Na frente do espelho observando os cabelos loiros no corte chanel, percebeu que o batom vermelho seria ideal para aquela noite. Merda , o relógio já batia mais 9 horas da noite, e faltavam lhe as botas pretas de cano alto, e o vestido tão curto quanto o pijama que usava para dormir... Levantou-se terminando de arrumar sua bolsa jogando o pacote de preservativos, deu um ultimo retoque no batom e na maquiagem extremamente carregada na cor preta... Olhou se de perfil no espelho, não podia negar, suas formas eram perfeitas e seu corpo era perfeitamente curvado e delineado como se estivesse sido esculpido por um artista famoso, entrou com muito custo pelo vestido apertado, em um pulo colocou as botas, a boina na cor preta, ajeitou os curtos cabelos loiros de forma sensual, seus olhos não eram claros, mais sua forma era tão atrativa como se fosse, os lábios pareciam mais um coração, tão rosados mas agora tão tingidos de vermelho, deu uma olhada no bolo de contas em cima da mesa encostada na parede do cômodo onde morava com sua amiga, baixou a cabeça respirando fundo, precisavam ser pagas na segunda feira sem falta. Olhou novamente no espelho, pegou seu casaco e a bolsa grande e desengonçada, era hora de sair.

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( ? ) – Eu sei Tanya, eu sei... Não grite... – levou as mãos à cabeça – Tanya eu precisava trabalhar, estou no Arizona à Trabalho durante uma semana... Não, é claro que eu tenho tempo para você... Tanya não faça assim... Eu pedi para a minha secretária te avisar... Quando eu voltar de viagem... A gente se vê? Não desliga... Não Tanya – era tarde. Desligou o telefone o jogando ao seu lado no banco de couro da limusine preta. Apertou os punhos olhando ao seu lado pela janela, respirou fundo, bem fundo. – Leoni, deixe me descer, eu mesmo vou dirigindo...
Mike – Mas, Edward, ainda não terminamos, de discutir sobre isso, cara é importante que você saiba dos mínimos detalhes, milhões... – sorriu ambicioso - São milhões que estão em jogo, e quero pegar aquele otário de jeito... – Olhou ao seu lado, estava lá seu advogado, divertido o ambicioso jovem como ele, Mike e ele seguiam juntos durante longos 10 anos, desde inicio, entre eles uma pequena amizade se formava observou o "amigo" com alguns papéis sobre o banco da limusine.
Ed – Temos tempo para isso...O senhor Pedro não vai a lugar nenhum... Dê-me as chaves do seu carro. – Mike o olhou com a testa franzida – O meu ainda não chegou, anda não custa nada, terei cuidado Mike... Preciso dar uma volta... – Mike, após pensar uma e mais duas vezes, tirou a chaves do bolso.
Mike – É melhor mesmo tomar cuidado, a peguei não faz nem mesmo uma semana. Uma belezura não acha? Edward... Não seria melhor se você... - O motorista rapidamente saiu do carro que nem ao menos havia se movimentado com seu uniforme impecável abriu a porta para que seu senhor rapidamente saltasse para fora.

Edward Cullen, empresário milionário, calculista e responsável, com seu terno italiano preto, de corte impecável, sua estatura perfeita e um corpo viril, os cabelos bem cortados, às unhas claras e limpas, o sobre tudo preto apenas aumentava seu charme. Era belo, com toda certeza, era belo, sensual e inesquecível. Um delicioso amante. Rumores, ditos por mulheres da alta sociedade, diziam que era insaciável. Desejado pelas mais lindas e elegantes solteiras do meio social milionário, sua arrogância era sua maior sensualidade e seu olhar dizia mais do que qualquer outra palavra dita por seus lábios.
Agradeceu seu motorista de longa data, dirigindo-se rapidamente para o Lótus prateado, no mesmo estacionamento.

Mike – Ah, eu não sei não, ele é baixo demais para você, Edward. Além do mais, as marchas são diferenciadas das quais você está acostumado a dirigir... Estamos no Arizona, as ruas são emborcadas e... – saltou do carro, apreensivo, se dirigindo a Edward.
Ed – Eu me viro Mike.
Leoni – Devo avisar o hotel para não servir o seu jantar, senhor Cullen? – Edward entrou no carro, o ligou e, com seu ar prepotente de um homem que estava acostumado a dar ordens e a estar no comando, respondeu:
Ed – Não Leoni, não diga nada. Aliás, não precisarei mais dos seus serviços hoje. Deixe o senhor Mike em sua residência e tenha uma boa noite. – Leoni sorriu, voltando à direção da limusine.
Mike, ainda apreensivo, ditando uma par de cuidados com seu carro, entrou na limusine. Edward olhou ao seu redor e sem nada mais dizer acelerou ao máximo o carro importado queimando os pneus. Deu uma brecada brusca. Sorriu, balançando a cabeça negativamente, tentando encontrar a marcha perfeita tomou novamente a velocidade.

Aquela mulher estava por deixá-lo maluco. Estava acostumado a dar ordens, a dizer quando deviam continuar, quando deviam parar. Mais Tanya, sua última amante, tinha partido sem dizer nenhuma única palavra. Acelerou ainda mais o carro em uma pista rápida e iluminada no centro de Phoenix, nem ao menos sabia onde estava indo, e o pior, na certa, segunda-feira estaria estampado em todos os jornais: "Tanya abandona milionário" Aquilo o deixava nervoso, mais que isso, furioso. Logo ela que parecia estar tão entregue a ele. Mordeu os lábios serrando os punhos mudando de marcha. Havia tido um péssimo dia, na realidade um terrível dia, e para completar passaria a noite sozinho, ainda mais a viagem, o que detestava já que em sua cama o que não falta eram as mais lindas e elegantes mulheres de seu meio social. Cortou caminho entrando em uma rua bastante movimentada, onde carros paravam perto da calçada e mulheres se aproximavam se oferecendo a eles. Não prestou muita atenção. Estava tão furioso que acelerou o carro na pista perto da calçada e sem contar que, novamente, a marcha se posicionava de maneira diferente fazendo o brecar bruscamente do lado da mesma.

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( ? ) – Eu sei, eu sei, mais tem um bolo de contas lá por cima, Rose, e nem imagino como vou paga-las até segunda-feira...
Rose – Não esquenta com isso, Isabella. Relaxa minha linda! – a loira uma tanto alta, vestida quase igual à Isabella, soltou uma gargalhada ousada arrumando os seios no decote e encurtando ainda mais a saia – Se ficar aqui parada, lamentando, não vai conseguir coisa alguma mesmo. Olha lá... Olha lá, puta carrão, ta com cara que tem dinheiro... - apontou para a Ferrari prata estacionada ao lado da calçada olhou a cara desanimada à amiga e sorriu – Ok, Ok Cinderela, eu passo esse para você... Mais não se acostume ok? – voltou a vestir o casaco se encostando ao poste... – Anda Bella, acorda. O cara não vai esperar muito tempo... – Bella se desencostou do poste tirou o casaco o colocando amarrado na cintura, se colocou a caminhar.
Rose – Rebole e sorria todo o tempo... Arrasaaaaa, querida! – Tornou a gargalhar novamente. Bella sorriu, começando a rebolar, ajeitou os cabelos e colocando seu sorriso sensual nos lábios vermelhos, em quanto mascava o chiclete com a boca aberta estourando bolas. Aproximou-se do carro, se debruçou empinando o traseiro e apertando os seios.

Edward – Merda de marcha... – tentava a colocar no lugar, fazendo grandes estrondos.
Bella – Olá, Doçura! – estourou outra bola mordendo os lábios sensualmente – Procurando por diversão? – Edward a fitou, levantou a sobrancelha, percebendo então onde estava estacionado. Deu um de seus olhares a sua volta e na mulher debruçada na porta de seu carro. Diabos, ela era realmente maravilhosa. Bella mascou mais uma vez o chiclete se inclinando ainda mais para dentro do carro.
Ed – Não, procurando pelo meu hotel.
Bella – 5 pratas... – mordeu os lábios estourando outra bola. Edward franziu a testa.
Ed – Isso é ridículo... – disse em quanto tornava a mexer nas marchas.
Bella - Sorry, Baby, o preço acaba de subir para 10. - Edward sorriu com toda sua arrogância a mirou nos olhos e disse:
Ed – Você não pode me cobra por isso.
Bella – Baby, eu posso te cobrar pelo o que eu quiser...- mascou o chiclete e com um olhar sensual completou – Não sou eu que estou perdida... – Depois da frase dita se virou, encostando o traseiro no vidro. Passados 10 segundos, Edward cerros os olhos e os punhos não havia saída.
Ed – Merda, tem troco para 20?
Bella – Por vinte dólares eu mesmo te mostro até o carrossel... – entrou no carro com toda sua ousadia, o olhou, mordeu os lábios pegando a nota de 20.

