(Chega de fininho, posta e sai correndo pra não ser morta pelas outras fanfics atrasadas)
Ragnarök
Prólogo
Deslizou as pontas dos dedos pela superfície gelada do espelho de gelo embutido no mármore. Os dedos da mão esquerda, humana e intacta, de pele tão pálida e lisa que parecia porcelana, queimaram, reclamando com a baixa temperatura. Entretanto, os dedos da mão direita, cuja pele parecia ter sido arrancada, deixando carne vermelha putrefata, pontas de ossos e veias ainda pulsantes nada sentiram. Os nervos sensitivos da metade direita há muito estavam atrofiados.
Os olhos negros, tanto o esquerdo, intacto, belo e afilado, como o direito, puramente o globo ocular, seco, opaco e quase cego, com um pedaço de pele pendente abaixo, estavam fixos nas imagens que se formavam em meio à superfície enevoada do objeto. Cenas fora de Hellheim, cenas dos outros locais ligados à Yggdrasill. Por um momento, olhou por cima do ombro direito, onde o cabelo negro e espesso não atrapalhava, para o seu trono feito de ossos, sentindo o coração querer parar por ver as magníficas flores vermelhas que brotavam por entre o branco, como carne nova crescendo. Como quando Balder fora morto.
Suas mãos se contraíram involuntariamente, e voltou a atenção para o espelho. Jormungard estava quieto, enjoado de afundar navios – os humanos teriam certa calmaria nos mares por outro século – e Fenrir estava cansado de tentar arrebentar Gleipnir, limitando-se a dormir. As Valquírias percorriam Midgard, calmamente. Do outro lado de Bifrost, na real Asgard, as coisas estavam aparentemente calmas.
As imagens, novamente, se esvaneceram em névoa, mas antes que outras se formassem, as portas duplas de ébano, percorridas com baixos relevos de seus nove territórios, se abriram com um estrondo para Eljudnir. Hell soltou um suspiro cansado ao ver Nidhög e sua Décima Alma, a Alma Pessoal, adentrarem o gigantesco e frio salão. Franziu as sobrancelhas ao ver sua décima Alma olhando por cima do ombro na direção do imenso dragão frequentemente, com algo de receio em seus olhos vermelho-fogo.
Pathfaen nunca receava. Como Anima de Nidhög, e pertencente à um dos muitos povos Fae antes de morrer, a coragem e a certeza eram suas guias.
Desviou o olhar da Alma para o dragão, coberto de escamas vermelhas e negras, estas formando um intrincado desenho em seu corpo, e um arrepio percorreu sua coluna ao ver o homem de pele pálida, cabelos cinzentos e olhos brancos como ossos dependurado na boca de Nidhög, levantando-se num salto.
- COMO FUGIU?! – ele solto... Ragnarök. Não. Não podia permitir.
Precisava ganhar tempo.
Ndhög o deixou cair no mármore branco, antes de cuspir longe, como se o sabor não o agradasse.
Considerando que o dragão estava acostumado a alimentar-se com a seiva das raízes de Yggdrasill, o sabor realmente não devia ser muito bom.
- Não "fugi", filha. É a hora. Simples assim. – sorriu marotamente, ajeitando as vestes negras e os longos cabelos. Hell andou de um lado para o outro, uma lança de mogno dupla, com lâminas de mitril em ambas as extremidades, se materializando em sua mão. Era sua arma suprema, seu símbolo de poder, uma ponta dando a vida e a outra tirando.
Olhou para a Alma novamente. Bom. Ela já estava com sua armadura negra e vermelha.
Precisava ganhar tempo.
- Quer que o ajude no Ragnarök, certo? – abriu um enorme sorriso, estranho e assustador, com a carne se soltando do lado direito. Sentiu prazer ao ver Loki estremecer. Ele nunca se acostumara a olhar para ela. – Vai precisar implorar de joelhos por essa ajuda! – gritou, jogando a lança para Pathfaen. A Alma a pegou, surpresa, os olhos vermelho-fogo arregalados em sua direção. – Você sabe o que fazer, Pathfaen! – e então, antes que o deus travesso pudesse reagir, juntou as mãos e as empurrou para longe. As portas de ébano se fecharem, Nidhög e a Alma desaparecendo do salão.
