, esse primeiro capítulo, peço um pouco de paciência! Até a próxima!