Ed – Qual é o seu nome?
Bella – Que nome você deseja? – Bella sorriu, mordendo novamente o lábio.

Edward lhe lançou outro de seus olhares, o suficiente para que ela voltasse a falar.

Bella – OK, Ok, meu nome é Isabella, mais pode me chamar de Bella, e o seu?
Ed – Edward.
Bella – Muito prazer, Edward! – lhe sorriu pela primeira vez antes de ouvirem outro estrondo da marcha e outra brecada e depois lentamente o carro se colocou em movimento. – Você é daqui?
Ed – Não, não sou daqui.
Bella – Hum, percebi.
Ed – E você é daqui? Ah, perdoe minha ignorância, é claro que é daqui... – Bella mirou a janela.
Bella – Você só pode estar brincando... Esse carro corre mais do que aqueles carrinhos vermelhos de formula um e você segue ai, com dificuldade para trocar a marcha. Vire agora à direita.
Ed – Você já dirigiu alguma vez um carro desse na sua vida? – perguntou a olhando.
Bella – Não. Quer dizer, já dirigi doçura, mais não um carrão desses.
Ed – Então está preste a o fazer... – encostou o carro mudando de lugar com Bella, que sorria a gargalhadas, excitada pela nova façanha.
Bella – Maravilha! Esses pedais são mais juntinhos, o que torna mais fácil para uma mulher dirigir. Querido, vou te levar até as estrelas... – Edward não pode deixar de sorrir da gargalhada que ela dera e logo apertou o cinto ao ver o carro se por fortemente em movimento.

Não demoraram a chegar à frente do luxuoso hotel onde Edward estava instalado. Desceram do carro e o manobrista logo pegou as chaves o levando da vista de ambos. Edward abriu a carteira pegando a nota de vinte. Isabella se posicionou, ainda mascando o chiclete, na frente dele.

Ed – Bom, – sorriu – obrigado, senhorita Isabella...
Bella – Ahhh – insinuava estar meio distraída – Que isso, que nada, querido.
Continuaram a se olhar por mais alguns segundos, tentaram dizer algo mais as palavras pareciam criar vida própria e não quererem sair de maneira nenhuma de seus lábios. Edward lançou um dos seus olhares e finalmente perguntou.
Ed – Você vai a pé?
Bella – Não, vou pegar um táxi com essas 20 pratas – deu um passo para trás e sorriu.

Ed – Ah, sei um táxi... Ok então – olhou a sua volta mordendo os lábios – Boa noite!
Bella – Boa noite! – arregalou os olhos. Por Deus, ele realmente era maravilhoso.

Sorriu sem graça por seus próprios pensamentos. Sentou se nas costas do banco guardando o dinheiro dentro da bota de cano alto.
Edward, ao pisar no hotel, congelou, virou-se novamente ficando parado alguns segundos, observando aquela mulher sentada à espera de um ônibus. Seu tolo! A falta da Tanya começava a lhe causar alguns efeitos. Não era possível se sentir fortemente atraído de tal maneira que desejasse aquele tipo de mulher em sua cama. Ela deveria ser ardente, selvagem, deliciosa e maravilhosamente perfeita... Debaixo dos lençóis... Debaixo do seu corpo... Sentiu algo estranho. Então, quando percebeu que Bella voltara o mirar perguntou:
Ed - Táxi?
Bella – Prefiro ir de ônibus, caminhar um pouco mais... – sorriu voltando atenção para rua.
Ed – É bem... Você está ocupada essa noite? – se sentiu sem jeito. Jesus pensou ele, é só mais uma mulher, uma mulher qualquer... Não precisava de tanta cerimônia ela estava ali exatamente para isso. – Gostaria de me fazer companhia? – Bella se virou para ele e estourou sorridente outra bola de chiclete. Mordeu os lábios se levantando, colocando-se a rebolar novamente.
Bella – Claro tudo ótimo! – caminhando até Edward ele não pode deixar de lhe notar o corpo, o contorno perfeito dos seios, tão marcados com aquela pouca roupa de fino tecido, as pernas grossas e salientes os olhos brilhantes como, uma garota perversa que faria sua primeira loucura da noite.

E ela que aguardasse, porque ele também faria uma se continuasse tão excitado dessa maneira. Tirando seu casaco, colocou por cima dos ombros da mesma um pouco sem jeito.

Bella – Não precisava. – o olhou nos olhos caminhando a estrada.
Ed - Precisava sim. Digamos que as pessoas desse hotel não apreciam esse tipo de companhia... – Bella então parou para pensar quando pisou pela primeira vez naquele lugar.

Mulheres tão sofisticadas caminham com suas roupas caríssimas e elegantes de um lado para o outro. Um lugar amplo e maravilhosamente bem decorado de tons claros na cor salmão. O piso elegantemente encerado, assim como as outras peças que ali decoravam o local.

Bella – Merda!
Ed – Fique calma, vai ficar tudo bem!- em quanto caminhavam rumo ao elevador, não teve uma só alma presente naquele local que não os olharam.

Bella ficou levemente constrangida e fazia força para fechar o longo, sobretudo em cima de si, mais não pode conter quando chegaram a frente do elevador e um casal de senhores a olhava descaradamente. Agarrou Edward pela cintura mordendo o nódulo de sua orelha descendo as mãos firmemente sobre o casaco em seu peito enquanto seus lábios beijavam e mordiscavam o pescoço do mesmo. A senhora só faltou deixar que seus olhos saltassem, de tanta perplexidade, e o pobre senhor, coitado, estava quase por pagar algumas horas com aquela mulher. Bella gargalhou e Edward abriu os olhos mordendo os lábios contendo alguns comentários, sua própria fúria e seu próprio desejo. Necessitava dela, e necessitava com urgência.

Bella – Venha, querido, a nossa noite será muito, mais muito longa... - voltou a gargalhar entrando no elevador.
Edward respirou fundo e, muito sem graça, olhou para o casal de idosos, sorriu educadamente entrando no elevador.
Bella – Desculpe, eu não pude me conter... – ainda sorria.
Ed – Pois então aprenda!

Não demoram a chegar à cobertura. Desceram do elevador sobre o olhar curioso do o jovem que conduzia o mesmo.

Bella – Uáááálllllll, na cobertura... – Edward agradeceu o jovem com uma pequena gorjeta, abriu a porta com certa dificuldade e Bella pode ver que a cobertura daria 3 ou 4 do apartamento pequeno onde habitava junto com Rosalie.

Sorriu, fascinada percorrendo o local enquanto Edward tirava seu paletó e observava algumas contas e recados em cima de sua escrivaninha. Bella se sentou no sofá cruzou ousadamente as pernas o observando. Se parasse realmente para pensar porque um cara como ele procuraria diversão fora de casa... Edward era simplesmente perfeito. Seu corpo era perfeito e seu rosto perfeito expressava um homem com poder, dinheiro e a arrogância o suficiente para deixar uma mulher maluca em qualquer lugar. Balançou a cabeça. Que diabos pensava tanto nele nos últimos minutos? Percebendo o silêncio, o mirou novamente, e se deparou com aquela mirada quente e um sorriso sensual safado no rosto de Edward. Ela entendeu e se aproximou cm seu andar sensual, enquanto aqueles olhos, que ela jurava que podia arrancar pedaço, a observava de baixo a cima.

Ed – Querida, você não tem pele para ser o que é... – passou os dedos quentes pelos ombros de Bella, descendo pelas suas costas. Sorriu mordendo os lábios novamente sentindo calor adentrar em suas entranhas – Querida, você realmente não tem pele para isso... – então se aproximou a pegando pela cintura aproximando razoavelmente seus lábios do pescoço dela. Bella fechou os olhos mordendo os lábios.