Loki a encarou, fúria em sua face, enquanto ela simplesmente sorria de modo insolente. Sem sua lança, não podia levantar os mortos para lutarem ao seu lado. Pathfaen precisaria ser rápida, mas ela conseguiria. Ela mesma a treinara, afinal.
Tudo que precisava era atrasar Loki o máximo possível, foi seu último pensamento consciente antes de esvaziar a mente e assumir posição de batalha.
XxX
Pathfaen encarou o lugar para onde sua Senhora a transportara. Um de seus nove territórios. Nidhög bufou ao seu lado, e então ela encarou a magnífica arma em suas mãos que nunca tocara.
- Como é que os humanos dizem em Midgard hoje em dia, caro amigo? Ah, sim. Merda. – suas orelhas pontudas, um dos poucos vestígios de sua raça que permanecera após a morte, coçavam terrivelmente de nervosismo.
Loki solto. Sua Senhora lutando contra ele. Desarmada.
Engoliu em seco, batendo uma das mãos no pescoço longo do dragão.
- Vamos lá, Nidhög. Precisamos reunir as outras Almas e ir atrás da Sacerdotisa de Odin. E... Por Yggdrasil, porque Freya teve de ficar com os Guerreiros-Deuses?! Invadir Sessrumnir para trazê-los de volta... Seria mais fácil se estivessem em Valhala! Teríamos a cobertura de Hilda, pelo menos! – maldisse uma longa linha em um dialeto fae enquanto montava o dragão. – Por que não pedir ajuda de Athena?! Ela tem 88 Cavaleiros poderosos, pelo amor de Freyr! A força dos números contra Loki! Ou, por Yggdrasil, qual o problema de avisar Odin e liberar seus Einherjar, que treinaram desde a morte para isso?! Mas, nãããããoooo! Vamos reviver os Guerreiros-Deuses usando um feitiço que ninguém usa há mais de cinco mil anos! A gente pelo menos tem certeza que vai funcionar?! NÃO! Sabe a resposta pra isso tudo, caro amigo? – Nidhög virou a cabeça para ela, bufou e começou a bater asas. Não surpreendentemente, sem responder. A Alma rosnou com a ausência de resposta. – Porque, pelos Nove Territórios, você se recusa a falar, a não ser para insultar Ratatosk e Hraesvelgr?
Pathfaen bufou, agarrando-se à sela, e deixou que os instintos de Nidhög os levassem à Alma mais próxima.
Todos foram treinados pessoalmente por Hell. Por alguma razão, ao morrerem, você chamaram sua atenção. Ela então os treinou, e quando os julgou aptos, os enviou para encontrarem sua Anima, sua armadura, relacionada aos animais divinos mais poderosos, domando o animal em questão no processo. Isso foi também uma saída que ela encontrou para deixá-los inacessíveis para Loki, uma vez que alguns estão relacionados ao Ragnarök (Como Nidhög, Skoll e Hati). De certa forma, as Almas nem estão realmente vivas...
Ficha:
Nome (pode ser só o primeiro):
Raça antes de morrer (poderes mágicos especiais da raça, como mudar de forma, se perderam com a morte. Entretanto, coisas como asas e orelhas pontudas, características próprias da aparência da raça, permanecem):
Aparência:
Cheiro (isso se deve ao envolvimento de Fenrir de Alioth e de algumas Almas com um sentido de olfato muito bom, devido ao Anima):
Personalidade:
Anima:
Como morreu? (doença, velhice, no parto, sem glória, morte sem violência):
Por que Hell o/a escolheu?:
História (antes e pós-morte, incluindo como dominou sua Anima; você pode dominar sua Anima através de astúcia, combate bruto, etc):
Acompanhou a evolução de Midgard, no caso de ter morrido muito tempo atrás?:
Par (Umas duas opções, por favor? xD Leiam o adendo "Sobre os pares" no final, por favor ;) ):
Golpes:
Habilidades Mágicas:
Exemplo:
Nome: Pathfaen
Raça antes de morrer: Vardogl
Aparência: Olhos vermelho-fogo, como uma estrela vermelha no céu, estreitos e alongados. Rosto arredondado com queixo pontudo, lábios finos e largos. Pele pálida com um tom levemente azulado. Cabelos azul-escuro com mechas azul-pálido, lisos, presos em tranças, indo até a cintura. Orelhas longas e pontudas. Corpo rechonchudo, seios pequenos, quadris medianos, cintura na medida, músculos por baixo da camada de gordura. Delicadas asas de libélula, azuis, saindo das costas, longas e fortes.
