Nome: Die
Autor: Doomsday
Tipo: Long
Gênero: Romance/Angst
Classificação: NC17
Foco: Sirius/Hermione
N.A.: Outra Dark-Fic com o shipper Sirius/Hermione. Não, não será uma Kill Me, apesar de que espero ultrapassar todas as barreiras que tive escrevendo Kill Me, temendo que ficasse muito forte. Sim, nessa fic terá sangue, morte, sexo e outras coisas assim.
Obrigadinha Trice por betar, e comentar e a Dona Tai, que é fodona e consegue me deixar doente com os comentários lindos e pedindo por mais capítulos!
Bom, se gosta, aproveite.
Se não gosta, boa sorte e clique em Voltar ou X.
Se vai se arriscar, valeu!
Não ganho nada com essa fanfic e por escrever com esses personagens. Nenhum deles me pertence, pois se me pertencessem tudo seria muito diferente.
Boa Leitura.
Prólogo
Gotas de sangue escorreram da navalha, trilhando o caminho que ele fazia. Os gritos ecoavam dentro do corredor, apesar de que todas as portas estavam fechadas. Os olhos cinza esquadrinhavam o chão, as paredes limpas e o teto branco. Seu sorriso há muito extinto, agora aparecia, apenas em um canto. Ele poderia realmente sorrir, estava a fazer um excelente trabalho.
Outro grito, ela implorava. Parou no corredor, virando-se e levantando a navalha, o sangue escorrendo para sua mão, agora. O sorriso sumira, exatamente como o resto do corredor. Fitou a fumaça à sua frente, apenas um negro atrás da fumaça branca como se alguém estivesse a fazer uma pequena fogueira ali, no meio do corredor.
Grito. Virou-se outra vez, fitando o outro lado do corredor, que já também não existia. Era apenas fumaça também. O negro o engoliu, rodando seu corpo na estranha fumaça. E ela sussurrava, dizia-lhe coisas. Pegava-o pela mão, e ele temeu que pegassem a navalha para lhe ferirem, lhe roubar seu trabalho de cortar os corpos das moças.
Subiu a mão e percebeu que a navalha também sumira, virava fumaça. Toda a fumaça agora lhe rodava, o girava, o empurrava e puxava. Ela sussurrava, lhe dizia que ele tinha que matar, recuperar a navalha, cortar mais alguns corpos, matar mais e mais. Fechou os olhos cinza, sem observar mais nada, apenas escutando os sussurros e agora os gritos que ecoavam ao fundo.
-Me desculpe.
Aquilo não fora um grito, aquilo não fora um sussurro. Aquela voz não era conhecida, não era a que ele escutava. Porém, a fumaça branca lhe puxou, lhe rodeou com mais força, voltando a sussurrar com força em seu ouvido e chamando-o, dizendo que ele teria a navalha de volta, que ele poderia matar mais e mais. O sangue lhe impulsionava e Sirius sabia que precisava daquilo.
continua...