Alguma coisa estava errada. Ela era a profissional ali, e era ele que deveria estar ardendo em brasa por desejo, e não ela. Era ele que deveria estar recebendo, não ela. Estava se sentindo estranha. Realmente estranha. Uma leve tontura se apossava de sua mente ao sentir ele lhe acariciar no pescoço e segurar sua nuca de forma prazerosa e com posse. Como se ela fosse dele. Como se pertencesse a ele. Engoliu seco abrindo os olhos. Deveria parar por ai, nunca se envolver, somente dar prazer. Lembrou-se das palavras de Rosalie e suas mãos começaram a responder quando tentaram abrir o primeiro botão da camisa de Edward, que logo se afastou, passando o dedo no canto dos lábios. Bella o olhou, engoliu a saliva, e o viu caminhar até o telefone, pedindo Champanhe e morangos, e assim voltando a remexer seus papéis.

Bella – Para quebrar o gelo... Você poderia começar me pagando. – Quebrar o gelo? Pensou ela. Parecia até que estavam sendo queimados vivos. Edward a olhou.
Ed – Mais é claro. - pegou sua carteira dando algumas notas para Bella para então novamente se afastar deixando-a sentada em silêncio.
Bella – Sabe... – se levantou meio impaciente – Poderíamos começar logo, afinal, você me paga por tempo e...
Ed – Tempo é uma questão importante para você, não é? – Lançou outro olhar a Bella, se aproximando como um leão faminto próximo a ela – A noite inteira...– quase silabou, com um sorriso sensual nos lábios – Eu quero que você fique a noite inteira.

Bella arregalou os olhos respirando fundo enquanto ele, com a maior calma, pegava sua carteira.

Bella – Você não poderia pagar... – sorriu maliciosa.
Ed – Se atreva! – Bella estremeceu com o tom da voz dele e, sem pensar direito em um valor, disse:
Bella – 300 dólares. – levantou as sobrancelhas esperando a resposta e tudo o que ele fez foi se aproximar dela e contornar os lábios com os dedos para depois lhe sussurrar, com a voz rouca e estremecida e com aquele maldito sorriso de menino travesso nos lábios:
Ed – Você vale mais... Bem mais. – se afastou deixando o bolo de notas em cima do sofá assim então voltando para sua escrivaninha. – Agora que temos tempo, e eu paguei por isso, vamos conversar. – Bella ficou sem jeito. Tirou o casaco se sentando agora no degrau da escada que dava até o piso onde estavam.
Bella – Está em Phoenix a serviço ou diversão?
Ed – Serviço. Ficarei apenas uma semana.
Bella – Entendo. Deixe-me adivinhar... Você é advogado? – Edward sorriu se aproximando.

Escutou a companhia tocar, deixou o funcionário do hotel entrar, quase derrubando a bandeja ao virar o pescoço para olhar Bella. Sorriu, lhe dando uma gorjeta, assim voltando ao assunto enquanto a servia de champanhe.

Ed – Por que eu seria um advogado? – perguntou lhe entregando a taça. Bella sorriu agradecendo.
Bella – Porque você fala e anda como tal, seus olhos expressam poder, senhor Cullen.
Ed – Você nem imagina o quanto, o quanto eu tenho poder. – ela se arrepiou, porque pelo grau que ele a olhava, ele não se referia a poder aquisitivo, mais sim com toda certeza a um poder que só as mulheres que havia compartilhado sua cama poderiam entender. – Não sou advogado... - sorriu se sentando – Sou empresário. Compro empresas falidas para depois dividi-las e vende-las novamente em partes iguais.
Bella – Interessante... – sorriu pegando o morango da mão dele. - Você não bebe?
Ed – Não, eu não bebo. - se sentou.

Bella – Você não bebe, não é advogado... Acho que meu sexto sentindo está começando a se enganar em relação a você.
Ed - Não só seu sexto sentindo, Isabella... Você está completamente engana em relação a mim, e também em relação de quem vai ser o profissional aqui. – mordeu os lábios erguendo a sobrancelha - Temos tempo, eu só quero conversar... Ainda. - Edward completou se retirando da sala. Então Bella pode respirar.

Mais que inferno quem ele pensava que era? Nesse tom arrogante e prepotente ainda mais sair daquela maneira da sala a deixando sozinha. Levantou-se, não sabendo se estava furiosa por não fazer imediatamente o que lhe fora pago para ser feito, ou se a atração que estava sentindo por ele era tanto, que a fazia esquecer pelo qual fato estava ali: dinheiro. O dinheiro dele. Estava ali para satisfazer, satisfazer ele.

Edward entrou no banheiro, se encostando à porta, fechou os olhos cerrando os punhos para não socar alguma coisa. Sempre teve controle por seu corpo, mais agora ele ardia com tanta violência que lhe chegava a doer entre as pernas. Abriu os olhos cerrando a mandíbula. Que mulher era aquela? Por Deus... Estava sempre acostumado a ter o controle da situação, dizer quando, onde e o modo que seria mais essa noite – fechou os olhos novamente mordendo os lábios –, essa noite deixaria que ela o controlasse. Porque se o fizesse, teria certeza que não a deixaria partir no dia seguinte. Porque tinha a leve impressão que a desejaria pelo resto da sua vida.
Molhou a nuca e os cabelos, na tentativa de segurar o calor um pouco mais. Apenas um pouco mais.
Voltou para sala e não encontrou Bella. Ouviu o barulho de água correndo no outro banheiro da suíte se aproximou abrindo a porta e Bella se virou rapidamente escondendo algo nas mãos atrás de suas costas.

Ed – O que estava fazendo?
Bella – Nada. Não estou fazendo nada.
Ed – O que está escondendo ai atrás? – Bella deu um passo para trás.

Bella – Nada. – Edward piscou com força, pegou a bolsa dela de cima da pia dizendo:
Ed – Pega suas coisas, o seu dinheiro e dê o fora daqui! Não tolero drogas no meu apartamento.
Bella – Ah, qual é? Devolve minha bolsa... E eu não uso drogas desde os 16 anos. – se aproximou o bastante para que Edward pegasse sua mão a abrindo e se deparando com o rolo de fio dental. A olhou nos olhos.
Bella – Satisfeito? Você me deu morangos e aquelas sementinhas grudam nos dentes, sou bastante higiênica, ok? – pegou a bolsa da mão dele voltando ao espelho. Quando se preparava para voltar a fazer o que fazia olhou pelo espelho perguntando: – Vai ficar parado aí me olhando?
Ed - Não, é que apenas não costumo me enganar com as pessoas...
Bella – Sei. – voltou a prestar atenção no seu fio dental em quanto ele sorriu e fechou a porta.

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Bella estava deitada no chão, de barriga para baixo com as pernas para o ar, os pés já descalços. Seguia bebendo champanhe, gargalhando com um seriado engraçado em preto e branco na televisão. Edward a olhou sentando-se no sofá, e lá permaneceu quase que deitado vendo o modo como ela sorria feito uma garota do colegial. Sua gargalhada era extravagante, porém, deliciosa e engraçada. O modo como balançava os pequenos pés no ar chegavam a lhe causar arrepios. Parecia uma mulher inocente pronta para ser devorada.

A mirada pesada sobre ela lhe fez desviar o olhou para Edward. Com um sorriso ainda nos lábios, bebeu outro gole de champanhe, mirou a TV mais desistindo o mirou novamente, e percebeu que finalmente chegara à hora. Com um olhar e sorriso sensual se levantou. Engatinhando a ele como uma gata, se pôs no meio de suas pernas. Edward ficou parado, passivo, esperando que ela fizesse o que bem entendesse com seu corpo.

Bella subiu suas mãos desde a barriga dele até seu torso, assim então abrindo a camisa e tirando a gravata, a jogando longe. Olhou a TV e sorriu novamente. Ainda ajoelhada, puxou as pernas de Edward de modo que ficasse um pouco mais deitando, assim lhe abriu a camisa deitando-se parcialmente em cima dele, lhe começando a beijar o pescoço, mordiscar o nódulo de sua orelha. Afastou-se, tirando o vestido curto, ficando então apenas com sua calcinha e sutiã da cor preta. Edward mordeu os lábios ao ver os seios perfeitos e arredondados de Bella. Desceu por sua barriga bem formada, por seu quadril maravilhoso e pelas pernas grossas. Respirou fundo lembrando se: Ela está no controle, Edward, a deixe ser a profissional.

Bella se aproximou novamente recomeçando a lhe beijar o pescoço, assim descendo para seu peito, e descendo, e descendo, até chegar ao abdômen dele. Abriu-lhe o cinto, ciente da mirada em brasa que ele lhe lançava. Não se atreveu a o olhar nos olhos. Abriu o cinto, passando as pontas de seus dedos propositalmente por toda parte onde podia. Sorriu ao ver o estremecimento dele. Edward engoliu seco. Aquilo era tortura, não estar no comando era tortura. Em nada a ajudou a tirar sua calça. Mas perdeu totalmente o controle ao sentir novamente o corpo dela sobre o seu. Sem mais jogos, a pegou pelo braço a deitando no sofá.