Cheiro (isso se deve ao envolvimento de Fenrir de Alioth e de algumas Almas com um sentido de olfato muito bom, devido ao Anima): Lírios, pinheiros e café
Personalidade: O tipo de pessoa que fica pra trás para ganhar tempo e proteger a retaguarda de quem lhe é caro, e não fala se está ferida: se faz de forte e não dá um pio até estar praticamente morta. É o tipo que amaldiçoa muito por praticamente qualquer coisinha; não que seja exatamente mal-humorada, ou perca a calma facilmente, mas amaldiçoar e maldizer é sua forma de manter o corpo no presente: a mente está realmente irritada, mas não reage com o corpo a essa irritação, à menos que seja necessário. Praticamente não tem senso de humor. Detesta ser contrariada quando se trata de ordens dadas como a líder das Almas de Hell. Ainda assim, como um todo costuma ser calma.
Anima: Nidhög – Líder das demais Almas
Como morreu?: Milênios atrás, um humano invadiu um dos festejos de seu povo, com intenções longe de serem boas; para ganhar tempo para os demais Vardogl de seu clã de fugirem, ficou e distraiu o humano, que abusou de seu corpo e passou-lhe uma de suas doenças. Dias depois, morreu.
Por que Hell o/a escolheu?: Hell sabia que Pathfaen adoecera para ganhar tempo para o seu povo. Essa capacidade de se sacrificar atraiu sua atenção.
História (antes e pós-morte, incluindo como dominou sua Anima): A vida de Pathfaen quando viva era realmente o comum para o povo Vardogl. Era o típico: festejos, laços com outros fae, talvez encontrasse um Fae com quem se reproduzir, afinal, fugindo dos humanos quando se aproximavam demais de suas festas. Depois de sua morte, não ficou muito tempo em meio aos outros mortos. Uma vez chamada a atenção de Hell, passou em torno de metade de um século sendo treinada pela deusa, em batalha e em magia (como todas as Almas), antes de ser enviada em busca de sua Anima. Dominou/domou Nidhög quando fez um círculo de proteção em torno das raízes de Yggdrasill contra ele (Um de seus poucos círculos de proteção realmente efetivos); após isso, conseguiu atraí-lo juntando a seiva da Árvore dos Mundos (como qualquer árvore, ela escorre de tempos em tempos) e oferecendo-lhe, momento em que o laço foi criado e sua armadura, sua Anima, surgiu de fato. Desde então, Nidhög não rói mais as raízes de Yggdrasill. Foi então escolhida como líder das demais Almas, por ser o dragão que lideraria os corpos dos mortos no Ragnarök. Possui alguns problemas de convivência com as Almas cujas Animas são Ratatosk e Hraesvelgr, uma vez que Nidhög tem um relacionamento bem acirrado com esses dois. Após se tornar uma Alma por inteiro, passou a proteger Hell em seu próprio palácio em Hellheim, fazendo rondas de tempos em tempos pelos outros territórios para verificar se estava tudo bem com os "inquilinos" de Nidhög, indo até os portões do Reino quando visitantes – a deusa Freya, geralmente – chegavam, para escolta-los e protege-los até a presença de Hell. Por vezes também agiu como mensageira da deusa dos mortos para com outros deuses, visitando Aesires, Vanires e seus sacerdotes ao longo dos milênios, além de, por vezes, ser enviada para Midgard, recolher notícias sobre as Guerras Santas com maiores detalhes.
Acompanhou a evolução de Midgard, no caso de ter morrido muito tempo atrás?: Vagamente. De vez em quanto conversava com alguns dos mortos recentes; em outras, viajava para a superfície, com a missão de recolher notícias sobre as Guerras Santas mais detalhadamente.
