Nota da autora: Essa estória é uma U.A que se passa na Idade Média. É minha primeira fic espero que gostem.
Artifícios
Prólogo
Como minha vida pode se transformar nisso? Como posso estar nesse lugar trancada por tanto tempo e ainda assim sentir o cheiro do campo, da minha casa e da minha família. Faz 5 anos mas minha mente se recusa a aceitar a realidade. Por mas que tente não consigo esquecer a vida q tinha. Meu pai tão protetor e minha mãe tão carinhosa.
Tinha apenas 8 anos quando meu pai foi convocado p guerra. Não entendia muito bem o que era ou o por que de uma guerra mas aprendi rápido. Aprendi logo o que significava. Significava lagrima, medo e desespero.
Uma vez por mês vinham noticias dos soldados. Até hoje a simples lembrança daquele mensageiro me dá calafrio. Suas vestes negras e seu cavalo infundiam medo. Jamais havia visto um cavalo tão veloz. Um animal que só podia ser de em mensageiro de tantas desgraças. O semblante frio e sem vida daquele homem que parecia que estava na terra só para portar más noticias.
Achava que minha vida era o inferno mas o verdadeiro inferno só chegaria em minha vida anos mas tarde. Após anos de angustia veio a noticia da morte do meu pai. Naquele dia foi o dia mais chuvoso que me lembro, parecia que ate os deuses lamentavam a perda. O céu cinza, as ruas cheias de lamas e o choro da minha mãe. Naquela hora o mundo tinha perdido as cores e a vida. Foi nesse mesma noite quando tudo começou foi a partir daí quando comecei a aprender sobre solidão. Foi naquela noite que perdi o que me restava.
Era de madrugada quando ouvi o sinal da invasão, minha mãe e eu pegamos tudo o que era possível e fugimos. Quando saímos da casa os guerreiros do clã vegeta já estavam nos portões da vila, foi tudo tão rápido. Eles chegaram como uma praga, rápida e destruindo tudo o que estivesse na frente. Fiquei petrificada com aquela visão das espadas, os cavalos ,os guerreiros. Se não fosse pela minha mãe que me puxou eu não teria saído do lugar. Aquela noite foi marcada por gritos que davam para ouvir a quilômetros.
Entramos no bosque para nos esconder Ao amanhecer eles avançaram, aim em direção do bosque .Eu estava confiante conhecia o lugar como a palma da mão , adorava a paz que aquele lugar me trazia. Minha mãe infelizmente tinha machucado a perna, ela não estava acostumada andar por lá. Paramos em uma gruta, mamãe não tinha condições de continuar por causa da perna ferida. Foi um milagre termos chegado a lá. Fui ate o lago buscar um pouco de água. Derrepente ouvi algo, um som metálico, tentei olhar em volta mas segundos depois de ouvir um som algue tampa minha boca.
Mem uma palavra garota ou....
Sua voz baixa e ameaçadora e sua espada no meu pescoço me fizeram tremer de medo. Não pude ver seu rosto.
Tem mais alguém aqui?
Neguei com a cabeça. Tive medo que matasse minha mãe, não podia perder ela também.
Se aprecia sua vida e melhor não estar mentido. Ele pressiona mais a espada contra meu pescoço. Só vou perguntar mais uma vez, tem mais alguém aqui?
De novo nego com a cabeça. Ele retira a espada do meu pescoço e me empurra agora sinto ela no centro das minhas costas.
Anda. Foi tudo que diz.
Voltamos para a vila e quando chegamos não pude acreditar. Em apenas uma noite destruíram tudo. Porque? O que fizemos para merecer isso? Ate hoje me pergunto. Ele me algema e me coloca junto com outros que permitiram continuar vivendo, melhor dito continuar respirando. Pois apesar de só ter 13 já tinha ouvido falar o que eles faziam com os que poupavam, os transformavam em escravos. E todos sabem que no reino de Vegetasei a escravidão é pior que a morte.
Eu e os outros passamos o dia todo em pé com fome e sede. Era quase final de tarde quando pensei que não ia agüentar mais um minuto daquilo. No inicio da noite nos deram água, não valeríamos nada mortos. Os soldados que nos vigiavam disseram que só íamos receber comida depois da inspeção já que não dipedisariam comida com os inúteis.
Mais tarde nos ordenaram ficar um do lado do outro formando uma fileira. Foi quando eu o vi pela primeira vez. Aquele maldito homem. O príncipe do clã Vegeta. Ele usava uma a armadura muito elegante com um brasão dourado no lado direito do peito, uma capa longa vermelha, luvas brancas nem parecia que acabara de massacrar uma varias pessoas. Sue andar era firme, sua postura impecável, rosto sem expressão, seu cabelo negro em forma de chama e olhos tão penetrantes como nunca vi. Devia estar na metade dos seus vinte anos.
Ele começou a olhar um por um atentamente cada um de nos. Os que não serviam como escravo ele mandava os guardas levarem. Sabia o que eles fariam com os coitados. Pensei que desmaiaria de medo mas tentei me manter firme para que não acharem que era inútil. Não queria morre.
Então finalmente chegou minha vez. Ele me olhava atentamente. Seu olhar era mas penetrante do que eu pesava, parecia que sabia ate meus mais íntimos pensamentos. Bem. Não lhe daria o prazer de saber que estava com medo. Minha postura era confiante e meu olhar sem medo, foi o que tentei aparentar.
Quantos anos tem e qual seu nome menina? Sua voz combinava perfeitamente com o dono era ameaçadora, calma e arrogante.
Me chamo Bulma tenho treze anos Senhor. Falei simplesmente.
Hump. Muito jovem mas servirá para trabalhos doméstico.
Continuou inspecionado. Dos poucos que sobreviveram menos da metade se tornou escravo. Ouvi o príncipe falar. Bando de fracos cheios de defeitos. Em minha cabeça gritava Não somos mercadorias.
Ele deu a ordem para que alguns guardas nos escoltassem ao castelo e que os outros continuassem avançando para que pudessem levar a gloria de Vegetasei mais além.
Continua...
Quero review XD