Bella se assustou com o jeito que ele a pegou. Estava tão passivo há tão pouco tempo. Mas voltou a estremecer quando sentiu o corpo dele em cima do seu. Céus ele estava tão excitado. Fechou os olhos virando a cabeça quando aqueles lábios quentes e macios começaram a beijar seu pescoço, seu colo, sua orelha, todas as partes, enquanto a mão ávida e musculosa lhe arrancava, sem cerimônia, a calcinha.

Arqueou as costas mordendo os lábios. Estava quente, muito quente.

Ed – O que você faz? – Perguntou, enquanto suas mãos percorriam a lateral toda do corpo dela.
Bella – Tudo! – respondeu, enfim mirando os olhos dele, e sorriu sensualmente – Tudo, menos beijar na boca. – Edward então mirou aqueles lábios entreabertos pela excitação e tão prontos para receber os seus.
Ed – Eu pago. Pago pelos seus beijos.

Bella – Eles não estão à venda! – movimentou os quadris, abrindo as pernas, para que Edward então escorregasse sobre elas, ainda de cueca.

Ele mordeu os lábios quase arrancando sangue ao senti-la tão úmida e preparada para recebê-lo.

Ed – Ahh, mas eu os faço estar, senhorita... Pode ter certeza que os faço.
Bella – Não hoje, querido, e nem comigo. – suas mãos então o pegaram pelos cabelos e Bella começou novamente a lhe beijar o pescoço com velocidade em quanto às mãos dele deslizavam rumo a sua intimidade.

Mordeu os lábios franzindo a testa, ao sentir a língua dele, quente e molhada, lhe lamber todo o vale entre seus seios, enquanto seu sutiã era tirado junto com a cueca de Edward, que se remexia já inquieto por contado. Eu também! Concluiu ela mesma, eu também necessito de um contato... Surpreendeu-se com o próprio desejo por um cliente.

Sempre havia feito apenas seu trabalho. Mas, dessa vez, sentiu que ele estava trabalhando. Trabalhando para enlouquecê-la, concluiu ao sentir as mãos dele em uma carícia ousada e profunda em sua intimidade. Conteve um gemido alto e se remexeu inquieta em quanto uma mão dele agora trabalhava em seu seio. O acariciando delicadamente.

Edward imaginou por quanto tempo mais poderia torturá-la. Por quanto tempo mais se manteria no controle. Tateou o chão procurando pelo preservativo, que haviam escolhido há pouco tempo atrás, com a ajuda de Bella, tirou sua cueca e o colocou. Sentou-se no sofá a puxando para seu colo de modo que Bella ficasse de pernas abertas sobre seu quadril. Ela não entendeu muito e ele lhe acariciou os seios dizendo, enquanto a trazia para si colando seus corpos.

Ed – É você que deve estar no controle, pelo menos dessa vez. Você é a profissional. – Ela entendeu então o porquê da mudança da posição.

Sorriu desnorteada pela excitação voltando a o beijar no pescoço. Levantou-se suavemente para depois baixar, unindo seu corpo ao dele de forma lenta, bem lenta, o que fez Edward a agarrar pela cintura terminando de descer o corpo dela com força e rapidez. Ambos gemeram baixinho ao perceberem a avançada e profunda conexão que seus corpos faziam. E Bella, logo no primeiro movimento, não pode conter as palavras.

Bella – Céus... – segurou com força as mãos dele entrelaçado seus dedos, com a cabeça apoiada firmemente nos ombros de Edward.
Ed – Não... – engoliu seco deixando que ela se movimentasse uma e outra vez mais – Eu vou te levar até o inferno, onde tudo é quente e arde feito fogo.

Bella fechou os olhos estremecendo um pouco mais com aquelas palavras e percebeu agora que ele a ajudava a se movimentar com as mãos em seu quadril, a subindo lentamente e a descendo com rapidez e sem nenhuma delicadeza. O final estava próximo e ela podia ver. Podia ver o inferno. Sorriu de olhos fechados se remexendo ainda com mais velocidade. Edward a segurou pelos cabelos, sem muita força, quando sentiu o primeiro espasmo, para depois vir outro e mais outro, até seu corpo explodir de maneira chocante e descontrolada. Levando, claro, Bella junto a ele.

Tudo o que ouviam era a respiração forte e pesada. Bella caiu esgotada no colo dele, e Edward lhe abraçou pela cintura desejando que essa perda de controle jamais voltasse a acontecer.

Saindo do banheiro ainda molhado e com uma toalha enrolada na cintura e bagunçando os cabelos, Edward caminhou até a sala pegando sua caneca de café. Colocando seu roupão, foi até o quarto onde, começando pelos pés, subiu a mirada até Bella, que apenas o lençol estrategicamente cobria suas intimidades e os seios, deixando o resto tudo de fora. Mordeu os lábios se sentindo arder novamente. Não tinha bastando à noite inteira, Por Deus! Olhou para os cabelos dela. Castanhos. Sorriu malicioso se aproximando. Sentou-se na cama e com as pontas dos dedos percorreu toda a perna dela, coxa, quadril. Levantou-se, deixando-a novamente adormecida e seguramente exausta. Havia sido alucinante e sabia disso. Ao se virar e mira-la mais uma vez, decidiu rapidamente perder o encanto, afinal, ela era paga para isso. Ela foi paga para isso. Dar-lhe prazer. Mesmo que tenha sido o que ele jamais havia sentido com nenhuma das várias mulheres que passavam por sua cama. Mesmo assim, ela foi paga para isso.

Levantou-se deixando o quarto. Não sem antes dar uma nova olhada para trás. E mirar aqueles cabelos tão castanhos e tão quentes, como o fogo que haviam compartilhado várias vezes pela madrugada a fora. O telefone tocou o tirando de seus devaneios. Dirigiu-se novamente à sala de estar deixando a porta do quarto entreaberta.

Bella abriu os olhos sem nenhuma consciência de onde estava. Seu corpo ainda dolorido pediu com urgência por um longo banho. Esticou as pernas e os braços para se levantar e então perceber onde estava. Fechou os olhos se sentando na ponta da cama. Havia perdido o controle total da situação e sabia disso, e na certa, Edward também sabia disso. Levantou-se, precisava sair dali com urgência. Não havia sido uma profissional, não havia feito o que foi pago para ser feito. Pegou um roupão branco que estava ao seu lado na cama, o vestiu, indo até o banheiro escovou os dentes jogando uma água no rosto. Passou as mãos pelos cabelos saindo do quarto.

Então, aí veio a segunda bomba: ele estava somente de roupão, como ela, com os cabelos molhados, digitando algumas coisas em seu computador portátil enquanto com a outra mão falava no telefone. Ela mordeu os lábios se lembrando na madrugada inteira. Balançou a cabeça. Que diabos estava acontecendo com ela? Assim que ele terminou de falar no telefone se virou a olhando. Bella sorriu caminhando até a mesa.

Bella – Morena... – Apontou para os cabelos. Edward sorriu.
Ed – Bem melhor. – se olharam calados por alguns instantes.
Bella – Eu já vou pegar minhas coisas e cair fora, não se preocupe! – como quase que ignorando o que ela havia dito...
Ed – Tomei a liberdade de pedir seu café... Como eu não sabia do que você gostava, pedi todo o cardápio. - Bella se aproximou abrindo a bandeja, pegou um pedaço de pão.
Bella – Você trabalha hoje?
Ed – Sim, trabalho. Aliás, eu já estou super atrasado... – silêncio – Bom se precisar de mais alguma coisa contate alguém lá em baixo. Eu vou me vestir.
Bella – Se importa se eu der um mergulho na banheira da suíte – sorriu.
Ed – Não é claro que não. – deixou a sala.

Bella sorriu terminando de comer seu pedaço de pão. Poucas palavras. Isso, somente poucas palavras deveriam ser trocadas com ele.
Edward já estava quase vestido quando seu celular novamente tocou.

Mike – Pensei que não conseguiria falar com você. Por onde andou a noite inteira? – Edward pensou em sorrir e falar no "inferno", mas fechou os olhos balançando a cabeça.
Ed – O que você quer Mike? Eu já estou indo para a empresa. – Calçou os sapatos voltando para a sala.
Mike – De mau humor, senhor Cullen? Só liguei para dizer que o velhote do Pedro marcou um jantar com o presidente da nossa empresa, ou seja, você... – gargalhou - Acho que ele já vai entregar os pontos Edward.
Ed – Fala sério... Maravilha! Não sai daí eu já estou chegando. – pegou sua carteira colocando no bolso do paletó.