Par: Fenrir de Alioth
Golpes:
Árvore dos Mundos: Tipo "Outra Dimensão" e meio que "Ciclo das Seis Existências": taca o adversário em um dos mundos ligados à Yggdrasill; Pathfaen é quem escolhe o mundo, e geralmente opta por Muspelheim.
Sopro de Nidhög: Cospe fogo. Literalmente.
Hellheim: Seu urro de batalha, graças à ligação com Nidhög, traz alguns mortos para lutarem ao seu lado. (E dá-lhe necromancia [apanha])
Habilidades Mágicas: Magia não é seu forte (não o era nem quando viva). Consegue acender fogueiras, realizar um círculo de proteção básico, mas as runas não se revelam à ela, e círculos de proteção complexos e círculos ritualísticos se desfazem facilmente quando feitos por ela, mesmo que perfeitamente feitos. Compreende a teoria lindamente, mas a prática é seu inferno pessoal: consegue montar os elementos que o feitiço, encanto ou círculo terá perfeitamente, mas sempre designa outra pessoa para realiza-los. E, justamente por compreender a teoria tão bem, é quem encontra defeitos em círculos de proteção quando é necessário invadir um lugar, alcançar alguém, etc.
Animas: (toda Alma possui um ou mais atributo especiais em consequência do "animal" ao qual são ligadas. Ao final da descrição desse animal eu especifiquei qual seria esse atributo; alguns são relativamente genéricos, outros não)
Nidhög: o nome significa "Devorador de cadáveres"; trata-se de um enorme dragão que vive em Niflheim. Rói as raízes mais fundas de Yggdrasill, para destruí-la enquanto aguarda o Ragnarök. Ele se alimenta de corpos mortos, e no Ragnarök subirá à Midgard, levando os corpos dos mortos para a batalha. A Alma com sua Anima é capaz de trazer alguns mortos para lutarem ao seu lado. (Não livre. Miiiiinha)
Garm: gigantesco cão de gelo que guarda o reino de Hell (aka versão nórdica de Cérberus xD). A Alma com sua Anima teria um olfato apurado e uma alta selvageria.
Gullinbursti: javali gigante de ouro que habita Midgard; foi construído por dois anões, Brokk e Eitri, devido uma aposta contra Loki, e sua organização, disciplina e força eram invejadas por todos contra os quais o javali batalhava. Freyr o teria montado durante o funeral de Balder. Na fanfic, antes de ser domado, estaria habitando Álflheim, o reino dos Elfos da Luz, Ljósalfar. Assim como o javali, a Alma que o domou possui organização, disciplina e força incríveis.
Svadilfari: Progenitor de Sleipnir, o cavalo de oito patas de Odin. Era um cavalo de enorme força, capaz de carregar grandes rochas, e auxiliava seu dono a construir uma fortificação para os deuses. Se esse construtor tivesse sucesso em construir essa fortificação em até três estações sem a ajuda de qualquer outro homem, receberia a deusa Freya, o Sol e a Lua. Quando os deuses descobrem que com a ajuda permitida de Svadilfari o construtor conseguiria construir a fortificação à tempo, obrigam Loki a dar um jeito de impedir isso, para não terem de realizar o tal pagamento. E então Loki se transforma em uma égua e leva o cavalo para longe por um boooom tempo, e quando volta, dá a luz a Sleipnir. (Essa história dá um pouco de pena do Loki .-.). Aqui na fanfic, antes de ser domado, viveria em Vanaheim, reino dos Vanires, os deuses da natureza. A Alma com a Anima de Svadilfari possui a força e a velocidade desse cavalo gigantesco.
Ratatosk: dente perfurador; sum esquilo que corre Yggdrasill de cima à baixo, espalhando fofocas e, em especial, os insultos entre Nidhög, sob as raízes, e Hraelsveg, no topo. A Alma com a Anima de Ratatosk teria uma velocidade e agilidade consideráveis.