Mike – Não é tão simples, chefia. É um jantar de gala e você sabe precisa levar uma acompanhante. E como a Tanya... Você sabe...

Ed – Cala a boca! Não quero ouvir falar da Tanya. – Abriu a porta do banheiro da suíte, no qual Bella estava na banheira, coberta dos pés quase a cabeça de espuma ouvindo rádio. Sentou-se na borda da banheira sorrindo – Além do mais, eu já tenho uma acompanhante... – sorriu a mirando.

Mike – impossível! Você não pode ter sido tão rápido assim... – Edward sorriu mordendo os lábios e se sentiu tentado a arrancar a roupa e a entrar na banheira junto com ela. – Quem é? Alguém do nosso meio? Eu conheço?
Ed – Não, Mike, você nunca ouviu falar. – desligou o telefone sem nem ao menos se despedir e sorriu mais ainda ao perceber que na certa ela cantava a música que ouvia, fazia gestos com as mãos, sorria, franzia a testa.

Bella abriu os olhos sorrindo sem graça. Ele estava ali na sua frente há sabe lá Deus quanto tempo. Sorriu ainda mais sem graça.

Bella – Eu amo essa musica.
Ed – Percebi querida. – ela estremeceu, porque era querida que ele sussurrava ao pé do seu ouvido quando estava próximo a explodir de prazer. – Mudança de planos! Tenho uma proposta... – se levantou se encostando à parede.

Bella – Uma proposta? Que tipo de proposta? – se sentiu intrigada pelo sorriso dele.
Ed – Sabe que sou um empresário... – Bella assentiu – E preciso de companhia diária para os meus jantares que acontecem, diariamente também. – Bella novamente assentiu – Vamos direto ao assunto. Quanto você quer para passar a semana comigo? – Edward mordeu os lábios, vitorioso, ao perceber a cara de chocada que ela fez.

Se a banheira não fosse rasa com toda certeza ela tinha se afogado.

Bella – Você não pode falar sério, doçura. – sorriu abismada – Por que um homem como você precisaria de uma companhia como a minha durante uma semana, com tantas milionárias aos seus pés?
Ed – Preciso de uma profissional, querida, e pensei que você já havia notado que eu fico maluco com elas. - Bella engoliu seco arregalou os olhos. – Uma semana...
Bella – O que?
Ed – Uma semana, senhorita... Eu e você! E mais nenhum outro homem. – Bella sorriu com o frio que sua barriga experimentou passar.
Bella – Você não poderia pagar.
Ed – Dinheiro nunca foi problema para mim, doçura... Fale-me seu preço. - Bella arregalou os olhos, abriu a boca, mais decidiu entrar no jogo.

Ele não seria capaz.

Bella - Bom, seriam todas as noites, as tardes e mais os dias, o final de semana inteiro... É, 5 mil dólares. – Edward sorriu.
Ed – Contando sete dias com o seu preço, todas as noites, os dias as tardes e mais o final de semana, daria 1800...
Bella – Quatro mil.
Ed - Dois mil.
Bella – Três mil e não se fala mais nisso.
Ed – Fechado! – Bella soltou um grito alto acompanhado de uma alta gargalhada. Bella – 3 mil dólares... Ohhhhhhhhh, Três mil dólares... – se afundou na banheira.

Edward sorriu se aproximando.

Ed – Bella? – não obteve resposta – Bella? – ela então subiu de volta ainda gargalhando e tirando a espuma do rosto.
Bella – Ok... Ok, fechado! Caraca é muito dinheiro! – Edward sorriu deixando o ambiente.

Enquanto tentava a todo custo colocar sua gravata Bella se aproximou.

Bella – Hei, eu estava pensando... Você me disse que precisa de uma acompanhante?
Ed – Exatamente! Começando por hoje. Tenho um jantar importantíssimo, e você irá comigo.
Bella – Não... Como assim? Eu não saberia...
Ed – Você aprenderia! – deu espaço para que ela se sentasse na bancada assim arrumando sua gravata, sentada no meio de suas pernas. – Deixarei dinheiro... Vá a algumas lojas e compre alguns vestidos. Onde aprendeu a dar nó em gravata? – observou a gravata perfeitamente posta.
Bella – Transei com o time de diretores executivos no meu colégio. – Edward a mirou sério, e ela gargalhou – Meu pai trabalhava em venda, tinha que usar paletó gravata também.
Ed – Compre algo simples e sofisticado... –disse tentando desviar a atenção do roupão aberto que deixava quase a mostra os seios de Bella. – Algo sem botões, para que eu o tire sem dificuldades, para te dar o que você merece essa noite. – Bella estremeceu ainda mais quando ele há puxou um pouco mais para a beirada da bancada a pegando pelas pernas aproximando seus corpos enquanto seus lábios beijavam todo o pescoço dela.
Bella – Sem botões... Vou me lembrar disso. – Mordeu os lábios e antes que suas mãos se aproximassem dos cabelos dele, ele se afastou mais uma vez sorrindo e limpando o canto dos lábios.
Ed – Você não tem controle sobre seu corpo... Isso ocorre só comigo, querida?
Bella – Não, querido, isso ocorre com quem vai me pagar três mil dólares. – Edward mordeu os lábios sensualmente tirando algumas notas da carteira deixando em cima da bancada. Assim saindo do vestiário.

Bella respirou fundo tirando o sorriso se abanando. Oh, sentia calor, e como sentia calor... O seguiu sorrindo.

Ed – Te pegarei as 19h00min, não tolero atrasos. Seja pontual e esteja maravilhosa.
Bella – Querido, eu vou estar sempre tão maravilhosa que você não me deixará ir embora no final da semana.
Ed – Eu vou te deixar ir embora, acredite, Bella. Não se atrase!
Bella – Eu teria aceitado dois mil dólares. – sorriu sensualmente.
Ed – Eu teria pago cinco.– se aproximou lhe beijando o pescoço e assim saiu da suíte.

Bella sorriu e, correndo, pulou na cama gargalhando repetindo a quantia absurda que ganharia. Pegou o telefone afastando os cabelos molhados do rosto. Discou o número do seu pequeno apartamento e demorou até que Rosalie, com a voz sonolenta, o atendesse.

Rose – Alô?
Bella – Onde você passou a noite inteira? To tentando falar com você há horas.
Rose – MÃE?
Bella – É Bella, sua monga. – gargalhou – Você não vai acreditar onde eu estou..

Rose – Não vou mesmo. Esperei você voltar ontem de madrugada, mais nada de Bella. Pensei que você havia sido abduzida por um allien bem rico.
Bella – Quase isso, mais de Allien, por Deus, Rosalie, ele não tem nada. Lembra daquele cara de ontem à noite? Estou na suíte dele do maior hotel de Phoenix, querida.
Rose – Não brinca... Sua sortuda!
Bella – E você não sabe da maior... Ele quer que eu passe a semana inteira com ele. E adivinha quanto vai me pagar? 3 mil dólares. – sorriu – Mas eu não sei, não tenho certeza...
Rose – Ele é velho, baba ou o que? – gargalhou.
Bella – É ai que você se engana, ele é um empresário maravilhoso que parece um Deus grego e te leva ao "inferno" com uma freqüência não imaginada.
Rosalie - O cara é podre de rico, o que você está esperando, Bella sua burra? E eu ainda passei esse programa para você.

Bella - Esse é o problema. Ele é perfeito demais. Ok esquece... Passe aqui as três da tarde vou deixar um dinheiro a você para que pague as contas que estão em cima da pia. Anote ai o nome do hotel... – Rosalie o fez – Não se esqueça, às três. Ah, Rose, em que lugar se pode comprar, roupas sofisticadas?

Rose – Roupas sofisticadas? – sorriu – Centro alto Boulervard, baby. – Bella sorriu desligando o telefone.

Precisava e com urgência fazer compras.

Caminhando pela rua movimentada, com o curto vestido, com os cabelos soltos esvoaçantes e com as botas pretas se cano alto, não teve sequer uma pessoa que não a olhou. Amarrou o casaco na cintura. Fazia calor, muito calor. Enlouqueceu com as diversas lojas sofisticadas de alta grife pelas quais passava. Sorriu entrando em uma loja. Observou as vendedoras para logo depois começar a ver as roupas nos cabides e nos manequins. A loira de olhos fortemente claros olhou para as amigas para depois olhar Bella dos pés a cabeça fazendo uma cara de desprezo, se aproximou sorrindo as amigas.

Vendedora – Em que posso ajudar?
Bella – Qual é o preço desse conjunto aqui de cetim?
Vendedora – Não creio que ele seja apropriado para você. – Bella ergueu a mirada olhando para a loira que com desprezo sorria para a outra vendedora no balcão.
Bella – Eu não perguntei se era apropriado, eu perguntei qual era o preço. – se pôs em ataque levando as mãos à cintura.

Vendedora – Não creio que você possa pagar, não é mesmo, Loreta?
Loreta – Ah, mais é claro. É muito, muito caro. – Bella tentou dizer alguma coisa mais antes que pudesse falar a loira se opôs novamente – Creio que não tem nada para o seu tipo na nossa loja, queira se retirar, por favor.

Bella a mirou incrédula, sem poder dizer nada, deu um passo para trás saindo da loja. Não sabia direito qual sensação sentia. Humilhação, talvez. Tirou seu casaco da cintura caminhando com pressa de volta ao hotel em quanto o vestia. Entrou sob os olhares de todos e esbarrou com uma mulher que quase deslizou o chão a fora do Hotel.

Bella – Ohh... Mas, me desculpe senhorita, não tive a intenção de... – sem mais nem menos Bella se pôs a chorar.
A mulher lhe sorriu, com a ajuda de Bella se levantando do chão.
( ? ) – Não se preocupe, eu não me machuquei – arrumou sua roupa super elegante da cor preta – Mas desconfio que você não está chorando por isso. Sou Alice, prazer! Acho que estou na suíte ao lado da sua. – sorriu a Bella sem preconceito nenhum.

Ela parecia ser tão delicada e tão linda. Bella a olhou. Os cabelos eram pretos e curtos, espetados para todos os lados. Tinha um belo corpo e não era tão alta. Parecia uma pequena fadinha.

Bella – Isabella... Sou Isabella... Bella, Prazer! – Estendeu a mão e, sem nenhuma cerimônia, Alice a cumprimentou com um beijo no rosto.
Alice – Entendo que hoje faz calor mais, sinceramente, não acho que seja apropriado para você usar essas roupas nesse hotel. São tão preconceituosos e estão todos te olhando. – Bella se esqueceu franziu a testa falando em voz alta.

Bella - Eu seu, eu sei, eu sai para comprar vestido... Olha, com todo esse dinheiro – pegou o dinheiro todo amassado da bolsa – Mais ninguém quis me vender e eu... Umas mulheres me trataram mal... E... – Alice sorriu.
Alice – Não grite. Vem, vamos até meu quarto, acho que tenho alguma coisa para você sair pelo menos para comprar os vestidos. Guarde o dinheiro e pare de chorar. Seu rosto é muito belo para isso.

Bella, sem jeito, caminhou sem perder hábito de rebolar. Subiram até a suíte de Alice, muito mais simples e com decorativos femininos.

Alice - Creio que está com o senhor Cullen. – Bella a olhou sem jeito e assentiu – Ele é um belo homem.
Bella – É... Um belo homem. – repetiu antes de cair a gargalhada com Alice.
Alice – Quer água, chá ou alguma coisa parecida?
Bella – Não, não obrigada, já é tarde e preciso de um vestido hoje para sair com o...
Alice - Seu primo...?

Bella – É... Meu primo. – franziu a testa querendo rir novamente – Isso mesmo meu primo.
Alice – Entendo, e você precisa de vestidos para...
Bella – Sair com o meu primo. – completou mais logo se levantou – Mas eu fui a uma loja e umas mulheres riram da minha cara e me trataram super mal e eu...
Alice – Não recomece a chorar, eu tenho uma solução. Vem anda... – Alice a acompanhou até seu quarto, onde emprestou uma camisa branca a Bella e um sapato mais confortável e mais discreto – Acho que você vai no jantar do senhor Pedro, estou certa?

Bella – Não sei o meu primo não me falou detalhes. Mas como você sabe que é um jantar?
Alice – Deixa isso para lá, vem vamos às compras.
Bella - Você tem certeza. Pode ser meio que...
Alice - Não se importe com isso, confie em mim. Essa noite você estará deslumbrante!

Alice levou Bella especialmente a uma loja do hotel onde foram muito bem recebidas. Passaram a tarde se conhecendo e Bella, finalmente, pôde comprar o vestido e os sapatos. Voltaram era quase 17h00min para a suíte. Alice gargalhou bastante com as histórias e às vezes a ingenuidade de Bella.

Edward a comeria viva, pensou Alice, se recordando do irmão.

Sorriram mais um pouco e, depois de tomar banho, na frente do espelho com um roupão, Bella se pôs a observar e Alice se aproximou dela por trás, lhe falando:

Alice – Seus traços são lindos e delicados, Bella. Se admire, querida, porque você é muito bela.
Bella – Mas não tenho o que todas elas têm e é por isso que sou o que sou... Você sabe que o senhor Cullen não é meu primo. – sorriu passando as mãos nos cabelos.
Alice – Sim, eu sei mais isso não importa. Vamos, antes que você se atrase... E Edward não tolera atrasos. – Bella sorriu.

Até quando iria brincar de acompanhante de Edward, não sabia, mais por três mil dólares, ela continuaria.

Edward entrou no hotel arrancando os suspiros das mulheres que ali passavam. Desligou o celular o colocando no bolso. Procurou no salão por Bella, ela não estava lá em baixo. Caminhou até o telefone procurando afrouxar um pouco a gravata.

Alice – Ela está no bar do salão de festas. – Edward se virou sorrindo abraçando a Irmã.
Ed – Lice. Quando chegou?
Alice – Ontem a noite, um pouco depois de você. Mais preferi não incomodar a sua noite. – Edward sorriu – Ela é adorável.
Ed – Quem?
Alice - Não se faça de bobo, Edward, a nossa prima está maravilhosa. – Edward gargalhou com vontade – Ela é adorável.
Ed – Sim Lice, maravilhosamente quente... E tenho a leve impressão que não conseguirei tirar as mãos de cima dela por um bom tempo.
Alice – Eu posso ver nos seus olhos...

Ed – Não, querida, nem ela ainda pode ver nos meus olhos. – Alice sorriu dando outro abraço apertado em seu irmão. – Como a conheceu?
Alice – Foi super engraçado. Ela entrou feito uma bala aqui no hotel, tentando se esconder, claro, porque não tinha um que não a olhasse... Ai, simplesmente, trombamos, e eu quase deslizei o corredor a fora, ai ela pediu desculpas... – preferiu se calar – Nos despedimos e foi só.
Ed – Você está mentindo. – sorriu a olhando nos olhos.
Alice – É claro que não estou.
Ed – Você está mentindo.

Alice – Ora, Edward, não me amola. Além do mais, você já está atrasado e eu também tenho um compromisso. Te vejo na sexta, na festa da tia Marieta.
Ed – Droga, havia me esquecido.
Alice – Eu sei, gostosão... Pelo que eu vi você esqueceu de muitas coisas essa noite não? – Edward sorriu sem graça se encaminhando para o salão de festas.

Observou ao seu redor, e nada de Bella. Girou os calcanhares e, mais uma vez, nada. Mas então, se virou e a viu sentada com as pernas cruzadas no banquinho próximo ao bar, com um vestido preto de seda na altura das cochas. Brilhava demais. Era rodado em baixo e bem justo em cima, com um decote bem discreto em V preso, por uma presilha lotada de pequenos cristais. Os cabelos estavam soltos e levemente enrolados, a maquiagem era deslumbrantemente preta, na medida certa e as bochechas com um leve rosar. O scapin preto de salto alto a colocava na altura dele. Sem mais esperar, ela se levantou caminhando até ele com um belo sorriso no rosto e uma sensualidade fora de cogitação. Edward não pode evitar quando suas mãos procuraram pela cintura perfeita dela, aproximou seus corpos para poder ouvir Bella falar em seu ouvido:

Bella – Você está atrasado.
Ed – E você está maravilhosa. – passou os dedos nas costas nuas, da qual a parte do vestido não cobria, cheirou os cabelos dela, fechou os olhos. - Eu juro que, se esse jantar não fosse tão importante, você não sairia de baixo do meu corpo pelas próximas 12 horas, porque nós iríamos até eu sentir que você não pode mais.