Hraesvelgr: seria um gigante capaz de se transformar em águia, ou uma águia gigante. Se senta ao fim do mundo, no canto ao norte dos céus, e faz os ventos soprarem quando bate suas asas em voo. Além disso, quando as atividades de Nidhög de roer as raízes de Yggdrasill começam a realmente danificar a árvore dos mundos, desce e luta contra o dragão, espantando-o para curar as feridas da batalha e dando tempo para a árvore se recuperar. A Alma com sua Anima seria capaz de voar, mesmo sem asas naturais ou armadura.
Skoll: "Falsidade"; é um lobo que persegue os cavalos Arvákr e Alsvid, que puxam a biga que carrega a deusa Sol, tentando devorá-la. Filho de Fenrir, quando ele e seu irmão Hati alcançarem suas presas e as devorarem, iniciarão o Ragnarök. Na fanfic, uma vez domado, Skoll parou de perseguir a deusa. A Alma com a Anima de Skoll teria um olfato extremamente apurado e selvageria quase incontrolável, além de ser mais forte durante o dia.
Hati: "Odioso"; persegue a Lua pelo céu noturno, e quando a alcançar a devorar, assim como Skoll alcançar e devorar o Sol, darão início ao Ragnarök. Também é filho de Fenrir, e uma vez domado, pararia de perseguir a Lua. A Alma com a Anima de Hati, assim como a de Skoll, teria um olfato extremamente apurado e forte selvageria, além de ser mais forte durante a noite.
Grafvollud: Uma das serpentes gigantes que ficam abaixo das raízes de Yggdrasil, assim como Nidhög. Seu nome significa "Que cava sepulturas". Permanece em torno de Nastrond, local da vida pós-morte dos culpados de assassinato, adultério e quebra de juramento, e onde Nidhög rói as raízes de Yggdrasil; as serpentes atacam somente os mortos desse lugar, mas podem tentar fazer quem se aproxima tropeçar e cair ao se enrolarem em torno de seus pés. Como as outras serpentes, respeita coragem e especialmente cortesia, sendo capaz de falar em sussurros sibilantes. Fala humana não é fácil para Grafvollud, raramente usando-a. Na fanfic, a usaria praticamente somente com sua Alma, honrando-a. A Alma que o possui como Anima é capaz de falar com as serpentes e possui um intelecto mais avantajado justamente por causa da ligação.
Eikthyrnir: "Carvalho-Espinhoso". Cervo que estava no telhado de Valhalla e que come as folhas de Yggdrasill. Os rios dos mundos viriam das gotas que caem de seus chifres. (Não achei informação além disso, mesmo em inglês ç.ç ) A Alma que o possui como Anima seria capaz de invocar água.
Opções de Raças:
Ljósalfar: Elfos da Luz; habitam Álflheim. Vamos deixar a aparência dos nossos elfos Tolkienianos mesmo xD
Dokkálfar: Elfos escuros, habitam Svartalfheim. Algumas fontes os colocam com aparência similar à dos anões, mas vamos pra algo que lembra mais os elfos escuros de Elder Scrolls (cara de mal humorados, olhos vermelhos, cabelos claros e pele de tons de azul claro à azul escuro)
Anões: Habitam Nidavellir. Pego os anões de Dragon Age como base na aparência: baixos e mais troncudos. ("Ah, mais anões são sei-lá-o-quê". Coloquem Dagna Dragon Age ou Harding Dragon Age no google. Duas das anãs mais lindas do mundo. E eu realmente gostaria de um/a anão/ã na fanfic... To com uma ideias de diálogo com o Alberich que estão me deixando doida hasuhsauhsau xD)
Humanos: Habitam Midgard. Nothing else to say xD
Kallraden: Criaturas aquáticas da mitologia sueca; as lendas são inconstantes sobre serem belas ou horrendas. O comportamento é típico de muitos seres das águas: caçadores ou lenhadores solitários se apaixonam por essas sedutoras à vista e são atraídos para a morte nas águas congeladas. Entretanto, quando tratadas com respeito, ajudam viajantes perdidos a encontra seu caminho e voltarem em segurança para casa. (fonte: Seres fantásticos – Desenhe, pinte e crie seres mágicos; Bob Hobbs)