Bella fechou os olhos, os apertando com força, quando sentiu a pontada de desejo arder em seu ventre. Seu corpo amoleceu ao sentir aquele hálito tão quente e aqueles lábios lhe percorrerem o pescoço e lhe mordicar a orelha. Abriu os olhos reparando no ambiente: as mulheres olhavam e cochichavam. Morriam de inveja. Sorriu, levando a mão até o cabelo de Edward e a outra o apoiando em seu peito e devolveu as palavras na mesma sensualidade:

Bella – Temos tempo... E essa noite é você que vai pedir por água. – sorriu o mirando.

Edward fez o mesmo, sem poder deixar de olhar aqueles lábios, tão perfeitos e delineados. Afastou os pensamentos. Que diabos ele pensou que estava fazendo? Afastou-se quase de imediato, apenas com a mão na cintura de Bella, se dirigiam para a saída do hotel.

O caminho foi silencioso e na limusine Bella seguia o olhando, enquanto Edward não fazia nada além de olhar para a janela.

Ela então, como estava de frente para ele, começou a subir a ponta do sapato pelas pernas de Edward, que nada fez. Ela sorriu, mordendo os lábios, continuando a subir, até chegar às cochas se aproximando, se aproximando, até que Edward a mirou.

Ed – Se atreva a continuar para ver o que te acontecesse. – Ela sorriu.
Bella – Vai-me por de castigo, menino mau? - ele sorriu segurando o pé dela.
Ed – Vou te colocar de castigo... Sabe Bella, estou começando a gostar do nosso jogo. - se levantou a pegando pelo braço a fazendo sentar em seu colo, como dá primeira vez que fizeram sexo.

Bella engoliu seco ao sentir as mãos dele percorrerem suas costas desnudas.

Ed – Porque se você arde como eu imagino que arde com um simples toque dos meus dedos... Querida, você está perdida quando eu decidir realmente te castigar. – Bella sorriu o mirando nos olhos.
Bella – Se atreva! – ele cerrou os olhos a esfregando contra seu corpo.
Ed – Não me subestime.
Bella – Não me provoque, porque no jogo que você costuma jogar, eu já sou campeã. – E, sem avisos, a porta se abriu.

O motorista ficou super sem graça ao presenciar a ousadia daquela cena, as mãos de Edward estavam cravadas nas coxas dela, que já aparecia em grande proporção. Bella sorriu lhe beijando o pescoço para depois pular do colo dele para fora da limusine. Edward ficou lá, na mesma posição, tentando encontrar o controle de seu corpo e, ainda sorrindo sensualmente, Bella apareceu na porta do carro e perguntou:

Bella – Sentindo calor, querido? – Edward a mirou, cerrando os punhos e ela se pôs a gargalhar ainda mais sensualmente.

Por fim, ele se movimentou saindo do carro. Já entrando no restaurante o olhar curioso das pessoas. Bella estremeceu. O que fazia ali? Não era o seu lugar, não era o seu mundo.

Bella - As pessoas então olhando para mim...
Ed – Não, elas estão olhando para mim. – e era verdade, se Bella parasse para notar, não só as mulheres como também os homens. – E, pelo amor de Deus, pare de rebolar. - Bella tentou fazer o máximo que pode.

Chegaram à mesa e se encontraram com um senhor chamado Pedro e seu sobrinho Emmett.

Pedro – Boa noite, senhor Cullen.
Ed – Boa Noite, Senhor De Lavero.
Pedro – Esse aqui é o meu sobrinho, Emmett McCarty.
Ed – Prazer, Edward Cullen.
Emmett – Eu sei bem quem é você. E essa maravilhosa mulher, quem é?
Ed – Minha essa maravilhosa mulher é minha! A propósito, senhores, Bella...
Bella – Isabella Marie Swan, encantada, senhores. – Edward lhe sorriu e Emmett se sentou, bastante sem graça, não deixando de percorrer cada centímetros do corpo de Bella com sua mirada.
Emmett – Não sabia que estava noivo, Edward.
Ed – Esse não é o assunto em discussão... Ou é? – Bella ficou vermelha.

Faltou-lhe por um instante o ar. "Minha, essa maravilhosa mulher é minha!" Ele estava maluco, ou começava a fazer pagar pelo castigo.

Bella – Com licença... – se levantou – Vou usar o toalete. – Edward lhe sorriu sensualmente e ela se pôs ainda mais vermelha. Aquele demônio pensou Bella, já no banheiro, estava a colocando a loucura.

Já era servido o segundo prato e Bella, ainda muito constrangida pelo fato de não saber com qual talher comer as dezenas de coisas estranhas que eram colocadas em seu prato, se pôs junto com o senhor De Lavero a comer com a mão, o que gerou grande satisfação. Comeu correndo uma ultima colher de sorvete, lotando a boca enquanto iniciava-se uma calorosa discussão.

Pedro – O que pretende fazer com a nossa empresa, senhor Cullen? Peço que pense a respeito disso, afinal, não gostaria de ver meu patrimônio dividido em milhares de partes por aí.
Emmett – Meu tio demorou mais de 40 anos para construir tudo que pôde, para um playboy que despeja arrogância terminar com tudo...
Ed - Temo que seus termos não são adequados para uma conversa tão profissional, eu só faço meu trabalho. Vocês estão falidos, a beira da miséria, não irão conseguir um empréstimo, cabe a eu fazer meu serviço, ou seja, comprar essa empresa. E outra, senhor Emmett, vocês não receberão proposta melhor do que a nossa, eu garanto.
Emmett – Contatamos algumas pessoas...
Ed – Da marinha... – sorriu irônico – Nós já sabemos sobre eles, e sabemos também que o secretário não liberará uma quantia absurda como a que oferecemos aos senhores por sua empresa falida.

Emmett range os dentes, apertando os punhos a ponto de dizer um palavrão. Levantou-se deixando o guardanapo de pano na mesa

Emmett – Não sabia que vocês jogavam tão baixo... Se me dão licença, me recuso a dividir a mesa com este senhor. Foi um prazer enorme conhecer a senhorita, Bella... Espero que nos reencontremos mais vezes.
Ed – Isso não vai acontecer. Agora o que é meu, é meu, Emmett, e nós sabemos bem disso.

Bella estava vermelha e não sabia o que falar. Levantou-se estendendo educadamente as mãos a Emmett, que a beijou olhando nos olhos de Bella para depois sair.

Pedro – Receio que terá uma longa batalha pela frente, senhor Cullen. – levantou também Pedro, com dificuldade, se aproximando de Edward – Seu pai não ficaria orgulhoso por você. Iremos nos confrontar, tenha certeza!
Ed – Eu mal posso esperar.
Pedro – Passar bem, senhor Cullen. Adorável Bella, foi um prazer conhece-la. – Bella sorriu ao senhor enquanto Edward se colocava ameaçadoramente de pé. E assim Pedro caminhou rumo à saída.

Bella observou por alguns instantes Edward se sentar novamente à mesa, e observou a forma de como ele fechava os olhos. Sentou-se novamente percorrendo as mãos na mesa até alcançar as de Edward para então entrelaçar seus dedos e nada dizer. Ele levantou a mirada a olhando nos olhos.

Aquela mulher, ai aquela mulher. Se ela soubesse que nessas 24 horas que se conheceram ele queimava por ela, almejava tê-la em sua cama o dia inteiro, ela se desesperaria e correria, correria de um homem como eu.

Bella – Vejo que entre você e Emmett há certa rivalidade – sorriu.
Ed – Não há certa rivalidade, Bella, há Tanya, mais agora há você... Mais não preciso me preocupar, não é? Você sabe a quem pertence. – Bella se calou.

Quem era Tanya? Na certa seria uma mulher que se colocava entre Edward e Emmett. Notou que durante o jantar as efusivas de Emmett eram diretas e deixavam todos na mesa, mais ele não sabia que ela era uma... Não se permitiu a terminar de pensar. Edward havia levantado, a chamado, e agora caminhavam rumo a limusine em silêncio, sem provocações, atrevimentos ou castigo. Não demoraram muito a chegar de volta ao hotel.

Já na suíte, Bella tirou os sapatos, relaxando. Edward retirou o paletó, se sentando na varanda.

Bella – Conte-me sobre sua família. – se sentou, dando a ele um copo de suco e então bebendo um cálice de vinho.
Ed – Minha família... – sorriu – Somos apenas eu e minha irmã. Minha mãe morreu quando eu ainda era um adolescente.

Bella – Entendo, e seu pai?
Ed – Também morreu.
Bella – Oh, Edward eu sinto muito...
Ed – Não sinta. Ele nunca teria orgulho de mim. Nós não nos falávamos a mais de 15 anos, ele morreu o mês passado, sozinho... – Bella se calou. – Apenas temos uma tia, Marieta, e o resto da família...
Bella – Resto da família? Você me disse que tinha uma irmã.
Ed – Isso fica para a próxima noite, Bella, eu vou tomar um ar.
Bella – Um ar? – se levantou – Mais eu pensei que...
Ed – Mais tarde. Estarei no bar, não me espere acordada. – Bella assentiu e Edward pegou sua carteira saindo da suíte.

Bella olhou no relógio. Eram quase quatro da manhã.

Colocou seu roupão e mesmo descalça, com os cabelos um tanto armados, porém sensuais, desceu. O jovem que controlava elevador a levou até o salão principal, onde Edward tocava piano e os funcionários, enquanto fumavam seus cigarros e bebiam para relaxar, ouviam maravilhados, o som. Ele realmente tocava bem, tocava com alma, com desespero. Bella ficou por uns cinco minutos ali, parada, somente o observando. Em fim, ele terminou a canção e todos o aplaudiram, então ele a viu. Bella se aproximou sorrindo sensualmente, ele retribuiu afrouxando ainda mais a gravata.

Bella – Ok, isso eu nem imaginava... – se referia ao piano.
Ed – Há muitas coisas que você nem imagina sobre mim.
Bella – Me mostre. – Edward sorriu e, se dirigindo as pessoas presentes, pediu:
Ed – Senhores, poderiam nos dar licença, por favor? – e assim de imediato todos se levantaram, deixando apenas uma luz de fundo acesa.

Bella sorriu, perguntando, debruçando os cotovelos e o corpo no piano:

Bella – As pessoas estão acostumadas a seguir suas ordens?
Ed – Elas são pagas para isso.
Bella – Sim... Elas são pagas para isso.

Ele, então, a arrastou até a frente dele, onde apoiou a cabeça, segurando a cintura de Bella. Ela, sem nenhuma reação, levou as mãos ao cabelo dele os acariciando. Edward então levantou a mirada e abriu o roupão, a olhando nos olhos. Bella olhou em sua volta, a sala estava vazia.

Estava com uma camisola vermelha de alcinha. Ele se levantou, a pegando de jeito, aproximando seu corpo de forma bruta e sensual. Ela levou as mãos ao peito dele e Edward, sem poder conter, a levantou, a sentando de pernas abertas no piano, fazendo com que as teclas emitissem sons. Envolveu a nuca dela enquanto outra mão pousava em sua perna e, envolvido por uma vontade imensa de beijá-la, se aproximou como quase colocando seus lábios. Bella desviou o rosto. Ele a olhou e mais uma vez tentou, porém ela, novamente, afastou o rosto o beijando no pescoço, mordiscando sua orelha. Edward então a fez deitar no sobre o piano enquanto suas mãos percorriam todo o corpo dela, subindo a camisola, passando pelo vale entre os seus seios para depois começar a beijar de língua cada parte descoberta.

Arrancou-lhe a calcinha, e Bella mordeu os lábios contendo um gemido ao sentir as mãos dele a cariciarem de forma tão intima, fazendo pressão, entrando e saindo com movimentos bastante calmos e delicados. Arqueou as costas e sem poder se conter. O puxou para cima de seu corpo... Para então começarem as provocações, que os faziam delira mais e mais, bem devagar.

O olhando nos olhos, Bella terminou de desabotoar sua camisa e, sem nenhuma delicadeza, lhe tirou o sinto. Aquele corpo forte e viril a fez ver estrelas. Se virando agora, ficando por cima dele, arranhou todo peitoral de Edward, que agora suas mãos apertavam as coxas dela contra seu corpo se movimentando como se já estivessem unidos.

Bella jogou a cabeça para trás e gemeu quando sentiu as mãos dele se apossarem dos seus seios, em caricias sensuais e levadas. Ele sorriu com o descontrole dela.

Bella desceu seus lábios pelo pescoço, pelo peitoral, barriga, abdômen, tudo até chegar ao cós da calça. A abaixou sem tirá-la completamente.

Edward apertou mais uma vez o corpo dela para fazê-la sentir sua ereção forte e pulsante, e foi a vez dele soltar um gemido quando aquelas delicadas mãos começaram o acariciar, devagar, depois um pouco mais rápido enquanto aqueles lábios lhe beijava de língua todo o pescoço. Edward engoliu seco. Se ela continuasse iria explodir ali, naquela hora, sem nenhum contato mais intimo.

Tento tirar as mãos de Bella, mais então ouviu bem baixinho em seu ouvido.

Bella – Eu disse que você pediria por água.

O piano fez mais barulho quando, em um movimento rápido e brusco, Edward desceu a cueca se virando, ficando por cima dela, e de forma selvagem pegando suas pernas com força. Bella gemeu e arqueou pensou que ele a penetraria agora, mas então ele se virou pegando sua carteira tirou um pacote de preservativo o colocou sem demora, para depois sussurrar, no intervalo que distribuía beijos pelos seios de Bella:

Ed – Dessa vez, eu estarei no controle... Você tem idéia do que vai ser para você, querida? – e ele, sem nenhuma delicadeza, uniu seu corpo ao dela.

Bella mordeu os lábios, evitando um grito. Era uma mistura de dor com prazer. Jamais havia se sentido assim com nenhum outro homem.

Ed – Eu colocarei um ritmo... – Disse ele, com um sorriso nos lábios, começando a se movimentar fundo, puxando cada vez mais as coxas dela de contra seu corpo – Às vezes lento... Às vezes rápido... Muito rápido... – ele mesmo não agüentou, abafando um gemido no pescoço dela. – Porque eu preciso que você saiba... – se movimentou com mais rapidez fazendo Bella arquear as costas novamente. – Que nessa semana... – abafou um novo gemido, os movimentos não cessavam estavam próximos, muito próximos – Você pertence a mim... – empurrou com mais força – A quem você pertence, Bella?

Ela respirou fundo, franziu a testa ao sentir os primeiros espasmos.

Bella – A você ... – saiu como quase um sussurro e, sem poder segurar mais, Edward disse: Ed – E quem sou eu Bella?
Bella – Edward – ela gritou alto, sentindo seu corpo entrar em erupção.
Precisava que ele continuasse.
Ed – Sinto muito, eu não ouvi. – franziu a testa, apenas um pouco mais.
Bella – Edward... – ela gritou mais alto, explodindo de prazer. Ele a seguiu, mas mordeu os lábios com força segurando um grito alto.

Permaneceram assim por longos minutos, conectados, suados e viajando no mundo do prazer. Bella levou as mãos à cabeça. Havia perdido o controle, havia perdido tudo. Havia se entregado de corpo e alma, e aquilo não era certo. Aquilo era sua profissão. Não se envolver, só dar prazer, mais ela estava se envolvendo e sabia disso. O olhou nos olhos e Edward pareceu dizer-lhe algo que ela não pode entender.
Sem poder ficar mais um minuto ali, ela desconectou seus corpos, gerando outro gemido da parte de ambos, sua camisola seguia posa em seu corpo, procurou com certo desespero sua calcinha enquanto Edward puxava de volta sua cueca a olhando profundamente.
Ela engoliu seco, colocou calcinha o roupão e o olhou mais uma vez tirando os cabelos suados do corpo.

Bella – Edward isso não pode voltar a acontecer. – ele entendeu sobre o que ela falava.
Ed – Eu não posso controlar e nem você, Bella, não minta para mim... E nem finja que em menos de 48 horas eu conheço seu corpo como nenhum outro homem jamais conheceu. – Bella engoliu seco novamente, amarrou o roupão apenas dizendo:
Bella – Eu estarei a sua disposição no quarto, eu já vou subir.
Ed – Você sabe que essa não é mais a questão.
Bella – Não, Edward, essa é a questão! Eu sou paga para te dar prazer, e não para me envolver.
Ed – Você é paga para me enlouquecer... E se isso significa se envolver, você o fará.

Bella – Não, Edward, eu não o farei... – sorriu irônica - Um sexo maravilhoso é tudo o que eu vou te oferecer... – parou de sorrir caminhando.
Ed – Nós já estamos envolvidos, Bella... Eu sei que você está.
Bella – Não, Edward, você não sabe nada sobre mim. – sem dizer mais nada ela saiu da sala de jogos arrumando o cabelo.