Fossegrim: Ser escandinavo também conhecido por Nacken, Nokken e Storomkarlen. Retratado como um jovem muito bonito tocando um violino encantado cuja música atrai mulheres e crianças para lagos e fontes onde elas se afogam. Isso não é regra: ele também ensina os outros a tocarem violino tão lindamente quanto ele. De acordo com alguns relatos, são menores que os humanos, mas perfeitamente formados, à exceção de seus pés, que são apenas vapor (deixemos isso de fora na fanfic, pra facilitar a vida xD ). Entre seus poderes mágicos está a habilidade de mudar de forma, incluindo passar de homem para mulher. (Lembrem que habilidades mágicas se perderam com a morte. Mas deixemos a capacidade de tocar violino) (fonte: Seres fantásticos – Desenhe, pinte e crie seres mágicos; Bob Hobbs)
Vardogl: Fadas noturnas do folclore islandês e norueguês, sendo que nas lendas norueguesas são conhecidas como Thussers. (são pequenas, mas na fanfic as deixei de tamanho humano, podendo variar, assim como os humanos. O resto típico de fadas: asas e orelhas pontudas; as asas podem ser de insetos, de morcegos ou de pássaros). São muito tímidas e evitam os humanos, mas não são más. À noite, toda a população de Vadogls desperta para honrar a deusa da lua com dança e música. Adoram música tradicional escandinava e tocam rabeca muito bem. São muito ligadas à comunidade, como se pode ver pelas celebrações, mas fugirão se qualquer humano tentar participar. (fonte: Seres fantásticos – Desenhe, pinte e crie seres mágicos; Bob Hobbs)
Territórios: Menciona-se que Hellheim é dividido em nove territórios, entretanto, não achei essas informações, então não vou falar que "Alma tal protegia/vigiava tal território". São nove territórios, cada Alma encarregada de um, mas não vou entrar em detalhes sobre. O único que achei, de um lugar onde alguns mortos são castigados, foi "Nastrond", mencionado na área das Animas.
Sobre os pares:
Temos vagas para pelo menos dois rapazes, se quiserem ficar com Hilda e sua irmã Freya. Mas, se não quiserem par, apenas participar da porradaria, é só colocar que quer ficar sozinho no campo "Par" (por isso "pelo menos" dois rapazes: se mais quiser só participar da porradaria e eu achar que fica legal... Bora \o/).
Se quiserem um par, mas não uma das princesas de Asgard, coloquem "Em Aberto", que aí OU crio outra OC procêis (outrA, porque mal e mal sei escrever romance hetero, yaoi e yuri definitivamente não são a minha praia .-.'), OU, se uma das meninas colocar "Em Aberto" e não pedir um Guerreiro Deus, rola romance entre as Almas de Hell.
Então, meninas, sim: se não quiserem um Guerreiro Deus, vocês também podem colocar "Em Aberto" para originais ou outra Alma, ou colocar simplesmente que querem ficar sozinha. A fanfic tem romance, mas não é obrigatório.
Com essa liberdade, se Hilda e Siegfried ficarem livres, vai rolar eles na fanfic. O mesmo para Freya e Haguen. :D
Sobre a Classificação:
Não pretendo escrever hentai. Apenas cenas mais tipo "antes" e "depois" e deixar o resto pela imaginação de vocês. Violência vai ser relativamente pesada, com a possibilidade de perdas de membros nas batalhas (a Pathfaen já sei que vai sofrer com isso u_u Os outros vou pensar conforme as fichas). Estou avisando, e não pedindo permissão pra isso, porque, caramba, é a possibilidade do Fim do Mundo. Ninguém pode ser poupado. As Almas e os Guerreiros Deuses morrerem de novo é difícil, mas intacto ninguém sai. Se eu decidir escrever hentai, vou pedir a permissão de vocês, donos das fichas, para isso, antes da cena acontecer. Se. Por enquanto, não.
Acho que era só isso que tinha pra falar, afinal...
Muita coisa? Sim. Mas... É... Não presto u_u'
Espero que tenham apreciado a ideia geral da fanfic :D
Abraços!
Tenshi Aburame
